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Direitos da Mulher

INTRODUÇÃO

O termo Direitos da Mulher refere-se aos direitos objectivos e subjectivos reivindicados para mulheres em diversos países.

Em alguns lugares, esses direitos são institucionalizados e garantidos pela legislação, pelos costumes e comportamentos, enquanto em outros locais eles são suprimidos ou ignorados.

Eles podem variar de noções mais amplas de direitos humanos a reivindicações contra tendências históricas de tradicionais do exercício de direitos de mulheres e meninas em favor de homens e mulheres.

Questões frequentemente associadas com os direitos das mulheres incluem os direitos à integridade e autonomia dos corpos, a votar (sufrágio); a ocupar cargos públicos; a trabalhar; a salários justos e igualitários; à educação; a servir na polícia militar.A discriminação de fato ou de direito contra a mulher tem sido, notadamente em países subdesenvolvidos, um dos principais obstáculos à efectividade do direito à educação e à saúde de crianças e adolescentes.

Mas ela não se manifesta apenas com o tratamento desigual com relação ao homem (o que ocorre com bastante frequência, por exemplo, nas relações de trabalho assalariado). De acordo com o jurista Fábio KonderComparato, a discriminação também ocorre com a negação do direito à diferença, que o autor define como “a recusa do reconhecimento e respeito dos dados biológicos e valores culturais, componentes do universo feminino”.

 

 

HISTÓRIA

 

O movimento igualitário desencadeado pela Revolução Francesa (1789) não conseguiu derrubar as desigualdades entre homens e mulheres. As mulheres do Terceiro Estadofizeram, à época, diversas denúncias contra a situação de inferioridade que viviam em relação aos homens. Um ano após o início da Revolução, Condorcet publicou um artigo “Sobre a admissão das mulheres ao direito à cidadania”,que foi ignorado pela Assembleia Nacional.

Em 1791, a escritora e artista Olympe de Gouges redigiu e publicou uma “Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, fazendo referência à Declaração de 1789. Constava desse texto, por exemplo, a afirmação de que “a mulher tem o direito de subir ao cadafalso”, assim como o “direito de subir à tribuna” (artigo X).Na Europa, a primeira manifestação em favor da igualdade entre os sexos foi a de Poulain de la Barre, num opúsculo criado em 1673.

Em 1739, sob o pseudônimo de Sophia, a PersonofQuality, foi publicada a obra: Woman are not Inferior to Man: or a Short andmodestVindication os the natural Rightofthe Fair-Sex to a perfectEqualityofPower, DignityandEsteem, withtheMen. Em 1792, Mary Wollstonecraft publicou A VindicationoftheRightsofWoman; ela estivera em Paris durante a Revolução.

A eliminação do estatuto jurídico de inferioridade das mulheres, na vida civil, ocorreu somente no século XX — e, ainda assim, não em todos os países.

O primeiro país a reconhecer às mulheres o direito de voto foi a Nova Zelândia, em 1893. Em seguida, Austrália (1902), Finlândia (1906) e a Noruega (1913). Entre 1914 e 1939, as mulheres adquiriram o direito ao voto em mais 28 países. Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que alguns países ocidentais, como a Itália e a França, admitiram as mulheres no corpo eleitoral. O último país ocidental a reconhecer às mulheres o direito de votar foi a Suíça, em 1971, e ainda assim não em todos os lugares.

 

 

À medida que o movimento feminista internacional começou a ganhar força nos anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o ano de 1975 como o Ano Internacional das Mulheres e organizou a primeira Conferência Mundial sobre as Mulheres, na Cidade do México. Os anos de 1976 a 1985 foram declarados a Década da Mulher.

Em 18 de dezembro de 1979, foi promulgada, no âmbito das Nações Unidas, a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres, frequentemente descrita como uma Carta Internacional dos Direitos da Mulher.

Consagrado internacionalmente à mulher pela ONU, no ano de 1975, o 8 de março representa um marco no movimento feminino para adquirir direitos iguais ou semelhantes ao dos homens nos planos político, jurídico, trabalhista e civil. Mais que discorrer sobre a data comemorativa, vale a pena aproveitá-la para repassar, panoramicamente, o papel da mulher na sociedade humana, da Antiguidade aos tempos atuais.

Segundo os historiadores, sistemas matriarcais podem ter existido na Idade do Bronze (cerca de 3000 a.C. a 700 a.C.), em Micenas ou Creta. No entanto, nas antigas sociedades mediterrâneas mais conhecidas, como a da Grécia clássica (séculos 5 e 4 a.C.) ou as do período helenístico (séculos 3 a 1 a.C.), a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos.

Não se tratava, porém, de uma situação uniforme: em algumas cidades (pólis) gregas ou do Egito, o sexo feminino tinha certos direitos de propriedade ou de igualdade legal. Em geral, porém, a mulher dependia do pai e do marido e sua ação se restringia ao âmbito da casa. Os casamentos eram arranjados entre o noivo, ou o pai deste, e o pai da noiva. As viúvas e seus bens passavam para os cuidados do parente mais próximo na linha de sucessão e estes, se quisessem, podiam tomá-las como esposas.

MARCO NORMATIVO

Uma série de instrumentos jurídicos nos âmbitos internacional e nacional foram adoptados pelos países visando à promoção dos direitos das mulheres e à igualdade de Género.

 

 

Convenções, pactos e acordos internacionais

 

Concessão dos Direitos Civis à Mulher(1948): outorga às mulheres os mesmos direitos civis de que dispõem os homens

Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher  (1953): determina o direito ao voto em igualdade de condições para mulheres e homens, bem como a elegibilidade das mulheres para todos os organismos públicos em eleição e a possibilidade, para as mulheres, de ocupar todos os postos públicos e de exercer todas as funções públicas estabelecidas pela legislação nacional.

Convenção Para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher – CEDAW  (1979): Dispunha aos países participantes o compromisso do combate a todas as formas de discriminação contra as mulheres. Tais reservas foram suspensas em 1994 pelo Decreto Legislativo no. 26. Promulgada por meio do Decreto no. 4.377, de 13 de Setembro de 2002. Em 06 de Outubro de 1999, foi adoptado, em Nova Iorque, o Protocolo Facultativo à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher. O protocolo determina a actuação e define as competências do Comité sobre a Eliminação da Discriminação Contra a Mulher na recepção e análise das comunicações recebidas dos Estados Partes.

Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher – Convenção de Belém do Pará  (1994): Define como violência contra a mulher “qualquer ato ou conduta baseada nas diferenças de género que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na esfera privada. Aponta, ainda, direitos a serem respeitados e garantidos, deveres dos Estados participantes e define os mecanismos interamericanos de protecção. Promulgada por meio do decreto nº 1973, em 1º de agosto de 1996.

 

CONCLUSÃO

Depois longas pesquisas e de acordo com as mesmas, concluímos que Todavia, só se pode falar em reivindicação dos direitos da mulher a partir do século 18, com o advento do Iluminismo e da Revolução Francesa. Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, escritas por mulheres como as inglesas Mary WortleyMontagu (1689-1762) e Mary Wollstonecraft (1759-1797). Esta última escreveu o livro “Em Defesa dos Direitos das Mulheres” (além de – só por curiosidade – ser a mãe de Mary Shelley, a autora de “Frankenstein”).

No século 19, no contexto da Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente. Foi a partir desse momento, também, que as ideologias socialistas se consolidaram, de modo que o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em SenecaFalls, Nova York em 1848.

O OBJECTO DE ESTUDO DO HOMEM

INTRODUÇÃO

 

O homem é objecto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

objecto de estudo de estudo do concentra-se no estudo das estruturas fundamentais do homem. Converte-se numa ontologia, na medida em que nos conduz à questão do significado do “Ser”. O homem torna-se para si mesmo o tema de toda a especulação filosófica: interessa estudar o homem e estudar tudo o mais apenas em relação a ele.

O que é mais significativo é o conhecimento do homem, e não o de nós próprios enquanto individualidade. Estuda, também, o carácter biopsicológico do homem, verifica o que o homem faz com suas disposições bioquímicas dentro de seu ambiente biológico que possa diferenciá-lo de outros animais.

 

 

MÉTODO DE ESTUDO

 

Reflexão sobre a vida, a religião e a reflexão filosófica que parte do principio do cogito. A introspecção se revela como absolutamente necessária como fundamento e ponto de partida de qualquer outro recurso de natureza metodológica. Segundo Groethuysen, ela, de fato, constitui a base da antropologia filosófica. De acordo com Landsberg, a antropologia filosófica faz uso dos dados proporcionados pelas outras formas de antropologia, por exemplo, os fornecidos pela “antropologia das características humanas”, ou seja, dados proporcionados pela biologia, pela sociologia, pela psicologia, pela etnografia, pela arqueologia e pela história, mas interpreta esses dados à sua maneira, e procura unificá-los numa teoria abrangente.

ORIGEM

O pensamento antropológico filosófico teve início quando o homem se sentiu julgado sobre si mesmo e (em oposição ao idealismo), precisamente sobre a concreticidade pessoal e histórica de sua vida que antecede e ultrapassa todo e qualquer conceito. O nome “Antropologia filosófica” é relativamente recente. Difundiu-se sobretudo a partir dos trabalhos de Scheler, que considera a antropologia filosófica a ponte estendida entre as ciências positivas e a metafísica.

 

O homem é objeto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

 

Antropologia Vem do grego anthropos (homem) + logos (tratado) + ia: estudo das raças e variedades humanas; história natural do homem, enquanto um ser animal. A antropologia filosófica tem como objeto de estudo a origem, a natureza e o destino do homem, bem como o seu lugar no universo.

 

OBJECTIVO

Mostrar exatamente como a estrutura fundamental do ser humano, estendida na forma pela qual a descrevemos brevemente (espírito; homem), “explica todos os monopólios, todas as funções e obras específicas do homem: linguagem, consciência moral, as ferramentas, as armas, as ideias de justiça e de injustiça, o Estado, a administração, as funções representativas das artes, o mito, a religião e a ciência, a historicidade e a sociabilidade, a fim de ver se há algo nessas actividades, bem como em seus resultados, que seja especificamente humano. Seu objectivo é colocar no centro de sua reflexão a questão: que é o ser humano? Como problema, ela tem seus primórdios mais fecundos nos debates de Sócrates e dos Sofistas.

 

Immanuel Kant definiu a antropologia como ‘a’ questão filosófica por excelência, uma vez que a filosofia enquanto tal tomaria ao seu encargo quatro grandes problemáticas: a metafísica, a ética, a religião e a antropologia, considerando que todas a três primeiras não seriam senão partes da última, pois todas elas remetem, em última análise, ao problema do humano.

TESES

Reconhecimento de uma grande continuidade entre o reino animal – em particular dos vertebrados superiores – e o reino humano, por um lado, e a afirmação de que as instituições humanas e a fabricação e uso de instrumentos são em princípios independentes de – no sentido de não ser exigidos por – necessidades biológicas (com opiniões intermediárias entre esses extremos, como a de que a institucionalização e a “instrumentalização” são propriedades ou caracteres emergentes, que têm uma base biológica, mas não são redutíveis a ela.

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Problemas de caráter metafísico e moral. Coloca o problema do homem no próprio homem, questiona o lugar ocupado pela função racional do homem em comparação com outras funções. Kant propôs quatro problemas filosóficos: “O que posso conhecer?” “O que devo fazer?” “A que posso aspirar?” “O que é o homem?”

 

 

 

 

ASPECTOS DO SER HUMANO QUE ELE PROCURA ESCREVER E EXPLICAR

Mas são quatro os aspectos que devemos dar nossa atenção para efeitos de estudo. É de suma importância salientar que esses aspectos (físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social).

 

Aspecto físico-motor: Maturação neurofisiológica, ligada directamente ao crescimento orgânico, é o exercício do próprio corpo e a capacidade de manipular objectos. Como exemplos têm: A criança que na ausência do seio materno, usa o dedo para satisfazer sua necessidade de sucção. Um recém-nascido com duas semanas de vida mama melhor que anteriormente quando tinha apenas três dias de nascido.

Aspecto intelectual: Refere-se a capacidade de raciocínio, pensamento. Ex: Um adolescente que faz a opção de uma profissão discernindo o que é melhor e mais lucrativo para ele. No recém-nascido o raciocínio está ligeiramente a reflexos, ou seja, as coordenações sensoriais e motoras. Assim sendo, fica fácil observar que todos os aspectos estão realmente integrados.

 

Aspecto afetivo-emocional: Forma com que o indivíduo integra suas experiências. Resume-se em sentimentos. Citando novamente uma forma de integridade nos aspectos, vemos que na criança o aparecimento da fala modifica profundamente o aspecto afetivo-emocional.

Aspecto social: Na escola é muito fácil que alguns jovens são mais atirados (expressivos, espontâneos) e outros são mais retraídos (com dificuldades de comunicação). O aspecto social é o comportamento do indivíduo diante de um grupo ou pessoa.

 

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA E CIENTÍFICA

INDAGAÇÃO FILOSÓFICA

Indagação filosófica é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objecto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente. Nessa investigação, o conhecimento filosófico visa aos “porquês” de tudo o que existe. É activo, pois coloca o humano à procura de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida?

INDAGAÇÃO CIENTÍFICA

Semelhantemente a indagação filosófica, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenómenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural. Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea, intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional.

 

Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real. Mediante as leis que formula, o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior.

 

Todas as coisas podem ser examinadas no nível científico e também no filosófico. Assim, os homens, estudados por muitas ciências e sob diversos pontos de vista, podem ser objecto também da indagação filosófica. De fato, os cientistas se perguntam de que é feita a matéria, que coisa é a vida, como é formado o homem, mas não consideram outros problemas que dizem respeito também ao homem, aos animais, às plantas, à matéria, como, por exemplo, o que é a existência. Especialmente a respeito do homem, que as ciências estudam sob vários aspectos, muitos são os problemas que nenhuma delas estuda (supondo-os já resolvidos), como o do valor da vida e do conhecimento humanos, o da natureza do mal, o da origem e do valor da lei moral.

 

O que distingue o ser humano dos demais seres vivos? Entre o homem e o animal, há continuidade ou salto qualitativo? Em que consiste a natureza humana? O homem é composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea? Essas são algumas das questões centrais da antropologia filosófica. Ela se apresenta como indagação e reflexão sobre o homem, sobre o lugar que ele ocupa no universo e sobre sua função de arquitecto da história e criador de diferentes culturas.

Essas definições, embora esclarecedoras, não esgotam as possíveis respostas à pergunta inicial: “O que é o homem?”. Na verdade, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de se elaborarem respostas definitivas sobre a natureza humana, longe de ser um dado negativo, é o que impulsiona os filósofos a elucidar as diversas questões acerca da essência do homem.

 

Do ponto de vista filosófico, falar e natureza humana significa falar da essência do homem. Não há consenso sobre o que vem a ser essa essência, embora se concorde que ela existe e é o que diferencia o ser humano dos demais seres do universo.

 

Exemplifiquemos a controvérsia sobre a existência ou não de uma natureza humana, bem como sobre seus elementos constitutivos: do ponto de vista dos evolucionistas, o homem é resultado de um processo evolutivo contínuo, e sua vida representa a passagem de formas inferiores e mais simples para formas superiores e mais complexas. O homem é apenas mais perfeito; no entanto descende, em linha directa, de seus antepassados animais. Para os representantes da antropologia filosófica, há um salto qualitativo do animal para o homem que não pode ser explicado por transformações progressivas, mas somente por uma diferenciação inicial entre ambos.

 

Essência: Aquilo que faz cada coisa ser ela mesma e não outra; o que a distingue das demais, colocando à parte características acidentais e secundárias, como forma, tamanho, cor, etc. É a natureza de cada coisa.

 

Retomando a indagação inicial, qual ou quais são essas características distintivas do ser humano? O que, na verdade, constitui a essencialidade do homem? Como resultado de um exercício de “tempestade cerebral”, chega-se a um número relativamente amplo de respostas:

 

  • É um ser que tem alma ou espírito;
  • É livre;
  • Elege valores e atua de acordo com eles;
  • Tem uma inteligência teórica e sentimento superiores;
  • Vive em sociedade e tem uma história, porque é capaz de evoluir constantemente;
  • Cria bens culturais e faz uso de uma linguagem convencional, etc.

 

Agrupando essas diferentes respostas, pode-se afirmar que a linguagem convencional, bem como as normas morais e valores que regem a conduta de um indivíduo ou de um grupo, são bens culturais que resultam da vida do homem em sociedade; toda cultura é histórica em sua origem e em suas projeções; o homem é livre porque pode fazer escolhas e isso é possível somente porque possui uma inteligência teórica.

 

 

 

PRINCIPAL FILÓSOFO NO ESTUDO DO HOMEM

 

Max Scheler (pioneiro). As questões relativas à natureza da história e a seu sentido emergem da reflexão referente à conduta humana e ao seu valor moral, à essência espiritual do homem, à experiência humana da realidade e à evolução do espírito nesta relação, ao conhecimento e às formas de saber, assim como às relações do homem com Deus.

Seu pensamento está vinculado à sua conceção da essência espiritual do homem e à sua teoria da religião. A produção filosófica de Scheler é dividida em três períodos:

 1º Período: pré-fenomenológico: escritos produzidos a partir de 1899 e vai até o ano de 1905.

2º Período: fenomenológico: Obras produzidas de 1906 até 1920, sendo considerado como primeira fase de maturidade do filósofo.

3º Período: período que vai de 1921 até 1928, ano em que Scheler faleceu, interrompendo-se, bruscamente, a fase de maturidade do pensador. Este período inclui uma etapa de transição, centrada na temática da antropologia e metafísica que, marca predominantemente o período.

 

A fundamentação da ética, a conduta moral e a espiritualidade humana constituem o âmbito em que se move, primordialmente, a reflexão scheleriana dos dois primeiros períodos. No terceiro período, a posição que, nos primeiros períodos do pensamento do autor, ocupava a religião, passa a ser ocupada pela metafísica. A “esfera” do ser Absoluto, enquanto integrante da própria essência do homem, permanece intocada ainda que haja mudado sua conceção sobre os actos e sobre os conteúdos materiais que a compõem, a esfera do ser Absoluto permanece como constitutiva da própria essência do homem.

 

O conhecimento metafísico do absoluto deve passar, segundo Scheler, pela antropologia filosófica, ou seja, pelo conhecimento essencial do homem, já que não se pode esperar que, partindo do mundo objectivo, se consiga obter qualquer determinação do absoluto. A metafísica, enquanto conhecimento da natureza do ser absoluto a partir da essência do homem, não é cosmologia, nem metafísica do objeto, é uma metafísica do ato e meta-antropologia.

Somente a partir do homem, enquanto sujeito de actos, que se torna acessível a verdadeira natureza do princípio de todas as coisas. O engajamento activo do homem na divindade possibilita o conhecimento dos dois atributos do fundamento de todas as coisas: o espírito infinito (de que procede a estrutura essencial do mundo e do homem) e o impulso irracional (origem da existência e do ser contingente).

 

Transformação do pensamento do homem ao longo dos séculos

  • Antiguidade: a Antiguidade centrava-se em torno do “cosmos” ou da natureza em si estática e encarava o homem em conexão com ela.

 

  • Idade Média: o homem era membro da “ordem” emanada de Deus.

 

  • Idade Moderna: firma o homem sobre si mesmo, mas predominantemente como “sujeito” ou razão, de sorte que esta, como sujeito transcendental ou razão universal panteísticamente absoluta, acabou por subjugar e volatilizar o homem, convertendo-o em momento fugaz do curso evolutivo do absoluto.

 

  • Pensamento contemporâneo: o homem tomou consciência da inanidade de tais construções e verificou haver perdido tudo, incluindo a própria personalidadee que principalmente, depois de haver sacrificado a vida do conceito abstrato ilusório, se encontrava agora perante o nada.

 

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CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmo concluo que se vê, o ser humano e produz diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. Ele é capaz porque pensa, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é internacional e relacional, e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações aproximativas deste mundo.

Os aspectos do desenvolvimento humano iniciam-se a partir do nascimento do indivíduo; atravessa várias fases e só tem um fim com a não existência deste indivíduo. Deve ser entendido como uma globalidade.

LESTE HUMBE E OVAMBO

LESTE HUMBE E OVAMBO

Os povos que vão dar origem aos reinos do kwanyama, kuamati, Evale, Dombondola e de Kafima, têm origem na região do baixo Kubango. Emigrante para a actual região sul e instalaram-se nas regiões compreendidas entre os rios Cunene e Kubango. Aqui instalados, conseguiram desenvolver variadíssimas actividades económicas e sociais.

ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA E MILITAR

Os ovambos, pelas suas características, são essencialmente exímios criadores de gado bovino e tosa a estrutura social gravita á volta dessa actividade. A isto junta-se a sua metalurgia do ferro, que ganhou importância significava para agricultura de cereais, caça e para as necessidades da defesa. O ferreiros ocupavam uma posição importante na hierarquia social e politica no interior do próprio Estado. Tal influenciou profundamente  estrutura militar erguida. Possuíam uma estrutura militar poderosa para realizar conquistas territoriais e defender dos ataques externos. Dentro da hierarquia militar o Chefe supremo era chamado «Ondjai», enquanto o comandante com a tropa e depois encaminhava-se a decisão final para o rei homologar. As suas tácticas militares eram extremamente eficazes e foram amplamente utilizadas para se defenderem dos ataques dos portugueses no último quartel do século IIX e principio do XX. Apesar da superioridade bélica dos Portugueses, não foi tão fácil a conquista do Estados. Frequentemente havia avanços e recuos. A ocupação definitiva dos Estados Ovambo pelo portugueses só ocorreu em 1918, com a conquista do Kwanyama. Isso permitiu, anos mais tarde, a  delimitação da fronteira sul, em 1926, entre portugueses e sul africanos.

A INDEPENDÊNCIA DOS DEMBOS (1872-1907)

Pouco tempo depois da assinatura do «acordo de paz» fictício, os portugueses retiram-se dos Dembos, pressionados pela inexistência de condições e harmonia social entre os colonizados e os colonizadores.

Com a retirada dos portugueses, os Dembos entraram para a senda da independência o que fez com que os povos vizinhos fossem contagiados pelo clima da liberdade. Foi neste contexto que, em 1987, os povos de Ambaca e parte de kalandula (duque de Bragança) se tornaram dissidentes. A situação tornou-se difícil e o facto não deixou de ser participado a Luanda, a partir da qual, foram pedidos socorros urgentes a Malange, visto que nas localidade não havia homens para combater os dissidente que contavam com o apoio de Kazuangongop, tendo já posto os seus guerreiros a caminho para socorrer os seus acto de solidariedade patriótica.

 

 

 

A MARGINALIZAÇÃO DOS «ANGOLENSES» E OS APELOS AUTONOMISTAS.

A marginalização dos angolanos durante o período colonial foi económica, social, politica e cultural. Alguns economistas (Amaral, 2004) consideram que «no período anterior à independência, Angola registava avanços significativos no seu desenvolvimento económico e social, decorrentes do facto da potência colonizadora – Portugal – querer recuperá-la do atraso a que fora devotada, ao longo de cerca de cinco séculos, com o objectivo estratégico de conter o ímpeto dos movimentos nacionalistas na sua contra a ocupação colonial, balizadas pelos anos de 1961- 1974» (p. 49). No entanto, é preciso lembrar que esses avanços económicos e sociais não resolveram as acentuadas desigualdades sociais entre portugueses e angolanos, onde estes últimos estavam, na sua maioria, excluídos dos rendimentos dessas exportações.

Havia restrições no acesso a determinados empregos e promoção no aparelho administrativo colonial no meio urbano e no meio rural. As populações foram submetidas a pesados impostos  e obrigatórios, a expropriação de terras, ás culturas obrigatórias, ao estatuto do indigenato e ao trabalho forçado. Por um lado, permitiu a integração das Comunidades rurais nos circuitos económicos coloniais, mas por outro, não trouxe benefícios sociais significativos.

Os angolanos continuaram marginalizados durante o período colonial e não podiam utilizar as suas línguas nacionais no ensino, na imprensa nas celebrações religiosas, na administração pública e no sistema de justiça. Viveu-se um processo de marginalização cultural, económica e social.

A Instalação do sistema colonial português em África só foi acelerada no último quartel do século XX, porquanto antes desse período o interesse pela conquista das terras africanas  não fazia parte das preocupações da elites locais. A presença portuguesa em África fez das possessões africanas centro privilegiado de recrutamento de mão-de-obra para as plantações do Brasil.

Com a independência do Brasil, em 1822, os portugueses virara-se para o continente africano e surgem em Lisboa os primeiros planos para instalar o sistema colonial.

No entanto, na sociedade portuguesa, despontava já um sector que tentava novas formas de exploração colonial, o que despertou o interesse de parte da burguesia em criar condições para explorar matérias-primas para a nascente industria e canalizar os produtos manufacturados para as possessões africanas. Segundo Ângela Guimarães, «não havia em Portugal um burguesia industrial suficientemente forte que se construísse em suporte de uma Politica colonial agora virada para os territórios  africanos. As divergências que as classes possidentes revelaram no respeitante á aplicação de projectos económicos e políticos na metrópole eram extensivas ás colónias. O arrastar dessas contradições fizeram com que diversos projectos fossem sucessivamente adiados, mas não são só as contradições dos interesses instalados em Lisboa explicam o adiar da aplicação dos projectos coloniais. Há também a assinalar a resistência dos traficantes em reconverter a economia, a reacção dos povos africanos á invasão dos seus territórios, a falta de meios financeiros e de um projecto global de colonização.

Neste quadro, surge o primeiro projecto de carácter global, apresentado em Dezembro de 1826, por Braklami, á corte portuguesa. Estabelece as acções a aplicar em África como a preferência pelo trabalho livre, a isenção de direitos no comércio entre Portugal e as colónias, o fomento da educação, a expansão da religião e o desenvolvimento da exloração cientifica conferindo á actividade colonial uma importância particular no quadro da economia portuguesa. A exploração colonial é vista como a fonte privilegiada de acumulação primitiva de capitais pata o desenvolvimento da incipiente industria portuguesa. Infelizmente, esse projecto não teve aplicação prática, porque não foi acompanhado de uma legislação consistente.

 

RESISTÊNCIAS ARMADAS AFRICANA: DEMBOS

Existem várias explicações sobre o surgimento do nome «Dembos» (Ndembu). A primeira visão consiste em que, em 1532, o rei do Congo conquistou a anexou a região entre Dande e o Zenza, a que mais tarde chamou «Dembos» a segunda versão consubstancia-se no facto de existir na mesma região uma área denominada «Dembi» segundo David magno, Dembi e Dembe deram lugar á designação «Dembos», o que, no plural de Kimbundu  se diz: »Jindembu», enquanto que no singular da mesma língua é «Ndembu» ou seja dos seus senhores.

A terceira versão é a de Henriqueses Galvão, que  considerou a palavra »Dembo» com o significado de «Capitão»  e este  subordinava-se ao reino do Congo, exercendo a autoridade militar e administrativa da sua área de jurisdição. Para Galvão, Dembo é autoridade superior da organização indígena local. A tradição oral da região dos Dembos designa o capitão  como «kapita ka Matoko», o que quer dizer xapitão ou Chefe de jovens; «ka» significa «dos» enquanto que «Matoko» significa «jovens», logo Capitão é o comandante dos jovens, o homem que dirige as operações militares, também considerado Ministro da Guerra. Portanto, podemos dizer que os povos Dembos são de origem Bantu, pertecentes á etnia Kimbundu, apesar de laguns pertecerem á etnia bakongo, como é o caso do dembo Ambuil-a-andula.

 

TEMPERATURA

 

Temperatura é uma grandeza física que mensura a emergia cinética médio de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico. Ou é a grandeza escalar que determina o estado de vibração das moléculas de um corpo mostrando-se um objecto esta quente ou frio.

Se a vibração molecular é intensa, a temperatura de um corpo é alto e o objecto fica quente. Quanto menor for a vibração molecular, menor é a temperatura e mais frio o objecto está.

DIFERENÇA DA TEMPERATURA E CALOR

O calor é a quantidade de energia que flui entre dois corpos em razão de diferença de temperatura entre eles. Quando dois objectos com temperaturas diferentes são colunas em contacto que flui.

TRANSFORMAÇÃO DE TEMPERATURA

Os termómetros  são os instrumentos de medida que determina a temperatura de uma corpo por meio de uma escala termométrica. Actualmente existem três escalas  termométricas em uso que são: escala Célsius, escala Fahrenheit, e escala Kelvin.

VARIAÇÃO DA TEMPERATURA

Imagine que um determinado corpo tenha sua temperatura elevada de 10ºc para 60ºc. Nesse cão houve uma aumento de 50ºc na temperatura sofrida pelo corpo foi de 50ºc, e isso pode ser determinado matematicamente por meio da diferença entre o valor e o valor inicial de temperatura (60-10=50).

VARIAÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA

A sua manifestação está directamente relacionada a força  da gravidade e o influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que compões a atmosfera. Assim a pressão atmosférica sofre variações conforme as altitudes e as condições de temperatura do ar. A pressão atmosférica também interfere nas condições de tempo.

Pressão Atmosférica é o peso que o ar exerce sobre a superfície terrestre. Sua manifestação está directamente relacionada á força  da gravidade  e a influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas que a compões a atmosfera. Assim, a pressão atmosférica sofre variações conforme as altitudes e as condições de temperatura do ar.

As variações de pressão atmosférica existentes nos diversos pontos da terra são responsáveis pela ocorrências dos ventos que se deslocam das zonas de alta pressão para as zonas de baixa pressão. Por esse motivo temos a formação da circulação atmosférica e o deslocamento das massas de ar bem como todos os fenómenos  climáticos resultantes desses processos.

A pressão atmosférica  também interfere nas condições do tempo. Isso porque as zona de baixa pressão provocam a subida das frentes de ar, o que proporciona a formação de nuvens enquanto as zonas de  alta pressão proporcionam a descida de ar, impedindo a formação de nuvens e deixando o tempo mais limpo.

O instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica de uma dado local é o barómetro que realiza a medição em mb (milibares) a pressão média da terra é de 1013 mb.

Nomenclatura química e Compostos

Nomenclatura química

nomenclatura química se refere ao método sistemático para nomear os compostos orgânicos. De acordo com o sistema de nomenclatura da IUPAC –International Union of Pure and Applied Chemistry (União Internacional de Química Pura e Aplicada), os nomes dos compostos orgânicos devem seguir a seguinte regra: prefixo (composto principal), infixo (ligações simples, duplas ou triplas) esufixo (função orgânica).

Ressalta-se que as regras da nomenclatura dos compostos orgânicos se diferenciam de acordo com a substância. Por exemplo, a nomenclatura para os alcanos é diferente da dos ácidos.

 

 

Composto de coordenação

Os compostos de coordenação, são moléculas constituídas por um ou vários ácidos de Lewis ligados a uma ou váriasbases de Lewis.

Os ácidos de Lewis podem ser metais de transição e, neste caso, os compostos de coordenação também são chamados de complexos metálicos.

Exemplo:

{\displaystyle Cu^{2+}+4NH_{3}\rightleftharpoons [Cu(NH_{3})_{4}]^{2+}}No caso dos complexos metálicos, estes são compostos neutros resultantes da agregação de um complexo com um ânion. Um exemplo é o cloreto de hexaquocobre. As bases são chamadas de ligantes. Os ligantes são espécies ricas em elétrons, e os metais que formam complexos são íons com orbitais disponíveis para acomodar estes elétrons. formação de complexos é comum com metais de transição {\displaystyle d} e {\displaystyle f}.

Complexos metálicos

Um complexo é um composto químico formado pela adição de uma substância simples, normalmente um íon metálico que funciona como um receptor de elétrons pi com uma ou várias moléculas de outra substância, chamada de ligante bases de Lewis.

Os casos mais comuns de complexos ocorrem com os compostos iônicos metálicos, que podem ter seus íons metálicos complexados tanto nos cristais quanto em solução.

Um exemplo típico é o sulfato de cobre, usado como anti-fungo em plantações. Seus cristais são azuis e os íons de cobre estão formando um complexo com a água no cristal. Uma vez aquecido a seco, perde água de cristalização e se torna branco.

Os indicadores de umidade que mudam de cor de azul a rosa contêm um sal de cobalto. O complexo de cobalto perde água de acordo com humidade do ar, mudando de cor.

Vários podem ser os ligantes: água, EDTAmonóxido de carbono, íons negativos (cloretoiodetocianeto).

Estes ligandos podem ser classificados de acordo com o número de ligações que estabelecem ao átomo metálico central. Assim temos:

  • 1 ligação: Ligando monodentado
  • 2 ligações: Ligando bidentado
  • 3 ou mais ligações: Ligando polidentado

Os complexos tem enorme importância na química e bioquímica, sendo praticamente todas as enzimas complexos de íons metálicos. Hemoglobinaclorofila e vitamina B, entre outros, são complexos respectivamente de ferro e magnésio e cobalto.

 

Conhecimento na Província de Benguela: Apicultura, Aquicultura

ÍNDICE

PENSAMENTO..

DEDICATÓRIA..

AGRADECIMENTO..

INTRODUÇÃO.. 7

Conhecimento Na Província De Benguela Sobre Apicultura. 8

PROJETOS DE APICULTURA EM BENGUELA.. 8

FUNÇÃO DA APICULTURA.. 10

Conhecimento Na Província De Benguela Sobre Aquicultura. 10

VANTAGENS E BENEFÍCIOS.. 11

PROBLEMAS.. 12

RECOMENDAÇÃO.. 13

CONCLUSÃO.. 14

BIBLIOGRAFIA.. 15

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A apicultura é o nome dado à atividade, a técnica e a arte de criar abelhas para alavancagem produtos resultantes de estas. Notavelmente, esse mel é o produto mais importante que é alcançado através da prática desta actividade. Mel é um tipo de fluido muito doce que as abelhas são capazes de produzir diferentes situações, tais como: o néctar que tem flores, as secreções de plantas e excrementos que são insetos.

Então, as abelhas, coletar cada um desses elementos mencionados e então combiná-los com uma enzima denominada Invertase esse recurso na sua saliva, então, armazenar o resultado em fraldas onde amadurecem e se transformam no famoso mel que como tantos seres humanos para comer em suas diferentes variantes.

Aquicultura ou Aquacultura é a produção de organismos aquáticos, com peixes, moluscos  , crustáceosanfíbiosrépteis e plantas aquáticas para uso do homem.

Esta atividade é praticada há muito tempo, existindo registros de que os chineses já a conheciam vários séculos antes de nossa era e de que os egípcios já criavam a tilápia-do-nilo (Sarotherodon niloticus) há 4000 anos.

Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial. De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquicultura triplicou entre 1995 e 2007.

 

 

 

 

 

 

Conhecimento Na Província De Benguela Sobre Apicultura

Varias associações de apicultores tradicionais dos municípios da Ganda e Cubal, província de Benguela, estão engajados na exploração e desenvolvimento da sua actividade, depois de beneficiarem de cursos técnicos nos últimos tempos, numa iniciativa do Ministério da Agricultura, de forma a melhorar a qualidade do mel e assegurar o rendimento da população rural.

Actualmente para a exploração apícola foram igualmente distribuídas colmeias na Ganda e Cubal, visando aumentar e melhorar o produto, no âmbito do Programa de Integrado de Proteção e Desenvolvimento das Florestas Angolanas, em parceria com a ONG “COSPE” (Corporação com os países emergentes), dando formação aos técnicos, por forma a transmitir conhecimentos a outros apicultores.

O Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), que controla a associação dos apicultores tradicionais, tem atribuído com algumas estratégias, com realce para maior rigor na fiscalização e aplicação de multas, visando desencorajar a utilização maciça dos recursos florestais para que os cidadãos possam eleger a apicultura, a extração dos recursos florestais não lenhosos legalmente e reduzir a pressão que as florestas estão sujeitas.

É de realçar que a produção e exploração florestal constituem uma estratégia do Executivo angolano no alívio da pobreza, não significando a sua exploração indiscriminada. Considera-se estar a decorrer com normalidade a exploração da fauna e flora na província de Benguela, contribuindo assim para as receitas do instituto, proveniente de cobranças de licenças e aplicação de multas.

 

PROJETOS DE APICULTURA EM BENGUELA

 

Actualmente o Município da Ganda, conta com Duas unidades fabris de extração de mel foram inauguradas, nas comunas da Ebanga e Casseque, no município da Ganda, província de Benguela, no quadro do projeto integrado de proteção e desenvolvimento das florestas costeiras angolanas.

O projecto, concebido e em implementação desde 2014 pela ONG-Italiana de Cooperação e Desenvolvimento para os Países Emergentes (Cospe), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), já permitiu capacitar e inserir 104 agentes comunitários afecto à associação e às comunidades de Katanda (Ebanga) e Dende (Casseque) em actividades de apicultura, como alternativa de renda e gestão sustentável das florestas.

As unidades inauguradas comportam, cada uma, três compartimentos destinados arrecadação e equipamentos e tecnologias modernas para processamento, extracção e venda do mel. Desde o inicio da implementação do projecto em 2014, foram instaladas na floresta 126 colmeias povoadas.

O projecto visa produzir um mel de qualidade para comercialização no mercado interno e externo, maior aproveitamento da iniciativa que abre novas oportunidades para juventude e de realçou a grande importância do projecto para o desenvolvimento do país. E Também para o fortalecimento das associações de produção através do acompanhamento de formações práticas e promoção de uma alternativa de renda ao carvão, que passa pela melhoria da produção agrícola e criação de aviários nas comunidades.

Para o mesmo projecto a agência italiana investiu cerca 500 mil euros para implementação e execução dos projectos nas áreas de Katanda (Ebanga) e Dende (Casseque), no município da Ganda (Benguela).

 

 

 

 

 

 

 

FUNÇÃO DA APICULTURA

 

A apicultura é composta de várias função na qual, de mel é plausível para produzir uma enorme variedade de produtos que não são reduzidos apenas a comida, por isso é que o mel é usado para fabricar uma grande quantidade de produtos como cosméticos: cremes faciais, xampus e condicionadores para cabelo, entre outros.

Enquanto isso, o apicultor, é o nome formal dado a qualquer indivíduo que pratica a apicultura. Ele funciona especialmente durante as atividades de primavera e verão que tem a ver com controlar a população de abelhas e a extração do mel, enquanto isso, no inverno, considerado a estação em que a tarefa entra em recesso, lidou com a preparação do material madeira deve estar pronta quando começar a próxima temporada para acomodar as famílias de abelhas; Ele também causará com o estado de saúde das abelhas, ou seja, se há doenças ou pragas latente que podem causar complicações no próximo trabalho.

A colméia é o material principal com que abelha e apicultor, uma vez que é a habitação em que reside a colônia de abelhas, mas também há outros extremamente utensílios tais como: fumante, pinças, terno de apicultura, elementos para a extração do cazapolen de armadilha de mel, entre outros.

As origens de apicultura de muito longe no momento, em torno de 7.000 ou oito mil anos atrás. Por muitos séculos, mais do que tudo, até a descoberta da América quando se espalharam de cana e de beterraba açucareira, querida, tinha sido a única substância disponível para adoçar alimentos com os quais o trabalho do apicultor gostei muito respeito e prestígio em todo o mundo.

Conhecimento Na Província De Benguela Sobre Aquicultura

 

Relativamente neste conceito o Ministério das Pescas está a trabalhar para atingir, nos próximos anos, o volume de 60 mil toneladas de pescado proveniente da Aquicultura, inscrito no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND).

 

A informação foi prestada à imprensa, pelo Director Nacional de Aquicultura, António José Silva, à margem da visita que a titular da pasta das Pescas, Victória de Barros Neto, efetuou às comunas piscatórias da Canjala e do Egipto Praia, ambas do município do Lobito.

Desta mesma iniciativa também a apresentou-se um projecto local de Aquicultura que prevê instalar, três tanques (aquários) para criação e exploração de peixe, além dessas iniciativas de Benguela. Por seu lado, durante a sessão de apresentação que serão instalados no perímetro visitado três tanques, sendo um de 100/25 metros e os restantes dois de 25/25 metros cada.

O projecto de aquicultura da Canjala construi um tanque/mês, até totalizar vinte e cinco reservatórios de 25 por 25 metros cada. Para as primeiras três unidades de produção, obteem uma produção de 110 toneladas de pescado/ano, sendo 80 toneladas para o tanque (de 100 por 25metros) e 30 toneladas de produção anual para os dois tanques mais pequenos. Porém, atendendo a conjuntura actual do país, o projecto enfrenta alguns constrangimentos decorrentes da falta de maquinarias para construção de mais tanques.

VANTAGENS E BENEFÍCIOS

 

De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), órgão das Nações Unidas responsável pelo estudo dos problemas de alimentação no mundo, um hectare cultivado com peixes produz mais do que com qualquer outro animal. Enquanto os mamíferos dependem das características do ar para a sua respiração e manutenção da temperatura corporal, o peixe flutua, se locomove e regula sua temperatura interna com muito mais facilidade em virtude da densidade do seu corpo ser praticamente igual à da água. Dessa forma, os peixes despendem muito pouca energia para a flutuação, locomoção e manutenção de sua temperatura interna, o que lhes garante uma maior conversão da energia contida nos alimentos que consomem em carne, alcançando uma altíssima produtividade. Por isso, a aquacultura assume importância cada vez maior no panorama do abastecimento alimentar mundial.

A aquacultura também oferece vantagens sociais às populações de inúmeros países onde o pescado marinho não pode chegar em boas condições sanitárias e a preços razoáveis.

Surge de uma forma ainda bastante pioneira um pouco por todo o mundo, a aquacultura em mar aberto ou offshore. Para os peixes o cultivo é realizado através de jaulas flutuantes, que podem ser de superfície ou submersíveis, dependendo do hidrodinamismo do local. Relativamente aos moluscos bivalves o cultivo é feito através de long-lines. Em Portugal Continental, foi delimitada em 2009 a primeira Área de Produção Aquícola (APA), denominada de Área Piloto de Produção Aquícola da Armona (APPAA), situada em Olhão, no Algarve, ao largo da ilha da Armona. Portugal devido ao seu contexto geográfico, histórico e económico revela grandes potencialidades para a expansão da aquacultura em mar aberto.

PROBLEMAS

 

A aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobrepesca e a outras causas.

Não obstante, em 2003 houve bastante debate acerca dos méritos da aquacultura. Em países como Reino UnidoCanadá e Noruega, o cultivo de salmão e de truta são as formas de aquacultura de mais rápido crescimento, mas a medida que este tipo de exploração se expande tem vindo a afetar a qualidade dos peixes selvagens, particularmente do salmão.

 

 

RECOMENDAÇÃO

 

Para manejo de apicultura recomendados o seguinte: 

1- Estabeleça uma programação anual de manejos, com a previsão da época de realização das principais atividades. Assim, você poderá organizar melhor a gestão de suas despesas, receitas e de seu tempo de dedicação aos apiários, evitando mortes, enxameação ou enfraquecimento de colmeias.

2 – Nunca se esqueça da importância de preparar as colmeias antes do início das floradas, o que inclui alimentação artificial para estimular o aumento do número de operárias, troca de rainhas e troca de favos com cera escura e velha por cera alveolada.

3 – Mantenha apiários com um número de colmeias adequado para alta produção, mesmo que sejam poucas. Apesar de poucas, serão colmeias bem cuidadas seguindo a programação anual de manejos e altamente populosas que, em média, poderão dobrar a produção de mel de colmeias pouco populosas. Colmeias mais produtivas custam menos e dão mais lucros.

4 –  Troque as rainhas a cada ano por rainhas selecionadas. Neste primeiro ano de apiário experimental, as rainhas introduzidas no grupo A foram produzidas a partir das colmeias menos defensivas e que mais produziram mel na safra passada. No entanto, não se deve fazer a próxima troca de rainhas selecionando filhas das rainhas mais produtivas, pois essa prática resulta na diminuição da variabilidade genética sexual das rainhas, o que pode aumentar as chances de acasalamento com zangões aparentados e elevar a proporção de nascimento de zangões diploides nas colmeias. Isso significa menos operárias trabalhando nas colmeias e, consequentemente, baixa produção. Uma sugestão é que os apicultores das associações produzam filhas das melhores rainhas e troquem entre si.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois de longas pesquisas e de acordo com as mesmas o grupo conclui que NA apicultura é geralmente aceito que uma colônia de abelhas não enxame até que tenham completado todos os seus favos de cria, ou seja, preenchido todo o espaço disponível com ovos, larvas, e ninhada. Isso geralmente ocorre num momento em que as outras áreas da colmeia estão rapidamente sedo preenchidas com estoques de mel. Um fator chave do instinto de enxameação é quando a rainha não tem mais espaço para colocar ovos e a população da colmeia está se tornando muito congestionada. Sob essas condições, um enxame primário pode ser emitido com a rainha, resultando em uma redução para a metade da população dentro da colmeia, deixando a antiga colônia com um grande número de abelhas para incubação. A rainha que deixa encontra-se em uma nova colmeia sem ovos e sem larvas mas muitas abelhas energéticas jovens que criam um novo conjunto de favos de cria do zero em um tempo muito curto.

Outro fator importante na enxameação é a idade da rainha. Aquelas com menos de um ano de idade é improvável que enxameiam a menos que a colmeia esteja extremamente lotada, enquanto rainhas mais velhas têm predisposição enxameação. Apicultores monitoram suas colônias com cuidado na primavera e prestam atenção para o aparecimento de células rainha, que são um sinal dramático que a colônia está determinada a enxamear.

Aquicultura é baseada no desafio de alimentar a população Benguelense e angolana que está prevista para alcançar milhões de pessoas nos próximos anos. Deste modo é contribui para satisfazer as necessidades crescentes de alimentos no mundo através de uma aquicultura responsável. Fazendo isso através da procura de formas inovadoras de aumentar a eficiência e o valor nutricional de nossos produtos, assim como a produtividades dos consumidores, ao mesmo tempo que reduzimos o impacto ambiental de nossa cadeia de valores. A Aquicultura oferece uma solução cada vez mais atraente para suprir nossas necessidades alimentares. Este já é o setor de alimentação animal que cresce mais rápido, mas o potencial para uma maior expansão é enorme. Não vou lhe pedir para mudar de direção, mas pedir a você que acelere o progresso”.