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O OBJECTO DE ESTUDO DO HOMEM

INTRODUÇÃO

 

O homem é objecto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

objecto de estudo de estudo do concentra-se no estudo das estruturas fundamentais do homem. Converte-se numa ontologia, na medida em que nos conduz à questão do significado do “Ser”. O homem torna-se para si mesmo o tema de toda a especulação filosófica: interessa estudar o homem e estudar tudo o mais apenas em relação a ele.

O que é mais significativo é o conhecimento do homem, e não o de nós próprios enquanto individualidade. Estuda, também, o carácter biopsicológico do homem, verifica o que o homem faz com suas disposições bioquímicas dentro de seu ambiente biológico que possa diferenciá-lo de outros animais.

 

 

MÉTODO DE ESTUDO

 

Reflexão sobre a vida, a religião e a reflexão filosófica que parte do principio do cogito. A introspecção se revela como absolutamente necessária como fundamento e ponto de partida de qualquer outro recurso de natureza metodológica. Segundo Groethuysen, ela, de fato, constitui a base da antropologia filosófica. De acordo com Landsberg, a antropologia filosófica faz uso dos dados proporcionados pelas outras formas de antropologia, por exemplo, os fornecidos pela “antropologia das características humanas”, ou seja, dados proporcionados pela biologia, pela sociologia, pela psicologia, pela etnografia, pela arqueologia e pela história, mas interpreta esses dados à sua maneira, e procura unificá-los numa teoria abrangente.

ORIGEM

O pensamento antropológico filosófico teve início quando o homem se sentiu julgado sobre si mesmo e (em oposição ao idealismo), precisamente sobre a concreticidade pessoal e histórica de sua vida que antecede e ultrapassa todo e qualquer conceito. O nome “Antropologia filosófica” é relativamente recente. Difundiu-se sobretudo a partir dos trabalhos de Scheler, que considera a antropologia filosófica a ponte estendida entre as ciências positivas e a metafísica.

 

O homem é objeto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

 

Antropologia Vem do grego anthropos (homem) + logos (tratado) + ia: estudo das raças e variedades humanas; história natural do homem, enquanto um ser animal. A antropologia filosófica tem como objeto de estudo a origem, a natureza e o destino do homem, bem como o seu lugar no universo.

 

OBJECTIVO

Mostrar exatamente como a estrutura fundamental do ser humano, estendida na forma pela qual a descrevemos brevemente (espírito; homem), “explica todos os monopólios, todas as funções e obras específicas do homem: linguagem, consciência moral, as ferramentas, as armas, as ideias de justiça e de injustiça, o Estado, a administração, as funções representativas das artes, o mito, a religião e a ciência, a historicidade e a sociabilidade, a fim de ver se há algo nessas actividades, bem como em seus resultados, que seja especificamente humano. Seu objectivo é colocar no centro de sua reflexão a questão: que é o ser humano? Como problema, ela tem seus primórdios mais fecundos nos debates de Sócrates e dos Sofistas.

 

Immanuel Kant definiu a antropologia como ‘a’ questão filosófica por excelência, uma vez que a filosofia enquanto tal tomaria ao seu encargo quatro grandes problemáticas: a metafísica, a ética, a religião e a antropologia, considerando que todas a três primeiras não seriam senão partes da última, pois todas elas remetem, em última análise, ao problema do humano.

TESES

Reconhecimento de uma grande continuidade entre o reino animal – em particular dos vertebrados superiores – e o reino humano, por um lado, e a afirmação de que as instituições humanas e a fabricação e uso de instrumentos são em princípios independentes de – no sentido de não ser exigidos por – necessidades biológicas (com opiniões intermediárias entre esses extremos, como a de que a institucionalização e a “instrumentalização” são propriedades ou caracteres emergentes, que têm uma base biológica, mas não são redutíveis a ela.

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Problemas de caráter metafísico e moral. Coloca o problema do homem no próprio homem, questiona o lugar ocupado pela função racional do homem em comparação com outras funções. Kant propôs quatro problemas filosóficos: “O que posso conhecer?” “O que devo fazer?” “A que posso aspirar?” “O que é o homem?”

 

 

 

 

ASPECTOS DO SER HUMANO QUE ELE PROCURA ESCREVER E EXPLICAR

Mas são quatro os aspectos que devemos dar nossa atenção para efeitos de estudo. É de suma importância salientar que esses aspectos (físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social).

 

Aspecto físico-motor: Maturação neurofisiológica, ligada directamente ao crescimento orgânico, é o exercício do próprio corpo e a capacidade de manipular objectos. Como exemplos têm: A criança que na ausência do seio materno, usa o dedo para satisfazer sua necessidade de sucção. Um recém-nascido com duas semanas de vida mama melhor que anteriormente quando tinha apenas três dias de nascido.

Aspecto intelectual: Refere-se a capacidade de raciocínio, pensamento. Ex: Um adolescente que faz a opção de uma profissão discernindo o que é melhor e mais lucrativo para ele. No recém-nascido o raciocínio está ligeiramente a reflexos, ou seja, as coordenações sensoriais e motoras. Assim sendo, fica fácil observar que todos os aspectos estão realmente integrados.

 

Aspecto afetivo-emocional: Forma com que o indivíduo integra suas experiências. Resume-se em sentimentos. Citando novamente uma forma de integridade nos aspectos, vemos que na criança o aparecimento da fala modifica profundamente o aspecto afetivo-emocional.

Aspecto social: Na escola é muito fácil que alguns jovens são mais atirados (expressivos, espontâneos) e outros são mais retraídos (com dificuldades de comunicação). O aspecto social é o comportamento do indivíduo diante de um grupo ou pessoa.

 

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA E CIENTÍFICA

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA

Indagação filosófica é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objecto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente. Nessa investigação, o conhecimento filosófico visa aos “porquês” de tudo o que existe. É activo, pois coloca o humano à procura de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida?

INDAGAÇÃO CIENTÍFICA

Semelhantemente a indagação filosófica, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenómenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural. Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea, intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional.

 

Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real. Mediante as leis que formula, o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior.

 

Todas as coisas podem ser examinadas no nível científico e também no filosófico. Assim, os homens, estudados por muitas ciências e sob diversos pontos de vista, podem ser objecto também da indagação filosófica. De fato, os cientistas se perguntam de que é feita a matéria, que coisa é a vida, como é formado o homem, mas não consideram outros problemas que dizem respeito também ao homem, aos animais, às plantas, à matéria, como, por exemplo, o que é a existência. Especialmente a respeito do homem, que as ciências estudam sob vários aspectos, muitos são os problemas que nenhuma delas estuda (supondo-os já resolvidos), como o do valor da vida e do conhecimento humanos, o da natureza do mal, o da origem e do valor da lei moral.

 

O que distingue o ser humano dos demais seres vivos? Entre o homem e o animal, há continuidade ou salto qualitativo? Em que consiste a natureza humana? O homem é composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea? Essas são algumas das questões centrais da antropologia filosófica. Ela se apresenta como indagação e reflexão sobre o homem, sobre o lugar que ele ocupa no universo e sobre sua função de arquitecto da história e criador de diferentes culturas.

Essas definições, embora esclarecedoras, não esgotam as possíveis respostas à pergunta inicial: “O que é o homem?”. Na verdade, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de se elaborarem respostas definitivas sobre a natureza humana, longe de ser um dado negativo, é o que impulsiona os filósofos a elucidar as diversas questões acerca da essência do homem.

 

Do ponto de vista filosófico, falar e natureza humana significa falar da essência do homem. Não há consenso sobre o que vem a ser essa essência, embora se concorde que ela existe e é o que diferencia o ser humano dos demais seres do universo.

 

Exemplifiquemos a controvérsia sobre a existência ou não de uma natureza humana, bem como sobre seus elementos constitutivos: do ponto de vista dos evolucionistas, o homem é resultado de um processo evolutivo contínuo, e sua vida representa a passagem de formas inferiores e mais simples para formas superiores e mais complexas. O homem é apenas mais perfeito; no entanto descende, em linha directa, de seus antepassados animais. Para os representantes da antropologia filosófica, há um salto qualitativo do animal para o homem que não pode ser explicado por transformações progressivas, mas somente por uma diferenciação inicial entre ambos.

 

Essência: Aquilo que faz cada coisa ser ela mesma e não outra; o que a distingue das demais, colocando à parte características acidentais e secundárias, como forma, tamanho, cor, etc. É a natureza de cada coisa.

 

Retomando a indagação inicial, qual ou quais são essas características distintivas do ser humano? O que, na verdade, constitui a essencialidade do homem? Como resultado de um exercício de “tempestade cerebral”, chega-se a um número relativamente amplo de respostas:

 

  • É um ser que tem alma ou espírito;
  • É livre;
  • Elege valores e atua de acordo com eles;
  • Tem uma inteligência teórica e sentimento superiores;
  • Vive em sociedade e tem uma história, porque é capaz de evoluir constantemente;
  • Cria bens culturais e faz uso de uma linguagem convencional, etc.

 

Agrupando essas diferentes respostas, pode-se afirmar que a linguagem convencional, bem como as normas morais e valores que regem a conduta de um indivíduo ou de um grupo, são bens culturais que resultam da vida do homem em sociedade; toda cultura é histórica em sua origem e em suas projeções; o homem é livre porque pode fazer escolhas e isso é possível somente porque possui uma inteligência teórica.

 

 

 

PRINCIPAL FILÓSOFO NO ESTUDO DO HOMEM

 

Max Scheler (pioneiro). As questões relativas à natureza da história e a seu sentido emergem da reflexão referente à conduta humana e ao seu valor moral, à essência espiritual do homem, à experiência humana da realidade e à evolução do espírito nesta relação, ao conhecimento e às formas de saber, assim como às relações do homem com Deus.

Seu pensamento está vinculado à sua conceção da essência espiritual do homem e à sua teoria da religião. A produção filosófica de Scheler é dividida em três períodos:

 1º Período: pré-fenomenológico: escritos produzidos a partir de 1899 e vai até o ano de 1905.

2º Período: fenomenológico: Obras produzidas de 1906 até 1920, sendo considerado como primeira fase de maturidade do filósofo.

3º Período: período que vai de 1921 até 1928, ano em que Scheler faleceu, interrompendo-se, bruscamente, a fase de maturidade do pensador. Este período inclui uma etapa de transição, centrada na temática da antropologia e metafísica que, marca predominantemente o período.

 

A fundamentação da ética, a conduta moral e a espiritualidade humana constituem o âmbito em que se move, primordialmente, a reflexão scheleriana dos dois primeiros períodos. No terceiro período, a posição que, nos primeiros períodos do pensamento do autor, ocupava a religião, passa a ser ocupada pela metafísica. A “esfera” do ser Absoluto, enquanto integrante da própria essência do homem, permanece intocada ainda que haja mudado sua conceção sobre os actos e sobre os conteúdos materiais que a compõem, a esfera do ser Absoluto permanece como constitutiva da própria essência do homem.

 

O conhecimento metafísico do absoluto deve passar, segundo Scheler, pela antropologia filosófica, ou seja, pelo conhecimento essencial do homem, já que não se pode esperar que, partindo do mundo objectivo, se consiga obter qualquer determinação do absoluto. A metafísica, enquanto conhecimento da natureza do ser absoluto a partir da essência do homem, não é cosmologia, nem metafísica do objeto, é uma metafísica do ato e meta-antropologia.

Somente a partir do homem, enquanto sujeito de actos, que se torna acessível a verdadeira natureza do princípio de todas as coisas. O engajamento activo do homem na divindade possibilita o conhecimento dos dois atributos do fundamento de todas as coisas: o espírito infinito (de que procede a estrutura essencial do mundo e do homem) e o impulso irracional (origem da existência e do ser contingente).

 

Transformação do pensamento do homem ao longo dos séculos

  • Antiguidade: a Antiguidade centrava-se em torno do “cosmos” ou da natureza em si estática e encarava o homem em conexão com ela.

 

  • Idade Média: o homem era membro da “ordem” emanada de Deus.

 

  • Idade Moderna: firma o homem sobre si mesmo, mas predominantemente como “sujeito” ou razão, de sorte que esta, como sujeito transcendental ou razão universal panteísticamente absoluta, acabou por subjugar e volatilizar o homem, convertendo-o em momento fugaz do curso evolutivo do absoluto.

 

  • Pensamento contemporâneo: o homem tomou consciência da inanidade de tais construções e verificou haver perdido tudo, incluindo a própria personalidadee que principalmente, depois de haver sacrificado a vida do conceito abstrato ilusório, se encontrava agora perante o nada.

 

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CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmo concluo que se vê, o ser humano e produz diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. Ele é capaz porque pensa, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é internacional e relacional, e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações aproximativas deste mundo.

Os aspectos do desenvolvimento humano iniciam-se a partir do nascimento do indivíduo; atravessa várias fases e só tem um fim com a não existência deste indivíduo. Deve ser entendido como uma globalidade.

CONDENSADORES

INTRODUÇÃO

Condensadoré um dispositivo capaz de armazenar energia em forma de campo eléctrico, Para que possam ser utilizadas, guardadas e transferidas de uma maneira mais flexível. É formado por duas armaduras metálicas paralelas (geralmente de alumínio),separado por um material dieléctrico.Tem umas séries de características como capacidade, enquanto trabalha dentro da tensãode tolerância.

De acordo com os materiais do dieléctrico os condensadores, classificam em: condensadores dieléctricos de mica, papel, plástico, cerâmica, e electrolíticos de alumínio ou de tântalo (líquido ou sólido). Cada alternativa apresenta vantagens e inconvenientes, designadamente no que respeita à gama de valores nominais comercializados, à tolerância, tensão máxima de trabalho, coeficiente de temperatura, linearidade, resistência do dieléctrico, indutância parasita e respectivo comportamento em frequência. A escolha do tipo de condensador adequado para cada aplicação pode determinar a qualidade do desempenho de um circuito.

Condensadores: São dispositivos usados para armazenar energia em circuitos elétrico e eletrônico.

Funcionalidade

Um vapor aquecido entra no condensador e encontra uma superfície com uma temperatura inferior ao seu ponto de ebulição, e então condensa (ou liquefaz).

 

 

CONDENSADORES DE REFRIGERAÇÃO

Condensador de refrigeração é um trocador de calor, que tem a função de passar para a temperatura do ambiente externo ao sistema de refrigeração do calor absorvido no evaporador e gerado pelo processo de compressão. O bom funcionamento do sistema de refrigeração vai depender do funcionamento apropriado de seus elementos de refrigeração, que sempre serão montados nesta ordem: compressor, condensador, filtro secador, dispositivo de expansão (tubo capilar ou válvula de expansão), evaporador e, fechando-se o ciclo, compressor novamente.

CUIDADOS NA ESCOLHA DO CONDENSADOR

Tem que se ter cuidado na escolha dos condensadores para refrigeração, pois a escolha inadequada pode acarretar consequências negativas para o sistema de refrigeração e compressor. Quando o condensador é muito pequeno, ocorre perda da capacidade de refrigeração e o sistema não alcança as temperaturas desejadas, uma vez que o trocador de calor não é capaz de dissipar para o ambiente externo todo o calor absorvido no evaporador e gerado durante o processo de compressão. Exemplo: Refrigeração Comercial, Refrigeração industrial, Energia e Processos, Referências de Instalação.

 

 

 

CONDENSADORDELABORATÓRIOS

Condensadordelaboratórios é um aparelho usado em condensação de gases (passagem do estado gasoso para o liquido). Este aparelho usa um sistema de resfriamento simples através do resfriamento do gás pela água em baixas temperaturas, mas sem o contado entre as duas.

Este aparelho também pode ser usado apara auxiliar na separação de substâncias, quando estas têm valor de ebulição diferente, aquecendo-se a mistura para a que tiver menor ponto de ebulição evapore antes e se condense novamente no condensador separando-se totalmente do resto da mistura.

Existem dois tipos de condensadores: Condensadores Friedrich e Condensadores Allihn.

Condensador Friedrichusa-se uma coluna especial de vidro, com uma serpentina em seu interior a qual leva água resfriada, enquanto a coluna possui duas entradas para balões volumétricos onde um deles leva a substância e o outro servirá de colector quando acorrer à condensação.

 

Neste tipo de condensador o gás entra na câmara maior enquanto que a água esta na serpentina, quando o gás entra em contado com a serpentina ele se condensa e escorre até o balão colector.

OBS: a água de resfriamento sempre esta em troca, para que sua temperatura sempre esteja baixa o suficiente para condensar o gás.

 

Condensador de Allihnneste tipo de condensador ocorre ao contrario, a água circula pela câmara maior injectada pela parte inferior e recolhida pela superior tornando a área de resfriamento maior, enquanto o gás entra e circula pela parte inferior mas não por uma serpentina e sim por um conjunto de balões internos.

 

Os condensadores não servem apenas para separar misturas liquido-liquido, podem também ser usados na separação liquido-solido. Um exemplo bem prático é a mistura de água e sal, quando fervemos a água e ela entra em ebulição deixa todo o sal no recipiente, e condensando no aparelho se depositando no balão como água pura.

 

 

 

 

CONDENSADORES DE AR CONDICIONADO

Os aparelhos de ar-condicionado split possuem duas unidades: a interna, denominado evaporador, que fica instalada dentro do ambiente e através dela que o ar refrigerado é liberado; e a unidade externa (condensadora), responsável por rejeitar o calor, que se desloca até ocondensador pelas tubulações, circulado pelo compressor.

A unidade condensadora é instalada em local de fácil acesso, e distância de área livre para manutenção e de interligação das tubulações  de cobre entre a unidade interna  (evaporador) e externa (condensador), pré-definidas no manual do fabricante do equipamento.

O seu processo de funcionamento acontece da seguinte forma, o calor é retirado do ambiente interno (sala) por meio do “gás” fluido refrigerante que circula tanto na serpentina da unidade evaporador, como na serpentina da unidade condensadora, ou seja, o “gás” fluido refrigerante “recolhe” o calor da sala e “despeja” no ambiente externo, onde é instalada a unidade condensadora.

É o mesmo princípio de funcionamento do arrefecimento de um carro, onde o radiador rejeita o calor do motor para refrigerá-lo. A diferença é que o carro utiliza água, o condensador utiliza o “gás”; o carro utiliza a bomba d´água, o condensador o compressor que circula o “gás”, que vai retirando calor  através do evaporador e volta rejeitando calor através do condensador.

Na hora de escolher o local para instalar a unidade externa, é importante prestar atenção em alguns pontos. O condensador de ar não deve ser instalador em locais confinados, com dificuldade para a troca térmica, e em locais com altas temperaturas. Cada fabricante menciona no manual de instalação a temperatura máxima de trabalho do condensador, pois se o ambiente externo está muito quente,  ex. 48°C, a condensadora não terá eficiência, as temperaturas quase se igualam, não havendo troca térmica que é o princípio básico da refrigeração.

 

 

CONCLUSÃO

Depois de longas pesquisas e analises, o grupo conclui que condensadores são dispositivos usados para armazenar energia em circuitos eléctricos e electrónico. Para que possam ser utilizadas, guardadas e transferidas de uma maneira mais flexível.

Os condensadores Friedrich geralmente um Balão de destilação é acoplado em cada bocal. O vapor gerado no primeiro balão circula na câmara maior e a água resfriada circula na serpentina. Ao entrar em contato com a superfície resfriada da serpentina, o vapor condensa e escorre pelas paredes internas, sendo coletado no segundo balão.

OscondensadoresAllihn a água, responsável pelo arrefecimento do sistema, circula externamente e o vapor internamente nas “bolhas”, escorrendo e sendo recolhido na parte inferior. Nesse tipo de condensador a água deve ser injetada na parte inferior e recolhida na superior para que a câmara mantenha-se sempre cheia de líquido e torne o equipamento mais eficiente.

 

 

 

 

COMPORTAMENTO PSICOLÓGICO E SÓCIO-ECONÓMICO DOS ALUNOS

INTRODUÇÃO

 

Comportamento Psicológico do aluno é a maneira em que o aluno vai apresentar a suas características mentais  de acordo o meio escolar. Como por exemplo na sala de aula, recreio e outras actividades escolares organizativas na Instituição.

Comportamento Socioeconómico do aluno é o estado financeiro em que o aluno vai apresentar-se no decorrer da sua formação académica.

 

TIPOS DE COMPORTAMENTOS PSICOLÓGICOS DOS ALUNOS

Durante o estudo feito destacamos os seguintes comportamentos:

  • Comportamento agressivo;
  • Comportamento afectivo;
  • Comportamento infantil;
  • Comportamento silencioso;
  • Comportamento conservador;
  • Comportamento activo.

Comportamento agressivo, este comportamento é caracterizado  pela forma agressiva, utilizando esta atitude como um mecanismo de defesa.

Comportamento afectivo é caracterizado pela busca do relacionamento a partir do pensamento. O seu objectivo básico é ser querido e amado.

Comportamento infantil é caracterizado pelo tratamento  de uma forma muito especial utilizando o charme pessoal ou da carência emocional como a forma de atrair atenção.

Comportamento silencioso é caracterizado pela dificuldade de expressar, muitas vezes, por segurança e por  medo do que os outros  vão pensar ou de dizer sobre a sua opinião. Tem medo de errar de ser zombado pelos seus colegas.

Comportamento conservador é caracterizado pela busca da tensão através da sua impressão  social  mais o fez de forma inadequada pois o momento não é propício.

Comportamento activo  é caracterizado pelo activismo que requer sempre estar em evidência, é mais prático, mais dependente a nível de maturidade emocional pode querer ganhar atenção e afecto de forma inadequada.

Influência do espaço físico do comportamento psicológico dos alunos

De acordo com diversos autores, no âmbito dos alunos, uma das melhores ferramentas de gestão disponíveis na sala de aula é a utilização da proximidade física – a presença do professor entre os alunos.

Na realidade, a maioria dos alunos tende a moldar o seu comportamento face à proximidade física do professor. No caso dos alunos com dificuldades de atenção/concentração ou de comportamento, o posicionamento do professor durante uma aula, é particularmente importante. Neste contexto, torna-se importante reflectir sobre algumas estratégias essenciais para uma melhor gestão do comportamento dos alunos na sala de aula, diminuindo a probabilidade de ocorrência de comportamentos indesejáveis:

– É importante que o professor circule com frequência pela sala, optando por não permanecer sempre à frente, junto ao quadro;

– Criar um espaço físico livre de barreiras (mesas, bancadas, cadeiras), permitindo o fácil acesso a todos os alunos da sala;

– O professor poderá aproximar-se dos alunos, fornecendo pistas (por exemplo, colocar uma mão no ombro do aluno e/ou tocar na mesa), de uma forma calma e discreta, mas que funcionarão como claros lembretes sobre as expectativas em relação ao(s) seu(s) comportamento(s).

A importância da organização do espaço físico

A organização do espaço físico é importante para uma melhor gestão das tarefas e dos comportamentos na sala de aula, podendo ser um forte contributo para maximizar a produtividade. A disposição das cadeiras é fundamental em qualquer sala de aula. No caso dos alunos, existem disposições de cadeiras e mesas que poderão tornar-se negativas, quer em termos na manutenção da atenção e da concentração, quer em termos comportamentais (como é o caso, por exemplo, da disposição de cadeiras que facilita o trabalho cooperativo: por grupos de 4 a 8 alunos, uns de frente para os outros).

O Meio De Socialização

As atitudes das pessoas que o rodeiam também influenciam no seu comportamento psicológico,  tais como a família, amigos, colegas e professores no sentido de a família e amigos pertencerem na socialização primária e os professores e colegas pertencerem na socialização secundária.

 

 

 

Comportamento psicológicos  de alguns alunos  da escola BG 1008

Segundo a Directora da escola BG 1008, definiu que comportamentos psicológicos é o estado emocional que o aluno apresenta no decorrer da sua formação académica.

De um modo geral os alunos da escola 1008 são agressivos no entanto existem alunos tranquilos obedientes aos seus professores e cumpridores das suas tarefas.

As pessoas implicada no comportamento psicológicos dos alunos   da escola BG 1008

Relação pedagógica professor–alunos, nesta escola esta relação é aceitável na medida em que existe alunos como já referimos atrás tranquilos, obedientes aos professores e cumpridores das suas tarefas. Por outro lado existem aqueles alunos que são menos correctos, desorganizados, irrequietos, desobedientes, agressivos que provocam muitos constrangimentos.

relação pedagógico aluno-aluno, Pode-se afirmar que esta relação na escola 1008 embora também aceitável, por vezes é comprometedor por comportamentos disruptivos de certos alunos.

 

COMPORTAMENTO SOCIOECONÓMICO DOS ALUNOS

Comportamento Socioeconómico do aluno é o estado financeiro em que o aluno vai apresentar-se no decorrer da sua formação académica.

Porém a aquisição do repertório de leitura e escrita nas séries iniciais do primeiro grau tem se mostrado problemática, principalmente para as crianças de classes sociais menos favorecidas, onde os incentivos para a leitura e escrita são quase inexistentes devidos, principalmente, ao nível educacional dos pais e às condições socioeconómicas.

A tendência da maioria dos professores é de atribuir à criança a culpa pelo fracasso, contribuindo, com isso, para o fortalecimento dos estigmas sociais que, em interacção com outras condições, acabam por levar a criança a acreditar, de fato, que ela é culpada e incapacitada para aprender. O que se observa, então, é um elevado índice e evasão escolar. Começam, assim, a aparecer os alunos com problemas de aprendizagem nos diagnósticos de psicólogos com formação mais clínica que escolar que, por sua vez, concebem a criança.

Comportamentos Socioeconómicos Dos Alunos Da Escola BG 1008

Na escola BG 1008, este comportamento é diversificado de forma heterogénea, o estado financeiro dos alunos, no ponto de vista socioeconómico uns estão bem na qual possui alguns requisitos básicos para manter a sustentabilidade da sua formação; porém outros estão mal na qual tem certas dificuldades de adquirir meios básicos de ensino para a sua formação.

Boa parte dessas crianças chegam à escola sem ter tido a oportunidade de frequentar a pré-escola. E uma proporção daquelas que frequentaram não apresenta os repertórios básicos mínimos necessários para um processo de alfabetização com sucesso. Começam, então, a aparecer os “problemas” para o professor que se vê diante de crianças que não demonstram sucesso no processo de alfabetização.

CONCLUSÃO

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmas, o grupo acima referenciado conclui que o comportamento psicológico e socioeconómicos dos alunos é diversificados, em sala de aula deparam-se com uma grande diversidades de pessoas que tem pensamento e atitudes diferentes que tiveram educação e criações diferentes em decorrência disto possuem visões diferentes.

O ambiente na sala de aula deve estar bem organizado, visualmente atraente, com espaço definido para expor os trabalhos elaborados pelos alunos, tentando ao máximo reduzir a sobrecarga visual desnecessária.

No caso da exposição de trabalhos, por exemplo, poderá optar-se por um dia específico (semanal ou quinzenal) para expor determinados trabalhos, ao invés de os deixar permanentemente expostos, pois funcionarão mais como elemento distrator, do que de motivação. A luminosidade e a temperatura são também dois factores extremamente importantes, uma vez que afectam directamente os níveis de energia e de produtividade dos alunos e professores.

TEORIA DA PERSONALIDADE DE CARL ROGERS

INTRODUÇÃO

Carl Rogers (1902-1987), psicólogo norte-americano, é precursor da psicologia humanista. Ao contrário de outros psicólogos que partiam do pressuposto da existência de uma neurose básica, Rogers defendia uma ideia positivista, de que o núcleo da personalidade humana tendia à saúde e ao bem-estar.  Esta conclusão não era, entretanto, uma ideia pré-concebida, mas uma conclusão de um meticuloso processo de investigação científica ao longo de sua atuação profissional.

Para Rogers, a personalidade é um contínuo estado de fluxo, em contínua mutação. Assim, uma personalidade saudável é aquela que pode confiar em sua própria experiência e aceitar o fato de que as outras pessoas são diferentes. Existe uma tendência inata para a autorrealização, porém os sujeitos estão sob influência do ambiente social.

Quando as pessoas agem livremente, estão abertas para experimentar e realizar a nossa natureza básica como animais sociais positivos. Entretanto, em alguns casos as pessoas podem se comportar de maneira irracional, antissocial, destruindo o próprio self e o self dos outros. Desta forma, estão sendo neuróticos e não agindo como seres humanos plenamente desenvolvidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

TEORIA DA PERSONALIDADE DE CARL ROGERS

Para Rogers, a personalidade é um contínuo estado de fluxo, em contínua mutação. Assim, uma personalidade saudável é aquela que pode confiar em sua própria experiência e aceitar o fato de que as outras pessoas são diferentes.

Campo da experiência

Também chamado de “Campo Fenomenal”, abarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento, e que está potencialmente disponível para a consciência. O campo da experiência é única para cada indivíduo, é um mundo particular e individual que pode ou não corresponder à realidade objetiva.

Self

Para Rogers, Self é o autoconceito que a pessoa tem de si mesma,que é baseada em experiências passadas, estímulos presentes e expectativas futuras. Self é o contínuo processo de reconhecimento. Rogers enfatiza muito as possibilidades de mudança e a flexibilidade que são conceitos que fundamentam sua teoria e sua crença de que as pessoas são capazes de crescimento, mudança e desenvolvimento pessoal.

Neste sentido, a personalidade saudável é aquela que está mais plenamente consciente do self contínuo. A ideia de “funcionamento ótimo” preconizada por Rogers é sinônimo das noções de adaptação psicológica perfeita, da maturidade e da abertura total à experiência. Todas essas características tem caráter de um processo dinâmico.

O indivíduo com funcionamento integral possui variadas características, dentre elas:

Abertura à experiência: Implica na pouca utilização dos sinais de alerta, que restringem a percepção consciente do momento presente. Assim, a pessoa fica mais aberta aos sentimentos, tornando-se cada vez mais capaz de viver completamente a experiência do seu organismo, ao invés de impedi-la de alcançar a consciência.

Viver no Presente: É a busca por realizar-se completamente a cada momento.

Confiança nas exigências internas e no julgamento intuitivo. Consiste na confiança sempre crescente na capacidade de tomar decisões.

Self ideal

Self ideal pode ser conceituado como o conjunto de características que o indivíduo gostaria de ter, isto é, uma visão ideal de si mesmo. A extensão da diferença entre o Self e o Self ideal é um indicador de desconforto, insatisfação e dificuldades neuróticas, por isso o self ideal pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento pessoal.

A aceitação de si mesmo como se é na realidade, e não como se quer ser, é um sinal de saúde mental.  Esta aceitação de si mesmo não implica em resignação, mas sim como meio de estar mais próximo da realidade, pois é somente a partir do reconhecimento de suas características reais é possível buscar meios eficazes para o desenvolvimento.

Congruência e incongruência

“Congruência é definida como o grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. Ela se relaciona às discrepâncias entre experienciar e tomar consciência. Um alto grau da congruência significa que a comunicação (o que se está expressando), a experiência (o que está ocorrendo em nosso campo) e a tomada de consciência (o que se está percebendo) são todas semelhantes. Nossas observações e as de um observador externo seriam consistentes.”

A congruência é bem descrita por um Zen-budista ao dizer: “Quando tenho fome, como; quando estou cansado, sento-me; quando estou com sono, durmo”.

A incongruência ocorre quando há diferenças entre a tomada de consciência, a experiência e a comunicação desta.

É definida não só como inabilidade de perceber com precisão mas também como inabilidade ou incapacidade de comunicação precisa.

Quando a incongruência está entre a tomada de consciência e a experiência, é chamada repressão. A pessoa simplesmente não tem consciência do que está fazendo. A maioria das psicoterapias trabalha sobre este sintoma de incongruência ajudando as pessoas a se tomarem mais conscientes de suas ações, pensamentos e atitudes na medida em que estes as afetam e aos outros.

Quando a incongruência é uma discrepância entre a tomada de consciência e a comunicação a pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou experienciando. Este tipo de incongruência é muitas vezes percebido como mentiroso,inautêntico ou desonesto,mas a experiência mostra que nem sempre esta conclusão é verdadeira, aludindo mesmo uma inabilidade em expressão ou até em tomar consciência.

A incongruência pode ser sentida como tensão, ansiedade ou, em circunstâncias mais extremas, como confusão interna. Um paciente internado em hospital psiquiátrico que declara não saber onde está, em que hospital, qual a hora do dia, ou mesmo quem ele é, está exibindo alto grau de incongruência.

A discrepância entre a realidade externa e aquilo que ele está subjetivamente experienciando tomou-se tão grande que ele não é capaz de atuar. A maioria dos sintomas descritos na Literatura psiquiátrica pode ser vistos como formas de incongruência. Para Rogers, a forma particular de distúrbio é menos crítica do que o reconhecimento de que há uma incongruência que exige uma solução.

As psicoterapias trabalham sobre este sintoma de incongruência, na medida em que ajudam as pessoas a se tornarem mais conscientes de suas ações, pensamentos e atitudes.

 

 

Tendência à autoatualização

Esta tendência atualizante configura um dos pressupostos principais da teoria rogeriana, que sugere que há um impulso inato dentro de cada ser humano voltado para o desenvolvimento pleno de suas potencialidades. É este impulso que conduz todo o organismo a desenvolver-se, tornar-se autônomo, amadurecer a tendência a expressar-se e ser responsável por ativar todas as capacidades do organismo, na medida em que tal ativação valoriza o organismo ou o self.

Rogers compreende o impulso em direção à saúde como força motriz numa pessoa que está funcionando de modo livre, não paralisada por eventos passados ou por crenças correntes que mantinham incongruência.

Crescimento psicológico

Como já dito, Rogers acredita na existência de forças naturais inerentes ao organismo que o impulsionam positivamente em direção à saúde e ao crescimento. As pessoas podem experienciar e se conscientizar de seus desajustamentos através da experimentação das incoerências entre suas experiências reais e seu autoconceito. Sim, trata de uma tendência e um movimento natural para resolução diante do conflito. O ajustamento não é algo estático, mas um processo natural onde novas aprendizagens e novas experiências são cuidadosamente assimiladas.

Rogers está convencido de que estas tendências em direção à saúde são facilitadas por qualquer relação interpessoal na qual um dos membros esteja livre o bastante da incongruência para estar em contato com seu próprio centro de auto-correção. A maior tarefa da terapia é estabelecer tal relacionamento genuíno. Aceitar-se a si mesmo é um pré-requisito para uma aceitação mais fácil e genuína dos outros. Em compensação, ser aceito por outro conduz a uma vontade cada vez maior de aceitar-se a si próprio. Este ciclo de auto correção e auto-incentivo é a forma principal pela qual se minimiza ns obstáculos ao crescimento psicológico.

 

OBSTÁCULOS AO CRESCIMENTO

Os obstáculos ao crescimento aparecem na infância e são aspectos normais do desenvolvimento. Quando a criança começa a tomar consciência do self, desenvolve uma necessidade de amor ou “consideração positiva”. Esta necessidade é universal e existe em todo ser humano.

A criança considera o amor algo tão importante que acaba por ser conduzida, não pela característica agradável ou desagradável dos seus comportamentos, mas pela promessa de afeto que elas encerram. Sendo assim, as crianças tendem agir de forma a assegurar amor ou aprovação.

Comportamentos ou atitudes que negam algum aspecto do Self são denominados na teoria rogeriana como “condições de valor” e são obstáculos básicos à precisão de percepção e à tomada de consciência realista, constituindo um impedimento para o indivíduo viver plenamente no presente e estar aberto às experiências da vida. Quando uma experiência relativa ao eu é procurada ou evitada unicamente porque é percebida como mais ou menos digna de consideração de si, diz Rogers que o indivíduo adquiriu um modo de avaliação condicional.

As condições de valor criam uma discrepância entre o Self e o auto-conceito. Para mantermos uma condição de valor temos que negar determinados aspectos de nós mesmos.

Por exemplo, se falaram “Você deve amar seu irmãozinho recém-nascido, senão mamãe não gosta mais de você“, a mensagem é a de que você deve negar ou reprimir seus sentimentos negativos genuínos em relação a ele. Se você conseguir esconder sua vontade maldosa, seu desejo de machucá-lo e seu ciúme normal, sua mãe continuará a amá-lo.

Se a pessoa admitir que tem tais sentimentos, se arriscará a perder o amor. Uma solução que cria uma condição de valor é rejeitar tais sentimentos sempre que ocorram, bloqueando-os de sua consciência. Agora a pessoa pode reagir de formas tais como: “Eu realmente amo meu irmãozinho, apesar das vezes em que o abraço tanto até ele gritar” ou, “Meu pé escorregou sob o seu, eis porque ele tropeçou“.

Quando a criança amadurece, o problema persiste. O crescimento é impedido porque a pessoa nega impulsos diferentes do auto-conceito artificialmente “bom”. Para sustentar a falsa auto-imagem a pessoa continua a distorcer experiências, quanto maior a distorção maior a probabilidade de erros e da criação de novos problemas. Os comportamentos, os erros e a confusão que resultam dão manifestações de distorções iniciais mais fundamentais. E a situação realimenta-se a si mesma. Cada experiência de incongruência entre o Self e a realidade aumenta a vulnerabilidade, a qual, por sua vez, ocasiona o aumento de defesas, interceptando experiências e criando novas ocasiões de incongruência.

Muitas vezes as manobras defensivas não funcionam. A pessoa toma consciência das discrepâncias óbvias entre os comportamentos e as crenças e os resultados podem ser pânico, ansiedade crônica, retraimento ou mesmo uma psicose. Neste sentido, Rogers observou que o comportamento psicótico parece ser muitas vezes a representação externa de um aspecto anteriormente negado da experiência.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RELACIONAMENTOS SOCIAIS

 

Como já antes mencionado, Rogers confere aos relacionamentos sociais importância central. Os relacionamentos mais precoces podem ser congruentes ou servir como foco de condições de valor, enquanto os relacionamentos posteriores podem restaurar a congruência ou mesmo retardá-la. É através da interação com o outro que o indivíduo pode descobrir, encobrir, experienciar ou encontrar seu self real de forma direta, posto que é a partir da relação com o outro que nossa personalidade se manifesta. Dessa forma, para Rogers, os relacionamentos oferecem a melhor oportunidade de estar “funcionando por inteiro”.

Por atribuir tanta importância às relações sociais, Rogers descreveu sobre o casamento, o qual considera uma relação pontencialmente de longo prazo, intensiva, que carrega dentro de si a possibilidade de manutenção do crescimento e do desenvolvimento.

Assim, diz que os melhores casamentos ocorrem com parceiros que são congruentes consigo mesmos, que têm poucas condições de valor como empecilho e que são capazes de genuína aceitação dos outros. Quando o casamento é usado para manter uma incongruência ou para reforçar tendências defensivas existentes, é menos satisfatório e é menos provável que se mantenha.

As conclusões de Rogers sobre qualquer relação íntima a longo prazo, tal como o casamento, são focalizadas sobre quatro elementos básicos: compromisso contínuo, expressão de sentimentos, não-aceitação de papéis específicos e capacidade de compartilhar a vida íntima. Ele resume cada elemento como uma promessa, um acordo sobre o ideal de um relacionamento contínuo, benéfico e significativo.

Dedicação e compromisso.

Cada membro de um casamento deveria ver a união como um processo contínuo e não como um contrato. O trabalho feito visa tanto a satisfação pessoal como a satisfação mútua. Uma relação é trabalho; é um trabalho tendo em vista objetivos separados ou comuns. Rogers sugere que este compromisso seja expresso da seguinte maneira: “Nós dois nos comprometemos a cultivar junto o processo mutável de nosso atual relacionamento, porque este relacionamento está enriquecendo nosso amor e a nossa vida e nós queremos que ele cresça“.

Comunicação; expressão de sentimentos

Rogers insiste na comunicação total e aberta. “Arriscar-me-ei tentando comunicar qualquer sentimento persistente, positivo ou negativo, ao meu companheiro, com a mesma profundidade com que o percebo em mim, como uma parte presente e viva em mim. Em seguida, arriscar-me-ei ainda mais tentando compreender, com toda a empatia de que eu for capaz, a sua resposta, seja acusativa e crítica, seja compartilhante e auto-reveladora“. A comunicação tem duas fases igualmente importantes: a primeira é expressar a emoção. A segunda é permanecer aberto e experienciar a resposta do outro.

Rogers não defenda simplesmente o colocar para fora os sentimentos Ele sugere que devemos nos comprometer tanto com os efeitos que nossos sentimentos causam em nosso parceiro quanto com a expressão original dos sentimentos em si mesmos.

Isto é muito mais difícil do que simplesmente “desabafar” ou “ser aberto e honesto”. É a disposição de aceitar os riscos reais envolvidos: rejeição, desentendimento, sentimentos feridos e retribuição. A crença de Rogers na necessidade de instituir e manter este nível de troca contrapõe-se a posições que advogam o ser polido, diplomático, o contornar questões perturbadoras ou o não mencionar interesses emocionais que aparecem.

Não aceitação de papéis

Numerosos problemas desenvolvem-se na medida em que tentamos satisfazer as expectativas do outro, ao invés de determinarmos as nossas próprias. Rogers dizia que “Viveremos de acordo com as nossas opções, com a sensibilidade orgânica mais profunda de que somos capazes, mas não seremos afeiçoados pelos desejos, pelas regras e pelos papéis que os outros insistem em impor-nos“. Ele relata que muitos casais sofrem graves tensões na tentativa de fazer sobreviver sua aceitação parcial e ambivalente das imagens que seus pais e a sociedade impuseram a eles. Um casamento efetuado com tal quantidade de expectativas e imagens irreais é inerentemente instável. e potencialmente pouco : recompensador.

Tomar-se um Self separado

Este compromisso é uma profunda tentativa de descobrir e aceitar a natureza total da pessoa. É o mais desafiador dos compromissos, é dedicar-se à remoção das máscaras tão logo elas se formem. “Eu talvez possa descobrir mais” do que sou realmente em meu íntimo e chegar mais perto disso sentindo-me, às vezes, encolerizado ou aterrado, às vezes amante e solícito, de vez em quando belo e forte ou desordenado e medonho, sem esconder de mim mesmo esses sentimentos.

Eu talvez possa estimar-me como a pessoa ricamente variada que sou. Talvez possa ser espontaneamente mais essa pessoa. Nesse caso, poderei viver de acordo com os meus próprios valores experimentados, conquanto tenha consciência de todos os códigos da sociedade. Nesse caso, poderei ser toda esta complexidade de sentimentos, significados e valores com meu companheiro suficientemente livre para dar o amor, a raiva e a ternura que existem em mim. É possível, então, que eu venha a ser um participante real de uma união, porque estou em vias de ser uma pessoa real. E espero poder incentivar meu companheiro a seguir o seu caminho na direção de uma personalidade única, que eu gostaria imensamente de partilhar“.

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois da investigação chegamos aconcluir que Para Rogers, a personalidade é um contínuo estado de fluxo, em contínua mutação. Assim, uma personalidade saudável é aquela que pode confiar em sua própria experiência e aceitar o fato de que as outras pessoas são diferentes.

Os obstáculos ao crescimento aparecem na infância e são aspectos normais do desenvolvimento. Quando a criança começa a tomar consciência do self, desenvolve uma necessidade de amor ou “consideração positiva”. Esta necessidade é universal e existe em todo ser humano.

Como já antes mencionado, Rogers confere aos relacionamentos sociais importância central. Os relacionamentos mais precoces podem ser congruentes ou servir como foco de condições de valor, enquanto os relacionamentos posteriores podem restaurar a congruência ou mesmo retardá-la.

É através da interação com o outro que o indivíduo pode descobrir encobrir, experienciar ou encontrar seu self real de forma direta, posto que seja a partir da relação com o outro que nossa personalidade se manifesta. Dessa forma, para Rogers, os relacionamentos oferecem a melhor oportunidade de estar “funcionando por inteiro”.

 

 

Período Sistemático e Ético Da Filosofia

PENSAMENTO

 

“O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” “O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência.”

 

“Aristóteles”

 

 

 

 

ÍNDICE

 

PENSAMENTO..

INTRODUÇÃO.. 5

PERÍODO SISTEMÁTICO.. 6

PERÍODO HELENÍSTICO.. 9

CONCLUSÃO.. 10

BIBLIOGRAFIA.. 11

 

 

INTRODUÇÃO

 

Períodos da filosofia é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano, o universo e as transformações que neles ocorrem. Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de Sócrates, sendo eles: Período pré-socrático, Período socrático, Período sistemático e Período helenístico.

Período Sistemático este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira, discípulo de Platão, Aristóteles apresenta, nesse período, uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da prática considerando essa totalidade de saberes como sendo a Filosofia.

O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se lógica, e Aristóteles foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência e, por isso, na classificação das ciências feita por Aristóteles, a lógica não aparece, embora ela seja indispensável para a Filosofia e, mais tarde, tenha se tornado um dos ramos específicos dela.

 

 

 

 

 

PERÍODO SISTEMÁTICO

 

Este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira,
discípulo de Platão. Passados quase quatro séculos de Filosofia, Aristóteles apresenta, nesse período, uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da prática considerando essa totalidade de saberes como sendo a Filosofia. Esta, portanto, não é um saber
específico sobre algum assunto, mas uma forma de conhecer todas as coisas,
possuindo procedimentos diferentes para cada campo de coisas que conhece.
Além de a Filosofia ser o conhecimento da totalidade dos conhecimentos e
práticas humanas, ela também estabelece uma diferença entre esses
conhecimentos, distribuindo-os numa escala que vai dos mais simples e
inferiores aos mais complexos e superiores. Essa classificação e distribuição dos
conhecimentos fixou, para o pensamento ocidental, os campos de investigação da
Filosofia como totalidade do saber humano. Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui seu objeto específico, procedimentos específicos para sua aquisição e exposição, formas próprias de demonstração e prova. Cada campo do conhecimento é uma ciência (ciência, em grego, é episteme).

Os campos do conhecimento filosófico Vejamos, pois, a classificação aristotélica:

Ciências produtivas: ciências que estudam as práticas produtivas ou as
técnicas, isto é, as ações humanas cuja finalidade está para além da própria ação,
pois a finalidade é a produção de um objeto, de uma obra. São elas: arquitetura
(cujo fim é a edificação de alguma coisa), economia (cujo fim é a produção
agrícola, o artesanato e o comércio, isto é, produtos para a sobrevivência e para o
acúmulo de riquezas), medicina (cujo fim é produzir a saúde ou a cura), pintura,
escultura, poesia, teatro, oratória, arte da guerra, da caça, da navegação, etc. Em suma, todas as atividades humanas técnicas e artísticas que resultam num produto
ou numa obra.

Ciências práticas: ciências que estudam as práticas humanas enquanto ações
que têm nelas mesmas seu próprio fim, isto é, a finalidade da ação se realiza nela
mesma, é o próprio ato realizado. São elas: ética, em que a ação é realizada pela
vontade guiada pela razão para alcançar o bem do indivíduo, sendo este bem as
virtudes morais (coragem, generosidade, fidelidade, lealdade, clemência,
prudência, amizade, justiça, modéstia, honradez, temperança, etc.); e política, em
que a ação é realizada pela vontade guiada pela razão para ter como fim o bem da
comunidade ou o bem comum.

Para Aristóteles, como para todo grego da época clássica, a política é superior à
ética, pois a verdadeira liberdade, sem a qual não pode haver vida virtuosa, só é
conseguida na polis. Por isso, a finalidade da política é a vida justa, a vida boa e
bela, a vida livre.

Ciências teoréticas, contemplativas ou teóricas: são aquelas que estudam
coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações e que, não
tendo sido feitas pelos homens, só podem ser contempladas por eles. Theoria, em
grego, significa contemplação da verdade. O que são as coisas que existem por si
mesmas e em si mesmas, independentes de nossa ação fabricadora (técnica) e de
nossa ação moral e política? São as coisas da Natureza e as coisas divinas.

Aristóteles, aqui, classifica também por graus de superioridade as ciências
teóricas, indo da mais inferior à superior:

  • Ciência das coisas naturais submetidas à mudança ou ao devir: física, biologia,
    meteorologia, psicologia (pois a alma, que em grego se diz psychê, é um ser
    natural, existindo de formas variadas em todos os seres vivos, plantas, animais e
    homens);
  • Ciência das coisas naturais que não estão submetidas à mudança ou ao devir: as
    matemáticas e a astronomia (os gregos julgavam que os astros eram eternos e
    imutáveis);
  • Ciência da realidade pura, que não é nem natural mutável, nem natural
    imutável, nem resultado da ação humana, nem resultado da fabricação humana.
    Trata-se daquilo que deve haver em toda e qualquer realidade, seja ela natural,
    matemática, ética, política ou técnica, para ser realidade. É o que Aristóteles
    chama de ser ou substância de tudo o que existe. A ciência teórica que estuda o
    puro ser chama-se metafísica;
  1. ciência teórica das coisas divinas que são a causa e a finalidade de tudo o que
    existe na Natureza e no homem. Vimos que as coisas divinas são chamadas de
    theion e, por isso, esta última ciência chama-se teologia.

 

A Filosofia, para Aristóteles, encontra seu ponto mais alto na metafísica e na
teologia, de onde derivam todos os outros conhecimentos.
A partir da classificação aristotélica, definiu-se, no correr dos séculos, o grande
campo da investigação filosófica, campo que só seria desfeito no século XIX da
nossa era, quando as ciências particulares se foram separando do tronco geral da
Filosofia. Assim, podemos dizer que os campos da investigação filosófica são
três:

1º. O do conhecimento da realidade última de todos os seres, ou da essência de
toda a realidade. Como, em grego, ser se diz on e os seres se diz ta onta, este
campo é chamado de ontologia (que, na linguagem de Aristóteles, se formava
com a metafísica e a teologia).

2º. O do conhecimento das ações humanas ou dos valores e das finalidades da
ação humana: das ações que têm em si mesmas sua finalidade, a ética e a política,
ou a vida moral (valores morais) e a vida política (valores políticos); e das ações
que têm sua finalidade num produto ou numa obra: as técnicas e as artes e seus
valores (utilidade, beleza, etc.).

3º. O do conhecimento da capacidade humana de conhecer, isto é, o
conhecimento do próprio pensamento em exercício. Aqui, distinguem-se: a
lógica, que oferece as leis gerais do pensamento; a teoria do conhecimento, que
oferece os procedimentos pelos quais conhecemos; as ciências propriamente ditas
e o conhecimento do conhecimento científico, isto é, a epistemologia.
Ser ou realidade, prática ou ação segundo valores, conhecimento do pensamento
em suas leis gerais e em suas leis específicas em cada ciência: eis os campos da
atividade ou investigação filosófica.

PERÍODO HELENÍSTICO

 

Período Helenístico, trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos. Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a Natureza, o homem, as relações entre ambos e deles com a divindade. Predominam preocupações com a ética -pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião.

Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, que começa a formar-se nessa época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo. • Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado o da Filosofia cosmopolita.

Segundo Platão dizia que: “A harmonia se consegue através da virtude”. “Teme a velhice, pois ela nunca vem só”.

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois de longas pesquisas conclui que segundo Aristóteles, antes de um conhecimento constituir seu objeto e seu campo próprios, seus procedimentos próprios de aquisição e exposição, de demonstração e de prova, deve, primeiro, conhecer as leis gerais que governam o pensamento, independentemente do conteúdo que possa vir a ter.

O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo,
chama-se lógica, e Aristóteles foi o criador da lógica como instrumento do
conhecimento em qualquer campo do saber. A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência e, por isso, na classificação das ciências feita por Aristóteles, a lógica não aparece, embora ela seja indispensável para a Filosofia e, mais tarde, tenha se tornado um dos ramos específicos dela.

Metais

Em Química um metal, do grego antigo métalon pode ser chamado de várias maneiras: pode ser um elemento, uma substância ou uma liga metálica caracterizado pela sua boa condutividade térmica e elétrica, geralmente apresentando uma cor prateada ou amarelada, e uma elevada dureza. Qualquer metal pode ser definido também como um elemento químico que forma aglomerados de átomos com caráter metálico.

Em um metal, cada átomo exerce apenas uma fraca atração nos eléctrons mais externos, da camada de valência, que podem então fluir livremente,[1] proporcionando a formação de íons positivos e o estabelecimento de ligações iônicas com não-metais. Os eléctrons de valência são também responsáveis pela alta condutividade dos metais (teoria de bandas).

Os metais são um dos três grupos dos elementos distinguidos por suas propriedades de ionização e de ligação, junto com os metalóides (essa primeira classificação está caindo em desuso, por isso os metalóides foram revisados e alguns foram classificados como metais, e outros como ametais) e os não-metais. A maioria dos metais é quimicamente estável, com a exceção notável dos metais alcalinos e alcalino-terrosos, encontrados nas duas primeiras colunas à esquerda da tabela periódica. Alguns elementos antes classificados como metalóides, hoje são considerados metais, são esses o GermânioAntimônio e Polônio, os demais são considerados ametais.

 

Os metais são a maioria dos elementos na tabela periódica. Possuem brilho, são dúcteis ( podem se transformar em fios), são maleáveis e são bons condutores de calor e eletricidade. Por isso os fios são feitos de cobre, para passar a eletricidade. Estão em estado sólido nas condições normais de temperatura e pressão, exceto o mercúrio que está em estado líquido. Os metais mais conhecidos são o ferro, ouro, cobre , mercúrio e alumínio.

 

os metais sao usados para nos fiois para a conducao da corrente electrica, e tambem devido a sua caracteristica maleavel, sao usados no fabrico de beijoterias.
os ametais tem uma vasta importancia, se formos a olhar o caso do oxigenio, usamos na respiracao, ao se combinar com o carbono, forma o gas carbonico que e fundamental no processo da fotossintese nas plantas

CARACTERISTICAS GERAIS DOS METAIS

Condutibilidade[

condutividade térmica {\displaystyle \kappa } quantifica a habilidade dos materiais de conduzir calor. Materiais com alta condutividade térmica conduzem calor de forma mais rápida que os materiais com baixa condutividade térmica. A condutividade elétrica ({\displaystyle \sigma }) é usada para especificar o caráter elétrico de um material. Ela é o recíproco da resistividade. Ela é indicativa da facilidade com a qual um material é capaz de conduzir uma corrente elétrica.

Os metais são por natureza bons condutores térmicos e elétricos.[1]

Maleabilidade[editar | editar código-fonte]

 

Metal forjado a fogo.

maleabilidade é uma propriedade que junto a ductilidade apresentam os corpos ao serem moldados por deformação. A diferença é que a ductilidade se refere a formação de filamentos e a maleabilidade permite a formação de delgadas lâminas do material sem que este se rompa, tendo em comum que não existe nenhum método para quantificá-los. Em muitos casos, a maleabilidade de uma substância metálica aumenta com a temperatura. Por isso, os metais são trabalhados mais facilmente a quente.

Os metais são fáceis de serem transformados em lâminas.[1]

Elasticidade[editar | editar código-fonte]

Elasticidade estuda o comportamento de corpos materiais que se deformam ao serem submetidos a ações externas (forças devidas ao contato com outros corpos, ação gravitacional agindo sobre sua massa, etc.), retornando à sua forma original quando a ação externa é removida. Até um certo limite ela depende do material e temperatura. A elasticidade linear, entretanto, é uma aproximação; os materiais reais exibem algum grau de comportamento não-linear.

Os metais apresentam alta capacidade de voltar ao normal após serem esticados.

Brilho[editar | editar código-fonte]

Brilho ou lustre é um termo que descreve o modo como a luz é refletida pela superfície de um mineral, ou qualquer outra superfície polida. A reflectividade de uma substância é dada pela razão entre a quantidade de luz reflectida e a quantidade de luz incidente. Os metais têm brilho, que recebe o nome característico de brilho metálico.[2][1]

Tipos de metais

 

Pepita de ouro.

Os metais quando enumerados alcançam um total de cinquenta e sete elementos químicos, havendo grandes diferenças entre eles como mercúrio (que é líquido) e o sódio (que é leve). Os mais conhecidos e utilizados são o ferrocobreestanhochumboouro e a prata estes dois últimos classificados como metais preciosos.[4]

É comum separar os metais em dois grandes grupos: os ferrosos (compostos por ferro) e os não-ferrosos (aonde o ferro está ausente).[5]

Um outro grupo é composto pelos metais pesados que são metais quimicamente altamente reativos e bioacumuláveis. Como exemplos: cobaltocobremanganêsmolibdêniovanádioestrôncio, e zinco.[6]

A mistura de metais formam as ligas metálicas.

 

 

Educação Ambiental

Educação Ambiental

A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.

RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL

Está ligada a ações que respeitam o meio ambiente e a políticas que tenham como um dos principais objetivos a sustentabilidade. Todos são responsáveis pela preservação ambiental: governos, empresas e cada cidadão.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) desenvolve políticas públicas que visam promover a produção e o consumo sustentáveis. Produção sustentável é a incorporação, ao longo de todo ciclo de vida de bens e serviços, das melhores alternativas possíveis para minimizar custos ambientais e sociais. Já o consumo sustentável pode ser definido, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), como o uso de bens e serviços que atendam às necessidades básicas, proporcionando uma melhor qualidade de vida, enquanto minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, a geração de resíduos e a emissão de poluentes durante todo ciclo de vida do produto ou do serviço, de modo que não se coloque em risco as necessidades das futuras gerações.

O Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentáveis é uma ação do MMA que tem o objetivo de fomentar políticas, programas e ações que promovam a produção e o consumo sustentáveis no país.  Enfoca em seis áreas principais: Educação para o Consumo Sustentável; Varejo e Consumo Sustentável; Aumento da reciclagem; Compras Públicas Sustentáveis; Construções Sustentáveis e Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Esse último programa incentiva a incorporação de atitudes sustentáveis na rotina dos órgãos públicos do país.

PROBLEMAS AMBIENTAIS

Infelizmente nosso planeta é afetado por vários problemas ambientais, muitos deles provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a fauna, flora, solo, águas, ar e etc.

Principais problemas ambientais atuais:

  • Poluição do ar por gases poluentes gerados, principalmente, pela queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, gasolina e diesel) e indústrias.
  • Poluição de rios, lagos, mares e oceanos provocados por despejos de esgotos e lixo, acidentes ambientais (vazamento de petróleo), etc;
  • Poluição do solo provocada por contaminação (agrotóxicos, fertilizantes e produtos químicos) e descarte incorreto de lixo;
  • Queimadas em matas e florestas como forma de ampliar áreas para pasto ou agricultura;
  • Desmatamento com o corte ilegal de árvores para comercialização de madeira;
  • Esgotamento do solo (perda da fertilidade para a agricultura), provocado pelo uso incorreto;
  • Diminuição e extinção de espécies animais, provocados pela caça predatória e destruição de ecossistemas;
  • Falta de água para o consumo humano, causado pelo uso irracional (desperdício), contaminação e poluição dos recursos hídricos;
  • Acidentes nucleares que causam contaminação do solo por centenas de anos. Podemos citar como exemplos os acidentes nucleares de Chernobyl (1986) e na Usina Nuclear de Fukushima no Japão (2011);
  • Aquecimento Global, causado pela grande quantidade de emissão de gases do efeito estufa;
  • Diminuição da Camada de Ozônio, provocada pela emissão de determinados gases (CFC, por exemplo) no meio ambiente.

ECOLOGIA AMBIENTAL

Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo. Esta palavra foi criada no ano de 1866 pelo biólogo e naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel. A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.

Importância

Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância.

Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.

Principais ramos 

Por se tratar de uma ciência ampla, a Ecologia apresenta vários ramos de estudo e pesquisa. Os principais são: Autoecologia, Sinecologia (Ecologia Comunitária), Demoecologia (Dinâmica das Populações), Macroecologia, Ecofisiologia (Ecologia Ambiental) e Agroecologia.

Você sabia?

  • Comemora-se em 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia
  • Comemora-se em 1 de março o Dia do Turismo Ecológico.
  • É comemorado em 13 de junho o Dia do Ecologista brasileiro.
  • Teofrasto, botânico e filósofo grego do século III a.C., é considerado o primeiro ecologista da história. Ele foi o primeiro a pesquisar as relações entre os organismos e suas relações com o meio ambiente.
  • Para os católicos, São Francisco de Assis é considerado o patrono da Ecologia.

RECURSOS NATURAIS

Recursos naturais são bens que estão à disposição do Homem e que são usados para a sua sobrevivência, bem-estar e conforto.

São considerados recursos naturais os bens que são extraídos da natureza de forma direta ou indireta, e são transformados para a utilização na vida do ser humano.

Os recursos naturais mais importantes do nosso planeta são a água e o ar, porque enquanto é possível viver sem petróleo, carvão ou energia elétrica, é impossível viver sem ar e sem água. É por esse motivo que a poluição do ar e da água é uma das maiores ameaças para o ser humano. Se esses recursos são prejudicados, a qualidade de vida desce significativamente.

O solo terrestre também pode ser considerado um recurso natural, pois nele é possível encontrar outros recursos minerais, além de cultivar alimentos através da agricultura. Os próprios seres vivos também são recursos providenciados pela natureza.

Recursos naturais renováveis e não renováveis

Os recursos naturais renováveis, como o próprio nome indica, são recursos que podem ser renovados, ou seja, não se esgotam. Como exemplo disso temos a energia eólica, obtida através do vento. Também existe a energia solar, que pode ser acumulada com a utilização de equipamentos especiais, como painéis solares.

Alguns recursos importantíssimos como a água, solo e florestas (providenciam madeira e outras coisas) são descritos como potencialmente renováveis, porque dependem muito da atuação do Homem em relação a esses recursos. Por esse motivo, é essencial cuidar desses recursos.

Por outro lado, existem os recursos naturais não renováveis, cuja exploração e utilização um dia chegará ao fim, porque são recursos limitados. Exemplos desses recursos são minerais como carvão, ferro, petróleo, xisto, gás natural, ouro, alumínio, etc.

CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS

O esgotamento de alguns recursos naturais pode ser um grande problema e por isso, a sua conservação é de elevada importância.

Os recursos naturais não renováveis como o petróleo, são usados como fonte de energia, para o funcionamento de motores de combustão em carros, por exemplo. Como um dia o petróleo vai acabar, é importante usar uma fonte de energia alternativa. No caso da indústria automóvel, já existem carros que usam gás natural e eletricidade como combustível.

PATRIMÓNIO NATURAL

O património natural é constituído por monumentos naturais construídos por formações físicas e biológicas, ou seja, foram criados pouco a pouco ao longo do tempo pela natureza, possuindo um excepcional valor universal do ponto de vista estético e científico, bem como cultural. O património natural é constituído por reservas da biosfera, monumentos naturais, reservas e parques nacionais e santuários da natureza, que o passado nos deixou.

As formações geológicas ou fisiográficas e as zonas estritamente delimitadas que constituem o habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas de desaparecimento têm um valor do ponto de vista da ciência ou da conservação delas e da conservação do meio ambiente.

Tomando como um resumo todos os animais, plantas, territórios e grupos destes três grupos os fazem valores universais médios a respeito da proteção e conservação de espécies animais e vegetais em perigo de desaparecer ou paisagens integrantes em perigo de destruição ou transformação são em termos gerais um patrimônio natural cuja guarda no caso de conservação ou multiplicação é de responsabilidade de uma nação, uma vez que tal patrimônio deve permanecer o mesmo em sua raiz biológica onde se encontra como cidade ou cidade e deve continuar a pertencer a ela, impedindo seu desaparecimento maneira que é mantida para as gerações futuras. Inclui obras arquitetónicas e ambientes naturais excepcionais. As construções humanas devem ser representativas de uma cultura para serem consideradas patrimônio, qualquer que seja o momento de sua criação.