Arquivo da categoria: EDUCAÇÃO

Direitos da Mulher

INTRODUÇÃO

O termo Direitos da Mulher refere-se aos direitos objectivos e subjectivos reivindicados para mulheres em diversos países.

Em alguns lugares, esses direitos são institucionalizados e garantidos pela legislação, pelos costumes e comportamentos, enquanto em outros locais eles são suprimidos ou ignorados.

Eles podem variar de noções mais amplas de direitos humanos a reivindicações contra tendências históricas de tradicionais do exercício de direitos de mulheres e meninas em favor de homens e mulheres.

Questões frequentemente associadas com os direitos das mulheres incluem os direitos à integridade e autonomia dos corpos, a votar (sufrágio); a ocupar cargos públicos; a trabalhar; a salários justos e igualitários; à educação; a servir na polícia militar.A discriminação de fato ou de direito contra a mulher tem sido, notadamente em países subdesenvolvidos, um dos principais obstáculos à efectividade do direito à educação e à saúde de crianças e adolescentes.

Mas ela não se manifesta apenas com o tratamento desigual com relação ao homem (o que ocorre com bastante frequência, por exemplo, nas relações de trabalho assalariado). De acordo com o jurista Fábio KonderComparato, a discriminação também ocorre com a negação do direito à diferença, que o autor define como “a recusa do reconhecimento e respeito dos dados biológicos e valores culturais, componentes do universo feminino”.

 

 

HISTÓRIA

 

O movimento igualitário desencadeado pela Revolução Francesa (1789) não conseguiu derrubar as desigualdades entre homens e mulheres. As mulheres do Terceiro Estadofizeram, à época, diversas denúncias contra a situação de inferioridade que viviam em relação aos homens. Um ano após o início da Revolução, Condorcet publicou um artigo “Sobre a admissão das mulheres ao direito à cidadania”,que foi ignorado pela Assembleia Nacional.

Em 1791, a escritora e artista Olympe de Gouges redigiu e publicou uma “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, fazendo referência à Declaração de 1789. Constava desse texto, por exemplo, a afirmação de que “a mulher tem o direito de subir ao cadafalso”, assim como o “direito de subir à tribuna” (artigo X).Na Europa, a primeira manifestação em favor da igualdade entre os sexos foi a de Poulain de la Barre, num opúsculo criado em 1673.

Em 1739, sob o pseudônimo de Sophia, a PersonofQuality, foi publicada a obra: Woman are not Inferior to Man: or a Short andmodestVindication os the natural Rightofthe Fair-Sex to a perfectEqualityofPower, DignityandEsteem, withtheMen. Em 1792, Mary Wollstonecraft publicou A VindicationoftheRightsofWoman; ela estivera em Paris durante a Revolução.

A eliminação do estatuto jurídico de inferioridade das mulheres, na vida civil, ocorreu somente no século XX — e, ainda assim, não em todos os países.

O primeiro país a reconhecer às mulheres o direito de voto foi a Nova Zelândia, em 1893. Em seguida, Austrália (1902), Finlândia (1906) e a Noruega (1913). Entre 1914 e 1939, as mulheres adquiriram o direito ao voto em mais 28 países. Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que alguns países ocidentais, como a Itália e a França, admitiram as mulheres no corpo eleitoral. O último país ocidental a reconhecer às mulheres o direito de votar foi a Suíça, em 1971, e ainda assim não em todos os lugares.

 

 

À medida que o movimento feminista internacional começou a ganhar força nos anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 1975 como o Ano Internacional das Mulheres e organizou a primeira Conferência Mundial sobre as Mulheres, na Cidade do México. Os anos de 1976 a 1985 foram declarados a Década da Mulher.

Em 18 de dezembro de 1979, foi promulgada, no âmbito das Nações Unidas, a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, frequentemente descrita como uma Carta Internacional dos Direitos da Mulher.

Consagrado internacionalmente à mulher pela ONU, no ano de 1975, o 8 de março representa um marco no movimento feminino para adquirir direitos iguais ou semelhantes ao dos homens nos planos político, jurídico, trabalhista e civil. Mais que discorrer sobre a data comemorativa, vale a pena aproveitá-la para repassar, panoramicamente, o papel da mulher na sociedade humana, da Antiguidade aos tempos atuais.

Segundo os historiadores, sistemas matriarcais podem ter existido na Idade do Bronze (cerca de 3000 a.C. a 700 a.C.), em Micenas ou Creta. No entanto, nas antigas sociedades mediterrâneas mais conhecidas, como a da Grécia clássica (séculos 5 e 4 a.C.) ou as do período helenístico (séculos 3 a 1 a.C.), a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos.

Não se tratava, porém, de uma situação uniforme: em algumas cidades (pólis) gregas ou do Egito, o sexo feminino tinha certos direitos de propriedade ou de igualdade legal. Em geral, porém, a mulher dependia do pai e do marido e sua ação se restringia ao âmbito da casa. Os casamentos eram arranjados entre o noivo, ou o pai deste, e o pai da noiva. As viúvas e seus bens passavam para os cuidados do parente mais próximo na linha de sucessão e estes, se quisessem, podiam tomá-las como esposas.

MARCO NORMATIVO

Uma série de instrumentos jurídicos nos âmbitos internacional e nacional foram adoptados pelos países visando à promoção dos direitos das mulheres e à igualdade de Género.

 

 

Convenções, pactos e acordos internacionais

 

Concessão dos Direitos Civis à Mulher(1948): outorga às mulheres os mesmos direitos civis de que dispõem os homens

Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher  (1953): determina o direito ao voto em igualdade de condições para mulheres e homens, bem como a elegibilidade das mulheres para todos os organismos públicos em eleição e a possibilidade, para as mulheres, de ocupar todos os postos públicos e de exercer todas as funções públicas estabelecidas pela legislação nacional.

Convenção Para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher – CEDAW  (1979): Dispunha aos países participantes o compromisso do combate a todas as formas de discriminação contra as mulheres. Tais reservas foram suspensas em 1994 pelo Decreto Legislativo no. 26. Promulgada por meio do Decreto no. 4.377, de 13 de Setembro de 2002. Em 06 de Outubro de 1999, foi adoptado, em Nova Iorque, o Protocolo Facultativo à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. O protocolo determina a actuação e define as competências do Comité sobre a Eliminação da Discriminação Contra a Mulher na recepção e análise das comunicações recebidas dos Estados Partes.

Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher – Convenção de Belém do Pará  (1994): Define como violência contra a mulher “qualquer ato ou conduta baseada nas diferenças de género que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na esfera privada. Aponta, ainda, direitos a serem respeitados e garantidos, deveres dos Estados participantes e define os mecanismos interamericanos de protecção. Promulgada por meio do decreto nº 1973, em 1º de agosto de 1996.

 

CONCLUSÃO

Depois longas pesquisas e de acordo com as mesmas, concluímos que Todavia, só se pode falar em reivindicação dos direitos da mulher a partir do século 18, com o advento do Iluminismo e da Revolução Francesa. Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, escritas por mulheres como as inglesas Mary WortleyMontagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797). Esta última escreveu o livro “Em Defesa dos Direitos das Mulheres” (além de – só por curiosidade – ser a mãe de Mary Shelley, a autora de “Frankenstein”).

No século 19, no contexto da Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente. Foi a partir desse momento, também, que as ideologias socialistas se consolidaram, de modo que o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em SenecaFalls, Nova York em 1848.

O OBJECTO DE ESTUDO DO HOMEM

INTRODUÇÃO

 

O homem é objecto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

objecto de estudo de estudo do concentra-se no estudo das estruturas fundamentais do homem. Converte-se numa ontologia, na medida em que nos conduz à questão do significado do “Ser”. O homem torna-se para si mesmo o tema de toda a especulação filosófica: interessa estudar o homem e estudar tudo o mais apenas em relação a ele.

O que é mais significativo é o conhecimento do homem, e não o de nós próprios enquanto individualidade. Estuda, também, o carácter biopsicológico do homem, verifica o que o homem faz com suas disposições bioquímicas dentro de seu ambiente biológico que possa diferenciá-lo de outros animais.

 

 

MÉTODO DE ESTUDO

 

Reflexão sobre a vida, a religião e a reflexão filosófica que parte do principio do cogito. A introspecção se revela como absolutamente necessária como fundamento e ponto de partida de qualquer outro recurso de natureza metodológica. Segundo Groethuysen, ela, de fato, constitui a base da antropologia filosófica. De acordo com Landsberg, a antropologia filosófica faz uso dos dados proporcionados pelas outras formas de antropologia, por exemplo, os fornecidos pela “antropologia das características humanas”, ou seja, dados proporcionados pela biologia, pela sociologia, pela psicologia, pela etnografia, pela arqueologia e pela história, mas interpreta esses dados à sua maneira, e procura unificá-los numa teoria abrangente.

ORIGEM

O pensamento antropológico filosófico teve início quando o homem se sentiu julgado sobre si mesmo e (em oposição ao idealismo), precisamente sobre a concreticidade pessoal e histórica de sua vida que antecede e ultrapassa todo e qualquer conceito. O nome “Antropologia filosófica” é relativamente recente. Difundiu-se sobretudo a partir dos trabalhos de Scheler, que considera a antropologia filosófica a ponte estendida entre as ciências positivas e a metafísica.

 

O homem é objeto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

 

Antropologia Vem do grego anthropos (homem) + logos (tratado) + ia: estudo das raças e variedades humanas; história natural do homem, enquanto um ser animal. A antropologia filosófica tem como objeto de estudo a origem, a natureza e o destino do homem, bem como o seu lugar no universo.

 

OBJECTIVO

Mostrar exatamente como a estrutura fundamental do ser humano, estendida na forma pela qual a descrevemos brevemente (espírito; homem), “explica todos os monopólios, todas as funções e obras específicas do homem: linguagem, consciência moral, as ferramentas, as armas, as ideias de justiça e de injustiça, o Estado, a administração, as funções representativas das artes, o mito, a religião e a ciência, a historicidade e a sociabilidade, a fim de ver se há algo nessas actividades, bem como em seus resultados, que seja especificamente humano. Seu objectivo é colocar no centro de sua reflexão a questão: que é o ser humano? Como problema, ela tem seus primórdios mais fecundos nos debates de Sócrates e dos Sofistas.

 

Immanuel Kant definiu a antropologia como ‘a’ questão filosófica por excelência, uma vez que a filosofia enquanto tal tomaria ao seu encargo quatro grandes problemáticas: a metafísica, a ética, a religião e a antropologia, considerando que todas a três primeiras não seriam senão partes da última, pois todas elas remetem, em última análise, ao problema do humano.

TESES

Reconhecimento de uma grande continuidade entre o reino animal – em particular dos vertebrados superiores – e o reino humano, por um lado, e a afirmação de que as instituições humanas e a fabricação e uso de instrumentos são em princípios independentes de – no sentido de não ser exigidos por – necessidades biológicas (com opiniões intermediárias entre esses extremos, como a de que a institucionalização e a “instrumentalização” são propriedades ou caracteres emergentes, que têm uma base biológica, mas não são redutíveis a ela.

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Problemas de caráter metafísico e moral. Coloca o problema do homem no próprio homem, questiona o lugar ocupado pela função racional do homem em comparação com outras funções. Kant propôs quatro problemas filosóficos: “O que posso conhecer?” “O que devo fazer?” “A que posso aspirar?” “O que é o homem?”

 

 

 

 

ASPECTOS DO SER HUMANO QUE ELE PROCURA ESCREVER E EXPLICAR

Mas são quatro os aspectos que devemos dar nossa atenção para efeitos de estudo. É de suma importância salientar que esses aspectos (físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social).

 

Aspecto físico-motor: Maturação neurofisiológica, ligada directamente ao crescimento orgânico, é o exercício do próprio corpo e a capacidade de manipular objectos. Como exemplos têm: A criança que na ausência do seio materno, usa o dedo para satisfazer sua necessidade de sucção. Um recém-nascido com duas semanas de vida mama melhor que anteriormente quando tinha apenas três dias de nascido.

Aspecto intelectual: Refere-se a capacidade de raciocínio, pensamento. Ex: Um adolescente que faz a opção de uma profissão discernindo o que é melhor e mais lucrativo para ele. No recém-nascido o raciocínio está ligeiramente a reflexos, ou seja, as coordenações sensoriais e motoras. Assim sendo, fica fácil observar que todos os aspectos estão realmente integrados.

 

Aspecto afetivo-emocional: Forma com que o indivíduo integra suas experiências. Resume-se em sentimentos. Citando novamente uma forma de integridade nos aspectos, vemos que na criança o aparecimento da fala modifica profundamente o aspecto afetivo-emocional.

Aspecto social: Na escola é muito fácil que alguns jovens são mais atirados (expressivos, espontâneos) e outros são mais retraídos (com dificuldades de comunicação). O aspecto social é o comportamento do indivíduo diante de um grupo ou pessoa.

 

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA E CIENTÍFICA

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA

Indagação filosófica é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objecto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente. Nessa investigação, o conhecimento filosófico visa aos “porquês” de tudo o que existe. É activo, pois coloca o humano à procura de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida?

INDAGAÇÃO CIENTÍFICA

Semelhantemente a indagação filosófica, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenómenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural. Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea, intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional.

 

Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real. Mediante as leis que formula, o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior.

 

Todas as coisas podem ser examinadas no nível científico e também no filosófico. Assim, os homens, estudados por muitas ciências e sob diversos pontos de vista, podem ser objecto também da indagação filosófica. De fato, os cientistas se perguntam de que é feita a matéria, que coisa é a vida, como é formado o homem, mas não consideram outros problemas que dizem respeito também ao homem, aos animais, às plantas, à matéria, como, por exemplo, o que é a existência. Especialmente a respeito do homem, que as ciências estudam sob vários aspectos, muitos são os problemas que nenhuma delas estuda (supondo-os já resolvidos), como o do valor da vida e do conhecimento humanos, o da natureza do mal, o da origem e do valor da lei moral.

 

O que distingue o ser humano dos demais seres vivos? Entre o homem e o animal, há continuidade ou salto qualitativo? Em que consiste a natureza humana? O homem é composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea? Essas são algumas das questões centrais da antropologia filosófica. Ela se apresenta como indagação e reflexão sobre o homem, sobre o lugar que ele ocupa no universo e sobre sua função de arquitecto da história e criador de diferentes culturas.

Essas definições, embora esclarecedoras, não esgotam as possíveis respostas à pergunta inicial: “O que é o homem?”. Na verdade, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de se elaborarem respostas definitivas sobre a natureza humana, longe de ser um dado negativo, é o que impulsiona os filósofos a elucidar as diversas questões acerca da essência do homem.

 

Do ponto de vista filosófico, falar e natureza humana significa falar da essência do homem. Não há consenso sobre o que vem a ser essa essência, embora se concorde que ela existe e é o que diferencia o ser humano dos demais seres do universo.

 

Exemplifiquemos a controvérsia sobre a existência ou não de uma natureza humana, bem como sobre seus elementos constitutivos: do ponto de vista dos evolucionistas, o homem é resultado de um processo evolutivo contínuo, e sua vida representa a passagem de formas inferiores e mais simples para formas superiores e mais complexas. O homem é apenas mais perfeito; no entanto descende, em linha directa, de seus antepassados animais. Para os representantes da antropologia filosófica, há um salto qualitativo do animal para o homem que não pode ser explicado por transformações progressivas, mas somente por uma diferenciação inicial entre ambos.

 

Essência: Aquilo que faz cada coisa ser ela mesma e não outra; o que a distingue das demais, colocando à parte características acidentais e secundárias, como forma, tamanho, cor, etc. É a natureza de cada coisa.

 

Retomando a indagação inicial, qual ou quais são essas características distintivas do ser humano? O que, na verdade, constitui a essencialidade do homem? Como resultado de um exercício de “tempestade cerebral”, chega-se a um número relativamente amplo de respostas:

 

  • É um ser que tem alma ou espírito;
  • É livre;
  • Elege valores e atua de acordo com eles;
  • Tem uma inteligência teórica e sentimento superiores;
  • Vive em sociedade e tem uma história, porque é capaz de evoluir constantemente;
  • Cria bens culturais e faz uso de uma linguagem convencional, etc.

 

Agrupando essas diferentes respostas, pode-se afirmar que a linguagem convencional, bem como as normas morais e valores que regem a conduta de um indivíduo ou de um grupo, são bens culturais que resultam da vida do homem em sociedade; toda cultura é histórica em sua origem e em suas projeções; o homem é livre porque pode fazer escolhas e isso é possível somente porque possui uma inteligência teórica.

 

 

 

PRINCIPAL FILÓSOFO NO ESTUDO DO HOMEM

 

Max Scheler (pioneiro). As questões relativas à natureza da história e a seu sentido emergem da reflexão referente à conduta humana e ao seu valor moral, à essência espiritual do homem, à experiência humana da realidade e à evolução do espírito nesta relação, ao conhecimento e às formas de saber, assim como às relações do homem com Deus.

Seu pensamento está vinculado à sua conceção da essência espiritual do homem e à sua teoria da religião. A produção filosófica de Scheler é dividida em três períodos:

 1º Período: pré-fenomenológico: escritos produzidos a partir de 1899 e vai até o ano de 1905.

2º Período: fenomenológico: Obras produzidas de 1906 até 1920, sendo considerado como primeira fase de maturidade do filósofo.

3º Período: período que vai de 1921 até 1928, ano em que Scheler faleceu, interrompendo-se, bruscamente, a fase de maturidade do pensador. Este período inclui uma etapa de transição, centrada na temática da antropologia e metafísica que, marca predominantemente o período.

 

A fundamentação da ética, a conduta moral e a espiritualidade humana constituem o âmbito em que se move, primordialmente, a reflexão scheleriana dos dois primeiros períodos. No terceiro período, a posição que, nos primeiros períodos do pensamento do autor, ocupava a religião, passa a ser ocupada pela metafísica. A “esfera” do ser Absoluto, enquanto integrante da própria essência do homem, permanece intocada ainda que haja mudado sua conceção sobre os actos e sobre os conteúdos materiais que a compõem, a esfera do ser Absoluto permanece como constitutiva da própria essência do homem.

 

O conhecimento metafísico do absoluto deve passar, segundo Scheler, pela antropologia filosófica, ou seja, pelo conhecimento essencial do homem, já que não se pode esperar que, partindo do mundo objectivo, se consiga obter qualquer determinação do absoluto. A metafísica, enquanto conhecimento da natureza do ser absoluto a partir da essência do homem, não é cosmologia, nem metafísica do objeto, é uma metafísica do ato e meta-antropologia.

Somente a partir do homem, enquanto sujeito de actos, que se torna acessível a verdadeira natureza do princípio de todas as coisas. O engajamento activo do homem na divindade possibilita o conhecimento dos dois atributos do fundamento de todas as coisas: o espírito infinito (de que procede a estrutura essencial do mundo e do homem) e o impulso irracional (origem da existência e do ser contingente).

 

Transformação do pensamento do homem ao longo dos séculos

  • Antiguidade: a Antiguidade centrava-se em torno do “cosmos” ou da natureza em si estática e encarava o homem em conexão com ela.

 

  • Idade Média: o homem era membro da “ordem” emanada de Deus.

 

  • Idade Moderna: firma o homem sobre si mesmo, mas predominantemente como “sujeito” ou razão, de sorte que esta, como sujeito transcendental ou razão universal panteísticamente absoluta, acabou por subjugar e volatilizar o homem, convertendo-o em momento fugaz do curso evolutivo do absoluto.

 

  • Pensamento contemporâneo: o homem tomou consciência da inanidade de tais construções e verificou haver perdido tudo, incluindo a própria personalidadee que principalmente, depois de haver sacrificado a vida do conceito abstrato ilusório, se encontrava agora perante o nada.

 

.

CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmo concluo que se vê, o ser humano e produz diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. Ele é capaz porque pensa, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é internacional e relacional, e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações aproximativas deste mundo.

Os aspectos do desenvolvimento humano iniciam-se a partir do nascimento do indivíduo; atravessa várias fases e só tem um fim com a não existência deste indivíduo. Deve ser entendido como uma globalidade.

Adjectivos

INTRODUÇÃO

Os Adjectivos são palavras variáveis que servem para caracterizar o significado dos substantivos, isto é, para indicar as particulares dos seres ou das ideias e atribuem-lhe características, qualidades ou propriedades.

Os adjectivos Aparecem quase sempre depois de um nome, com o qual concordam em género e número.

Ex.: Como uma rapariga descalça a noite caminhava leve e lenta sobre a relva do jardim. Do jardim via-se a casa, uma casa grande cor-de-rosa e antiga.

FLEXÃO DOS ADJECTIVOS

Quanto ao Género

 

Adjectivos Biformes – têm esta denominação, todos os adjectivos que possuem duas formas: uma para o masculino e outra para o feminino. Estes concordam em género com os substantivos.

  1. Ex.: O menino é alto
  2. Ex.: . A menina é alta.

 

Adjectivos uniformes – têm esta denominação, todos os adjectivos que possuem uma só forma para os dois géneros, independentemente do género dos substantivos.

  1. Ex.: O menino está triste.
  2. Ex.: A menina está triste.

Quanto ao Número

O adjectivo concorda em número (singular e plural) com o substantivo que qualifica.

  1. Ex.: A rua enfeitada.
  2. Ex.: As ruas enfeitadas.

Mas há adjectivos que têm a mesma forma para o singular e o plural. São por isso chamados de uniformes, quanto ao número.

Ex.: simples, piegas.

 

Quanto ao Grau

grau é a qualidade que permite que os adjectivos possam designar, com maior ou menor intensidade, as características dos substantivos. As palavras que se usam para formar os graus dos adjectivos pertencem à classe dos advérbios de quantidade e grau. Ex: muito, bastante, mais, tão. Quanto  ao grau os adjectivos podem ser:

 

  1. Grau Normal – O adjectivo caracteriza o nome. Ex. O João é forte.
  2. Grau Comparativo: Estabelece-se a comparação entre dois nomes. E podem ser:
  • (2.1) Grau Comparativo de Inferioridade: A Maura é menos forte do que o David.
  • (2.2) Grau Comparativo de Igualdade: A Maura é tão forte como o David.
  • (2.3) Grau Comparativo de Superioridade: A Maura é mais forte do que o David.
  1. Grau Superlativo:
  • Grau SuperlativoAbsoluto: A característica atribuída pelo adjectivo é intensificada;
  • Grau Superlativo relativo: A característica destaca o sujeito.

 

Grau Superlativo Relativo Grau Superlativo Absoluto
Inferioridade Superioridade Analítico Sintético
O João é o menos forte da turma. O João é o mais forte da turma. O João é muito forte. O João é fortíssimo

 

OBS.: Existem alguns adjectivos que não seguem as normas gerais anteriores e apresentam formas próprias no comparativo e no superlativo. Com se designam na tabela abaixo:

Adjectivo Comparativo de Superioridade Superlativo
Absoluto Relativo
Bom Melhor Óptimo O melhor
Mau Pior Péssimo O pior
Pequeno Menor Mínimo O menor
Grande Maior Máximo O maior

 

Nota: Estes adjectivos apresentam, no entanto, também, algumas formas regulares.

Ex.: Boníssimo, malíssimo, grandíssimo, pequeníssimo; muito bom, muito mau, muito pequeno, muito grande.

 

Graus dos Adjectivos Irregularidades – Alguns adjectivos qualificativos formam o comparativo de superioridade e o superlativo de outra forma. São adjectivos irregulares . Quando se compara a qualidade de dois seres, não se deve dizer mais bom, mais mau e mais grande , e sim: melhor, pior e maior.

Irregularidades há outros adjectivos qualificativos que formam o superlativo absoluto sintético de forma diferente.

CONCLUSÃO

Contudo  o grupo conclui que os adjectivos são palavras variáveis que caracterizam o nome/substantivo e atribuem-lhe características, qualidades ou propriedades.

Variação em Género: podem ser biformes, quando têm duas formas: masculina e feminina, e uniformes, quando têm apenas uma forma.

Variação em Número: podem ser biformes, quando têm duas formas: masculina e feminina, e uniformes, quando têm apenas uma forma.

 

TEMPERATURA

 

Temperatura é uma grandeza física que mensura a emergia cinética médio de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico. Ou é a grandeza escalar que determina o estado de vibração das moléculas de um corpo mostrando-se um objecto esta quente ou frio.

Se a vibração molecular é intensa, a temperatura de um corpo é alto e o objecto fica quente. Quanto menor for a vibração molecular, menor é a temperatura e mais frio o objecto está.

DIFERENÇA DA TEMPERATURA E CALOR

O calor é a quantidade de energia que flui entre dois corpos em razão de diferença de temperatura entre eles. Quando dois objectos com temperaturas diferentes são colunas em contacto que flui.

TRANSFORMAÇÃO DE TEMPERATURA

Os termómetros  são os instrumentos de medida que determina a temperatura de uma corpo por meio de uma escala termométrica. Actualmente existem três escalas  termométricas em uso que são: escala Célsius, escala Fahrenheit, e escala Kelvin.

VARIAÇÃO DA TEMPERATURA

Imagine que um determinado corpo tenha sua temperatura elevada de 10ºc para 60ºc. Nesse cão houve uma aumento de 50ºc na temperatura sofrida pelo corpo foi de 50ºc, e isso pode ser determinado matematicamente por meio da diferença entre o valor e o valor inicial de temperatura (60-10=50).

VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA

A sua manifestação está directamente relacionada a força  da gravidade e o influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que compões a atmosfera. Assim a pressão atmosférica sofre variações conforme as altitudes e as condições de temperatura do ar. A pressão atmosférica também interfere nas condições de tempo.

Pressão Atmosférica é o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Sua manifestação está directamente relacionada á força  da gravidade  e a influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que a compões a atmosfera. Assim, a pressão atmosférica sofre variações conforme as altitudes e as condições de temperatura do ar.

As variações de pressão atmosférica existentes nos diversos pontos da terra são responsáveis pela ocorrências dos ventos que se deslocam das zonas de alta pressão para as zonas de baixa pressão. Por esse motivo temos a formação da circulação atmosférica e o deslocamento das massas de ar bem como todos os fenómenos  climáticos resultantes desses processos.

A pressão atmosférica  também interfere nas condições do tempo. Isso porque as zona de baixa pressão provocam a subida das frentes de ar, o que proporciona a formação de nuvens enquanto as zonas de  alta pressão proporcionam a descida de ar, impedindo a formação de nuvens e deixando o tempo mais limpo.

O instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica de uma dado local é o barómetro que realiza a medição em mb (milibares) a pressão média da terra é de 1013 mb.