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1º GERAÇÃO DOS COMPUTADORES

PENSAMENTO

“Há pessoas que não gostam do capitalismo, e pessoas que não gostam de PCs. Mas não existe ninguém que goste de PCs e não goste da Microsoft.”

« Bill Gates »

DEDICATÓRIA

O presente trabalho é dedicado aos nossos familiares, particularmente aos nossos pais por terem sido os impulsionadores e incansáveis encorajadores.

AGRADECIMENTO

Primeiramente agradecemos a Deus nosso protector, pois Ele é a fonte de todas as coisas. Aos nossos pais que incansavelmente continuam a nos ajudar quer financeiramente quer moralmente.

Aos nossos orientadores, pela paciência, incentivo e orientação durante o desenvolvimento deste trabalho. E sobem nos dar sabedoria e experiência profissional.

ÍNDICE

PENSAMENTO..

DEDICATÓRIA..

AGRADECIMENTO..

INTRODUÇÃO.. 7

1º GERAÇÃO DOS COMPUTADORES.. 8

CARACTERÍSTICAS DA PRIMEIRA GERAÇÃO.. 9

VÁLVULAS ELECTRÓNICAS 1946 – 1957. 9

ENIAC (1946) 10

MODELO DE JOHN VON NEUMANN (1945) 10

MANCHESTER MARK I (1948) 11

UNIVAC I (1951) 11

IBM 650 (1954) 11

BANDA MAGNÉTICA (1955) 12

CONCLUSÃO.. 13

BIBLIOGRAFIA.. 14

 


INTRODUÇÃO

1ª Geração de Computadores foi de 1946 até 1956 e consistia no uso de tubos de vácuo,  A 2ª Geração foi de 1957 até 1963 e consistia no uso ou seja, válvulas; de  A 3ª Geração foi de 1964 até 1979 e consistia no transmissores; uso de  A 4ª Geração é de 1980 até ao presente e circuitos integrados; consiste no uso de circuitos integrados em larga escala.

Computadores da primeira geração  Nome por que se designaram os computadores construídos com base em válvulas electrónicas, durante  Estes o período de 1946 até 1956. foram o Mark I, o ENIAC e o UNIVAC.

1º GERAÇÃO DOS COMPUTADORES

Mark I  O MARK I era um computador, totalmente digital, construído em 1944 pelo professor Howard Aiken. Este computador pesava cerca de 30 toneladas, tinha cerca de 17 metros  Primeiro computador de comprimento por 2,5 metros de altura.  Servia Para ser usado necessitava de 18.00 válvulas.™comercializado. também para calcular demorando cerca de 3 a 5 segundos para efectuar uma multiplicação, mas era totalmente automático e podia realizar cálculos extensos sem intervenção humana.

ENIAC  O ENIAC (Electronic Numerial Integrator And Computer) foi o segundo computador digital electrónico de grande escala. Criado em Fevereiro de 1946 pelos cientistas norte-americanos John Eckert e John Mauchly da Electronic Control  Este pesava mais de 30 toneladas e ocupava 270 metros Company.  A sua capacidade de processamento era de 5 000 operações por quadrados. segundo e operava na base dez e não em base binária.

Continuação  Continha 18000 válvulas, de 160 kW de potência cada  Esta máquina não tinha sistema uma delas. operacional e o seu funcionamento era parecido com o de uma calculadora simples de hoje. E tal e qual como uma calculadora, este tinha de ser operado manualmente.

UNIVAC  O UNIVAC (UNIVersal Automatic Computer) foi o primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos Estados Unidos. Projectado por John Eckert e John Mauchly, os enventores do ENIAC para uma empresa fundada por ambos, a  O primeiro UNIVAC foi entregue ao Eckert-Mauchly Computer Corporation. escritório do censo dos Estados Unidos em 31 de Março de 1951, mas demorou para começar a funcionar, por isso, o primeiro que entrou em  Este pesava™operação foi o segundo a ser fabricado, para o Pentágono. 13 toneladas e ocupava mais de 35 metros quadrados.

Continuação  O UNIVAC consumia 125 kW parafazer 1905 operações  Usava 5.200 válvulas e consumia 125 por segundo. kW para fazer 1905 operações por segundo, com um clock de 2,25 MHz. Era programado ajustando-se cerca de 6 000 chaves e conectando-se cabos a um painel.

CARACTERÍSTICAS DA PRIMEIRA GERAÇÃO

As principais características da primeira geração são as seguintes:

  • Tecnologia de tubo Vácuo
  • Confiáveis
  • Suportado apenas linguagem de máquina
  • Muito caro
  • Gerou muito calor
  • Lentos os dispositivos de entrada e de saída
  • Enorme tamanho
  • Necessidade de A. C.
  • Não-portátil
  • Consumiu muito de electricidade

Alguns computadores dessa geração foram:

  • A ENIAC
  • EDVAC
  • UNIVAC
  • IBM-701
  • IBM-650

VÁLVULAS ELECTRÓNICAS 1946 – 1957

Os computadores foram desenvolvidos nas universidades dos EUA e Inglaterra. Preparados para aplicações científico-militares, esses equipamentos são baseados em tecnologias de válvulas electrónicas, não tendo, portanto, confiabilidade.

O tempo de operação interna era milésimo de segundos (milissegundos). Entendesse por tempo de operação interna o tempo gasto em operações aritméticas e lógicas.

As válvulas electrónicas foram inicialmente desenvolvidas para a industria radiofónica Possibilitou cálculos,milhares de vezes mais rápidos do que com os anteriores relés electromecânicos. Este projecto dos EUA para calcular a trajectória de projecteis.

ENIAC (1946)

  • O primeiro computador digital electrónico
  • Dezoito metros de comprimento por dois metros e meio de largura (aproximadamente um terço da área de um campo de futebol)
  • Dezoito mil válvulas
  • Trinta toneladas
  • capacidade para reter em memoria setenta e quatro números de vinte e três algarismos.
  • 5000 adições ou 300 multiplicações por segundo..
  • Criado por John Mauchly e John Presper Eckert.
 Imagem
  • 1000x mais rápido do que o MARK-I.

 

 

MODELO DE JOHN VON NEUMANN (1945)

  • Formalizou o projecto lógico de um computador.
  • Sugeriu que as instruções fossem armazenadas na memoria do computador, (anteriormente eram lidas de cartões perfurados e executados uma a uma).
  • A maioria dos computadores de hoje ainda seguem o modelo proposto por Von Neumann.
  • Primeiro computador a funcionar com um programa armazenado, de acordo com o modelo de Von Newman.

MANCHESTER MARK I (1948)

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Von Newman propôs que a memória do computador deveria desenvolver-se de forma a armazenar um programa, constituído por um conjunto de instruções codificadas.

UNIVAC I (1951)

  • Primeiro computador de uso geral a ser comercializado.
  • Desenvolvido por Eckert e Mauchy.
  • 5000 válvulas.
  • Adição em 0,5 ms.
  • Multiplicação em 2 ms.
ENIA
  • Entrada e saída de dados em banda magnética.

IBM 650 (1954)

  • As dimensões do CPU eram 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m.
  • As dimensões da unidade de alimentação eram idênticas, mas a sua massa era de 1.348 Kg.
  • O sistema necessitava de uma potência eléctrica instalada de 22 KVA.

BANDA MAGNÉTICA (1955)

Nos anos 50 foi necessário descobrir novos tipos de armazenamento para podermos guardar maior numero de dados.

O período da primeira geração foi 1946-1959. Os computadores da primeira geração usado tubos de vácuo como os componentes básicos para a memória e os circuitos para a CPU (Unidade Central de Processamento). Esses tubos, como lâmpadas, produziu uma grande quantidade de calor e foram sujeitas a frequentes fusão de instalações, por conseguinte, eram muito caros e que poderiam ser oferecidas apenas por grandes organizações.

A esta geração principalmente sistema operacional processamento de lotes foram utilizados. Cartões perfurados, fita de papel e fita magnética foram usados como dispositivos de entrada e de saída. Os computadores dessa geração utilizado código de máquina como linguagem de programação.

CONCLUSÃO

Conclusão  Com este trabalho podemos concluir que nas 4 gerações de computadores muito mudou. Só na primeira, grandes progressos foram feitos como o aumento das processações por segundo. O UNIVAC consumia 125 kW parafazer 1905 operações  Usava 5.200 válvulas e consumia 125 por segundo.

Também podemos concluir que os computadores estão sempre a modificar-se para o melhor, e gostaríamos de voltar a realizar outros trabalhos como este, que serviu para ficarmos a conhecer um pouco mais sobre a 1º Geração e como evoluiu.

BIBLIOGRAFIA

PROGRAMAR PARA ANDROID EM C++

PROGRAMAR PARA ANDROID EM C++

Sim, você pode programar para Android em C++. O SDK do Android tem o tal do Android NDK (Native Development Kit, ou “Kit de Desenvolvimento Nativo”), que permite compilar código C++ (ou qualquer outra linguagem nativa) e rodá-lo no Android.

O Qt é uma framework enorme em C++ que aproveita o Android NDK e torna todo o processo de desenvolvimento bem fácil, além de suportar diversas outras plataformas. Com Qt, você pode programar sua aplicação em C++ e basta compilá-la uma vez para cada plataforma em que você deseja que seu programa rode. Usando o Qt, você escreve seu código uma vez e o Qt trata das diferenças entre as diversas plataformas. Qt roda no Windows, Mac, Linux, Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry, e também mais alguns menos conhecidos. É claro que aplicativos de smartphone (Android, iOS, etc.) devem ter uma interface de usuário adaptada para dispositivos móveis, enquanto um programa de desktop (Windows, Mac, etc.) deve ter uma interface de usuário adaptada para computadores de mesa, mas Qt não te impede de usar exatamente o mesmo código em todas essas plataformas. O que você pode fazer é criar uma interface gráfica para todas as plataformas móveis, e outra interface gráfica para todas as plataformas desktop. Assim, você cria a interface gráfica duas vezes mas escreve a lógica da sua aplicação uma vez só, e você alcança um público gigantesco com muito menos trabalho do que se você usasse as ferramentas nativas de cada plataforma que você deseja suportar.

 

Já Qt Creator é uma IDE fantástica para desenvolver programas em C++ com Qt e programas em C++ que não fazem uso de Qt (a escolha é sua). Qt Creator é ele próprio feito em C++ com a framework Qt, então ele roda com a mesma aparência e funcionalidade no Windows, Mac e Linux. Isso é ótimo, porque você pode começar seu novo aplicativo no Windows e no dia seguinte continuar trabalhando nele no Linux, por exemplo. Até o formato do projeto é o mesmo. Além disso, Qt Creator é famoso por seu excelente desempenho. Ele integra um editor de código moderno e um editor gráfico que permite que você faça as telas/janelas do seu programa de forma visual, arrastando e soltando widgets como botões, campos de texto, etc.

 

Qt e Qt Creator são gratuitos e open source, e eles são licenciados predominantemente sob a LGPLv3, mas algumas partes são GPLv3 (isso fica muito claro no site e no instalador, então não tem surpresa). O que isso significa é que você pode usar o Qt e o Qt Creator gratuitamente para desenvolver programas multiplataforma sem precisar de divulgar o código fonte do seu programa, podendo inclusive vendê-lo sem pagar um tostão pelo Qt e Qt Creator. A única restrição é que você vincule (ou “linka”) o seu código com as bibliotecas do Qt de forma dinâmica (por exemplo, .dll no Windows, .so no Linux, .dylib no Mac, etc.), ou seja, você não pode vincular seu código com Qt de forma estática. A consequência prática disso é que em vez de poder criar um arquivo executável só, com todo o código necessário, é preciso colocar o código do Qt em arquivos de biblioteca separados e colocá-los lado-a-lado com o arquivo executável da sua aplicação. Por exemplo, no Windows, quem navegar até a pasta de instalação do seu programa vai ver as DLLs do Qt lá. Agora, se você quer desenvolver um aplicativo para smartphone, aí a coisa complica, porque a sua única obrigação com a LGPLv3 é fornecer ao seu usuário um meio de relinkar o seu programa com versões modificadas das bibliotecas Qt, que em plataformas desktop é fácil, basta vincular seu programa com Qt dinamicamente. Se você consegue fornecer ao seu usuário um meio de relinkar seu programa com versões modificadas das bibliotecas Qt em smartphones (eu pessoalmente fico muito confuso com relação ao procedimento de fazer isso, é um pouco mais complexo do que simplesmente vincular com o Qt dinamicamente, mas você pode dar uma pesquisada), então você pode usar o Qt de graça mesmo para aplicativos de smartphone sem divulgar seu código fonte. Já se você quiser que o seu aplicativo/programa seja licenciado sob a GPLv3 (ou seja, você disponibilizará seu código fonte e seu programa será software livre), então você pode usar o Qt sob a licença GPLv3 e não precisa se preocupar, porque seu código estará disponível mesmo então qualquer pessoa poderá recompilar seu programa e vinculá-lo com versões modificadas das bibliotecas Qt. Tem também a licença comercial, que é bem cara mas permite que você vincule com o Qt estaticamente em todas as plataformas, e não requer que você permita aos seus clientes relinkarem seu programa com versões modificadas das bibliotecas Qt, e não requer que você divulgue o código fonte do seu programa. Eles não falam o preço da licença comercial, mas os preços já foram divulgados uma vez muitos anos atrás e era bem caro (naquela época, pelo menos). Se você não se importa com as condições de uma dessas licenças, recomendo que você brinque um pouco com Qt, é bem fácil e a documentação dele é excelente.

 

 

 

ALGORITMOS RESOLVIDOS NA PRÁTICA

ALGORITMOS RESOLVIDOS NA PRÁTICA

  1. 5. ntrodução O aprendizado de Algoritmos nos cursos de graduação de Informática, Engenharia e Matemática, de acordo com da nossa experiência, é um pro- cesso extremamente difícil, tendo em vista o grande número de informa- ções que os alunos precisam absorver em pouco tempo. Desta forma, te- mos observado uma desistência significativa da disciplina logo após a pri- meira avaliação. As opiniões quanto ao ensino de algoritmos divergem muito, pois al- guns professores defendem a tese de abstração, isto é, o aluno desenvolve no papel e não tem nenhum contacto com a máquina. Acreditamos que o aprendizado só se torna possível após a passagem do concreto para o abstrato; em outras palavras, o aluno precisa visualizar o que está fazendo e para isso o uso de um interpretador em português irá ajudá-lo nessa etapa inicial. Nosso livro é resultado de um trabalho que vem sendo elaborado há algum tempo com nossos alunos. Nesses últimos anos, co~eçamos a fazer todas as soluções dos exercícios passados para eles e percebemos que o aprendizado melhorou significativamente, uma vez que se torna inviável a resolução de um grande número de exercícios durante as aulas. Além dis- so, os alunos ficam muito inseguros nesse primeiro contato com a progra- mação, pois é um processo muito solitário. Este livro é voltado para o ensino inicial de algoritmos e procuramos fazer isso de uma maneira bem simples: o livro possui conceitos teóricos sobre algoritmos de uma forma bem rápida e resumida e 500 exercícios re- solvidos, uma vez que acreditamos que o iniciante em programação preci- sa praticar muito para poder depois abstrair. 1xv

 

  1. 6. A sintaxe que usamos está mais parecida com a linguagem C e sugeri- mos o uso de um interpretador que roda sob ambiente Linux e cujas infor- mações encontram-se no Apêndice I deste livro. Muitas perguntas feitas por nossos alunos foram incorporadas a este livro porque podem ser também as suas dúvidas. Além disso, para expli- car melhor o acompanhamento da execução do algoritmo, apresentare- mos a saída no vídeo e a alocação da Memória Principal em relação às va- riáveis usadas para que você possa ir conhecendo um pouco mais sobre esse processo. Os 500 algoritmos resolvidos estão divididos por assunto e organiza- dos em 6 grandes blocos: o primeiro abrange algoritmos do cotidiano; no segundo, utilizamos somente algoritmos que usam funções, comandos de atribuição, de entrada e saída; no terceiro bloco, veremos o comando de seleção; no quarto bloco, os comandos de repetição; no quinto, utiliza- mos os algoritmos que manipulam vetores e matrizes, e no sexto, agrupa- mos algoritmos utilizando funções. Nos apêndices, falamos sobre uma ferramenta para testar os algoritmos no computador, código ASCII e apresentamos problemas de raciocínio lógico. Não pule etapas. Procure fazer todos os exercícios de um capítulo an- tes de passar para outro. Estaremos com você em cada página, em cada co- mentário e temos certeza de que você aproveitará muito. O aprendizado de algoritmos é algo apaixonante desde que você acre- dite e invista.

 

  1. 7. Capítulo I Conceitos iniciais • Lógica de programação é a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado objetivo. O aprendizado desta técnica é necessário, para quem deseja trabalhar com desenvolvimento de sistemas e programas. • Algoritmo é uma seqüência de passos finitos com o objetivo de so- lucionar um problema. Quando nós temos um problema, nosso objetivo é solucioná-lo. Algoritmo não é a solução de um problema, pois, se assim fosse, cada problema teria um único algoritmo. Algoritmo é um conjunto de passos (ações) que levam à solução de um determinado problema, ou então, é um caminho para a solução de um problemà e, em geral, os caminhos que le- vam a uma solução são muitos. SOLUÇÃO O aprendizado de algoritmos não é uma tarefa muito fácil, só se conse- gue através de muitos exercícios. Este é o objetivo principal deste POST: possibilitar que você, a partir das soluções apresentadas, venha construir sua própria lógica de programação.

 

  1. 8. Todos nós, no dia-a-dia, nos deparamos com vários problemas. Quan- tas vezes já vimos um algoritmo e não sabíamos que aquela seqüência de passos chamava-se algoritmo. Um exemplo bem freqüente é quando que- remos falar em algum telefone público. Aquilo que está escrito no telefone é um algoritmo. Veja a seguir um exemplo de um algoritmo do cotidiano. 1- Retirar o telefone do gancho 2 – Esperar o sinal 3 – Colocar o cartão 4- Discar o número 5- Falar no telefone 6 – Colocar o telefone no gancho O algoritmo é exatamente esse conjunto de passos que resolveu o pro- blema de uma pessoa falar no telefone. É como se fôssemos ensinar uma máquina a fazer alguma tarefa específica. Outro exemplo clássico é um algoritmo para resolver o problema de fritar um ovo que poderia estar escrito em forma de uma receita. A receita é um algoritmo, pois é formada de ações que devem ser tomadas para fri- tar o ovo. Como fritar um ovo é muito fácil, esta deve ser a primeira recei- ta de fritar um ovo que vocês já leram. algoritmo 1 1 – pegar frigideira, ovo, óleo e sal 2- colocar óleo na frigideira 3 – acender o fogo 4- colocar a frigideira no fogo 5 – esperar o óleo esquentar 6 – colocar o ovo 7 – retirar quando pronto Cada linha do algoritmo podemos chamar de uma instr1;1ção, logo, po- demos dizer que um algoritmo é um conjunto de instruções. • Instrução indica a um computador uma ação elementar a ser executada. Até as coisas mais simples podem ser descritas por um algoritmo. Por exemplo: “Mascar um chiclete”. algoritmo 2 1 -pegar o chiclete 2 – retirar o papel 21 3 – mastigar 4- jogar o papel no lixo

 

  1. 9. Outros exemplos: algoritmo 3 Algoritmo para trocar lâmpadas 1- se (lâmpada estiver fora de alcance) pegar a escada; 2 – pegar a lâmpada; 3- se (lâmpada estiver quente) pegar pano; 4 – Tirar lâmpada queimada; 5- Colocar lâmpada boa; algoritmo 4 Algoritmo para o fim de semana 1 – vejo a previsão do tempo; 2 – se (fizer sol) vou à praia; senão vou estudar; 3 – almoçar 4- ver televisão 5 – dormir algoritmo 5 Algoritmo para fazer um bolo simples 1 -pegar os ingredientes; 2 – se (roupa branca) colocar avental; 3 – se (tiver batedeira) bater os ingredientes na batedeira; senão bater os ingredientes à mão; 4 – colocar a massa na forma; 5 – colocar a forma no forno; 6 – aguardar o tempo necessário; 7 – retirar o bolo; algoritmo 6 Algoritmo para descascar batatas 1 – pegar faca, bacia e batatas; 2 – colocar água na bacia; 3 – enquanto (houver batatas) descascar batatas;
  2. 10. algoritmo 7 Algoritmo para fazer uma prova 1 – ler a prova; 2 – pegar a caneta; 3- enquanto ((houver questão em branco) e (tempo não terminou))faça se (souber a questão) resolvê-la; senão pular para outra; 4 – entregar a prova; algoritmo 8 Algoritmo para jogar o jogo da forca: 1- escolher a palavra; 2 -montar o diagrama do jogo; 3 – enquanto ((houver lacunas vazias) e (corpo incompleto))faça se (acertar uma letra) escrever na lacuna correspondente; senão desenhar uma parte do corpo na forca; algoritmo 9 Algoritmo para jogar o jogo da velha: enquanto ((exi stir um quadrado livre ) e (ninguém perdeu(ganhou) o jogo)) espere a jogada do adversário, continue depois se (existir um quadrado livre) se (centro livre) jogue no centro senão se (adversário tem 2 quadrados em linha com o terc~iro desocupado) jogue neste quadrado desocupado senão se (há algum canto livre) jogue neste canto algoritmo 1O Algoritmo para levar um leão, uma cabra e um pedaço de grama de um lado para outro de um rio, atravessando com um bote. Sabe-se que nunca o leão pode ficar sozinho com a cabra e nem a cabra sozinha com a grama. 1 – Levar a grama e o leão 41 2- Voltar com o leão

 

  1. 11. 3 – Deixar o leão 4 – Levar a cabra 5 – Deixar a cabra 6- Voltar com a grama 7 – Levar o leão e a grama DESAFIO 1) Fazer um algoritmo para levar 3 missionários e 3 canibais de um lado para outro de um rio, atravessando com um bote. Sabe-se que nunca pode ter mais missionários do que canibais porque senão os missionários catequizam os canibais. O que fazer para levar os 6 de uma margem para outra? C. Ao formularmos um algoritmo,temos de ter clareza arespeito do aspecto estático dessa seqüência de ações escritas num pedaço de papel. Oaspecto dinâmico só se evidencia ao executarmos essa seqüência no computadoredaí, poderemos ter certe- za se conseguimos ou não resolver oproblema. Programa de Computador nada mais é do que um algoritmo escrito numa linguagem de computador (C, Pascal, Fortran, Delphi, Cobol e ou- tras). É a tradução para o inglês do algoritmo feito em português. O mais importante de um programa é a sua lógica, o raciocínio utilizado parare- solver o problema, que é exatamente o algoritmo.

 

  1. 12. Capítulo 2 Variável, expressões, funções, atribuição, entrada e saída VARIÁVEL Conceitos iniciais Uma variável é um local na memória principal, isto é, um endereço que ar- mazena um conteúdo. Em linguagens de alto nível, nos é permitido dar nome a esse endereço para facilitar a programação, O conteúdo de uma variável pode ser de vários tipos: inteiro, real, ca- ractere, lógico, entre outros. Normalmente, quando se ensina algoritmo, trabalha-se com os quatro tipos citados. Uma vez definidos o nome e o tipo de uma variável, não podemos alte- rá-los no decorrer de um algoritmo. Por outro lado, o conteúdo da variá- vel é um objeto de constante modificação no decorrer do programa, de acordo com o fluxo de execução do mesmo. Em algoritmos, as variáveis serão definidas no início, por meio do co- mando definido: tipo da variável nome da variável Os tipos que usaremos serão:

 

  1. 13. OBSERVAÇÃO int a; real b; string nome; logico r; Quando formos dar nome às variáveis, se faz necessário seguirmos algumas regras. É bom ressaltar que estas regras irão variar de acordo com a linguagem. As seguintes regras: 1. O primeiro caractere é uma letra. 2. Se houver mais de um caractere, só poderemos usar: letra ou algarismo. 3. Nomes de variáveis escritas com letras maiúsculas serão diferentes de letras minúsculas. Lembre-se: media é diferente de MEDIA. 4. Nenhuma palavra reservada poderá ser nome de uma variável. Nomes Válidos Nomes Não-Válidos media, alt, a2, PESO 2w -> começa por algarismo media_aluno -> o caractere sublinha não é permitido peso do aluno – > o caractere espaço não é permitido Um dos objetivos de se declarar uma variável no início do algoritmo é para que seja alocada (reservada) uma área na memória (endereço de memória) para a variável. Outro objetivo da declaração de variáveis é que, após a declaração, o algoritmo sabe os tipos de operações que cada variável pode realizar; explicando: algumas operações só podem ser realizadas com variáveis do tipo inteiro, outras só podem ser realizadas com variáveis dos tipos inteiro ou real, outras só com variáveis de caractere etc. Tipos de variáveis Numérica Variáveis numéricas são aquelas que armazenam dados numéricos, po- dendo ser divididas em duas classes: int Os números inteiros são aqueles que não possuem componentes decimais ou fracionários, podendo ser positivos ou negativos. As variáveis compostas com esses números são chamadas de VARIÁVEIS INTEIRAS. Os elementos pertencentes aos conjuntos N e Z, apesar de serem 1 7

 

  1. 14. representáveis na classe dos números reais, são classificados como variá- veis numéricas inteiras por não possuírem parte fracionária. Como exemplo de números inteiros temos: 12 número inteiro positivo -12 número inteiro negativo C. Normalmente, uma variável do tipo inteira poderá ocupar 1, 2 ou 4 bytes na MP. real Os números reais são aqueles que podem possuir componentes decimais ou fracionários, podendo também ser positivos ou negativos. As variáveis compostas com estes números pertencentes aos conjuntos dos números reais são chamadas de VARIÁVEIS REAIS. Como exemplos de números reais temos: 24.01 144. -13.3 0.0 número real positivo com duas casas decimais número real positivo com zero casa decimal número real negativo com uma casa decimal número real com uma casa decimal C. Normalmente, uma variável do tipo real poderá ocupar 4 ou 8 bytes na MP. string Também conhecida como caractere, alfanumérica ou literal. Esse tipo de variável armazena dados que contêm letras, dígitos e/ou símbolos especiais. Como exemplos de constantes string temos: “Maria” “123” “O” “A” string de comprimento 5 string de comprimento 3 string de comprimento 1 string de comprimento 1 O número de bytes possíveis para armazenamento de uma variável string dependerá da linguagem, mas o mais importante é entender que uma variável string é armazenada na MP como sendo uma matriz linha. Observe o trecho de algoritmo a seguir e suponha que na entrada de dados 81 foi digitado: ALGORITMOS.

 

  1. 15. string palavra; leia palavra; Memória Principal (MP) palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Posições dos caracteres dentro da variável Armazenamento de uma variável caractere no UAL Em algumas linguagens, a numeração poderá começar com 1. OBSERVAÇÃO Não confundir: caractere que se encontra na posição 3 com 3º- caractere: No exemplo acima, temos: • caractere que se encontra na posição 3 O · ~~~mre G logico Também conhecido como booleano. É representado no algoritmo pelo dois únicos valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Porém, é co- mum encontrar em outras referências outros tipos de pares de valores ló- gicos como: sim/nao, 1/0, true/false, verdadeiro/falso. Como exemplos de constantes lógicas temos: verdadeiro falso Valor lógico verdadeiro Valor lógico falso OBSERVAÇÃO As variáveis quando são declaradas, dependendo da linguagem, não têm ne- nhum valor atribuído; portanto, no início, atribua valores a todas as variáveis. EXPRESSÕES O conceito de expressão em termos computacionais está intimamente li- gado ao conceito de expressão (ou fórmula) matemática, onde um conjun- to de variáveis e constantes numéricas relaciona-se por meio de operado- res compondo uma fórmula que, uma vez avaliada, resulta num valor. As expressões dividem-se em:

 

  1. 16. 101 Aritméticas Expressões aritméticas são aquelas cujo resultado da avaliação é do tipo numérico, seja ele inteiro ou real. Somente o uso de operadores aritméti- cos e variáveis numéricas é permitido em expressões deste tipo. Como exemplo de operadores e expressões aritméticas temos: Soma Na matemática, representada pelo sinal + e, em expressões em termos computacionais, pelo mesmo sinal. A + B Expressão que simboliza a soma do valor de duas variáveis. 2 + 3 Nessa expressão, o valor retornado é a soma dos valores dados, isto é, 5. Subtração Na matemática, representada pelo sinal- e, em expressões em termos computacionais, pelo mesmo sinal. A – B Expressão que simboliza a subtração do valor de duas variáveis. 3 – 2 Nessa expressão, o valor retornado é o resto, isto é, 1. Multiplicação Na matemática, representada pelos sinais x ou. e, em expressões em termos computacionais, pelo sinal *. B ::- D Expressão que simboliza a multiplicação do valor de duas variáveis. 3*2 Nessa expressão, o valor retornado é o produto dos valores dados, isto é, 6. Divisão Na matemática, representada pelo sinal -;- e, em expressões computacionais, pelo sinal/. A / B 6 I 2 5 / 2 Expressão que simboliza a divisão do valor de duas variáveis. Nessa expressão, o valor retornado é a divisão dos valores dados, que, no caso, será equivalente a 3. Nessa expressão, o valor retornado é a divisão dos valores dados, que, no caso, será equivalente a 2.5. OBSERVAÇÃO • Normalmente, as linguagens de programação assumem que a divisão é uma operação que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis que receberão o resultado de uma divisão. • Em algumas linguagens, quando se divide dois números inteiros, o resultado será um inteiro.

 

  1. 17. Exponenciação Na matemática, representada pela base e por um ex- poente e em expressões em termos computacionais pelo sinal c·>:· ou “‘) mais o número que se quer elevar. A::-::- 2 3 “‘ 2 2 ,,,, 3 Expressão que simboliza o valor da variável ao quadrado. Nessa expressão, o valor retornado é o resultado da exponenciação do valor 3 ao quadrado (2) que, no caso, . será equivalente a 9. Nessa expressão, o valor retornado é o resultado da exponenciação do valor 2 ao cubo (3), que no caso será equivalente a 8.00. OBSERVAÇÃO Normalmente, as linguagens oferecem um dos operadores citados, mas usaremos os dois e a diferença será explicada a seguir: • ** -exponenciação com resultado Real • “‘ – exponenciação com resultado Inteiro, fazendo arredondamento. 8 ::-::- 3 8 “‘ 3 8.5 ::-:’ 3 8.5 “‘ 3 A resposta seria 512.00 A resposta seria 512 A resposta seria 614.125 A resposta seria 614 C. Radiciação pela potência rndrc~radicando = radicando11indice Exemplo: V512 =512113 -> 512**(1 I 3) % – resto Em outras linguagens, conhecido como mod. É usado em expressões em termos computacionais quando se deseja encontrar o resto da divisão de dois números inteiros. K O/oY 5O/o 2 Expressão que simboliza a intenção de achar o resto da divisão do valor da variável K pelo valor da variável Y. Nessa expressão, o valor retornado é o resto da divisão do primeiro pelo segundo número, que, no caso, será equivalente a 1.

 

  1. 18. 7 Ofo 4 Nessa expressão, o valor retornado é o resto da divisão do primeiro pelo segundo número, que, no caso, será equivalente a 3. div- divisão inteira É usada em expressões em termos computacionais quando se deseja encontrar o quociente da divisão de dois númerosinteiros. A div B Expressão que simboliza a intenção de achar o valor do divisor na divisão do valor da variável A pelo valor da variável B. 5 div 2 Nessa expressão, o valor retornado é o coeficiente da divisão do primeiro pelo segundo número, que, no caso, será equivalente a 2. C. Ooperadordivnecessita que, antes edepois dele, pressionemos abarra de espaço. RelacionaI Uma expressão relaciona!, ou simplesmente relação, é uma comparação rea- lizada entre dois valores de mesmo tipo básico. Estes valores são represen- tados na relação através de constantes, variáveis ou expressões aritméticas. Como exemplos de operadores relacionais matematicamente conhe- cidos temos: Operador Matemática Igual = Diferente 7:- Maior > Menor que < Maior ou Igual a 2 Menor ou Igual a :$ Como exemplos de expressões relacionais temos: A diferente de B X igual a 1 7 maior que 6 8 menor que 9 Usaremos —- <> > ._ < > = <= A<>B X == l 7>6 8<9 l< = Y 4> = W 1 menor ou igual ao valor da variável Y 4 maior ou igual ao valor da variável W

 

  1. 19. Lógica ou booleana Denomina-se expressão lógica a expressão cujos operadores são lógicos e cujos operandos são relações, constantes e/ou variáveis do tipo lógico. Como exemplo de operadores lógicos, matematicamente conhecidos temos: Operador Matemática Usaremos conjunção e && disjunção ou li negação nao ! Tabela verdade do operador && Suponha duas perguntas feitas a quatro pessoas. Se a resposta do candida- to for falsa, deverá falar O, caso contrário, falará 1. Suponha também que só será chamado para entrevista o candidato que!ominar as duas linguagens. Você conhece a Você conhece a Saída linguagem C? linguagem PASCAL? o o o o 1 o 1 o o 1 1 1 Nesse exemplo, somente o quarto candidato seria chamado para a en- trevista, pois o operador && (e) só considera a expressão ~orno verdadei- ra se todas as expressões testadas forem verdadeiras. Tabela verdade do operador li Suponha duas perguntas feitas a quatro pessoas. Se a resposta do candida- to for falsa, deverá falar O, caso contrário, falará 1. Suponha também que será chamado para entrevista o candidato que dominar pelo menos uma linguagem.

 

  1. 20. Você conhece a Você conhece a Saída linguagem C+ + ? linguagem JAVA? o o o o 1 1 1 o 1 1 1 1 Nesse exemplo, somente o primeiro candidato não seria chamado para a entrevista, pois o operador li (ou) considera a expressão como ver- dadeira se pelo menos uma expressão testada for verdadeira. OBSERVAÇÃO 1. A seguir, relacionamos os critérios de precedência dos operadores. Lembre-se de que algumas linguagens não obedecem a estes critérios. 2. Se precisarmos alterar esta hierarquia, usaremos os parênteses. ~ Hierarquia primeiro parênteses e funções segundo potência e resto terceiro multiplicação e divisão quarto adição e subtração quinto operadores relacionais sexto operadores lógicos Tabela verdade do operador ! Observe a tabela a seguir e as afirmativas: • A cor da camisa A não é azul. • A cor da camisa B não é amarela. Camisa Cor SAÍDA A Azul falso B Verde verdadeiro O operador ! (não) inverte a saída.

 

  1. 21. Considere a, b e c variáveis numéricas, e cor uma variável string. Como exemplos de expressões lógicas temos: a + b = = O && c < > 1 Essa expressão verifica se o resultado da soma dos valores das variáveis a e b é igual a Oe(&&) se o valor da variável c é diferente de 1. O resultado será considerado verdadeiro se as duas expressões relacionais foram verdadeiras. Cor == “azul” li a * b > c Essa expressão verifica se o conteúdo armazenado na variável cor é azul ou (li) se o resultado do produto dos valores variáveis a e b é maior do que o valor armazenado na variável c. O resultado será considerado verdadeiro se, pelo menos uma das expressões relacionais for verdadeira. O resultado obtido de uma avaliação de uma expressão lógica é sem- pre um valor lógico, isto é, falso ou verdadeiro. Por esse motivo, pode-se considerar uma única relação como sendo uma expressão lógica. FUNÇÕES O conceito de função em termos computacionais está intimamente ligado ao conceito de função (ou fórmula) matemática, onde um conjunto deva- riáveis e constantes numéricas relaciona-se por meio de operadores, com- pondo uma fórmula que, uma vez avaliada, resulta num valor. As expres- sões se dividem em: Numéricas Funções numéricas são aquelas cujo resultado da avaliação é do tipo nu- mérico, seja ele inteiro ou real. Somente podem ser efetuadas entre núme- ros propriamente apresentados ou variáveis numéricas. Como exemplos de funções numéricas temos: pi Função que resulta no valor 3.14159265. Sem argumentos. sen(x) Função que resulta no valor do seno de um ângulo qualquer em radianos.

 

  1. 22. C. Antes de aplicarafunção sen(ang), deve-se transformar oÂngulo em Graus para Ângulo Radiano com aseguinte fórmula matemática: ang *3. 14159265I 180 (ângulo multiplicado por 3. 14159265 eoresultado dividido por 180). Elogo depois se pode aplicar afunção. A constante 3.14159265 será predefinida: pi. Logo, teremos: angrad <- ang ” pi I 180; imprima sen(angrad); Dessa forma, podemos observar que somente usamos a função sen(x) depois de transformar o ângulo, dado em graus, em ângulo radiano. C. Normalmente, as linguagens de programação assumem que afunção sen() é uma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis que re- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. cos(x) Função que resulta no valor do co-seno de um de um ângulo qual- quer em radianos. Logo, teremos: angrad <- ang ::- pi I 180; imprima cos(angrad); C. Antes de aplicar a função cos(ang), deve-se transformar o Ângulo em Graus para Ângulo Radiano com aseguinte formula matemática: ang * 3.141592651180 (ângulo multiplicado por3.14159265 eoresultado dividido por 180). Elogo depois sepode apli- carafunção. Dessa forma, podemos observar que somente usamos..a função cos(x) depois de transformar o ângulo, dado em graus, em ângulo radiano. C. Normalmente, as linguagens de programação assumem que afunção cos() é uma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis quere- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. tan(x) Função que resulta no valor da tangente de um ângulo qualquer em radianos. Logo, teremos: angrad <- ang ::· pi I 180; imprima tan(angrad);

 

  1. 23. C. Antes de aplicar afunção tan(ang), deve-se transformar o Ângulo em Graus para Ângulo Radiano com aseguinte fórmula matemática: ang * 3.14159265/180 (ângulo multiplicado por 3.14159265 eoresultado dividido por 180). Elogo depois se pode aplicara função. Dessa forma, podemos observar que somente usamos a função tan(x) depois de transformar o ângulo, dado em graus, em ângulo radiano. C. Normalmente, as linguagens de programação assumem que afunção tan() é uma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis quere- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. abs(x) Função que resulta no valor absoluto de um número qualquer. abs(7) abs (-7) Neste caso, a resposta fornecida seria 7 Neste caso, a resposta fornecida seria 7 exp(x) Função que resulta no valor do número e (base do logaritmo ne- periano) elevado a um número qualquer. ./’ exp (3) exp (2) Nesse caso, seria o mesmo que e3 -> 2.71828182846 ‘:-x- 3 Nesse caso, seria o mesmo que e2 -> 2.71828182846 ‘:-x- 2 Dessa forma, podemos observar que a função exp(x) se refere à base e (base do logaritmo neperiano: 2.71828182846) elevada ao número cita- do entre os parênteses da função exp(x). C. Normalmente,as linguagens de programação assumem que afunção exp() é uma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para~ variáveis quere- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. log(x) Função que resulta no valor do logaritmo neperiano de um núme- ro qualquer. log(3 ) Nesse caso, seria: 1.09861 Dessa forma, podemos observar que o logaritmo ao qual a função log(x) se refere é sempre denominado pela base e.

 

  1. 24. C. Na prática, poderá ser necessário calcular o logaritmo em outra base e, para isso, você deverá fazer a conversão entre bases logarítmicas, usando aseguinte propriedade: I A log: ogs =- log~ Se considerarmos que abase dos logaritmos naturais (e) será usada, teremos: log(A) I log(B) C. Normalmente, as linguagens de programação assumem que afunção log() éuma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis que re- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. raiz(x} Função que resulta no valor da raiz quadrada de um número po- sitivo. raiz(4) raiz(9) Nesse caso, seria o mesmo que .f4 = 2 Nesse caso, seria o mesmo que .J9 = 3 Dessa forma, podemos observar que a função raiz(x) sempre fornece a raiz quadrada do argumento que sempre será positivo. C. Normalmente, as linguagens de programação assumem que afunção raiz() éuma função que retoma um valor REAL. Atenção especial, portanto, para variáveis que re- ceberão como conteúdo expressões que envolvam essa função. Funções de Conversão de Tipos 1) realint(número real} Função que converte um número r~al em inteiro. realint(11.5) realint(12.51) Nesse caso, retornaria 12. Nesse caso, retornaria 13. C. Veja considerações sobre afunção realint no Apêndice.

 

  1. 25. 2) intreal(número inteiro) Função que converte umnúmero inteiro em real. intreal(ll) intreal(12) Nesse caso, retornaria 11.0 . Nesse caso, retornaria 12.0 . Caracter Funções caracter são aquelas cujo resultado da avaliação é do tipo caracter. Somente podem ser efetuadas entre caracteres propriamente apresenta- dos ou variáveis literais do tipo caracter. Como exemplo de funções caracter temos: strtam(string) Função que retoma número de caracteres de uma string. strtam(“rio”) O resultado seria 3. strtam(nome) Nesse caso o resultado será o tamanho do conteúdo da variável nome. Dessa forma, podemos observar que a função strtam(x) sempre retor- na o número de caracteres de uma string ou variável string. C. Se otamanho de uma variável string forarmazenado em uma variável, otipo dessa variável deverá ser int. strelem(string, pos) Função que retoma o elemento da string que se encontra na posição indicada na função como pos. Suponha a variável palavra strelem(palavra,2) strelem(palavra,O) strelem(palavra,5) strelem(palavra,1O) palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Posições dos caracteres dentro da variável O resultado seria a letra G. O resultado seria a letra A. O resultado seria a letra I. O resultado seria uma mensagem de erro indicando argumento inválido. C. Avariável ou constante pos, presente na função, representa aposição do caracte- re dentro da variável, porém não se esquecendo que aprimeira posição é O(zero). /
  2. 26. strprim(string) Função que retoma o primeiro elemento da string. Suponha a variável palavra strprim(palavra) palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 O resultado seria a letra A, pois a função reconhece que o primeiro caractere se encontra na posição O(zero). strnprim(string, n) Função que retoma os n primeiros elementos da string, incluindo a posição O(zero). Suponha a variável palavra stmprim(palavra, 2) stmprim(palavra, 4) palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 O resultado seria AL, pois a função entende que os dois primeiros elementos estão nas posições O(zero) e 1 (um). O resultado seria ALGO, pois a função entende que os quatro primeiros elementos estão nas posições O(zero), 1 (um), 2 (dois) e 3 (três). strresto(string) Função que retoma todos os elementos da string, exce- to o primeiro. Suponha a variável palavra palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 strresto(palavra) O resultado seria LGORITMOS. Nesse caso, a função reconhece que o primeiro elemento se encontra na posição O(zero).
  3. 27. strult(string) Função que retoma o último elemento da string. Suponha a variável palavra palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 strult(palavra) O resultado seria a letra S. strnresto(string, n) Função que retoma os elementos da string após os n pnmeuos. Suponha a variável palavra palavra o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 stmresto (palavra, 2) O resultado seria GORITMOS. C. Nesse caso, afunção reconhece que os dois primeiros elementos se encontram nas posições O(zero) e 1(um). strcopia(string) Função que copia a string. Deverá ser usada com o co- mando de atribuição. a <- “UNESA”; b <- strcopia(a); a <- “UNESA”; b <-a· ‘ OBSERVAÇÃO A string UNESA é armazenada na variável a. O conteúdo da variável a é copiado para variável b. O resultado seria idêntico ao anterior. Em algumas linguagens de programação, não é permitido usar o comando de atribuição a seguir: b <- a; Mas, em compensação, há uma outra alternativa que possibilita uma variável string receber o conteúdo de outra variável string: strcopia(string 1,string2): strcopia( b, a);
  4. 28. strcomp(string1 ,string2) Função que resulta na comparação por or- dem alfabética de duas strings (stringl e string2) retornando: “igual” se forem iguais. “menor” se string1 vier antes de string2. “maior” se string1 vier depois de string2. strcomp(“maria”, “maria”) Nesse caso, o valor retornado seria “igual” . strcomp(“aline”, “alex”) Nesse caso, o valor retornado seria “maior” . strcomp(“carina” ,”simone”) Nesse caso, o valor retornado seria “menor”. strcomp(a, b) Nesse caso, seriam comparados os conteúdos das variáveis a e b. O resultado poderia ser: “maior”, “igual” ou “menor”. C. Na maioria das linguagens, os resultados das comparações serão: Oou um núme- ro negativo ou um número positivo. Explicação: Observe as figuras a seguir, cujas letras estão representadas pelos respecti- vos códigos ASCII: a n e a e x 97 1081105 1110 1101 1 197 1108 101 1119 quando se usa: … strcomp(“aline”, “alex”) … , na verdade, compara-se o 1° código de aline com o 1ºcódigo de alex; como são iguais, compara-se o 2º código de aline com o 2º código de alex; como são iguais, compara-se o 3º código de aline com o 3º código de alex mas, nessa comparação (105 -101), o resultado foi maior do que zero (0), logo entende-se que aline, na ordem alfabética, vem depois de alex. C. Normalmente, essa função será usada com estruturas de teste que serão vistas mais adiante.
  5. 29. strconcat(string1, string2) Função que resulta na cópia do valor con- tido em uma string2 para o final da string1. a <- “ANITA & “; b <- “GUTO”· ‘ A string ANITA & é armazenada na variável a. A string GUTO é armazenada na variável b. c<- strconcat(a, b); A variável c recebe o conteúdo: ANITA&GUTO. C. Os argumentos das funções strings deverão ser variáveis ou constantes.Funções não são permitidas. ATRIBUIÇÃO É a principal forma de se armazenar um dado em uma variável. Esse co- mando permite que você forneça um valor a uma variável, onde o tipo desse valor tem de ser compatível com a variável. Iidentificador <- expressão Legenda: identificador < – expressão é o nome da variável à qual está sendo atribuído um valor. é o símbolo de atribuição, formado pelo sinais < e -. pode ser uma expressão aritmética, uma expressão lógica ou literal cuja avaliação (resultado) é atribuída ao identificador (variável). finaliza o comando. Exemplo 1 : x <- 10 ; Como se lê? A variável x recebe o valor 10 ou x recebe o valor 10. “‘ O que faz o computador ? Nesse momento, na memória do computador, onde já estava alocado um espaço para a variável x (realizado na declaração de variáveis), essa variá- vel recebe o valor 10. Memória Principal (MP) X
  6. 30. Exemplo 2 : x <- a + b ; Como se lê? A variável x recebe o resultado do conteúdo da variável a somado ao conteúdo da variável bou x recebe o valor de a somado a b ou, ainda, x recebe a + b. Lembre-se de que as operações aritméticas são realizadas pela UAL. O que faz o computador? Nesse momento, na memória do computador, onde já estava sendo aloca·- do espaço para as variáveis a, b ex, o conteúdo da variável x vai receber a soma do conteúdo de a e b. C. No comando de atribuição em que ovalor é representado poruma expressão arit- mética, lógica ouliteral, estas devem seravaliadas em primeiro lugarpara que, então, oresultado obtido seja armazenado na variável. Exemplo 3: y <- 1; X<- y; sal <- 256.98; nome <- “GUTO”; chr <- “g”; str <- chr· ‘ Memória Principal (MP) X b 00a G y recebe o valor 1. x recebe o conteúdo que está em y; mas como y vale 1, x vai receber 1, que é o conteúdo de y. sal recebe o valor 256.98. .. a variável nome recebe a string “GUTO”. a variável chr recebe o caractere “g” . str recebe o conteúdo de chr que é “g”. Então, podemos resumir o exemplo acima como: x e y são duas variá- veis inteiras; sal é uma variável do tipo real; nome é uma variável do tipo caractere; ch e str são variáveis do tipo char, e chave é uma variável do tipo lógica. O mapa da memória nesse momento está assim. Podemos verificar que o tamanho do espaço na memória vai depender do tipo de variável.
  7. 31. Memória Principal (MP) x y str ch CJCJGGsal nome I256.98 liGUTO I Conclusão: O comando de atribuição é muito importante em algoritmos. O próximo exemplo nos mostra isso. Exemplo 4: Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) A<-10: 1° momento B <- 20; AUX<-A; 2° momento A<- B; 3° momento B <- AUX; A B GG AUX G 1° momento Qual o objetivo do algoritmo acima? A B A B ~~ GG AUX AUX G G 2° momento 3°momento O conteúdo das variáveis A e Bé trocado, isto é, no final do algoritmo, a variável A está com o valor 20 e a variável B está com o valor 10. Tive- mos de utilizar uma variável auxiliar (AUX) que guarda o valor dava- riável A. Para ficar mais clara a importância da variável auxiliar, observe a pró- xima figura e veja o que aconteceria se não tivéssemos feito uso dela: r– – – – , Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) ~:::::::: ~—:-:-::-~-;–1 I~ 11 😮 I I:o IGA<-10; ~~~ 3° momento B<-A; 1° momento 22 momento 3° momento Como pode ser visto, quando a variável A recebe o valor de B, a variável A perde o seu valor 1O, recebendo o valor 20; depois, quando B receber o valor de A, Bvai receber o valor 20 (novo valor de A). No final as variáveis A e B vão ter o mesmo valor 20.
  8. 32. Exemplo 5: Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) :::::::: .—–::;~~——-,I ~li:b li cb I:b li cb l:b I 3° momenlo y- – ; 1° momento 2° momento 3°momento C. Os operadores ++ e — são operadores de incremento e decremento. Eles são usados para realizaroperações de adição esubtração esão similares àatribuiçãopara variáveis inteiras. x+ +;É equivalente a: x <- x +1; y–; Éequivalente a: y <- y -1; COMANDO DE SAÍDA É o comando responsável por enviar um resultado, uma informação ao usuário. O valor de cada variável é buscado na memória e inserido em um dispositivo de saída. Através desse comando o computador pode emitir os resultados e outras mensagens para o usuário através da tela do computa- dor ou uma impressora. 1mpnma expressão ou variável ou constantes algoritmo 11 prog impl imprima “Aprendendo Algoritmo!!!”; f;mprog Vídeo Aprendendo Algoritmo!!! Esse algoritmo faz com que seja exibida, na tela do computador, a mensagem: Aprendendo Algoritmo!!! algoritmo 12 prog imp2 ;mprima “Aprendendo Algoritmo imprima “Com Anita e Guto”; 26 j fimprog 11 I”· … ‘
  9. 33. Vídeo I Aprendendo Algoritmo!!!Com Anita e Guto Embora tenhamos duas linhas de comandos, o que nos levaria a pensar que teríamos duas linhas no vídeo, o interpretador só alimenta linha se as- sim especificarmos através do símbolo n. Esse símbolo é uma string e de- verá vir entre aspas. algoritmo 13 prog imp3 imprima “Aprendendo Algoritmo!!!”; imprima “nCom Anita e Guto”; fimprog algoritmo 14 prog imp4 Vídeo Aprendendo Algoritmo!!! Com Anita e Guto imprima “Aprendendo Algoritmo ! !!n “; imprima “Com Anita e Guto”; fimprog Vídeo Aprendendo Algoritmo!!! Com Anita e Guto Observe que o símbolo n poderá ser colocado ao final da linha ante- rior ou no início da próxima linha que produzirá o mesmo efeito mas, lembre-se, sempre entre aspas. algoritmo 15 prog imp5 imprima “Aprendendo Algoritmo n Com Anita e Gutonn E implementando no UALn Fica muito mais fácil!! “; # digite tudo na mesma 1inha fimprog C. Quando aparecercomentários do tipo:# continuacao (ou# continuacao da linha anterior, significaque você deverá digitartudo em uma só linha. Nãopressioneenter).
  10. 34. Vídeo Aprendendo Algoritmo Com Anita e Guto E implementando no UAL Fica tudo mais fácil Observe que podemos, usando um único comando imprima e fazendo uso do símbolo n, mostrar várias mensagens em várias linhas, inclusive deixando linha em branco quando colocamos nn. algoritmo 16 prog imp6 int x; X <- 10; imprima x fimprog Esse trecho é de muita importância pois x recebe o valor 10. Como já vimos, na memória do computador, existe uma variável chamada x e o va- lor 1Oseria armazenado dentro da variável. Quando o comando imprima é executado, o valor de x, que está na memória do computador, é exibido pelo comando imprima no vídeo. algoritmo 17 prog imp7 int x; X <- 10; Memória Principal (MP} imprima “Valor de x ” x; fimprog Vídeo I” Esse trecho permite a exibição de uma mensagem e do conteúdo de uma variável na tela do computador.
  11. 35. Memória Principal (MP} algoritmo 18 prog imp8 int x; X <- 10; imprima “Valor de x fimprog ” x+l; Vídeo Valor de x=10 Esse trecho é bem parecido com o anterior. O conteúdo da variável x é copiado da memória e acrescido de um, sendo impresso, após a string, sem alterar o valor de x na MP. Memória Principal (MP) Vídeo Valor de x=11 COMANDO DE ENTRADA É o comando que permite que o usuário digite dados, possibilitando um “diálogo com o computador”. O dado digitado é armazenado temporaria- mente em um registrador e, depois, copiado para a posição de memória indicada no comando. Lembre-se de que o nome de uma variável repre- senta uma posição de memória. Sintaxe: leia nome de uma variável Exemplo 1: leia nome; Como se lê? Leia um valor para a variável nome. O que faz o computador? O computador fica “esperando” o usuário digitar um dado; neste exem- plo, um nome: Maria. A variável nome, tendo sido declarada como string, recebe o valor Maria. Para facilitar, o dado digitado é sempre mostrado na tela. 129
  12. 36. Vídeo Memória Principal (MP) nome IMARIA I C. Veja considerações sobre ocomando de entrada para ointerpretador sugerido no Apêndice I. Observe o algoritmo a seguir que envolve a maioria das funções numé- ncas: algoritmo 19 prog teste imprima “raiz: “,raiz(64); imprima “nraiz com exp e log e realint: “,realint(exp(1/2*log(64))); imprima “nraiz com exp e log sem realint: “,exp(1/2*log(64)); imprima “n”, formatar(sen(45*pi/180)+0.0001,3); imprima “npotencia com exp e log e formatar: “,formatar(exp( 3*log(8))+0.001,3);#continuacao imprima “npotencia com exp e log sem formatar: “,exp(3*log(8)); imprima “npotencia com operador** e formatar: “,formatar(8**3,3); imprima “nraiz cubica: “,exp(1/3*log(8)); imprima “nabsoluto: “,abs(-8); imprima “nabsoluto: “,abs(8); imprima “nconvertendo para inteiro 5.5: “,realint(5.5); imprima “nconvertendo para inteiro 6.5: “,realint(6.5); imprima “nconvertendo para inteiro 6.5 + 0.0001: “,realint(6.5+0.0001); imprima “nconvertendo para inteiro 5.45: “,realint(5.45J; imprima “nconvertendo para inteiro 5.51: “,realint(5.51); imprima “nconvertendo para real 87: “,intreal(87); imprima “nconvertendo para int 3/4: “,realint(3/4),”n”; fimprog
  13. 37. VÍDEO raiz: 8.0 raiz com exp e log e realint: 8 raiz com exp e log sem realint: 7.999999999999998 0.707 potencia com exp e log e formatar: 512.000 potencia com exp e log sem formatar: 511.9999999999995 potencia com operador ** e formatar: 512.000 raiz cubica: 1.9999999999999998 absoluto: 8 absoluto: 8 convertendo para inteiro 5.5: 6 convertendo para inteiro 6.5: 6 convertendo para inteiro 6.5 + 0.0001: 7 convertendo para inteiro 5.45: 5 convertendo para inteiro 5.51: 6 convertendo para real 87: 87.0 convertendo para int 3/4: 1 Observe o algoritmo a seguir que envolve a maioria das funções strings: algoritmo 20 prog funcoes string c,c1,d,d1; mprima “ndigite palavra 1: “; leia c; imprima “ndigite palavra 2: “; leia c1; imprima “n”,strtam(c) ; imprima “nconcatenando: “,strconcat(c,c1) d <- strcopia(c) ; imprima “nE O CONTEUDO DE 0: “,d; d1<-strconcat(c,cl) ; imprima “nconcatenacao: “,d1; imprima “nprimeiro caractere: “,strprim(c); imprima “nultimo caractere: “,strult(c); imprima “ntodos menos o primeiro: “,strresto(c); imprima “no terceiro elemento : “,strelem(c,3}; #sairá o 4° caractere imprima “nos tres primeiros elementos: “,strnprim(c,3}; imprima “nos tres ultimas elementos: “,strnresto(c,3); imprima “n”; fimprog
  14. 38. VÍDEO digite palavra:TESTANDO digite palavra2:UAL tamanho da 1 palavra: 8 concatenando sem armazenar:TESTANDOUAL o conteudo de d(variavel que teve valor copiado de c: TESTANDO o conteudo de e(variavel que teve valor atribuido de c: TESTANDO concatenacao com armazenamento:TESTANDOUAL primeiro caractere:T ultimo caractere:L todos menos o primeiro:ESTANDOUAL o terceiro elemento:$ os tres primeiros elementos:TES os tres ultimos elementos:UAL Testando Hierarquia algoritmo 21 prog teste imprima “nTESTANDO HIERARQUIAn”; imprima “n12 + 5 12 é igual a: “, 12 + 5 I 2; imprima “nt DIFERENTE DE (12 + 5)/2 que é igual a: “, (12 + 5)12,” , logo I tem HIERARQUIA MAIOR do que + ou -“;#continuacao imprima “nn64**1/ 4 é igual a: “,64**114 ; imprima “nt DIFERENTE de 64**{ll4)que é igual a: “,64**(114),” logo** tem HIERARQUIA MAIOR do que * ou I ” ;#continuacao imprima “nn3*7 %5 é igual a: “, 3*7 % 5; imprima “nt DIFERENTE de (3 * 7) %5 que é igual a: “,(3 * 7) % 5, ” logo % tem HIERARQUIA MAIOR do que * ” ;Rcontinuacao imprima “nn3 * 7 div 5 é igual a: “, 3*7 div 5; imprima “nt IGUAL a (3 * 7) div 5 : “,(3 * 7) div 5,” logo div tem a MESMA HIERARQUIA da * ou I “;#continuacao imprima “n”; fimprog
  15. 39. VÍDEO TESTANDO HIERARQUIA 12 + 5 12 é igual a: 14.5 É DIFERENTE DE (12 + 5) 12, que é igual a: 8.5 s; logo, I tem HIERARQUIA MAIOR do que + ou – 64**114 é igual a: 16.0 É DIFERENTE de 64**(114); que é igual a: 2.8284271247461903; logo** tem HIERARQUIA MAIOR do que * ou I 3*7 % 5 é igual a: 6 É DIFERENTE de (3 * 7) % 5, que é igual a: 1; logo, % tem HIERARQUIA MAIOR do que * 3 * 7 div 5 é igual a: 4 É IGUAL a (3 * 7) div 5 : 4; logo, div tem a MESMA HIERARQUIA de * ou I Uma operação de divisão não pode ser um dos operandos de uma expressão com %, pois o operador% tem hierarquia maior do que a divisão. Logo, 6%2 é executado primeiro e, quando for feita a divisão, o divisor será zero (O). Coloque a operação de divisão entre parênteses para ser executada primeiro. Um número real pode ser usado como operando de div, porém será feito arredondamento. Isso é desaconselhável, pois acaba com a filosofia de div. algoritmo 22 prog teste imprima “nTESTANDO HIERARQUIA”; imprima “nn18l 6 % 2 é igual a: “, 18 I 6 % 2; imprima “nUma operação de divisão fora de parênteses não pode ser um dos operandos de uma expressao com %.”;#continuacao imprima “nn20 I 4 div 2 é igual a: “, 20 I 4 div 2; imprima “nÉ IGUAL a (20 I 4) div 2 : “,(20 I 4) div 2,” logo div tem a MESMA HIERARQUIA “;#continuacao imprima ” da 1. “; imprima “nn30 I 4 div 2 é igual a: “, 3014 div 2; imprima “nÉ IGUAL a (30 I 4} div 2 : “,(30 I 4) div 2,” logo div tem a MESMA HIERARQUIA “;#continuacao imprima ” da I “;
  16. 40. 341 imprima 11 nn7. div 4: 11 •7. di v 4; imprima 11 n7 div 4: 11 ,7 div 4; imprima 11 n6. di v 4: 11 ,6. div 4; imprima 11 n6 di v 4: 11 ,6 div 4; imprima ..n.. ; fimprog VÍDEO TESTANDO HIERARQUIA 1816 %2 é igual a: Infinity Uma operação de divisão fora de parênteses não pode ser um dos operandos de uma expressão com %. 20 4 div 2 é igual a: 2 É IGUAL a (20 I 4) div 2 : 2; logo, div tem a MESMA HIERARQUIA da I· 30 4 div 2 é igual a: 4 É IGUAL a (30 I 4) div 2 : 4; logo, div tem a MESMA HIERARQUIA da I 7. di v 4: 2 7 div 4: 1 6. div 4: 2 6 div 4: 1 Muita atenção para o uso dos operadores % e div numa expressão. Se% vier antes, não tem problema. algoritmo 23 Entrar com um número inteiro de 3 casas e imprimir o algarismo da casa das deze- nas. prog teste int a,d; imprima “nDigite numero de tres casas: “; leia a; d<-a % 100 div 10; imprima “nalgarismo da casa das dezenas: “,d; imprima “n”; fimprog
  17. 41. VÍDEO Digite numero de tres casas:l35 algarismo da casa das dezenas: 3 Se a idéia é efetuar a operação com div antes, teremos problema, pois o operador% tem hierarquia maior que div; logo, primeiro será operado 10%1 O, cujo o resultado é zero (O). Isso impossibilita a operação com div, uma vez que não se pode dividir por O. algoritmo 24 prog teste int a,d; imprima “nDigite numero de tres casas: “; leia a; d<-a div 10 % 10; imprima “nalgarismo da casa das dezenas: ” imprima “n”; fimprog VÍDEO Digite numero de tres casas:135 Floating point exception (core dumped) d· ‘ Lembre-se sempre disto: quando você montar uma expressão com div e%, se div vier antes de %, coloque parênteses para priorizar uma operação de hierarquia menor. algoritmo 24 Sem problema prog teste int a,d; imprima “nDigite numero de tres casas: “; leia a; d<-(a div 10) % 10; imprima “nalgarismo da casa das dezenas: “,d; imprima “n”; fimprog 4
  18. 42. 361 VÍDEO Digite numero de tres casas:l35 algarismo da casa das dezenas: 3 Algumas aplicações com% e div algoritmo 25 Entrar com uma data no formato ddmmaa e imprimir: dia, mês e ano separados. prog teste int data,dia,mes,ano; imprima “nDigite data no formato ddmmaa: “; leia data; dia<-data div 10000; mes<-data %10000 div 100; ano<-data %100; imprima “nDIA: “,dia; imprima “nMES: “,mes; imprima “nANO: “,ano; imprima “n”; fimprog VÍDEO Digite data no formato DDMMAA:230389 DIA:23 MES:3 AN0:89 algoritmo 26 Entrar com uma data no formato ddmmaa e imprimir no formato mmddaa. prog teste int data,dia,mes,ano,ndata; imprima “nDigite data no formato DDMMAA: “; leia data; dia<-data div 10000; mes<-data %10000 div 100;
  19. 43. ano<-data %100; ndata<-mes *10000 +dia*100+ano; imprima “nDIA: “,dia; imprima “nMES: “,mes; imprima “nANO: “,ano; imprima “nnDATA NO FORMATO MMDDAA: “,ndata; imprima “n”; fimprog VÍDEO Digite data no formato DDMMAA:251201 DIA:25 MES:12 AN0:1 DATA NO FORMATO MMDDAA:122501 Os operadores ++ e — algoritmo 27 prog xx int x,y; x<-2; y<-5; imprima “nx ~ “,x; x++; imprima “nny ~ “,y; y–; imprima “nnnovo valor de x “,x; imprima “nnnovo valor de y “,y; imprima “nn”; fimprog VÍDEO X =2 y 5 novo valor de x = 3 novo valor de y = 4
  20. 44. Só reforçando • Todas as palavras reservadas são escritas com letras minúsculas. • O operador de atribuição deverá ser formado pelo sinal < seguido do sinal-, ficando: <- . • Os identificadores (nome do algoritmo e das variáveis deverão co- meçar por uma letra, e os demais caracteres por letra ou algarismo). • Os comandos: imprima, leia, atribuição e as declarações de variáveis terminam com ; . • Os comandos prog e fimprog não têm ; . EXERCÍCIOS- LISTA 1 LEIA, IMPRIMA, ATRIBUIÇÃO E FUNÇÕES algoritmo 28 Imprimir a mensagem: “É PRECISO FAZER TODOS OS ALGORITMOS PARA APRENDER”. ~ prog leal imprima “nE PRECISO FAZER TODOS OS ALGORITMOS PARA APRENDER “; imprima “n”; fimprog C. imprima “n”;será sempre colocada para que opromptnão tique na mesma linha da última impressão, uma vez que o cursor não desce automaticamente. algoritmo 29 Imprimir seu nome. prog lea2 imprima “n <seu nome>”; imprima “n”; fimprog algoritmo 30 Criar um algoritmo que imprima o produto entre 28 e 43. prog lea3 int produto; produto <- 28 * 43; imprima “nO produto entre os dois e: “, produto; imprima “n”; 38J fimprog
  21. 45. algoritmo 31 Criar um algoritmo que imprima a média aritmética entre os números 8, 9 e 7. prog lea4 real ma; ma <- ( 8 + 9 + 7 ) I 3; imprima “nA media aritmetica e: “,ma; imprima “n”; fimprog algoritmo 32 Ler um número inteiro e imprimi-/o. prog lea5 int num; imprima “n entre com um numero: “; leia num; imprima “nnumero “, num; imprima “n”; fimprog algoritmo 33 Ler dois números inteiros e imprimi-los. prog lea6 int num1, num2; imprima “n entre com um numero: “; leia numl; imprima “n entre com outro numero: “; leia num2; imprima “nnumero 1 imprima “nnumero 2 imprima “n”; fimprog algoritmo 34 “, num1; 11 num2; Ler um número inteiro e imprimir seu sucessor e seu antecessor. prog lea7 int numero, sue, ant; imprima “n entre com um numero : “; leia numero; ant <- numero -1; sue <- numero +1; imprima “no sucessor e h”, suc,”h o antecessor e h”, ant; imprima “n”; fimprog
  22. 46. algoritmo 35 Ler nome, endereço e telefone e imprimi-los. prog lea8 string nome, enderece, telefone; imprima “nentre com nome: “; leia nome; imprima “nentre com enderece: “; leia enderece; imprima “nentre com telefone: “; leia telefone; imprima “nnn”; imprima “nNome imprima “nEndereco: imprima “nTelefone: imprima “n”; fimprog algoritmo 36 “,nome; “,enderece; “,telefone; Ler dois números inteiros e imprimira soma. Antes do resultado, deverá aparecer a mensagem: Soma. prog lea9 int numl, num2, soma; imprima “n entre com um numero: “; leia numl; imprima “n entre comoutro numero: “; leia num2; soma <- numl + num2; imprima “nSoma: “, soma; imprima “n”; fimprog algoritmo 37 Ler dois números inteiros e imprimir o produto. prog lealO int numl, num2, prod; imprima “n entre com um numero : “; leia numl; imprima “n entre com outro numero: “; leia num2; prod <- numl * num2; imprima “nproduto: ” prod; imprima “n”; I fimprog 40
  23. 47. algoritmo 38 Ler um número real e imprimir a terça parte deste número. prog 1eall real num; imprima “nentre com um numero com ponto: “; leia num; imprima “na terça parte e: ” num/3; imprima “n”; fimprog algoritmo 39 Entrar com dois números reais e imprimir a média aritmética com a mensagem “média” antes do resultado. prog 1eal2 real natal, nota2, media; imprima “ndigite la nota: “; leia natal; imprima “ndigite 2a nota: “; leia nota2; media <- ( natal + nota2)/2; imprima “nmedia: “, media; imprima “n”; fimprog algoritmo 40 Entrar com dois números inteiros e imprimir a seguinte saída: dividendo: divisor: quociente: resto: prog 1eal3 int quoc, rest, va11, va12; imprima “nentre com o dividendo: “; leia va11; imprima “nentre com divisor: “; leia va12; quoc <- va11 div va12; rest <- va11% va12; imprima “nnn”; imprima “ndividendo va11; imprima “ndivisor va12; imprima “nquociente quoc; imprima “nresto rest; imprima “nu; fimprog 141
  24. 48. algoritmo 41 Entrar com quatro números e imprimir a média ponderada, sabendo-se que os pesos são respectivamente: 1, 2, 3 e 4. prog lea14 real a, b, c,d, mp; imprima “nentre com 1 numero: “; 1ei a a; imprima “nentre com 2 numero: “; leia b; imprima “nentre com 3 numero: “; leia c; imprima “nentre com 4 numero: “; leia d; mp <- (a*l + b*2 + c*3 + d*4)/10; imprima “nmedia ponderada: “, mp; imprima “n”; fimprog algoritmo 42 Entrar com um ângulo em graus e imprimir: seno, co-seno, tangente, secante, co-secante e co-tangente deste ângulo. prog leaiS real angulo, rang; imprima “ndigite um angulo em graus: “; leia angulo; rang <- angulo*pi /180; imprima “nseno: “, sen(rang); imprima “nco-seno: “, cos(rang); imprima “ntangente: “, tan(rang); imprima “nco-secante: “,1/ sen(rang); imprima “nsecante: “, 1/cos(rang); imprima “ncotangente: “, 1/ tan(rang); imprima “n”; fimprog C. Alguns ângulos que você digitar poderão não ter resposta em algumas funções, mas este problema será resolvido quando você aprender a estrutura de teste. algoritmo 43 Entrar com um número e imprimir o logaritmo desse número na base 1O. prog lea16 42J real num, 1ogari tmo;
  25. 49. imprima “nentre com o logaritmando: “; leia num; logaritmo<- log(num) I log(lO); imprima “nlogaritmo: “, logaritmo; imprima “n”; fimprog algoritmo 44 Entrar com o número e a base em que se deseja calcular o logaritmo desse núme- ro e imprimi-lo. prog leal? real num, base, logaritmo; imprima “nentre com o logaritmando: “; leia num; imprima “nentre com a base: “; leia base; logaritmo <- log(num) I log(base); imprima “no logaritmo deb”, num, “bna baseb”,base, “be:b”, logaritmo; imprima “n”; fimprog algoritmo 45 Entrar com um número e imprimir a seguinte saída: numero : quadrado : raiz quadrada: prog leal8 real num, quad, raizquad; imprima “ndigite numero: “; leia num; quad <-num ** 2; raizquad <- raiz(num); imprima “nnumero: “, num; imprima “nquadrado: “, quad; imprima “nrai z quadrada: “, raizquad; imprima “n”; fimprog algoritmo 46 Fazer um algoritmo que possa entrar com o saldo de uma aplicação e imprima o novo saldo, considerando o reajuste de 1%. prog leal9 real saldo, nsaldo; imprima “ndigite saldo: “;
  26. 50. 441 leh saldo; nsaldo <-saldo * 1.01; imprima “nnovo saldo: “,nsaldo; imprima “n”; fimprog algoritmo 47 Entrar com um número no formato CDU e imprimir invertido: UDC. (Exemplo: 123, sairá 321.) O número deverá ser armazenado em outra variável antes de ser impresso. prog lea20 int num, c, d, u, num1; imprima “nentre com um número de 3 digitas: “; leia num; c <- num div 100; d <- num % 100 div 10; u <- num % 10; num1 <- u*100 + d*10 + c; imprima “nnúmero: “, num; imprima “ninvertido: “, num1; imprima “n”; fimprog algoritmo 48 Antes de o racionamento de energia ser decretado, quase ninguém falava em quilowatts; mas, agora, todos incorporaram essa palavra em seu vocabulário. Sa- bendo-se que 100 quilowatts de energia custa um sétimo do salário mínimo, fazer um algoritmo que receba o valor do salário mínimo e a quantidade de quilo- watts gasta por uma residência e calcule. Imprima: • o valor em reais de cada quilowatt • o valor em reais a ser pago • o novo valor a ser pago por essa residência com um desconto de 10%. prog lea21 real sm, qtdade, preco, vp, vd; imprima “nentre com o salário mínimo: “; leia sm; imprima “nentre com a quantidade em quilowatt: “; leia qtdade; # divide por 7 para achar o preço de 100 Kw e por 100 para achar de 1 Kw preco <- sm /700; vp <- preco * qtdade; vd <- vp * 0.9; imprima “npreço do quilowatt: ” preco, “n valor a ser pago: “, vp,
  27. 51. “n valor com desconto: ” vd; imprima “n”; fimprog algoritmo 49 Entrar com um nome e imprimir: todo nome: primeiro caractere: ultimo caractere: do primeiro ate o terceiro: quarto caractere: todos menos o primeiro: os dois ultimas: prog lea22 string nome; int n; imprima “nentre com nome: “; leia nome; imprima “ntodo nome: ” , nome; imprima “nprimeiro caractere: “, strprim(nome); imprima “nultimo caractere: “, strult(nome); imprima “nprimeiro ao terceiro caractere: “, strnprim(nome,3); imprima “nquarto caractere: “, strelem(nome,3); imprima “ntodos menos o primeiro: “, strresto ( nome); n <-strtam(nome) -2 ; imprima “nos dois ultimas : ” , strnresto(nome,n); imprima “n”; fimprog algoritmo 50 Entrar com a base e a altura de um retângulo e imprimir a seguinte saída: perímetro: area: diagonal : prog lea23 real perímetro, area, diagonal, base, altura; imprima “ndigite base: “; leia base; imprima “ndigite altura: “; leia altura; perimetro <- 2*{base +altura); area <-base * altura; diagonal <- raiz(base**2 + altura**2); imprima “nperimetro = ” ,perímetro; imprima “narea = “, area ;
  28. 52. imprima “ndiagonal imprima “n”; fimprog algoritmo 51 11 diagonal Entrar com o raio de um círculo e imprimir a seguinte saída: perimetro: area: prog lea24 real raio, perimetro, area; imprima “ndigite raio: “; leia raio; perimetro <- 2* pi * raio; area <-pi *raio ** 2; imprima “nperimetro : ” , perimetro; imprima “narea “, area imprima “n”; fimprog algoritmo 52 Entrar com o lado de um quadrado e imprimir: perimetro: area: diagonal: prog lea25 real lado, perimetro, area, diagonal; imprima “ndigite o lado do quadrado: “; leia lado ; perimetro <- 4 * lado; area<- lado ** 2; diagonal <- lado * raiz(2); imprima “nperimetro: “, perimetro; imprima “narea: “, area; imprima “ndiagonal: “, diagonal ; imprima “n”; fimprog algoritmo 53 Entrarcom os lados a, b, cde um paralelepípedo. Calculare imprimira diagonal. prog lea26 real a, b, c, diagonal; imprima “nentre com a base : “; leia a; imprima “nentre com a altura: “; 461 leia b;
  29. 53. imprima “nentre com a profundidade: “; 1ei a c; diagonal <-raiz( a**2 + b**2 + c**2 ); imprima “ndiagonal “.diagonal; imprima “n”; fimprog algoritmo 54 Criar um algoritmo que calcule e imprima a área de um triângulo. prog lea27 real a. b; imprima “nEntre com a base: “; leia a; imprima “nEntre a altura do um triângulo: “; leia b; imprima “nArea = “. (a * b)/2; imprima “n”; fimprog algoritmo 55 Criar um algoritmo que calcule e imprima a área de um losango. prog lea28 real diagmaior. diagmenor. area; imprima “nmedida da diagonal maior: “; leia diagmaior; imprima “nmedida da diagonal menor: “; leia diagmenor; area <- (diagmaior * diagmenor)/2; imprima “narea =”, area; imprima “n”; fimprog algoritmo 56 Entrar com nome e idade. Imprimir a seguinte saída: nome: idade: prog lea29 string nome; i nt idade; imprima “ndigite nome: “; leia nome; imprima “ndigite idade: “; 1eia idade; # a linha abaixo é para dar uma separação entre a entrada e a saída
  30. 54. imprima “nn”; imprima “nnome = “, nome; imprima “nidade = “, idade; imprima “n”; fimprog algoritmo 57 Entrar com as notas da PR1 e PR2 e imprimir a média final: • truncada: • arredondada: prog lea30 real prl, pr2, mf; imprima “ndigite prl: “; leia prl; imprima “ndigite pr2: “; leia pr2; mf <- ( prl + pr2 ) I 2; imprima “nmedia truncada= ” realint((mf- 0.5)+0.001); imprima “nmedia arredondada= “, realint( mf+O.OOl); imprima ..,n..; fimprog VÍDEO digite prl:2.3 digi t e prl:7.9 digite pr2:3.7 digite pr2:8.1 media truncada = 3 media truncada = 8 media arredondada 3 media arredondada digite prl:2.8 digite prl:6.9 < digite pr2:2.7 digite pr2:8.1 media truncada = 2 media truncada = 7 media arredondada = 3 media arredondada = algoritmo 58 8 8 Entrar com valores para xnum 1, xnum2 e xnum3 e imprimir o valor de x, saben- do-se que: xnum2 64 X = xnuml + + 2(xnuml – xnum2) + 1og2 xnum3 + xnuml
  31. 55. prog lea31 real xnuml, xnum2, xnum3, x; imprima “nEntrar com 1 valor: “; leia xnuml; imprima “nEntrar com 2 valor: “; leia xnum2; imprima “nEntrar com 3 valor: “; leia xnum3; x <- xnuml + xnum2 I (xnum3 + xnuml) + 2 *(xnuml – xnum2) + log(64.)/ log(2.); imprima “nX imprima “n”; fimprog algoritmo 59 “‘ x; Entrarcom os valores dos catetos de um triângulo retângulo e imprimira hipotenusa. prog lea32 real a,b,c; imprima “nEntrar com 1 cateto: “; 1ei a b; imprima “nEntrar com 2 cateto: “; 1ei a c; a<- raiz (b**2 + c**2); imprima “nA hipotenusa e: “, a; imprima “n”; fimprog algoritmo 60 Entrar com a razão de uma PA e o valor do J2.termo. Calculare imprimir o 102. ter- mo da série. prog lea33 int dec, razao, termo; imprima “nEntrar com o lo termo: “; leia termo; imprima “nEntrar com a razao: “; leia razao; dec <- termo + 9* razao; imprima “nO 10 termo desta P.A. e: ” dec; imprima “n”; fimprog
  32. 56. algoritmo 61 Entrar com a razão de uma PG e o valor do 1Q. termo. Calculare imprimir o 5Q. ter- mo da série. prog lea34 int quinto, razao, termo; imprima “nEntre com o lo t ermo: “; leia termo; imprima “nEntre com a razao: “; leia razao; quinto <- termo * razao A4; imprima “nO 5o termo desta P.G. e: ” quinto; imprima “n”; fimprog algoritmo 62 Em épocas de pouco dinheiro, os comerciantes estão procurando aumentar suas vendas oferecendo desconto. Faça um algoritmo que possa entrar com o valor de um produto e imprima o novo valor tendo em vista que o desconto foi de 9%. prog lea35 real preco, npreco; imprima “ndigite valor do produto: “; l eia preco; npreco <-preco * 0.91; imprima “npreco com desconto : “,npreco; imprima “n” ; fimprog algoritmo 63 Criarum algoritmo que efetue o cálculo do salário líquido de um professor. Os da- dos fornecidos serão: valor da hora aula, número de aulas dadas no mês e per- centual de desconto do INSS. prog lea36 int na; real vha, pd, td, sb, sl; imprima “nhoras trabalhadas: “; leia na ; imprima “nvalor da hora-aula: “; leia vha ; imprima “npercentual de desconto: “; leia pd ; sb <- na * vha; td <- ( pd I 100) * sb ; I sl <- sb – td; 50
  33. 57. imprima “nsalario liquido: “,sl; imprima “n”; fimprog algoritmo 64 Ler uma temperatura em graus centígrados e apresentá-la convertida em graus Fahrenheit. A fórmula de conversão é:F = 9 ·c + 160 onde F é a temperatura em 5 Fahrenheit e C é a temperatura em centígrados. prog lea37 real f, c; imprima “ndigite o valor da temperatura em graus centigrados: “; leia c; f <- ( 9 * c + 160}/5; imprima “no valor da temperatura em graus fahrenheit e =”, f; imprima “n”; fimprog algoritmo 65 Calcular e apresentar o valor do volume de uma lata de óleo, utilizando a fórmu- la:volume = 3.14159 * R2 *altura. prog lea38 real volume, altura, raio; imprima “ndigite a altura da lata: “; leia altura; imprima “ndigite o raio da lata: “; leia raio; volume<- pi *raio** 2 *altura; imprima “no volume da lata e = ” vol ume; imprima “n”; fimprog algoritmo 66 Efetuar o cálculo da quantidade de litros de combustível gastos em uma viagem, sabendo-se que o carro faz 12 km com um litro. Deverão ser fornecidos o tempo gasto na viagem e a velocidade média. Utilizar as seguintes fórmulas: distância = tempo x velocidade. litros usados = distância I 12. O algoritmo deverá apresentar os valores da velocidade média, tempo gasto na viagem, distância percorrida e a quantidade de litros utilizados na viagem.
  34. 58. prog lea39 real tempo, vel, dist, litros; imprima “ndigite o tempo gasto: “; leia tempo; imprima “ndigite a velocidade media: “; leiavel; dist <- tempo* vel; litros <- dist I 12; imprima “nvelocidade =” vel, “ntempo dist, “nlitros = “, litros; imprima “n”; fimprog algoritmo 67 “” tempo, “ndistancia 11 Efetuar o cálculo do valor de uma prestação em atraso, utilizando a fórmula: prestação =valor+ (valor*(taxa/100)*tempo). prog lea40 real prest, valor, taxa; int tempo; imprima “ndigite o valor da prestaç~o: “; leia valor; imprima “ndigite a taxa : “; leia taxa; imprima “ndigite o tempo(numero de meses): “; leia tempo; prest <- valor+(valor*(taxa/100)*tempo); imprima “no valor da prestacao em atraso e =” prest; imprima “n”; fimprog algoritmo 68 Ler dois valores para as variáveis A e 8, efetuar a troca dos vatores de forma que a variável A passe a tero valor da variável 8 e que a variável 8 passe a ter o valor da va- riável A. Apresentar os valores trocados. prog lea41 real a, b, aux; imprima “ndigite 1 numero com ponto: “; leia a; imprima “ndigite 2 numero com ponto: “; 1ei a b; aux <- a; a <- b; b <-aux; 521 imprima “na 11 a, “nb 11 b;
  35. 59. imprima “n”; fimprog algoritmo 69 Criar um algoritmo que leia o numeradore o denominadorde uma fração e trans- formá-lo em um número decimal. prog lea42 int num, denom; imprima “ndigite numerador: “; leia num; imprima “ndigite denominador: “; leia denom; imprima “ndecimal: “,num I denom; imprima “n”; fimprog algoritmo 70 Todo restaurante, embora por lei não possa obrigar o cliente a pagar, cobra 10% para o garçom. Fazer um algoritmo que leia o valor gasto com despesas realiza- das em um restaurante e imprima o valor total com a gorjeta. prog lea43 real cres, cgorj; imprima “nEntre com o valor da conta: “; leia cres; cgorj <- cres *1.1; imprima “nO valor da conta com a gorjeta sera: ” formatar(cgorj,Z); imprima “n”; fimprog algoritmo 71 Criar um algoritmo que leia um valor de hora e informe quantos minutos se pas- saram desde o início do dia. prog lea44 int hora, tminuto, minuto; imprima “nentre com hora atual: “; leia hora; imprima “nentre com minutos: “; leia minuto; tminuto <- hora * 60 + minuto; imprima “nAte agora se passaram: ” tminuto, ” minutos”; imprima “n”; fimprog
  36. 60. algoritmo 72 Criar um algoritmo que leia o valor de um depósito e o valor da taxa de ju- ros. Calcular e imprimir o valor do rendimento e o valor total depois do ren- dimento. prog lea45 real deposito, taxa, valor, total; imprima “nentre com depósito: “; leia deposito; imprima “nentre coma taxa de juros: “; leia taxa; valor<- deposito*taxa/ 100; total <- deposito + valor; imprima “nRendimentos: “, valor, “nTotal: ” total; imprima “n”; fimprog algoritmo 73 Criar um algoritmo que receba um número real, calcular e imprimir: • a parte inteira do número • a parte fracionária do número • o número arredondado prog lea46 real num, numfrac; int numi ,numa; imprima “nentre com um numero com parte fracionaria: “; leia num; numi <- realint((num – 0.5)); numfrac <-num- numi; numa<- realint(num + 0.00001); imp~ima “nparte inteira: “,numi; imprima “nparte fracionaria: “,formatar((numfrac + 0.00001),3); imprima “nnumero arredondado: “, numa; imprima “n”; fimprog C. Qualquer dúvida, consulte oApêndice I.
  37. 61. entre com um numero com parte fracionaria:7.1 parte inteira:? parte fracionária:O . lOO numero arredondado:? entre com um numero com parte fracionaria:8.5 parte inteira:8 parte fracionária:0.500 numero arredondado:9 entre com um numero com parte fracionaria:7 .49 parte inteira:? parte fracionária:0.490 numero arredondado:? algoritmo 74 VÍDEO entre com um numero com parte fracionaria:8.4999 parte inteira:8 parte fracionária:0.499 numero arredondado:8 entre com um numero com parte fracionaria:7.4999 parte inteira:? parte fracionária:0.499 numero arredondado:? entre com um numero com parte fracionária:8 .0 parte inteira:8 parte fracionária:l.OOO numero arredondado :8 —————————————————– Para vários tributos, a base de cálculo é osalário mínimo. Fazerum algoritmo que leia o valor do salário mínimo e o valor do salário de uma pessoa. Calcular e impri- mir quantos salários mínimos ela ganha. prog lea47 real salmin, salpe, num; imprima “nentre com o salario minimo: “; leia salmin; imprima “nentre com o salario da pessoa: “; leia salpe; · num<- salpe I salmin; imprima “na pessoa ganha “, num, ” salarios minimos”; imprima “n”; fimprog algoritmo 75 Criar um algoritmo que leia o peso de uma pessoa, só a parte inteira, calcular e imprimir: • o peso da pessoa em gramas • novo peso, em gramas, se a pessoa engordar 12% 155 ….
  38. 62. 561 prog lea48 int peso, pesogramas, novopeso; imprima “nentre com seu peso, sõ a parte inteira: “; leia peso; pesogramas <- peso * 1000; novopeso <- pesogramas * 1.12; imprima “npeso em gramas: “, pesogramas; imprima “nnovo peso: “, novopeso; imprima “n”; fimprog algoritmo 76 Criar um algoritmo que leia um número entre Oe 60 e imprimir o seu sucessor, sa- bendo que o sucessor de 60 é O. Não podeserutilizado nenhum comando de sele- ção e nem de repetição. prog leia49 int num; imprima “ndigite numero : “; leia num; imprima “nsucessor: “, (num+ 1) %61; imprima “n”; fimprog algoritmo 77 Ler dois números reais e imprimir o quadrado da diferença do primeiro valorpelo segundo e a diferença dos quadrados. prog lea50 real a, b, d, q; imprima “ndi gite 1 numero : “· ‘ leia a; imprima “ndigite 2 numero : “·’leia b; d <- (a – b)**2; q <-a**2 – b**2; imprima “no quadrado da diferenca =”,d , “ndiferenca dos quadrados=”, q; imprima “n”; fimprog algoritmo 78 Dado um polfgono convexo de n lados, podemos calcular o número de diagonais diferentes (nd) desse polfgono pela fórmula : nd =n (n – 3) I 2. Fazer um algorit- mo que leia quantos lados tem o po/fgono, calcule e escreva o número de diago- nais diferentes (nd) do mesmo.
  39. 63. prog lea51 real nd; int n; imprima “ndigite o numero de lados do poligono: “; leia n; nd <- n * ( n – 3) I 2; imprima “nnumero de diagonais: ” nd; imprima “n”; fimprog algoritmo 79 Uma pessoa resolveu fazer uma aplicação em uma poupança programada. Para cal- cularseu rendimento, ela deverá fornecer o valor constante da aplicação mensal, a taxa e o número de meses. Sabendo-se que a fórmula usada para este cálculo é: valor acumulado = P * (1+i)” – l i= taxa P = aplicação mensal n = número de meses prog lea52 rea1 va, i , p; int n; imprima “ndigite 1ei a p; imprima “ndigite leia i; o a valor da aplicacao: taxa( o – 1) : “., imprima “ndigite o numero de meses: “; leia n; va <-p*(((l+ i )** n)-1) I i; imprima “nO valor acumulado: “, va; imprima “n”; fimprog algoritmo 80 “., Criar um algoritmo que leia a quantidade de fitas que uma locadora de vídeo pos- sui e o valor que ela cobra porcada aluguel, mostrando as informações pedidas a seguir: • Sabendo que um terço das fitas são alugadas por mês, exiba o faturamento anual da locadora; • Quando o cliente atrasa a entrega, é cobrada uma multa de 10% sobre o valor do aluguel. Sabendo que um décimo das fitas alugadas no mês são devolvidas com atraso, calcule o valor ganho com multas por mês; • Sabendo ainda que 2% de fitas se estragam ao longo do ano, e um décimo do total é comprado para reposição, exiba a quantidade de fitas que a locadora terá no final do ano.
  40. 64. saj prog lea53 int quant; real valAluguel, fatAnual, multas, quantFinal; imprima “n Digite a quantidade de fitas: “; leia quant; imprima “n Digite o valor do aluguel: “; leia valAluguel; fatAnual <- quant/3 * valAluguel * 12; imprima “n Faturamento anual: “, fatAnual; multas <- valAluguel * 0.1 * (quant/3)/10; imprima “n Multas mensais : “, multas; quantFinal <- quant – quant * 0.02 + quant/10; /* quant * 1.08 */ imprima “n Quantidade de fitas no final do ano : “, quantFinal; imprima “n”; fimprog algoritmo 81 Criar um algoritmo que, dado um número de conta corrente com três dígitos, re- torne o seu dígito verificador, o qual é calculado da seguinte maneira: Exemplo: número da conta: 235 • Somar o número da conta com o seu inverso: 235+ 532 = 767 • multiplicar cada dígito pela sua ordem posicional e somar estes resultados: 7 6 7 7 6 7 X1 X2 X3 7 + 12 + 21 =40 • o último dígito desse resultado é o dígito verificador da conta (40 —+ O). prog lea54 int conta, inv , digito, d1, d2, d3,soma; imprima “nDigite conta de tres digitas: “; leia conta; d1 <- conta div 100; d2 <- conta % 100 div 10; d3 <- conta % 100 % 10; inv <- d3 *100 + d2 *10 +d1; soma <- conta + inv; d1 <- (soma div 100) * 1; d2 <- (soma % 100 div 10) * 2; d3 <- (soma % 100 % 10) *3; digito <- (d1 +d2 +d3) % 10; imprima “ndigito verificador: ” digito; imprima “n”; fimprog
  41. 65. ATENÇÃO Refazer esta lista colocando todos os testes, usando o comando se, quando você aprender, nos exercícios necessários: 1. testar se o divisor é diferente de O. 2. testar se o radicando é maior ou igual a O. 3. testar se o logaritmando é maior do que O e a base, maior do que O e a base diferente de 1. 4. testar se o seno é diferente de zero quando se deseja calcular co-tangente e co-secante. 5. testar se o co-seno é diferente de zero quando se deseja calcular tangente e secante. 6. testar se os valores para lados de figuras são maiores do que zero. 7. e outros mais.
  42. 66. Capítulo 3 Estruturas de seleção CONCEITOS Nossos algoritmos até agora seguiram um mesmo padrão: entrava-se com dados, estes eram processados e alguma informação era mostrada na tela. Dessa forma, o computador mais parecia uma máquina de calcular. O aprendizado de novos conceitos, como a estrutura de seleção, nos dará uma visão maior da complexidade de tarefas que ele poderá executar. Vamos refletir sobre a importância dessa estrutura, lendo com atenção as afirmativas a seguir: 1. Distribuição gratuita de cestas básicas. 2. Distribuição gratuita de cestas básicas para famílias com 4 ou mais componentes. 3. Distribuição gratuita de ingressos para o teatro, sendo dois para pes- soas do sexo feminino e um para pessoas do sexo masc ulino. Se observarmos essas afirmativas podemos concluir que: • Na primeira, todas as pessoas recebem a cesta básica, o que equivale- ria a um comando seqüencial. • Na segunda, só recebem as cestas básicas as famílias com pelo menos quatro integrantes. • Na terceira, dependendo do sexo, recebe-se um ou dois ingressos. Assim, podemos avaliar a importância do teste nas duas últimas afir- soj mativas, pois ações diferentes são executadas de acordo com o resultado.
  43. 67. Um exemplo do nosso dia-a-dia: imagine-se diante de um caixa eletrô- nico e suponha que sua senha seja 1234: Na tela aparece a mensagem: Digite sua senha: •O cursor ( • ou I) fica piscando: Você digita os algarismos da sua senha 1234 1233 Neste momento, a Unidade Aritmética e Lógica VÁLIDA INVÁLIDA (um dos componentes da CPU) verifica se os números que você digitou são iguais a 1234. Caso tenham sido, aparece na tela a mensagem: VÁLIDA; mas se você digitou algo diferente, aparece na tela a mensagem: INVÁLIDA. Conceito é uma estrutura de controle de fluxo, executando um ou vários comandos se a condição testada for verdadeira e, em alguns casos, execu- tando um ou vários comandos se for falsa. SINTAXES Seleção Simples se ( condição } { comando ; ou < seqüência de comandos separados por ; > } A sintaxe acima representa a afirmativa 2, pois se a família tiver, no mí- nimo, quatro componentes, recebe a cesta básica; mas se a família tiver menos que quatro componentes, não recebe nada. Seleção Composta se ( condição } { comando ; ou < seqüência de comandos separados por ; > } senao { comando ou < seqüência de comandos separados por ; > } ~———————————————————-~161
  44. 68. A sintaxe acima representa a afirmativa 3 onde, dependendo do sexo, recebe-se um ou dois convites. OBSERVAÇÕES 1. Podemos constatar que esta estrutura faz parte do nosso cotidiano: • Se eu não tiver prova, vou à praia; senão vou estudar. • Se eu tiver aumento, troco de carro; senão espero o 13º salário. • Se minha média for maior ou igual a sete, passo direto; senão vou à prova final. 2. A única coisa diferente é a forma como iremos escrevê-/a, pois as chaves { e } são obrigatórias uma vez que delimitam os comandos que pertencem a cada bloco, assim como os parênteses (e) que delimitam a condição. 3. Essa é uma estrutura muito importante em algoritmos porque nos dá a possibilidade de verificar o que foi digitado pelo usuário ou qual o conteúdo de uma variável após um processamento etc. Vamos analisar cada linha da segunda sintaxe que é a mais completa, pois um ou vários comandos serão executados caso a condição testada seja verdadeira e outros comandos serão executados caso a condição seja falsa. 12 linha: se (condição) Condição • A condição é uma expressão lógica testada pela Unidade Aritmética e Lógica, devolvendo como resposta: verdadeiro ou falso. Convém aqui recordar os operadores relacionais e os operadores lógicos: Operadores Usaremos Relacionais igual — diferente <> ma10r > menor que < maior ou igual a >= menor ou igual a <= Operadores lógicos conjunção (e) disjunção (ou) negação (não) Usaremos && li
  45. 69. a. A condição pode ser uma simples expressão relaciona! formada de dois operandos do mesmo tipo e de um operador relaciona! (>, <, > =, <=,==e< >). A>B A< 12 resp < > “S” lê-se: o conteúdo da variável A é maior do que o conteúdo da variável B? lê-se: o conteúdo da variável A é menor do que 12? lê-se: o conteúdo da variável resp é diferente da letraS? resp = = “BRASIL” lê-se: o conteúdo da variável resp é igual a BRASIL? b. A condição pode ser uma expressão lógica formada de pelo menos duas expressões relacionais que precisarão ser unidas por um dos operado- res lógicos (&&ou 11). A>= 1 && A < 9 lê-se: o conteúdo da variável A é maior ou igual a 1 e menor que 9? resp = = “S” li resp = = “s” lê-se: o conteúdo da variável resp é igual a S ou igual a s? Você deve estar perguntando: e os parênteses, não são necessários ? Não, porque as operações aritméticas têm maior prioridade, depois as relacionais e por último as lógicas; mas, cuidado, nem todas as linguagens agem dessa maneira. Você deverá ter uma atenção especial quando unir vários operadores lógicos para fazer seus testes. Veremos isso mais adiante. 2a.linha: { Indica o início do bloco caso a condição testada seja verdadeira. 3a. linha: comando; ou < seqüência de comandos separados por; > Nesta parte, são relacionados os comandos que serão executados caso a condição seja verdadeira. 4a.linha: } Indica o fim do bloco caso a condição testada seja verdadeira. sa. linha: senao Este comando faz parte da estrutura do se e só deverá ser usado quando pelo menos uma ação tiver de ser executada se a condição testada for falsa. 163
  46. 70. 6ª linha: { Indica o início do bloco caso a condição testada seja falsa. 7ª linha: comando; ou <seqüência de comandos separados por; > Nesta parte, são relacionados os comandos que serão executados caso a condição seja falsa. 8ª linha: } Indica o fim do bloco caso a condição testada seja falsa. A execução do comando se: 1. Primeiro, a condição é avaliada pela Unidade Aritmética e Lógica, sendo a condição uma expressão que possa retornar um valor lógico (ver- dadeiro ou falso). 2. Se o valor retornado for verdadeiro, todos os comandos que se encon- tram entre o primeiro par de chaves serão executados; após a execução dos comandos, o fluxo do algoritmo passa para o primeiro comando de- pois do fechamento do bloco do senao, representado pelo símbolo } (se existir; caso contrário, será executado o primeiro comando depois de }do próprio bloco. 3. Se o valor retornado for falso, todos os comandos que se encontram entre o primeiro par de chaves serão ignorados e, se existir o comando se- nao, serão executados os comandos que se encontram entre o segundo par de chaves; caso contrário, nada acontecerá e o fluxo do algoritmo seguirá para o próximo comando. Vejamos alguns exemplos:
  47. 71. algoritmo 82 Ler um número e se ele for maiordo que 20, então imprimira metade do número. Solução n2. 1: prog metade real numero, met; imprima “digite numero: “; 1ei a numero; se( numero > 20. ) { } met <- numero I 2; imprima “nmetade: ” met imprima “n”; fimprog Nesta solução foi criada a variável met. Solução n2. 2: prog metade real numero; imprima “digite numero: “; 1ei a numero; se( numero > 20. ) { imprima “nmetade:”,numero/2; } imprima “n”; fimprog Nesta solução não foi criada a variável met. A linha de comando imprima ”n”; evita que o prompt fique na mesma linha do resultado. A saída na tela será a mesma, mas, na MP, teremos duas variáveis. Para este tipo de exercício, a criação da variável met seria desnecessária. VÍDEO VÍDEO Digite numero:40. Digite numero:40. metade:20.0 metade:20.0 MP MP Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) número met número BEJ 140.0 1. VÍDEO VÍDEO Digite numero:15. Digite numero:15. MP MP Memória Principal (MP) Memória Principal (MP) número met EJEJ número EJ 165
  48. 72. algoritmo 83 Ler um número e, se ele for positivo, imprimir seu inverso; caso contrário, impri- mir o valor absoluto do número. Solução n2. 1: prog inversoabsoluto real numero, inverso, absoluto; imprima “digite numero:”; leia numero; se( numero > O. ) { inverso <- 1 I numero; imprima “ninverso: ” inverso;} senao { absoluto <- numero * -1; # ou absoluto <- abs(numero); imprima “nabsoluto: ” absoluto;} imprima “n”; fimprog VÍDEO Digite numero:5. inverso:0.2 MP Memória Principal (MP) número inverso absoluto B B EJ VÍDEO Digite numero:-5 . absoluto:5.0 MP Memória Principal (MP) número inverso absoluto B EJ B Solução n2. 2: prog inversoabsoluto real numero; imprima “digite numero:”; leia numero; se( numero > O. ) {imprima “ninverso: “,1 I numero; } senao {imprima “absoluto: “, numero* (-1); #imprima “absoluto: “, abs(numero); } imprima “n”; fimprog VÍDEO Digite numero:5. inverso:0.2 MP Memória Principal (MP) número B ~ VÍDEO Digite numero:-5. absoluto:5.0 MP Memória Principal (MP) número B
  49. 73. algoritmo 84 Ler um número e imprimir se ele é par ou ímpar. prog parimpar int a; imprima “nDigite numero: “; leia a; se(a % 2 == O} {imprima “nPAR”;} senao {imprima “niMPAR”;} imprima “n”; fimprog Digite numero:24 PAR Digite numero:25 IMPAR VÍDEO Se você já entendeu tudo o que foi explicado até aqui, então será capaz de deduzir o que ficará armazenado nas variáveis do trecho do algoritmo a seguir, sabendo-se que elas tanto podem ser do tipo int, real ou string. DESAFIO · se(a > b) { aux <- a; a <- b; b <- aux; } se(a > c) { aux <- a; a <- c; c <- aux; } L
  50. 74. se(b > c) { aux <- b; b <- c; c <- aux; } Resposta: Na variável a, ficará o menor; na variável b, o do meio; e, na variável c, o maior (se forem números); ou então ficarão as três palavras em ordem alfabética, uma vez que também é uma ordem crescente. SES ANINHADOS (ENCAIXADOS) Muitas vezes, em algumas aplicações, sentiremos a necessidade de tomar outras decisões dentro de uma das alternativas da estrutura do se; a isso chamamos de ses aninhados. Vejamos um exemplo clássico de algoritmos: algoritmo 85 prog descubra real a, b, c, max; imprima “ndi gite 1 numero: “· ‘ leia a; imprima “ndigite 2 numero: “·, 1eia b; imprima “ndigite 3 numero: “; 1ei a c; se (a > b) { se (a > c) { max <- a } senao { max <- c; } } senao { } se ( b > c) { max <- b; } senao { max <- c ; } imprima “n”,max; imprima “n”; 681 fimprog
  51. 75. Você descobriu o que faz esse algoritmo? Resposta: Armazena na variável maxo maior número entre 3, imprimindo-o. Desafio: Normalmente, o uso de ses aninhados melhora a performance do algoritmo. Será que nesse caso aconteceu isso? Tente usar o trecho do desa- fio anterior e melhore esta solução. A resposta estará mais adiante. Outros exemplos: algoritmo 86 Ler um número e imprimir se ele é positivo, negativo ou nulo. prog pnn real num; imprima “nDigite numero: “; leia num; se(num > O.) {imprima “nPOSITIVO”;} senao { se(num < O.) { imprima “nNEGATIVO”;} senao { imprima “nNULO”;} } imprima “n”; fimprog Digite numero:34. POSITIVO Digite numero:-12. NEGATIVO Digite numero:O. NULO VÍDEO Você deve estar fazendo algumas perguntas: 1. Por que não se perguntou se o número era igual a zero? Resposta: Quando temos a possibilidade de três respostas, só precisamos fazer 169
  52. 76. duas perguntas, pois a segunda pergunta nos dá as duas últimas respostas. Veja bem: se descartarmos a possibilidade de o número ser maior do que O, ficamos com duas possibilidades: o número seriguala Oou menor do que O; dessa forma, uma pergunta é satisfatória. 2. Mas se eu fizer, estarei errado(a)? Resposta: Não, mas não é necessário. 3. Por que a solução não poderia ser como a a seguir? prog se real num; imprima “nDigite numero: “; leia num; se(num > O.) { imprima “nPOSITIVO”;} se(num < 0.) { imprima “nNEGATIVO”;} se(num == O.) { imprima “nNULO”;} imprima “n”; fimprog Resposta: Esta solução, embora você consiga atingir os objetivos do algoritmo, apresenta um grande inconveniente: sempre serão executados três testes, mes- mo quando já tivermos classificado o número. Entretanto, na 1~ solução, outro teste só será executado se ainda não tivermos chegado a uma conclusão sobre o número. Esta estrutura precisa de vários ciclos para ser executada; portanto, evite usá-la desnecessariamente. algoritmo 87 Criar um algoritmo que permita ao aluno responder qual a~capital do Brasil. To- das as possibilidades deverão ser pensadas. prog geo string resp; imprima “nQua1 a capi ta1 do Brasil? “; leia resp; se(resp == “BRASÍLIA” li resp == “Brasília”) {imprima “nPARAB~NS!”;} senao { se(resp==”brasília” li resp==”BRASÍLIA”II resp==”Brazília” li resp==”brazília”) { imprima “nCERTO! Mas atençâo para grafia: Brasília ou BRASÍLIA “;} senao { imprima “nERRADO! ESTUDE MAIS!”;}
  53. 77. } imprima “n”; fimprog C. Digite no ambiente Linuxpor causa da acentuação. VÍDEO Qual a capital do Brasil? brasília CERTO! Mas atenção para grafia : Brasília ou BRASÍLIA Qual a capital do Brasi l ? BRASÍLIA PARABÉNS! Qual a capital do Brasil? Brasí lia PARABÉNS! Qual a capital do Brasil? Brazília CERTO! Mas atenção para grafia: Brasília ou BRASÍLIA Qual a capital do Brasi l? BRAZÍLIA CERTO! Mas atenção para grafia: Brasília ou BRASÍLIA Qual a capital do Brasi l? brazília CERTO! Mas atenção para grafi a: Brasília ou BRASÍLIA Qual a capital do Brasil? Vi tória ERRADO! ESTUDE MAIS! algoritmo 88 Algoritmo Calculadora prog calculadora string resp; real a,b; imprima “nntttt*************n”; imprima “tttt*CALCULADORA*n”; imprima “tttt*************n”; imprima “ntttt+ para somarn”; imprima “ntttt- para subtrai rn”; imprima “ntttt* para multi pli carn”; imprima “ntttt/ para dividirn”; imprima “nnttttDigite opcao: “; leia resp;
  54. 78. se(resp==”+”) { } imprima “nDigite 1 numero com ponto: “; leia a; imprima “nDigite 2 numero com ponto: “; 1ei a b; imprima “nSOMA: ” ,a + b; senao { } se(resp==”-“) { imprima “nDigite 1 numero com ponto: “; leia a; imprima “nDigite 2 numero com ponto: “; 1ei a b; imprima “nSUBTRACAO: “,a- b; } senao { se(resp==”*”) { imprima “nDigite 1 numero com ponto: “; 1ei a a; imprima “nDigite 2 numero com ponto : “; leia b; imprima “nMULTIPLICACAO: “,a * b; } senao } { se(resp==”/ “) } { } imprima “nDigite 1 numero com ponto: “; leia a; imprima “nDigite 2 numero com ponto: “; 1ei a b; imprima “nDIVISAO: “,a I b; senao { imprima “nOPÇAO NAO DISPONIVEL!”; } imprima “n”; fimprog
  55. 79. VÍDEO ************* *CALCULADORA* ************* + para somar – para subtrair * para multiplicar I para dividir Digite opção:* Digite 1 numero com ponto:23. Digite 2 numero com ponto:12. OPCAO NAO DISPONIVEL! ************* *CALCULADORA* ************* + para somar – para subtrair * para multiplicar I para dividir Digite opção:& UM POUCO MAIS SOBRE VARIÁVEL STRING Já vimos que a variável simples string é armazenada na memória como se fosse um vetor onde cada caractere é armazenado em uma posição confor- me o esquema a segmr: byte byte byte byte byte o 1 2 3 4 variável string I I I byte byte 5 6 byte byte 7 8 byte 9 byte n Analisando sob esse prisma, podemos dizer que a variável simples string é umconjunto de n variáveis de umúnico caractere e todas com o mesmo nome. Quando se comparam duas variáveis strings, na verdade, estamos comparando os códigos dos caracteres de cada string, baseado em seus va-1 73
  56. 80. 741 lores no código ASCII (Apêndice li). Dessa forma, não é difícil entender o uso dos sinais de >, < ou de = . Usar o sinal de > significa perguntar se vem depois na ordem alfabética (ou < vem antes), urna vez que o código ASCII está em ordem alfabética, isto é, a letra A tem um código menor do que a letra B e assim sucessiva- mente. Veja o trecho da tabela a seguir: CARACTERE Código ASCII em decimal A 65 B 66 c 67 … … L 76 … … z 90 … … a 97 b 98 c 99 … … 1 208 … … z 122 Observando o trecho da tabela acima, você poderá compreender por que urna palavra escrita em letras maiúsculas (ALGO.R..ITMOS) não é con- siderada igual a uma palavra escrita em letras minúsculas (algoritmos): NOMEl 65 76 71 79 82 73 1 84 77 79 83 0 ? o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 NOME2 97 t 1o8 t 1o3 t 111 t 114 t 1o5 1116 l1o9 t 111 t 115 1 o 1 o 1 2 3 4 5 6 7 8 9

 

GESTÃO DE NEGÓCIO

INTRODUÇÃO

De forma prática, gestão de negócios é administrar uma empresa e seus principais processos internos, em busca de resultados que atendam seu plano de negócios ou planejamento estratégico. A gestão de negócios está pautada na organização, para isso se utiliza de eficientes ferramentas gerenciais como softwares de gestão, e qualificação de seus profissionais.

Então gerir um negócio é ficar de olho em os processos dentro da empresa, desde o contato do fornecedor que entrega a matéria-prima até a venda do produto pronto ao cliente final. Essas etapas precisam ter controle e regras bem estabelecidas, todos que compõem a empresa devem conhecer e seguir. Existem totens que orientam a boa gestão de negócios, são eles: O cliente como ponto principal, Controle na gestão financeira, Qualificação da equipe,  O papel do empreendedor

Para empresas que já estão no mercado, ou àquelas que iniciam sua jornada, o cliente é sempre o ponto principal de qualquer estratégia.

Essa premissa nunca será clichê, pelo contrário, esquecer do cliente por instantes, poderá acarretar em prejuízos. Principalmente hoje no mundo tomado pela internet e a rápida comunicação.

Sua gestão de negócios precisa ser voltada aos interesses do consumidor. É natural que concentre esforços comerciais que lhe ajude a conhecer seus clientes, e alcance outros. Vale buscar auxilio de assessorias empresarias, ou agências de marketing, traçarão excelentes planos para manter uma boa relação com seu público.

As finanças são pilares de qualquer empresa. Quem monta um negócio tem como objectivo principal o lucro. E para ter bons números ter controle total de custos e faturamento, mostrará que segue o caminho de uma boa gestão de negócios. Actualmente existem sistema de controle financeiro eficientes, que unem desde o contas a pagar até emissão de boletos e conciliação bancária. É um óptimo investimento para quem busca ter o domínio da actividade financeira da empresa.

 

 

 

FUNÇÕES DE GESTÃO DE NEGOCIO

Há muitas funções que os gestores têm que desempenhar para serem eficazes e eficientes. Se seleccionarmos as mais importantes, temos o planeamento, a organização, a liderança e o controlo. Estas quatro funções representam um ciclo contínuo.

A fase do planeamento envolve a definição de objectivos para a organização e a forma como estes objectivos devem ser atingidos. Grande parte da informação necessária para completar esta etapa provém do exterior, onde se procuram oportunidades e ameaças. No interior da organização, analisam-se forças e fraquezas. A visão e a missão da organização sintetizam os objectivos gerais, a partir dos quais são definidos os objectivos específicos.

A organização e a liderança ocupam a maior parte do tempo das funções de gestão. Nestas, os gestores decidem a melhor forma para afectar os recursos. Sejam recursos humanos, recursos financeiros ou mesmo recursos intangíveis. Estas funções garantem a execução eficaz das operações da organização. O controlo é a função que assegura que os objectivos estão a ser cumpridos. Para tal, mede os resultados e compara-os com as metas propostas. Também faz parte das funções do controlo a análise de desvios e a introdução de medidas correctivas.

CAPACIDADE DE LIDERANÇA

O sucesso de uma empresa depende consideravelmente das capacidades de liderança dos seus gestores. Quem ocupa um cargo superior e quer liderar colaboradores de forma competente deve ter qualidades de liderança. Algumas destas capacidades de liderança podem ser aprendidas, enquanto outras são traços da personalidade. Um requisito para as competências de liderança é ter um sentido natural de autoridade e sentir-se confortável num cargo de liderança, pois só então os seus colaboradores irão confiar em si e permitir-lhe liderar. Descrevemos abaixo as dez qualidades de liderança consideradas mais importantes pelos consultores de recrutamento e psicólogos:

  1. Comunicação – a capacidade para comunicar é considerada uma qualidade de liderança importante por muitos. Não surpreende, visto que uma grande parte das funções de um gestor envolve comunicar conteúdos e estratégias interna e externamente. No entanto, este fluxo de informação poderá não ser unilateral, uma vez que os bons chefes têm sempre um ouvido atento às preocupações dos seus colaboradores. A comunicação bem-sucedida requer um toque diplomático – também esta é uma qualidade de liderança importante.
  2. Dar um bom exemplo – os líderes também funcionam como modelos, uma vez que são observados constantemente. Os supervisores que pedem algo dos seus colaboradores que eles próprios não fazem rapidamente perdem a sua credibilidade.
  3. Prontidão para aceitar e dar responsabilidades – Alguém tem de tomar decisões e assumir a responsabilidade e geralmente essa pessoa é o chefe. No entanto, as competências de liderança também podem ser vistas como uma capacidade para renunciar a responsabilidade e delegar tarefas. Aqueles que passam responsabilidades para os seus colaboradores motivam-nos e asseguram a sua lealdade.
  4. Motivação – Motivar os colaboradores, inspirá-los e promover o entusiasmo pelos projetos é uma das qualidades de liderança mais importantes e uma chave para o sucesso, porque apenas os colaboradores motivados são bons colaboradores.
  5. Reconhecer e promover o potencial – os gestores com qualidades de liderança têm um sentido apurado de como as pessoas funcionam: reconhecem capacidades especiais e sabem como utilizá-las em prol da empresa. Em vez de se assustarem com potenciais concorrentes, esses gestores incentivam os colaboradores talentosos e motivados a transformarem-se em novos líderes.
  6. Tolerar os erros – os erros acontecem e ninguém está imune. Mas aprendemos com eles. Assim, enquanto chefe, deve mostrar um certo grau de tolerância para com os erros. Em vez de se irritar e criticar, trabalhe em conjunto para os analisar de modo a que não se repitam. Os colaboradores que têm medo de cometer erros e dos seus supervisores não podem trabalhar eficientemente ou com liberdade.
  7. Flexibilidade – os supervisores devem ser capazes de ajustar o seu estilo de liderança à situação, o que exige flexibilidade e intuição.
  8. Definir objetivos e expetativas – Os colaboradores apenas podem trabalhar de forma orientada para os objetivos quando lhes é explicado claramente o que se espera deles. Aqueles que atribuem à sua equipa tarefas desafiadoras com prazos claros e realistas podem esperar bons resultados.
  9. Autorreflexão – todos temos pontos fortes e fracos, até os supervisores. Quanto mais ciente estiver das suas próprias capacidades e mais aberto(a) for em relação às mesmas, mais sucesso terá como líder.
  10. Autenticidade – Mesmo sendo o(a) chefe, deve ser você mesmo(a) e descobrir o seu próprio estilo de liderança individual. Aqueles que fingem ser algo que não são ou se escondem atrás das suas funções de supervisor são vistos como não sendo autênticos e, com o tempo, não serão líderes bem-sucedidos.

O PAPEL DA LIDERANÇA NUM NEGÓCIO

Para fazer algo inspirador e importante para a sua vida, ter companheiros em sua jornada e exercer mais influência profissional, é preciso se tornar um líder. Mas você não pode arrebatar a liderança directamente. Ela chega quando outras pessoas reconhecem o seu trabalho. Ser um líder não tem qualquer sentido sem ter por perto outras pessoas que escolham caminhar com você. É preciso ser forte e ter recursos para percorrer a sua jornada. Você precisa ser influente e inspirar os outros a se juntarem a você nessa caminhada. Ser um líder significa desenvolver a si próprio. Assim, você encontrará recursos dentro de si que não sabia que tinha. A maior influência de um líder vem de quem ele é, do que ele faz e do exemplo que dá. Suas habilidades envolvem comunicação e respeito.

Liderança se baseia em propósito, visão e valores. Não é uma qualidade que possa ser racionalizada ou controlada. Um líder precisa compreender o sistema do qual faz parte, ver além do óbvio, sentir como os eventos se conectam a padrões mais profundos, enquanto outros apenas veem apenas acontecimentos isolados. Liderança é uma combinação de quem você é com as suas habilidades e talentos e a sua compreensão da situação ou do contexto em que você está. Embora esses elementos sejam universais, você juntará as peças de uma maneira única.

HABILIDADE SOCIAL NUM NEGOCIO

O conhecimento técnico é importante, mas não suficiente. Após a invasão da tecnologia nas mais diversas tarefas do nosso quotidiano, saber operar uma máquina ou software soa como algo obsoleto. Para Barbara Freeman, pesquisadora na Universidade da Califórnia em Berkeley (UC Berkeley) e consultora de empreendedores de impacto sócio ambiental no Banco Mundial, o ensino de soft skills permite que os empreendedores apliquem suas habilidades sociais nos negócios, como empatia, curiosidade, coragem, tolerância, inspiração, motivação e flexibilidade.

Empreendedorismo é trazer ao mundo novas possibilidades e desenvolver novos potenciais nas pessoas com quem você trabalha”, afirma Barbara. A pesquisadora está no Brasil para participar do Science meets Business 2018, evento que ocorre na FEA – USP nos dias 22 e 23 de março e tem como proposta promover a integração na relação entre universidades, empresas e governo. continentes.

AUTO-CONFIANÇA E AUTO-ESTIMA

Infelizmente, para muitos de nós, nossa autoestima e autoconfiança parecem aumentar e diminuir como as ondas do mar — num minuto você está surfando na crista duma onda de autoconfiança e felicidade; no próximo minuto, algo talvez aconteça e você cai de volta num mar de dúvidas.

Para algumas pessoas pode até parecer que nunca vão conseguir se reerguer; em vez disso, vão continuar sendo atingidas por outras ondas e começar a se afogar na baixa autoestima e na falta de autoconfiança. Esse ciclo pode frequentemente levar a constante ansiedade, autodesprezo e insatisfação na vida. Não é uma maneira muito produtiva nem agradável de viver.

Então, para desenvolver um nível saudável de autoestima e autoconfiança, em primeiro lugar, precisamos definir a diferença entre autoestima e autoconfiança. A diferença entre Autoestima e Autoconfiança

  1. Autoconfiança: A crença de que você pode alcançar sucesso e competência
  2. Autoestima: Sua opinião a respeito de si mesmo e de seu valor

CARACTERÍSTICA DE UM BOM LÍDER

Empreendedorismo e liderança estão interligados. E, na realidade do e-commerce, essa fusão também deve acontecer e fluir com o desenvolvimento do negócio. Diante desse cenário, confira 5 dicas para ser um líder melhor:

Seja flexível. Os líderes assumem sempre uma posição de exemplo diante da sua corporação. Portanto, para que seu negócio seja bem-sucedido, antes de encantar clientes, é preciso encantar colaboradores. A flexibilidade na liderança vai desde entender a realidade e o momento do funcionário, até lhe dar razão quando um cliente reclama descabidamente.

Seja um mentor. Por ser o líder, a responsabilidade de orientar e direcionar o caminho para os colaboradores, parceiros, fornecedores e, para o próprio negócio, é sua. Por isso, esteja sempre por dentro dos acontecimentos da sua empresa e das oportunidades de negócio.

Seja prático. Diante da atualização do mercado virtual, especialmente, a praticidade e a objetividade são essenciais para um empreendimento estruturado. Por isso, busque soluções e, também, aceite o ponto de vista de seus colaboradores para melhorar o andamento da empresa.

Seja social. Facilite a vida de seus consumidores, e do seu e-commerce como um todo. Como líder, estabeleça os canais oficiais de comunicação, ampliando suas redes e oportunidades de negócio, fortalecendo, assim, o relacionamento entre empresa e cliente.

Seja receptivo. Aceite feedbacks de consumidores, de parceiros, de colaboradores, de fornecedores, de familiares e analise friamente como seu empreendimento pode melhorar a partir dos diferentes pontos de vista. Não descarte nada de cara, mas reveja, planeje e invista.

AUTORIDADE

Uma autoridade segue normas, e muitas vezes tem a crença de que as decisões que funcionaram no passado também funcionarão hoje. Os conhecimentos necessários são passados de geração para geração: isso funciona muito bem em uma sociedade estática, em que a mudança acontecia com pouca frequência e com certo tempo de aviso, mas essa não é a sociedade em que vivemos. Na era da ruptura, em que a inovação é constante e impossível de ignorar, uma autoridade não basta. Não existe método comprovado para lidar com todos os novos desafios trazidos pela tecnologia moderna, por isso as empresas precisam ser guiadas por algo mais fluido e adaptável : em momentos de transição, a empresa precisa de um líder.

QUALIDADES PESSOAIS

Um líder não surge por acaso. Ele possui um perfil e tem características marcantes que fazem dele uma pessoa/profissional diferenciado. Veja abaixo as principais características de quem se destaca em uma liderança.

– Ele é um bom observador, está sempre atento ao ambiente e sabe analisar o que acontece ao seu redor para encontrar soluções eficazes para cada problema.

– Ele tem empatia, pois reconhece que cada pessoa tem seu limite, suas qualidades e defeitos. Ele usa isso para conhecer detalhadamente o perfil de sua equipe e saber como trabalhar com eles e mantê-los motivados.

-O líder está sempre em busca de conhecimento, pois sabe que quanto mais especializações, melhor ele saberá lidar com situações diversas e resolver problemas internos com mais facilidade. Além disso, ele divide esse conhecimento com seu time, compreendendo que quanto mais conhecimento a equipe tiver, mais forte e eficaz ela será.

– É um bom ouvinte e comunica-se bem. Ele entende que é importante ouvir a todos em sua empresa e sabe que deve haver muito respeito na hora de conversar com seus colegas.

– O líder tem que ser humilde. Ao reconhecer que também tem suas falhas e que não é melhor (no sentido pessoal) do que outras pessoas fazem com que ele tenha empatia e sensibilidade para tratar de problemas em sua equipe.

– Ele sabe distribuir tarefas para que, assim, ninguém fique sobrecarregado com nada. Além disso, ele participa a todo o momento das atividades com seus colegas, pois divide com eles não só os bônus de ter realizado um bom trabalho, como também todas as responsabilidades envolvidas.

– Um líder precisa ser confiante e ter iniciativa. Com essas qualidades, ele conseguirá ter sempre uma direção para qual levar seu time e se sentirá seguro para realizar mudanças e aceitar novos desafios.

ESTILO DE LIDERANÇA

Os estilos de liderança são as diferentes formas que um líder pode atuar. Eles dizem respeito às estratégias utilizadas para motivar, organizar e interagir com os seus liderados. Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, dos estilos de liderança autocrático, democrático e liberal. o estilo de liderança pode ser responsável por até 30% do lucro de um negócio.

Há vários estilos de liderança, e cada um é resultado de uma combinação de diversos componentes. Cada um desses estilos possui suas vantagens e desvantagens. Ou seja, funcionam melhor em determinadas situações e não são efetivos em outras.

Tipos de liderança nas organizações – nas literaturas e estudos mais tradicionais, destacam-se três estilos de liderança: a liderança autocrática, a liderança democrática, e a liderança liberal.

IMAGEM

O processo de gestão de imagem, seja corporativa ou pessoal, será cada vez mais complexo na medida em que os estudos sociais e comportamentais evoluírem. Uma empresa que investe milhões na composição de sua marca, contudo, mantém um trabalho precário na administração de recursos humanos, mente para si mesmo. Isto não é tudo, se não tiver uma consistente política de qualidade dos produtos e serviços, estará fadada ao fracasso. Junte ao pacote uma atitude relapsa de relacionamento e atendimento ao cliente, então será o fim.

A gestão de imagem é uma área peculiar apenas ao marketing, é preciso ter uma estratégia sólida e planejada para todas as áreas afins. Com base nessa premissa, muitas vezes é preciso ouvir a realidade dos departamentos pares para obter a análise detalhada e confrontá-la com a chamada “realidade de público”, onde as pessoas emitem seus pareceres sobre a visão que têm da empresa como um todo. É com base no resultado desse estudo que desenhamos o planejamento estratégico de gestão de imagem, com suas respectivas estratégias e ações necessárias para o sucesso do projeto.

CAPACIDADE COMUNICAÇÃO

Cada vez mais o cidadão comum tem a percepção da importância de falar bem em sua vida, sendo uma necessidade fundamental se comunicar. Seja na hora de disputar uma vaga no mercado do trabalho ou cultivar relacionamentos é importante perceber o quanto usamos a comunicação, principalmente a verbal.

Sem a comunicação, jamais poderíamos demonstrar o quanto somos melhores hoje do que fomos ontem, tampouco avançar em relação às nossas qualificações profissionais. É importante entendemos essa profundidade da comunicação, percebemos que ela necessita de amor e afeto para ser inteira, completa, integral.  Precisamos perceber e desenvolver nossas capacidades de acordo com as novas ferramentas e ir além, afinal, ninguém quer correr o risco de ficar parado no tempo. Isso significa se envolver com as dimensões da comunicação. Para entender melhor, desenvolvi as dimensões de Comunicação Verbal. Confira abaixo.

  • A primeira é a intrapessoal, que tem a ver com a “ponte” que uma pessoa estabelece consigo mesma e até onde ela é capaz de trabalhar o seu comportamento e transformar a timidez em força para se expressar com confiança e entusiasmo.
  • A segunda dimensão é a interpessoal, que não é exatamente o oposto da primeira, mas engloba o diálogo, a empatia, a importância do feedback, o elo com nosso interlocutor e a força da alteridade (a capacidade de se colocar no lugar do outro).
  • Outra dimensão é a vocal, que lida com o “como” dizer.
  • A quarta dimensão trata da comunicação corporal: até que ponto os nossos gestos, expressões faciais, estilos, aparências e sinais são importantes para as mensagens sem palavras?
  • A dimensão técnica, por sua vez, tem a ver com os recursos para uma comunicação adequada aos ambientes e circunstâncias, isto é, o ambiente ou ferramentas como aplicativos, audiovisuais, etc.
  • Na dimensão intelectual, que a produção dessa comunicação assume destaque quando somos capazes de planejar e preparar com propriedade as nossas apresentações.
  • Por último, e não menos importante, a dimensão espiritual se refere ao cultivo dos nossos valores para a busca de uma liderança pessoal e exclusiva nesse estágio de “animal especial” alcançado pelo homem, em que é concedida a cada um de nós a magnífica oportunidade de deixarmos a nossa marca no mundo.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Após das pesquisas realizadas e em conformidade com as mesmas concluímos  que; As pessoas têm encontrado espaço para suas vozes, e elas são responsáveis por assegurar que o governo seja efectivo. O governo, por sua vez, é responsável por capacitar e dar poder ao sector privado e às pessoas. É uma interacção entre os três grupos. Para entender um problema, é preciso buscar todas as perspectivas. Acredito que falar com a comunidade é tão importante quanto ouvir governos e executivos. Não acredito em uma mudança sustentável sem a completa compreensão das barreiras e possibilidades disponíveis.

Não dá para pensar em gestão de imagem pela metade, apenas para lançar um produto ou para projetar a marca de uma empresa pela mídia no afã de capturar a mente das pessoas. É preciso manter uma constância entre todas as fases do processo para não ver o esforço inicial despencar ladeira abaixo. Isto também ocorre na gestão de imagem de um atleta, artista ou profissional de qualquer setor. Apenas atuar no campo da assessoria de imprensa não é suficiente para alavancar e manter a carreira nos trilhos. Por isso é determinante saber planejar, construir estratégias vencedoras e criar suportes de comunicação para a manutenção ao longo do tempo, sem contar, é claro, com o talento e a competência de cada um.

Autoestima se refere mais ao que achamos de nós mesmos como pessoas, ao passo que autoconfiança se refere mais ao que achamos de nossas habilidades para lidar com certas situações ou tarefas.

A FAMÍLIA

INTRODUÇÃO

 

Segundo a sociologia a família é um conjunto de pessoas que se encontram unidos por laços de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: vínculos por afinidade, como o casal e consanguíneos como a filiação entre pais e filhos.

Entretanto a família pode ser diferenciada segundo o grau de parentesco que apresentem seus membros. Assim encontramos a Família nuclear que só inclui os pais e os filhos, a Família extensa ou tradicional que inclui os tios, primos e avôs, a Família composta, que é quando um dos dois pais é o mesmo e o outro varia sendo os filhos ligados pelo vínculo consanguíneo com algum esse pai em comum, a Família parental, na qual os filhos só vivem com um dos pais, este é o caso mais habitual depois dos divórcios dos casais. Mas é claro que toda esta tipologia também dependerá do lugar do mundo ou da sociedade à qual cada um pertença, não existindo uma uniformidade a ser designada.

 

 

 

 

NOÇÃO DE FAMÍLIA ANGOLANA

 

Nossa realidade social é caracterizada pela presença maioritária de valores e referências espirituais da cultura tradicional africana, a que se sobrepõem valores e referências da cultura ocidental de importação. A tudo isto acresce a influência dinâmica da globalização cultural universal. Por força dessa combinação cultural, existem dois grandes tipos de organização familiar na nossa sociedade: família tradicional e família do tipo europeu.

A família tradicional é em regra extensa, podendo ser poligâmica. Este tipo de organização é originário e inerente ao sistema cultural tradicional angolano, em todas as suas matizes regionais e locais. Começou por ter inspiração espiritual animista, mas não é incompatível com a visão cristã do mundo. Predomina nos meios rurais, mas vigora também em largas faixas da população urbana, independentemente do estrato a que pertençam os seus membros. Nos meios urbanos, o tipo de organização familiar tradicional é seguido pela população que não aderiu ao sistema de organização familiar do tipo europeu, ou que prefere conduzir a sua vida familiar com base nos valores e referências da cultura tradicional.
Nas famílias estruturadas de acordo com o sistema tradicional, em regra os processos de casamento, paternidade e de hereditariedade obedecem ao princípio uterino de linhagem.

Segundo os critérios que presidem a este tipo de linhagem, os membros das famílias a que pertence cada um dos cônjuges são os que resultam dos laços uterinos anteriores ao casamento. As relações e factos familiares posteriores ao casamento seguem a linha uterina de cada cônjuge. Assim, os filhos pertencem à mãe e estão vinculados à família desta, pois considera-se que, em última análise, a ligação uterina de procriação é mais decisiva do que a ligação testicular, designadamente em sede de dúvida sobre a paternidade. Seguindo a linha materna, o poder paternal sobre os filhos do casal é exercido pela mãe e pelos seus irmãos uterinos, os tios.

 

Na senda do mesmo princípio matrilinear, na constância do casamento os bens são geridos com alguma autonomia por cada um dos cônjuges. Depois da morte de um deles, ou da separação do casal, os bens são repartidos pelos familiares uterinos de cada cônjuge. A família organizada de acordo com os padrões da cultura europeia constitui o tipo de família de referência legal em Angola. O quadro normativo de regulação do fenómeno familiar no nosso sistema jurídico inspira-se neste modelo de estruturação familiar. Por isso, as soluções jurídicas para os factos e processos familiares que encontramos na ordem jurídica angolana têm no sistema jurídico romano-germânico e na visão cristã do mundo o seu modelo normativo inspirador. A organização familiar do tipo europeu pode apresentar-se na forma de família nuclear stricto senso – formada por pai, mãe e filhos; ou segundo alguma das variantes da família extensa consaguínea; ou por conjugação dos dois tipos de família predominantes: tradicional e europeu. A família organizada de modo eclético, conjugando elementos do tipo tradicional e do tipo europeu, é muito comum nos meios urbanos, representando uma forma de transição cultural do sistema familiar tradicional para o europeu, ou vice-versa.

 

TIPOS DE FAMÍLIA

 

Além da tradicional estrutura familiar denominada nuclear ou elementar, as transformações sociais e culturais, proporcionaram a existências de diferentes estruturas familiares:

Família monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam essa estrutura são diversos. Englobam causas circunstanciais (morte, abandono ou divórcio) ou ainda, a decisão (na maior parte dos casos, uma decisão da mulher) de ter um filho de forma independente.

Família comunitária: nesta estrutura, todos os membros adultos que constituem o agregado familiar são responsáveis pela educação da criança.

Família arco-íris: é constituída por um casal homossexual (ou pessoa sozinha homossexual) que tenha uma ou mais crianças ao seu cargo.

Família contemporânea: é caracterizada pela inversão dos papéis do homem e da mulher na estrutura familiar passando a ser a mulher a chefe de família. Abrange a família monoparental, constituída por mãe solteira ou divorciada.

PRINCIPIO EFUNÇÕES DA FAMÍLIA

A visão constitucionalista do Direito das Famílias estabelece novos princípios norteadores, como: o princípio da dignidade da pessoa humana; o princípio da igualdade (; o princípio da solidariedade; o princípio da paternidade responsável;  o princípio do pluralismo das entidades familiares; o princípio da tutela especial à família, independentemente da espécie; o dever de convivência familiar; a protecção integral da criança e do adolescente e a isonomia entre os filhos.

A dignidade da pessoa humana, como princípio fundamental e primordial, tem na entidade familiar o meio mais propício para a sua consolidação e seu desenvolvimento. Dessa forma, o ser humano, ainda que em sua individualidade, deve ser observado e valorado em seu aspecto social, sendo a família a esfera privilegiada e o núcleo de integração social. Trata-se do meio social para a busca da felicidade na relação com os demais indivíduos. A célula familiar, assim, tem por funcionalidade a constituição de um núcleo de desenvolvimento e concreção dos anseios e potencialidades complexas dos indivíduos.

A família liga-se intimamente à função social, devendo ser trilhado à luz dos valores e princípios constitucionais. Assim, é no seio familiar que se torna possível a realização pessoal dos seus membros, promovendo o desenvolvimento de suas personalidades e melhores potencialidades, efectivando da dignidade da pessoa humana na esfera social. Porém a família tem como função de proporcionar segurança e  o afecto; Assegura a e Proporcionam satisfação e sentimento de utilidade; protecção; Proporciona estabilidade e continuidade das relações; Protege a Impõe autoridade e o sentimento que é correcto; socialização; e saúde dos seus membros.

 

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA COMO AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO

 

 

A família tem grande parcela de importância no processo de socialização do indivíduo. Ela é o primeiro contacto ao qual o sujeito se envolverá e seu papel, em tese é disciplinar o indivíduo de uma forma ética e moral mediante ao âmbito social em que ele se encontra.

É importante reconhecer como desde o nascimento somos socializados na cultura de nossa família e como a infância é um período de intensa aprendizagem cultural. Aprendemos a falar com aqueles que cuidam de nós na primeira infância. Nesse primeiro período da vida é quando as crianças aprendem a língua e os padrões básicos de comportamento que formam a base para toda a socialização posterior. É de destaque a importância da família nessa fase primária da socialização. Os relatos dos estudos de casos de crianças que vivenciaram o isolamento social evidenciam o quanto essas crianças foram incapazes de adquirir as habilidades humanas básicas e tenderam a se parecer mais com os animais.

 

 

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO

 

A escola enquanto agente socialização de socialização, desempenha um papel de grande relevo na formação individual dos  É!alunos, assim como na sua preparação para o futuro, na escola que os jovens passam a maior parte do seu tempo e que resulta da transmissão de valores e de componentes educativos.

É de salientar que, a escola é um forte agente de socialização. Hoje em dia, não se pode falar em socialização sem falar em escola, e vice-versa, pois elas complementam-se. A escola transmite aos alunos todos os conhecimentos necessários para estes poderem viver numa determinada sociedade, pois é responsável pela construção de identidades dos elementos de socialização elaborados e transmitidos pela família. A escola é pois, juntamente com a família, a instituição social que maiores repercussões têm para a criança. Assim, o aluno adquire competências que são indispensáveis para o seu futuro, tanto a nível pessoal como profissional, uma vez que para viver numa determinada sociedade é necessário a absorção de vários princípios e valores.

O rigor do  Antigamente, existia mais professor com respeito. Os alunos tinham medo e prestavam mais atenção às aulas e as regras eram mais que o professor ensinava, rígidas tais como: bater com a cabeça no quadro, levar com a cana nas orelhas, levar reguadas nas palmas das mãos, ficar de costas para a  Actualmente, os professores são menos rigorosos na turma, entre outros. preocupando-se mais com os alunos e com o melhor para eles.

Hoje, a escola já não é vista com olhos de medo, mas como um lugar de agrado e de aprendizagem. Respeito na sala de  Alguns jovens abusam dos outros e usam nas aula telemóveis e o dos mp3 enchendo as escolas com estas modernices para substituir a tabuada e  em alguns casos supera os o saber ser adulto, limites chegando à agressão física e verbal, com o desrespeito pelos com os outros.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas concluo  que oje, dá-se o nome de família à principal forma de organização dos seres humanos. Trata-se de um agrupamento social que se baseia em laços  de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: de afinidade derivados do estabelecimento  de um vínculo reconhecido socialmente (como o casamento ou a adopção) e de consanguinidade (a filiação entre pais e filhos, por exemplo).

Uma família pode ser definida consoante o grau de parentesco que existe entre os seus membros. A família nuclear (ou círculo familiar) é formada pelos pais e os seus filhos. A família extensa, por sua vez, inclui os avós, os tios, os primos e outros parentes, juntamente com a família nuclear. Também há o caso da família composta, que é aquela que é constituída pelos pais e os seus filhos, mas que conta com integrantes que mantêm vínculos consanguíneos com apenas um dos pais (o pai ou a mãe).

A escola continua a ter um papel bastante importante na socialização. Nas famílias desestruturadas, a escola tem ainda um papel mais significativo na socialização.

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

http://deviseditorawordpress.com

https://conceito.de/familia.com

https://pt.slideshare.net/InezRocha/

 

 

 

 

A FAMILIA

INTRODUÇÃO

 

Segundo a sociologia a família é um conjunto de pessoas que se encontram unidos por laços de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: vínculos por afinidade, como o casal e consanguíneos como a filiação entre pais e filhos.

Entretanto a família pode ser diferenciada segundo o grau de parentesco que apresentem seus membros. Assim encontramos a Família nuclear que só inclui os pais e os filhos, a Família extensa ou tradicional que inclui os tios, primos e avôs, a Família composta, que é quando um dos dois pais é o mesmo e o outro varia sendo os filhos ligados pelo vínculo consanguíneo com algum esse pai em comum, a Família parental, na qual os filhos só vivem com um dos pais, este é o caso mais habitual depois dos divórcios dos casais. Mas é claro que toda esta tipologia também dependerá do lugar do mundo ou da sociedade à qual cada um pertença, não existindo uma uniformidade a ser designada.

 

 

 

 

NOÇÃO DE FAMÍLIA ANGOLANA

 

Nossa realidade social é caracterizada pela presença maioritária de valores e referências espirituais da cultura tradicional africana, a que se sobrepõem valores e referências da cultura ocidental de importação. A tudo isto acresce a influência dinâmica da globalização cultural universal. Por força dessa combinação cultural, existem dois grandes tipos de organização familiar na nossa sociedade: família tradicional e família do tipo europeu.

A família tradicional é em regra extensa, podendo ser poligâmica. Este tipo de organização é originário e inerente ao sistema cultural tradicional angolano, em todas as suas matizes regionais e locais. Começou por ter inspiração espiritual animista, mas não é incompatível com a visão cristã do mundo. Predomina nos meios rurais, mas vigora também em largas faixas da população urbana, independentemente do estrato a que pertençam os seus membros. Nos meios urbanos, o tipo de organização familiar tradicional é seguido pela população que não aderiu ao sistema de organização familiar do tipo europeu, ou que prefere conduzir a sua vida familiar com base nos valores e referências da cultura tradicional.
Nas famílias estruturadas de acordo com o sistema tradicional, em regra os processos de casamento, paternidade e de hereditariedade obedecem ao princípio uterino de linhagem.

Segundo os critérios que presidem a este tipo de linhagem, os membros das famílias a que pertence cada um dos cônjuges são os que resultam dos laços uterinos anteriores ao casamento. As relações e factos familiares posteriores ao casamento seguem a linha uterina de cada cônjuge. Assim, os filhos pertencem à mãe e estão vinculados à família desta, pois considera-se que, em última análise, a ligação uterina de procriação é mais decisiva do que a ligação testicular, designadamente em sede de dúvida sobre a paternidade. Seguindo a linha materna, o poder paternal sobre os filhos do casal é exercido pela mãe e pelos seus irmãos uterinos, os tios.

 

Na senda do mesmo princípio matrilinear, na constância do casamento os bens são geridos com alguma autonomia por cada um dos cônjuges. Depois da morte de um deles, ou da separação do casal, os bens são repartidos pelos familiares uterinos de cada cônjuge. A família organizada de acordo com os padrões da cultura europeia constitui o tipo de família de referência legal em Angola. O quadro normativo de regulação do fenómeno familiar no nosso sistema jurídico inspira-se neste modelo de estruturação familiar. Por isso, as soluções jurídicas para os factos e processos familiares que encontramos na ordem jurídica angolana têm no sistema jurídico romano-germânico e na visão cristã do mundo o seu modelo normativo inspirador. A organização familiar do tipo europeu pode apresentar-se na forma de família nuclear stricto senso – formada por pai, mãe e filhos; ou segundo alguma das variantes da família extensa consaguínea; ou por conjugação dos dois tipos de família predominantes: tradicional e europeu. A família organizada de modo eclético, conjugando elementos do tipo tradicional e do tipo europeu, é muito comum nos meios urbanos, representando uma forma de transição cultural do sistema familiar tradicional para o europeu, ou vice-versa.

 

TIPOS DE FAMÍLIA

 

Além da tradicional estrutura familiar denominada nuclear ou elementar, as transformações sociais e culturais, proporcionaram a existências de diferentes estruturas familiares:

Família monoparental: composta por apenas um dos progenitores: pai ou mãe. Os motivos que possibilitam essa estrutura são diversos. Englobam causas circunstanciais (morte, abandono ou divórcio) ou ainda, a decisão (na maior parte dos casos, uma decisão da mulher) de ter um filho de forma independente.

Família comunitária: nesta estrutura, todos os membros adultos que constituem o agregado familiar são responsáveis pela educação da criança.

Família arco-íris: é constituída por um casal homossexual (ou pessoa sozinha homossexual) que tenha uma ou mais crianças ao seu cargo.

Família contemporânea: é caracterizada pela inversão dos papéis do homem e da mulher na estrutura familiar passando a ser a mulher a chefe de família. Abrange a família monoparental, constituída por mãe solteira ou divorciada.

PRINCIPIO EFUNÇÕES DA FAMÍLIA

A visão constitucionalista do Direito das Famílias estabelece novos princípios norteadores, como: o princípio da dignidade da pessoa humana; o princípio da igualdade (; o princípio da solidariedade; o princípio da paternidade responsável;  o princípio do pluralismo das entidades familiares; o princípio da tutela especial à família, independentemente da espécie; o dever de convivência familiar; a protecção integral da criança e do adolescente e a isonomia entre os filhos.

A dignidade da pessoa humana, como princípio fundamental e primordial, tem na entidade familiar o meio mais propício para a sua consolidação e seu desenvolvimento. Dessa forma, o ser humano, ainda que em sua individualidade, deve ser observado e valorado em seu aspecto social, sendo a família a esfera privilegiada e o núcleo de integração social. Trata-se do meio social para a busca da felicidade na relação com os demais indivíduos. A célula familiar, assim, tem por funcionalidade a constituição de um núcleo de desenvolvimento e concreção dos anseios e potencialidades complexas dos indivíduos.

A família liga-se intimamente à função social, devendo ser trilhado à luz dos valores e princípios constitucionais. Assim, é no seio familiar que se torna possível a realização pessoal dos seus membros, promovendo o desenvolvimento de suas personalidades e melhores potencialidades, efectivando da dignidade da pessoa humana na esfera social. Porém a família tem como função de proporcionar segurança e  o afecto; Assegura a e Proporcionam satisfação e sentimento de utilidade; protecção; Proporciona estabilidade e continuidade das relações; Protege a Impõe autoridade e o sentimento que é correcto; socialização; e saúde dos seus membros.

 

IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA COMO AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO

 

 

A família tem grande parcela de importância no processo de socialização do indivíduo. Ela é o primeiro contacto ao qual o sujeito se envolverá e seu papel, em tese é disciplinar o indivíduo de uma forma ética e moral mediante ao âmbito social em que ele se encontra.

É importante reconhecer como desde o nascimento somos socializados na cultura de nossa família e como a infância é um período de intensa aprendizagem cultural. Aprendemos a falar com aqueles que cuidam de nós na primeira infância. Nesse primeiro período da vida é quando as crianças aprendem a língua e os padrões básicos de comportamento que formam a base para toda a socialização posterior. É de destaque a importância da família nessa fase primária da socialização. Os relatos dos estudos de casos de crianças que vivenciaram o isolamento social evidenciam o quanto essas crianças foram incapazes de adquirir as habilidades humanas básicas e tenderam a se parecer mais com os animais.

 

 

IMPORTÂNCIA DA ESCOLA COMO AGENTE DE SOCIALIZAÇÃO

 

A escola enquanto agente socialização de socialização, desempenha um papel de grande relevo na formação individual dos  É!alunos, assim como na sua preparação para o futuro, na escola que os jovens passam a maior parte do seu tempo e que resulta da transmissão de valores e de componentes educativos.

É de salientar que, a escola é um forte agente de socialização. Hoje em dia, não se pode falar em socialização sem falar em escola, e vice-versa, pois elas complementam-se. A escola transmite aos alunos todos os conhecimentos necessários para estes poderem viver numa determinada sociedade, pois é responsável pela construção de identidades dos elementos de socialização elaborados e transmitidos pela família. A escola é pois, juntamente com a família, a instituição social que maiores repercussões têm para a criança. Assim, o aluno adquire competências que são indispensáveis para o seu futuro, tanto a nível pessoal como profissional, uma vez que para viver numa determinada sociedade é necessário a absorção de vários princípios e valores.

O rigor do  Antigamente, existia mais professor com respeito. Os alunos tinham medo e prestavam mais atenção às aulas e as regras eram mais que o professor ensinava, rígidas tais como: bater com a cabeça no quadro, levar com a cana nas orelhas, levar reguadas nas palmas das mãos, ficar de costas para a  Actualmente, os professores são menos rigorosos na turma, entre outros. preocupando-se mais com os alunos e com o melhor para eles.

Hoje, a escola já não é vista com olhos de medo, mas como um lugar de agrado e de aprendizagem. Respeito na sala de  Alguns jovens abusam dos outros e usam nas aula telemóveis e o dos mp3 enchendo as escolas com estas modernices para substituir a tabuada e  em alguns casos supera os o saber ser adulto, limites chegando à agressão física e verbal, com o desrespeito pelos com os outros.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas concluo  que oje, dá-se o nome de família à principal forma de organização dos seres humanos. Trata-se de um agrupamento social que se baseia em laços  de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: de afinidade derivados do estabelecimento  de um vínculo reconhecido socialmente (como o casamento ou a adopção) e de consanguinidade (a filiação entre pais e filhos, por exemplo).

Uma família pode ser definida consoante o grau de parentesco que existe entre os seus membros. A família nuclear (ou círculo familiar) é formada pelos pais e os seus filhos. A família extensa, por sua vez, inclui os avós, os tios, os primos e outros parentes, juntamente com a família nuclear. Também há o caso da família composta, que é aquela que é constituída pelos pais e os seus filhos, mas que conta com integrantes que mantêm vínculos consanguíneos com apenas um dos pais (o pai ou a mãe).

A escola continua a ter um papel bastante importante na socialização. Nas famílias desestruturadas, a escola tem ainda um papel mais significativo na socialização.

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

http://deviseditorawordpress.com

https://conceito.de/familia.com

https://pt.slideshare.net/InezRocha/

 

 

 

 

O ABORTO

INTRODUÇÃO

 

A palavra aborto tem sua origem etimológica no latim abortacus, derivado de aboriri (“perecer”), composto de ab (“distanciamento”, “a partir de”) e oriri (“nascer“).  O aborto é a interrupção de uma gravidez. Ou é a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas.

O aborto pode ser espontâneo ou induzido. São várias as causas e os motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, quer espontaneamente, quer por indução. O aborto pode ser induzido medicamente com o recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas, como a aspiração, dilatação e curetagem. Quando realizado precocemente por médicos experientes e com as condições necessárias, o aborto induzido apresenta elevados índices de segurança.

 

 

 

TIPOS DE ABORTOS

 

Existem diferentes tipos de aborto entre eles destacamos os seguintes: Aborto Espontâneo, Aborto Induzido e o  Aborto Ilegal.

Aborto Espontâneo – Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários factores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta situação se verifique.

Aborto Induzido – o aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez. Pode acontecer quando existem malformações congénitas, quando a gravidez resulta de um crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a vida e a saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.

É legal quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo com a legislação em vigor (ver legislação). Quando feito precocemente por médicos experientes e em condições adequadas apresenta um elevadíssimo nível de segurança.

Aborto Ilegal – o aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito. O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de mortalidade e de morbilidade maternas. O aborto clandestino é um problema de saúde pública.

COMPLICAÇÕES DO ABORTO.

Embora o aborto, realizado adequadamente, não implique risco para a saúde até às 10 semanas, o perigo aumenta progressivamente para além desse tempo. Quanto mais cedo for realizado, menores são os riscos existentes. Entre as complicações do aborto destacam-se as hemorragias, as infecções e evacuações incompletas, e, no caso de aborto cirúrgico, as lacerações cervicais e perfurações uterinas. Estas complicações, muito raras no aborto precoce, surgem com maior frequência no aborto mais tardio.

Se nos dias seguintes à intervenção a mulher tiver febre, com temperatura superior a 38ºC, perdas importantes de sangue, fortes dores abdominais ou mal-estar geral acentuado, deve contactar rapidamente o estabelecimento de saúde onde decorreu a intervenção.

Todos os estabelecimentos que prestam este serviço têm de estar equipados de forma a reconhecer as complicações do aborto, com pessoal treinado quer para lidar com elas, quer para referenciar adequadamente as mulheres para cuidados imediatos.

SEGURANÇA

Os riscos para a saúde envolvidos no aborto induzido dependem de o procedimento ser realizado com ou sem segurança. Os abortos legais realizados nos países desenvolvidos estão entre os procedimentos mais seguros na medicina. O risco de mortalidade relacionada com o aborto aumenta com a idade gestacional, mas permanece menor do que o do parto até pelo menos 21 semanas de gestação. Existe pouca diferença em termos de segurança e eficácia entre o aborto farmacológicos usando regime combinado de mifepristona e misoprostol e o aborto não-farmacológico (aspiração a vácuo) quando são realizados no início do primeiro trimestre (até 9 semanas de idade gestacional).

AS CONSEQUÊNCIAS DO ABORTO

Consequências físicas  –Na parte física, o aborto pode causar até mesmo a morte da mãe. Hemorragia, infecção uterina e infertilidade são complicações comuns em abortos clandestinos. Mesmo nos abortos realizados em hospitais (nos casos em que são permitidos pela lei) ainda há riscos.

Consequências emocionais – os diversos estudos têm comprovado que a mulher que pratica o aborto sofre emocionalmente a curto, médio e longo prazo (chamada síndrome pós-aborto). No início, vive a culpa, o conflito familiar, a solidão e o medo. Depois, muitas vezes, apresenta problemas com a maternidade, seja pela dificuldade para engravidar ou com abortos espontâneos recorrentes. E, com o tempo, apresentam maior tendência ao alcoolismo, à depressão, ao suicídio e ao uso de drogas.

CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO PARA A CRIANÇA NÃO DESEJADA

Muitos membros de grupos pró-escolha consideram haver um risco maior de crianças não desejadas (crianças que nasceram apenas porque a interrupção voluntária da gravidez não era uma opção, quer por questões legais, quer por pressão social) terem um nível de felicidade inferior às outras crianças incluindo problemas que se mantêm mesmo quando adultas, entre estes problemas incluem-se:  Doença e morte prematura; Pobreza; Problemas de desenvolvimento; Abandono escolar; Abuso de menores; Instabilidade familiar e divórcio; Necessidade de apoio psiquiátrico e Falta de auto-estima.

 

 

CONCLUSÃO

 

 

Após das pesquisas realizadas e em conformidade com as mesmas concluímos  que, As razões que levam a mulher a optar por um aborto são diversas e diferentes em todo o mundo. Uma das razões mais comuns é o adiamento da gravidez para um momento mais conveniente ou de forma a permitir focar energias e recursos nos filhos já nascidos. Entre outras razões pessoais estão a incapacidade em sustentar a criança, quer em termos de custos directos, quer em termos de custos indirectos derivados da perda de rendimentos ao ter que tomar conta da criança, a falta de apoio do pai, a vontade em proporcionar educação de qualidade aos filhos já nascidos, problemas de relacionamento com o parceiro, a percepção de ser muito nova para tomar conta de uma criança, desemprego, e não estar disposta a educar uma criança que tenha sido concebida como resultado de uma violação, incesto ou outras causas.

Alguns abortos são praticados como resultado de pressões sociais. Entre estas pressões estão a preferência por crianças de determinado sexo ou raça, a reprovação social de mães solteiras ou de gravidez na adolescência, o estigma social em relação a pessoas com deficiências, falta de apoios económicos às famílias, falta de acesso ou rejeição de métodos contraceptivos ou resultado de controlo populacional. Estes factores podem por vezes resultar em aborto compulsivo ou aborto selectivo.

 

BIBLIOGRAFIA

http://deviseditorawordpress.com

www.wikpediaenciclopedia.com

www.materiaabortoescola.com

 

 

 

O ABORTO

INTRODUÇÃO

 

A palavra aborto tem sua origem etimológica no latim abortacus, derivado de aboriri (“perecer”), composto de ab (“distanciamento”, “a partir de”) e oriri (“nascer“).  O aborto é a interrupção de uma gravidez. Ou é a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas.

O aborto pode ser espontâneo ou induzido. São várias as causas e os motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, quer espontaneamente, quer por indução. O aborto pode ser induzido medicamente com o recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas, como a aspiração, dilatação e curetagem. Quando realizado precocemente por médicos experientes e com as condições necessárias, o aborto induzido apresenta elevados índices de segurança.

 

 

 

TIPOS DE ABORTOS

 

Existem diferentes tipos de aborto entre eles destacamos os seguintes: Aborto Espontâneo, Aborto Induzido e o  Aborto Ilegal.

Aborto Espontâneo – Surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários factores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta situação se verifique.

Aborto Induzido – o aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez. Pode acontecer quando existem malformações congénitas, quando a gravidez resulta de um crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a vida e a saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.

É legal quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo com a legislação em vigor (ver legislação). Quando feito precocemente por médicos experientes e em condições adequadas apresenta um elevadíssimo nível de segurança.

Aborto Ilegal – o aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito. O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de mortalidade e de morbilidade maternas. O aborto clandestino é um problema de saúde pública.

COMPLICAÇÕES DO ABORTO.

Embora o aborto, realizado adequadamente, não implique risco para a saúde até às 10 semanas, o perigo aumenta progressivamente para além desse tempo. Quanto mais cedo for realizado, menores são os riscos existentes. Entre as complicações do aborto destacam-se as hemorragias, as infecções e evacuações incompletas, e, no caso de aborto cirúrgico, as lacerações cervicais e perfurações uterinas. Estas complicações, muito raras no aborto precoce, surgem com maior frequência no aborto mais tardio.

Se nos dias seguintes à intervenção a mulher tiver febre, com temperatura superior a 38ºC, perdas importantes de sangue, fortes dores abdominais ou mal-estar geral acentuado, deve contactar rapidamente o estabelecimento de saúde onde decorreu a intervenção.

Todos os estabelecimentos que prestam este serviço têm de estar equipados de forma a reconhecer as complicações do aborto, com pessoal treinado quer para lidar com elas, quer para referenciar adequadamente as mulheres para cuidados imediatos.

SEGURANÇA

Os riscos para a saúde envolvidos no aborto induzido dependem de o procedimento ser realizado com ou sem segurança. Os abortos legais realizados nos países desenvolvidos estão entre os procedimentos mais seguros na medicina. O risco de mortalidade relacionada com o aborto aumenta com a idade gestacional, mas permanece menor do que o do parto até pelo menos 21 semanas de gestação. Existe pouca diferença em termos de segurança e eficácia entre o aborto farmacológicos usando regime combinado de mifepristona e misoprostol e o aborto não-farmacológico (aspiração a vácuo) quando são realizados no início do primeiro trimestre (até 9 semanas de idade gestacional).

AS CONSEQUÊNCIAS DO ABORTO

Consequências físicas  –Na parte física, o aborto pode causar até mesmo a morte da mãe. Hemorragia, infecção uterina e infertilidade são complicações comuns em abortos clandestinos. Mesmo nos abortos realizados em hospitais (nos casos em que são permitidos pela lei) ainda há riscos.

Consequências emocionais – os diversos estudos têm comprovado que a mulher que pratica o aborto sofre emocionalmente a curto, médio e longo prazo (chamada síndrome pós-aborto). No início, vive a culpa, o conflito familiar, a solidão e o medo. Depois, muitas vezes, apresenta problemas com a maternidade, seja pela dificuldade para engravidar ou com abortos espontâneos recorrentes. E, com o tempo, apresentam maior tendência ao alcoolismo, à depressão, ao suicídio e ao uso de drogas.

CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO PARA A CRIANÇA NÃO DESEJADA

Muitos membros de grupos pró-escolha consideram haver um risco maior de crianças não desejadas (crianças que nasceram apenas porque a interrupção voluntária da gravidez não era uma opção, quer por questões legais, quer por pressão social) terem um nível de felicidade inferior às outras crianças incluindo problemas que se mantêm mesmo quando adultas, entre estes problemas incluem-se:  Doença e morte prematura; Pobreza; Problemas de desenvolvimento; Abandono escolar; Abuso de menores; Instabilidade familiar e divórcio; Necessidade de apoio psiquiátrico e Falta de auto-estima.

 

 

CONCLUSÃO

 

 

Após das pesquisas realizadas e em conformidade com as mesmas concluímos  que, As razões que levam a mulher a optar por um aborto são diversas e diferentes em todo o mundo. Uma das razões mais comuns é o adiamento da gravidez para um momento mais conveniente ou de forma a permitir focar energias e recursos nos filhos já nascidos. Entre outras razões pessoais estão a incapacidade em sustentar a criança, quer em termos de custos directos, quer em termos de custos indirectos derivados da perda de rendimentos ao ter que tomar conta da criança, a falta de apoio do pai, a vontade em proporcionar educação de qualidade aos filhos já nascidos, problemas de relacionamento com o parceiro, a percepção de ser muito nova para tomar conta de uma criança, desemprego, e não estar disposta a educar uma criança que tenha sido concebida como resultado de uma violação, incesto ou outras causas.

Alguns abortos são praticados como resultado de pressões sociais. Entre estas pressões estão a preferência por crianças de determinado sexo ou raça, a reprovação social de mães solteiras ou de gravidez na adolescência, o estigma social em relação a pessoas com deficiências, falta de apoios económicos às famílias, falta de acesso ou rejeição de métodos contraceptivos ou resultado de controlo populacional. Estes factores podem por vezes resultar em aborto compulsivo ou aborto selectivo.

 

BIBLIOGRAFIA

http://deviseditorawordpress.com

www.wikpediaenciclopedia.com

www.materiaabortoescola.com

 

 

 

AGOSTINHO NETO

INTRODUÇÃO

 

António Agostinho Neto (Ícolo e Bengo, 17 de setembro de 1922 — Moscovo, 10 de setembro de 1979) foi um médico, escritor e político angolano, principal figura do país no século XX.Foi Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola e em 1975 tornou-se no primeiro Presidente de Angola até 1979. Em 1975-1976 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado(PIDE), a polícia política do regime Salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, uma prisão política em Cabo Verde, sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o exílio. Aí assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual já era presidente honorário desde 1962. Em paralelo, desenvolveu uma actividade literária, escrevendo nomeadamente poemas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

 

Nasceu a 17 de setembro de 1922 em Kaxicane, freguesia de São José, conselho de Ícolo e Bengo[3], filho de Agostinho Neto, catequista de missão metodista americana em Luanda (sendo mais tarde pastor e professor nos Dembos) e de Maria da Silva Neto, professora[4].

ESTUDOS E FORMAÇÃO POLÍTICA

 

Ao seus pais mudarem-se para Luanda obtém, em 10 de junho de 1934, o certificado da escola primária, e; em 1937 inicia seus estudos secundários no Liceu Salvador Correia, concluindo os mesmos em 1944.

Após concluir o liceu, foi contratado pelos serviços administrativos da África Ocidental Portuguesa para servir como funcionário dos serviços de saúde, neste tempo ampliando sua visão do problema colonial.

Deixa Angola e embarca para Portugal, a fim de frequentar a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Em Coimbra torna-se um dos fundadores da secção Casa dos Estudantes do Império (CEI). Na CEI funda a revista Movimento, em colaboração com Lúcio Lara e Orlando de Albuquerque, e o grupo “Vamos Descobrir Angola”, que deu origem ao “Movimento dos Jovens Intelectuais de Angola”.

Em 1948 ganha uma bolsa de estudos pelos metodistas americanos, transferindo sua matrícula para a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, continuando sua atividade no seio da CEI.

LUTA ANTICOLONIAL

Em 1959 integra-se ao Movimento Anticolonial (MAC)[4], embora que desde que liberto, em 1957, já tomava parte de suas atividades sem filiação formal, para evitar ser novamente preso.

Em 22 de Dezembro de 1959, juntamente com a família, ruma para Luanda, onde abre um consultório médico, passando a organizar as atividades políticas do MPLA, ainda pouco efetivo. Assume a liderança do movimento neste mesmo ano.

Em 8 de junho de 1960 é preso em Luanda, gerando grandes manifestações de solidariedade diante do seu consultório médico. Operações policiais são levadas a cabo contra seus apoiantes e a aldeia onde nasceu é invadida pelas forças oficiais.

É levado para a cadeia do Algarve em Portugal, sendo pouco depois deportado para o arquipélago de Cabo Verde, ficando instalado na prisão de Ponta do Sol, ilha de Santo Antão; finalmente é transferido para o Campo do Tarrafal, onde fica até outubro de 1962. É na prisão que escreve alguns de seus principais poemas[6]. Mal havia sido solto é posto novamente em prisão, sendo transferido para as prisões do Aljube, em Lisboa. A forte repercussão internacional por sua prisão leva vários periódicos e intelectuais a fazer campanha contra Portugal, escancarando a Guerra Colonial Portuguesa, que havia iniciado, em Angola, em 4 de fevereiro de 1961. É liberto da prisão em março de 1963.

Ao ser liberto, permanece em Lisboa até junho de 1963, quando foge de Portugal com sua família, instalando-se em Quinxassa, onde o MPLA tinha a sua sede no exílio, reassumindo as funções de presidente efetivo do MPLA durante a Conferência Nacional do Movimento (por conta da prisão, era presidente honorário desde 1961). No mesmo ano ruma, com a sede do MPLA, para Brazavile em consequência da sua expulsão do Zaire que passou a dar o apoio total á Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

Entretanto sua figura jamais foi unanimidade dentro do movimento anticolonial. As fortes divergências que teve com Viriato da Cruz, em 1963, levaram Neto a torturá-lo e humilhá-lo diariamente numa prisão, somente saindo (quase morto), por intervenção de aliados externos da Argélia e China[7]. Outra figura que o questionou fortemente foi Matias Miguéis, sendo que este acabou morto após humilhantes torturas ordenadas por Neto, em 1965; foi enterrado vivo somente com a cabeça para fora, onde lhe jogavam secreções ao mesmo tempo em que recebia golpes. Historiadores, como William Tonet, apontam que nem mesmo os portugueses cometeram tais atrocidades[8].

PRESIDÊNCIA DE ANGOLA

Coordena a Batalha de Luanda, entre julho e novembro de 1975, onde expulsa as forças rivais que encontravam-se presentes na capital, elemento chave para o sucesso militar da MPLA ante a FNLA e a UNITA[9].

Em 11 de novembro de 1975 Angola é declarada independente e Agostinho Neto é proclamado seu primeiro presidente, continuando Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e Presidente do MPLA[4]. Neto alinha a MPLA ao bloco socialista e estabelece um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do Leste Europeu[10]

Na oportunidade, assume, em 11 de novembro de 1975 a função de reitor da Universidade de Angola (atual Universidade Agostinho Neto)[4], função meramente cerimonial, pois quem de facto regia a instituição era o vice-reitor João Garcia Bires[11]. Em 1975 torna-se também presidente da União dos Escritores Angolanos, cargo que desempenhou até a data do seu falecimento[4].

MORTE

 

Agostinho Neto morreu num hospital em Moscovo[4], em 10 de setembro de 1979, no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro do fígado de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência de Angola e do MPLA por Lúcio Lara, que ficou poucos dias na interinidade até a posse de José Eduardo dos Santos.

VIDA PESSOAL

Casou-se em Outubro de 1958 com a escritora, poetisa e jornalista portuguesa Maria Eugenia Neto. A conheceu num círculo de escritores, em Lisboa, em 1948, Poucos dias após casado com Maria Eugênia, nasce em Lisboa, em 9 de novembro de 1958, o seu primeiro filho, Mário Jorge Neto[4]. Em 1961 nasce sua segunda filha, Irene Alexandra Neto.

OBRAS LITERÁRIAS DESTACADAS:

  • 1957Quatro Poemas de Agostinho Neto, Póvoa do Varzim.
  • 1961Poemas, Lisboa, Casa dos Estudantes do Império
  • 1974Sagrada Esperança, Lisboa, Sá da Costa (inclui poemas dos dois primeiros livros)
  • 1982A Renúncia Impossível, Luanda, INALD
  • 2016 – Obra poética completa, Lisboa, Fundação Dr Agostinho neto.

POEMA

CAMINHO DO MATO

Caminho do mato

caminho da gente

gente cansada

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do soba

Soba grande

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho de Lemba

Lemba formosa

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do amor

do amor do soba

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do amor

do amor de Lemba

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho das flores

flores do amor.

AGOSTINHO NETO

INTRODUÇÃO

 

António Agostinho Neto (Ícolo e Bengo, 17 de setembro de 1922 — Moscovo, 10 de setembro de 1979) foi um médico, escritor e político angolano, principal figura do país no século XX.Foi Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola e em 1975 tornou-se no primeiro Presidente de Angola até 1979. Em 1975-1976 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.Fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países naquela que ficou designada como a Guerra Colonial Portuguesa. Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado(PIDE), a polícia política do regime Salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, uma prisão política em Cabo Verde, sendo-lhe depois fixada residência em Portugal, de onde fugiu para o exílio. Aí assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual já era presidente honorário desde 1962. Em paralelo, desenvolveu uma actividade literária, escrevendo nomeadamente poemas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIOGRAFIA

 

Nasceu a 17 de setembro de 1922 em Kaxicane, freguesia de São José, conselho de Ícolo e Bengo[3], filho de Agostinho Neto, catequista de missão metodista americana em Luanda (sendo mais tarde pastor e professor nos Dembos) e de Maria da Silva Neto, professora[4].

ESTUDOS E FORMAÇÃO POLÍTICA

 

Ao seus pais mudarem-se para Luanda obtém, em 10 de junho de 1934, o certificado da escola primária, e; em 1937 inicia seus estudos secundários no Liceu Salvador Correia, concluindo os mesmos em 1944.

Após concluir o liceu, foi contratado pelos serviços administrativos da África Ocidental Portuguesa para servir como funcionário dos serviços de saúde, neste tempo ampliando sua visão do problema colonial.

Deixa Angola e embarca para Portugal, a fim de frequentar a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Em Coimbra torna-se um dos fundadores da secção Casa dos Estudantes do Império (CEI). Na CEI funda a revista Movimento, em colaboração com Lúcio Lara e Orlando de Albuquerque, e o grupo “Vamos Descobrir Angola”, que deu origem ao “Movimento dos Jovens Intelectuais de Angola”.

Em 1948 ganha uma bolsa de estudos pelos metodistas americanos, transferindo sua matrícula para a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, continuando sua atividade no seio da CEI.

LUTA ANTICOLONIAL

Em 1959 integra-se ao Movimento Anticolonial (MAC)[4], embora que desde que liberto, em 1957, já tomava parte de suas atividades sem filiação formal, para evitar ser novamente preso.

Em 22 de Dezembro de 1959, juntamente com a família, ruma para Luanda, onde abre um consultório médico, passando a organizar as atividades políticas do MPLA, ainda pouco efetivo. Assume a liderança do movimento neste mesmo ano.

Em 8 de junho de 1960 é preso em Luanda, gerando grandes manifestações de solidariedade diante do seu consultório médico. Operações policiais são levadas a cabo contra seus apoiantes e a aldeia onde nasceu é invadida pelas forças oficiais.

É levado para a cadeia do Algarve em Portugal, sendo pouco depois deportado para o arquipélago de Cabo Verde, ficando instalado na prisão de Ponta do Sol, ilha de Santo Antão; finalmente é transferido para o Campo do Tarrafal, onde fica até outubro de 1962. É na prisão que escreve alguns de seus principais poemas[6]. Mal havia sido solto é posto novamente em prisão, sendo transferido para as prisões do Aljube, em Lisboa. A forte repercussão internacional por sua prisão leva vários periódicos e intelectuais a fazer campanha contra Portugal, escancarando a Guerra Colonial Portuguesa, que havia iniciado, em Angola, em 4 de fevereiro de 1961. É liberto da prisão em março de 1963.

Ao ser liberto, permanece em Lisboa até junho de 1963, quando foge de Portugal com sua família, instalando-se em Quinxassa, onde o MPLA tinha a sua sede no exílio, reassumindo as funções de presidente efetivo do MPLA durante a Conferência Nacional do Movimento (por conta da prisão, era presidente honorário desde 1961). No mesmo ano ruma, com a sede do MPLA, para Brazavile em consequência da sua expulsão do Zaire que passou a dar o apoio total á Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).

Entretanto sua figura jamais foi unanimidade dentro do movimento anticolonial. As fortes divergências que teve com Viriato da Cruz, em 1963, levaram Neto a torturá-lo e humilhá-lo diariamente numa prisão, somente saindo (quase morto), por intervenção de aliados externos da Argélia e China[7]. Outra figura que o questionou fortemente foi Matias Miguéis, sendo que este acabou morto após humilhantes torturas ordenadas por Neto, em 1965; foi enterrado vivo somente com a cabeça para fora, onde lhe jogavam secreções ao mesmo tempo em que recebia golpes. Historiadores, como William Tonet, apontam que nem mesmo os portugueses cometeram tais atrocidades[8].

PRESIDÊNCIA DE ANGOLA

Coordena a Batalha de Luanda, entre julho e novembro de 1975, onde expulsa as forças rivais que encontravam-se presentes na capital, elemento chave para o sucesso militar da MPLA ante a FNLA e a UNITA[9].

Em 11 de novembro de 1975 Angola é declarada independente e Agostinho Neto é proclamado seu primeiro presidente, continuando Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e Presidente do MPLA[4]. Neto alinha a MPLA ao bloco socialista e estabelece um regime mono-partidário, inspirado no modelo então praticado nos países do Leste Europeu[10]

Na oportunidade, assume, em 11 de novembro de 1975 a função de reitor da Universidade de Angola (atual Universidade Agostinho Neto)[4], função meramente cerimonial, pois quem de facto regia a instituição era o vice-reitor João Garcia Bires[11]. Em 1975 torna-se também presidente da União dos Escritores Angolanos, cargo que desempenhou até a data do seu falecimento[4].

MORTE

 

Agostinho Neto morreu num hospital em Moscovo[4], em 10 de setembro de 1979, no decorrer de complicações ocorridas durante uma operação a um cancro do fígado de que sofria, poucos dias antes de fazer 57 anos de idade. Foi substituído na presidência de Angola e do MPLA por Lúcio Lara, que ficou poucos dias na interinidade até a posse de José Eduardo dos Santos.

VIDA PESSOAL

Casou-se em Outubro de 1958 com a escritora, poetisa e jornalista portuguesa Maria Eugenia Neto. A conheceu num círculo de escritores, em Lisboa, em 1948, Poucos dias após casado com Maria Eugênia, nasce em Lisboa, em 9 de novembro de 1958, o seu primeiro filho, Mário Jorge Neto[4]. Em 1961 nasce sua segunda filha, Irene Alexandra Neto.

OBRAS LITERÁRIAS DESTACADAS:

  • 1957Quatro Poemas de Agostinho Neto, Póvoa do Varzim.
  • 1961Poemas, Lisboa, Casa dos Estudantes do Império
  • 1974Sagrada Esperança, Lisboa, Sá da Costa (inclui poemas dos dois primeiros livros)
  • 1982A Renúncia Impossível, Luanda, INALD
  • 2016 – Obra poética completa, Lisboa, Fundação Dr Agostinho neto.

POEMA

CAMINHO DO MATO

Caminho do mato

caminho da gente

gente cansada

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do soba

Soba grande

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho de Lemba

Lemba formosa

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do amor

do amor do soba

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho do amor

do amor de Lemba

ó ó ó-oh

Caminho do mato

caminho das flores

flores do amor.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO

 

Noutros termos, trata-se de argumentar (como também defende Dias, 2003) que a abertura ao “meio” ou “à comunidade” marca o primeiro período da relação escola-comunidade, constituindo um esforço de aproximação entre a cultura escolar e as culturas dos alunos e suas famílias, sem contudo alterar a forma de a escola se organizar e funcionar. Ora, ao conceito de “escola aberta à comunidade”, dominante durante mais de 20 anos, foi sucedendo o de “escola em parceria”, no sentido de sugerir relações mais horizontais, aumentando o grau de responsabilização e de participação local e gerando novas formas de regulação social (Dias, 2003). Neste sentido, a escola não pode mais ser entendida como uma organização social isolada, a qual se valida e justifica internamente.

Estão também presentes nos testes psicológicos aplicados por muitos de nós, para verificar se os alunos estão maduros ou não para serem alfabetizados, para homogeneizar as turmas, através do quociente intelectual e mesmo para diagnosticar se são normais ou anormais os portadores das chamadas dificuldades de aprendizagem. Com a concepção das respostas “certas” e sem o incentivo para pesquisa pessoal o estudante acaba por ter sua atividade dirigida e canalizada, podendo até dizer moldada pelo método de ensino tradicional. Por isso Piaget fixa tanto essa ideia da espontaneidade do aluno; porém, essa espontaneidade muitas vezes é distorcida em sua interpretação.

 

 

 

 

 

ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO

Sabemos que a educação sempre existiu; que educar era viver a vida do dia-a-dia da comunidade, ouvindo dos mais velhos as suas experiências e com isso formando-se para atuar em comunidade. As festas coletivas, as tradições eram, assim, passadas naturalmente, sem a necessidade de uma instituição específica para isso. Portanto, nas formações sociais mais antigas todos os adultos (os mais velhos) ensinavam. “Aprendia-se fazendo, o que tornava inseparáveis o saber, a vida e o trabalho.

Foi somente a partir da Idade Média que, na Europa, a educação se tornou produto da escola e um conjunto de pessoas (em sua maioria religiosos) especializou-se na transmissão do saber” (10:25-26). Entretanto nesta época, embora o ensino fosse reservado às elites (principalmente à nobreza), não havia separações entre crianças e adultos e a Escola não estava organizada para disciplinar seus alunos (2).É a partir do século XVII que vemos a Escola surgindo como instituição, nos moldes em que a conhecemos actualmente.Segundo muitos autores, como Althusser, Bourdieu, Passeron, Baudelot, Establet, Poulantzas e outros (l;4;5;7;12)a instituição escolar passa a ser a peça fundamental para o desenvolvimento e fortalecimento do capitalismo. Consideram a Escola como Aparelho Ideológico de Estado, pois é o instrumento número um da burguesia, visto difundir a sua visão de mundo e de vida.

Aliados a este aparelho, temos outros que o complementam e reforçam: a família e os meios de comunicação, principalment  Ao fazermos este pequeno histórico do surgimento da instituição escolar, alguns mitos passam a ser questionados, como por exemplo: — a Escola surge para fortalecer e garantir o poder de uma classe social que é dominante numa determinada formação social, ou seja, ela nem sempre existiu, é criada para servir a determinados objetivos. Não é, portanto, resultante de um processo imprescindível para o desenvolvimento da humanidade, da civilização e da cultura. Ela é datada historicamente. Essas práticas que excluem e selecionam os alunos segundo sua classe social estão presentes nos currículos, nos conteúdos que somente retratam e descrevem uma realidade burguesa, nos métodos de avaliação, pois é o professor que decide o que é ou não importante de ser aprendido pelo aluno, ou seja, a avaliação é considerada património exclusivo do professor e um fim em si mesmo.

RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

Segundo Vygotsky A relação educador x educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem. O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar somente a relação professor x aluno, mas também a relação aluno x aluno.

Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intra psíquica do sujeito. Assim, Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria, porque já tem um conhecimento consolidado. Por exemplo, se domina a adição esse é um nível de desenvolvimento. O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas. Esse conceito abre uma nova perspectiva a prática pedagógica colocando a busca do conhecimento e não de respostas corretas. Ao educador, restitui seu papel fundamental na aprendizagem, afinal, para o aluno construir novos conhecimentos precisa-se de alguém que os ajude, eles não o farão sozinhos. Nessa perspectiva, a educação não fica à espera do desenvolvimento intelectual da criança. Ao contrário, sua função é levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende, mais se desenvolve mentalmente. Segundo Vygotsky, essa demanda por desenvolvimento é característica das crianças. Se elas próprias fazem da brincadeira um exercício de ser o que ainda não são, o professor que se contenta com o que elas já sabem é dispensável.

RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO

Segundo Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas. Geralmente os professores “jogam” somente os símbolos falados e escritos para os alunos, alegando a falta de tempo. Segundo Piaget esse tempo utilizado apenas para a verbalização do professor é um tempo perdido, e se gastá-lo permitindo que os alunos usem a abordagem tentativa e erro, esse tempo gasto a mais, será na verdade um ganho. Coloca-se também a importância da espontaneidade da criança. Muitas vezes o professor se mostra tão preocupado em ensinar que não têm paciência suficiente para esperar que as crianças aprendam. Dificilmente aguardam as respostas dos educandos, e perdem a oportunidade de acompanhar a estrutura de raciocínio espontânea de seus alunos.

Ainda a respeito da relação professor-aluno, Piaget coloca que essa relação tem que ser baseada no diálogo mais fecundo, onde os “erros” dos estudantes passam a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. Isso se dá porque à medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda deve ser ensinado. Voltando a relação professor-aluno, Piaget a coloca baseada na cooperação de ambos. Assim, será através do debate e discussão entre iguais que o processo do desenvolvimento cognitivo se dará; e o professor assumindo o papel apenas de instigador e provocador, mantendo o clima de cooperação.

RELAÇÃO ALUNO-ALUNO-TURMA

Procure aproximar o primeiro sentido social atribuído à escola – espaço de lazer e prazer -, com os sentimentos dos alunos acerca da escola vivida por eles. Prosseguindo, informe aos alunos que, nos dias actuais, os sentidos atribuídos por eles à escola podem se basear em quatro tipos de aprendizagem fundamentais, denominados pilares da educação. São eles:

Aprender a conhecer: supõe aprender a aprender… Significa o interesse, a curiosidade, a abertura para o conhecimento… Significa também ser capaz de estabelecer pontes entre os diferentes saberes, entre estes saberes e seus significados para nossa vida cotidiana. Nesse sentido, o espírito científico como uma aquisição fundamental da aventura humana, é indispensável.    Aprender a fazer: é o aprendizado da criatividade. ‘Fazer’ também significa fazer o novo, criar… Para aprender a fazer, é necessário combinar a qualificação técnica de realizar uma tarefa com o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe e a capacidade de iniciativa. Aprender a fazer revela a coragem de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar.

Aprender a conviver: implica em aprender a viver com os outros, em descobrir progressivamente o outro, em reconhecer-se a si mesmo na face do Outro. Implica também na aprendizagem da tolerância, da cooperação, da não-violência, do respeito a todos e às normas que regem as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Trata-se de um aprendizado permanente, que deve começar na infância e continuar ao longo da vida. Aprender a ser: supõe o desenvolvimento total da pessoa, que deve ser preparada para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesma, como agir nas diferentes circunstâncias da vida. Aprender a ser integra as diversas dimensões da vida, explicita o papel do cidadão e o objectivo de viver.

RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA-COMUNIDADE

Superar os desafios das famílias que vivem em locais de alta vulnerabilidade social vai muito além da inclusão em programas de transferência de renda, dimensão fundamental da cidadania, mas que adotada como medida isolada é incapa. Diversas pesquisas nacionais e internacionais apontam para o papel das famílias na melhoria da qualidade da educação nas escolas e de seus filhos. Os estudos enfatizam ainda o papel preponderante da educação das mães para. As relações distantes e tensas da escola com as famílias ficam expressas nas falas de professores e directores que reclamam da falta de interesse das mães e pais na educação dos filhos ou na inadequação do comportamento deles.

Essa situação fez com que, nos últimos tempos, as escolas fossem pressionadas a estabelecer vínculos com as famílias, a assegurar os direitos de todas as crianças e jovens a uma educação ou a mediar processos de conflito e violência. A avaliação e o monitoramento do programa nos seus quase 10 anos de implementação demonstram avanços nas suas diferentes dimensões as áreas.

ESCOLA-FAMÍLIA

A acção da família é, no entanto, uma ação complementar à da escola e a ela subordinada, porque se desconfia da competência da família para bem educar; na verdade, no mais das vezes, afirma-se que a família não consegue mais educar os seus filhos. A esse respeito, o grande problema, detectado nas páginas da revista, é que os pais não se interessam em participar da escola, pois dela estão afastados.

“A escola não poderá ir directamente auxiliar as classes pobres, facilitando-lhes meios de vida e provendo-as de alimentos. Mas poderá suavizar o mal, fornecendo regras de economia e de rendimento maior no trabalho”. Nessa cruzada reformista dos costumes e das pessoas, a mulher é identificada como a grande responsável por garantir a boa ordem no lar e, sobretudo, por possibilitar que a família passe a incorporar, cada vez mais, referências escolares/escolarizadas de gerir o mundo doméstico e a educação dos filhos.

A escola activa será aquela, cujo professor conheça cada um de seus alunos; a família do menino; o ambiente familiar; a casa de residência; suas condições higiênicas; grau de inteligência do aluno; qual o seu carácter; se é sadio e asseado; se tem boa alimentação; a que horas se deita e se levanta; se dorme em quarto arejado; se fuma ou se tem outro vício; se é feliz ou infeliz. A reforma do ensino quer que a escola seja uma sociedade em miniatura. Dando outro sentido à expressão, posso dizer que, além do professor e dos alunos, são sócios dessa sociedade os pais e as mães de família.

RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

A relação entre escola e comunidade educativa vem assumindo uma centralidade crescente nas últimas décadas, quer enquanto alvo de atenção dos debates sociais e políticos, quer como objecto de pesquisa educativa. Esta situação tem origem em tendências de evolução na organização do sistema educativo, as quais, por seu turno, são indissociáveis de resultados da pesquisa educativa. Neste sentido, a relação entre escola e comunidade configura, simultaneamente, uma área de acção educacional e uma temática de investigação educativa que hoje se revestem de significativa relevância social e científica. e em vários países europeus, a emergência do objecto de estudo ‘escola’ ocorre na década de 1980.

Na verdade, na opinião de Zay (1996), a massificação da escola originou novos problemas, nomeadamente com a entrada de gerações de jovens provenientes de meios que contestam a cultura que a escola transmite e com problemas gerais da sociedade pelos quais se tende a imputar a responsabilidade à escola, como seja o insucesso escolar ou as dificuldades de inserção social e profissional dos jovens. No sentido de ultrapassar estes constrangimentos, seguiu-se uma evolução geral fazendo apelo à parceria, designadamente entre escola e pessoas e instituições das comunidades locais, de modo a suplantar problemas excessivamente complexos para serem resolvidos pela escola sozinha.

Assim, a expressão “escola em parceria” traduz uma mudança de paradigma relativamente à expressão “abertura à comunidade”, revelando uma passagem da lógica burocrática baseada no cumprimento dos normativos para uma lógica de parceria baseada na negociação entre atores sociais a quem é reconhecido o poder de estabelecer contratos.

RELAÇÃO PAIS-SISTEMA

São muitos os sintomas da crise do sistema educacional no mundo contemporâneo, em geral. A escola  recebe pouca atenção do Estado, não constitui alvo de políticas públicas consistentes e duradouras, enfrenta graves problemas de gestão, conta com professores pouco motivados e, com alunos desinteressados, que produzem taxas elevadas de evasão escolar ou que engrossarão uma massa de “protoprofissionais” com elevada inaptidão para responder aos desafios do mercado de trabalho moderno. Uma escola que não motiva o estudante, que não consegue despertá-lo para a “aventura do conhecimento”, que reproduz conhecimento formal, mas não ensina o aluno a pensar, que se preocupa com a especialização, e que quando é exitosa na transmissão das técnicas, omite ou negligencia a formação ética e a cultura das humanidades é uma experiência falha, uma escola incompleta. Sempre que discursava sobre  educação, o físico Albert Einstein destacava que o ensino deveria ser um exercício que faz sentir aos alunos que aquilo que lhes é ensinado é uma dádiva e não uma obrigação amarga.

A tarefa seminal de educação dos filhos é uma responsabilidade primordial dos pais. Algo que muitos pais esqueceram e, por isso, é sempre bom lembrar: pais educam, escolas formam. A educação é uma responsabilidade inalienável dos pais. Muitos pais se apropriam do conceito de “autonomia do estudante” como desculpa para se desincumbirem do acompanhamento do aprendizado de seus filhos. Educação familiar e formação escolar são elementos complementares da formação humana que capacitarão o indivíduo para o exercício pleno da cidadania. Neste sentido, a qualidade da formação escolar depende do êxito da parceira entre família e escola, entes que devem atuar  de forma indissociável para oferecer as melhores condições para que o aluno absorva os conteúdos.

Tente entender o perfil e as necessidades do seu filho e escolha a escola certa para ele. Visite diferentes escolas, entreviste directores e professores, procure se informar sobre o projecto pedagógico de cada uma. Se tiver alguma dúvida, converse com um especialista ou procure literatura sobre as distintas propostas pedagógicas existentes. Conheça a escola, sua direcção, seus professores, suas qualidades, suas necessidades, suas carências, interaja com outros pais e, ao longo da vida escolar de seu filho, procure atuar como parceiro da escola.

Visite a escola, sempre que puder; não deixe de participar das atividades escolares, como feiras, festas e reuniões. Procure também se juntar com outros pais e membros da comunidade escolar e busque ocupar, se possível, o espaço físico da escola para atividades comunitárias nos fins de semana. Faça um acompanhamento diário das atividades de seu filho na escola, pergunte a ele sobre as atividades realizadas na escola, ajude na elaboração do dever de casa e participe da preparação para provas e testes.

RELAÇÃO ALUNO-SISTEMA

Numa época em que o conhecimento está sempre disponível na internet e o Aluno pode acessá-lo a qualquer momento, pensar-se na obrigatoriedade de frequência em aulas expositivas e sem permitir a interatividade dos Alunos é, no mínimo, anacrônico. Ocorre que o sistema educacional está centrado no Ensino e, portanto, no Professor, e não no aprendizado e, portanto, no Aluno. O enfoque no Ensino é, de regra, socialmente irresponsável, porque o Professor acha que sua responsabilidade é ensinar, dar a matéria, e não assegurar o aprendizado de seus Alunos, centrado no Professor, insiste-se num curso igual para todos, define-se um número exigido de horas-aula, num só formato de apresentação do conhecimento (a aula do Docente), na ausência de participação efetiva do Aluno, agente passivo de todo o processo. Por isso mesmo, Foucault dizia que as Escolas emulam um convento, ou uma prisão, Ken Robinson diz que a Escola mata a criatividade dos Alunos, Dan Tapscott refere o anacronismo do que chamou de “one size broadcast teaching” e Raphael Lucchesi diz que o sistema educacional tem Escolas do século XIX, Professores do século XX, mas Alunos do século XXI. Por outro lado, o Aluno aprende de acordo com sua motivação.

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

Após das pesquisas realizadas e em conformidade com as mesmas concluímos  que, A escola deve ser encarada como uma organização social que se insere numa determinada comunidade, a qual tem de ser tida em conta na enunciação dos seus objetivos e perante a qual tem de se responsabilizar em termos de resultados. Assim, uma perspetiva atomística da educação é substituída por uma perspetiva sistémica, considerando-se a escola como um sistema aberto, que resulta de uma dissolução das fronteiras entre a escola e a comunidade envolvente (Branco, 2007).

A expressão “envolver para desenvolver”, adotada por Marques (2003) no seu estudo sobre parcerias educativas, é também ilustrativa desta tendência evolutiva. Com efeito, no plano europeu, a partir da década de 1980, foram sendo implementadas reformas em matéria de autonomia, com ritmos e intensidades diversas nos vários países, sublinhando-se a necessidade de as escolas se abrirem mais à comunidade e valorizando práticas de participação democrática.

Lilian Katz definiu dois tipos de motivação: imediata, ou o que chamou de “just in time”, ou relevância horizontal, quando o Aluno percebe que o que está aprendendo é importante para seu projeto de vida, e tardia, ou “just in case”, ou relevância vertical, quando admite que o que está aprendendo poderá ser importante para seu futuro como cidadão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

https://www.significados.com.br/pscologia/

http://deviseditorawordpress.com

www.wikpediaenciclopedia.com

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A PRIMEIRA E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A PRIMEIRA E A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Segundo diversos historiadores, a primeira guerra mundial era inevitável. O período de o conflito surgir foi de muita tensão entre as potências europeias. A decadência do Império Turco tinha acontecido e várias partes do Império foram tomadas pelas grandes potências, enquanto nos Balcãs foram forçados a recuar quase até a Constantinopla.

Uma segunda causa de atrito para soltar faíscas para a Primeira Guerra Mundial foi a decadência da Monarquia dos Habsburgo dupla na Áustria e da Hungria os eslavos queriam uma independência ou um papel maior no governo, enquanto as elites austríaca e húngaras queriam lutar por seu império ainda.

A principal aliada da Áustria foi a Alemanha recentemente unificada, sempre preocupada com potenciais ganhos de russos como Áustria enfraquecida, especialmente nos Balcãs. Os alemães no mesmo período estavam envolvidos em uma corrida armamentista naval com a Grã-Bretanha, que por sua vez passou a se aliar com a França e a Rússia.

Apesar de todas as potências estarem tensas, a Europa em 1914 parecia ser bem tranquila. Em 28 de junho de 1914 o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, foi baleado e morto por Gavrilo Princip, um terrorista sérvio, ao visitar Sarajevo. O clima na Áustria já era hostil em relação à Sérvia e começou uma guerra entre os dois países. Os austríacos tinham certeza de que o governo sérvio tinha sido de alguma forma envolvido no assassinato e que o líder dos terroristas era chefe da inteligência sérvia.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Em 28 de julho de 1914 a Áustria declarou guerra à Sérvia e formaram-se as alianças. A Rússia começou a mobilização. A Alemanha declarou guerra contra a Rússia em 1 de Agosto do mesmo ano e no dia seguinte os alemães invadiram Luxemburgo e exigiram  passe livre em toda a Bélgica. A Bélgica recusou a exigência alemã e com isso a Alemanha declarou guerra à França, mas a Grã-Bretanha se comprometeu em apoiar Bélgica. Em 4 de agosto um ultimato britânico para a Alemanha foi recusado e a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha, enquanto a Alemanha declarou guerra à Bélgica e começou a invadir a Bélgica.  Em agosto a Áustria declarou guerra à Rússia e a Primeira Guerra Mundial tinha começado.

 

 

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

A final da década dos anos 20 a situação financeira de grandes economias começou a colapsar. Os Estados Unidos e Alemanha afrontavam sérias dificuldades econômicas e problemáticas sociais. Adolf Hitler, principal promotor do Partido Nazi começava a ganhar popularidade.

Hitler pregou o que todo alemão queria naquele momento: ampliar os recursos da Alemanha e levá-los para fora da recessão. Com tais ideais o líder conseguiu convencer o povo a apoiar a invasão à Polônia por seus recursos naturais. Os britânicos não gostaram e entraram em cena para ajudar a Polônia, mas Hitler lutou para invadir outros países e lançou sua teoria de supremacia alemã apoiada por seus cientistas. Foi ai que começou o massacre judeu.

Vale lembrar que dentro da tirania de Hitler o massacre não era apenas de judeus, mas  depois de qualquer um que não se encaixava no ideal perfeito que seus cientistas criaram.  Assim ele se sentia no direito de invadir países e matar mais pessoas que os alemães eles consideravam dignos de genocídio.

A Alemanha aos poucos ficou uma potência forte e a Europa se viu em crise. Foi necessário ajuda dos norte americanos, embora os Estados Unidos estavam em sua própria guerra, o período de guerra fria com o Japão.

Adolf Hitler foi o grande responsável pela Segunda Guerra Mundial e o Holocausto. Ele também foi responsável por mais de setenta milhões de mortes. Quatro dias antes do fim da guerra, os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima, matando mais de 100.000 pessoas instantaneamente.  Os alemães foram derrotados e perderam a maioria de seu território. Em 30 de abril de 1945 Hitler se casou com Eva Braun e se mataram juntos. A Segunda Guerra Mundial foi a mais sangrenta guerra da história da humanidade e uma das mais caras, custando mais de 1,5 trilhões de dólares.

 

OS HÁBITOS E COSTUMES

INTRODUÇÃO

Em todos os momentos da nossa vida , a gente escuta essas duas palavras. Às vezes  , ou melhor, geralmente as  pessoas não percebem ou não se lembram, mas elas frequentam e passeiam pelas falas de todo mundo. Uns dizem, por exemplo :” ah , eu tenho o costume de jogar futebol todos os domingos”. Outros : “ah …se eu não for ao shopping aos sábados , eu morro . Já é um hábito” .  Deu bem para saber quem é o homem e quem é a mulher  nesses dois exemplos, não ???s. Mas será que hábito e costume são a mesma coisa ‘

Hábitos é uma prática social enraizada entre a maior parte dos membros de uma comunidade. É possível distinguir os bons hábitos (aprovados pela sociedade) e os maus hábitos (considerados negativos). Em certos casos, as leis procuram modificar os comportamentos considerados maus habitos.

Um costume é um modo habitual de agir que se estabelece pela repetição dos mesmos actos ou por tradição. Trata-se, portanto, de um hábito. Exemplos: “Os costumes deste povo são estranhas para nós: as lojas fecham à tarde e voltam a abrir de madrugada”, “O meu avô tem o costume de tomar um chá antes de se deitar”, “Ir ao pub depois do trabalho faz parte dos costumes britânicos que se estão a perder”.

 

HÁBITOS E COSTUMES

Entende-se por hábitos e costumes o comportamento regular e normal de uma pessoa em relação às suas necessidades , às suas reacções ao meio  ou a sentimentos  , em função do quadro mental prevalecente  no seu psiquismo . Este é um conceito científico . Ou seja : é mesmo , ninguém está inventando . A ciência já comprovou.  Mas esse tal de normal e regular é mesmo assim, no sentido estrito da palavra ?  Não , não é assim tão rígido  , tão fanático  . Apenas significa que essa é a sua forma habitual e costumeira de se comportar. Iso também não quer dizer que seja a forma correta , apoiada por por seus vizinhos e homologada pelo mundo . Eles podem ser positivos ou negativos , de acordo com a personalidade  de cada um .

Cabe a pergunta : E quando´que  eles são  positivos ? R- São positivos quando consentâneos ( essa palavra existe, hoje estou inspirada rs ) com princípios tidos e havidos como bons e sadios  . Em outras palavras , quando eles forem aceitos pelo consenso geral. Ou seja , todo mundo aprova.   Agora , vem o x da questão e as polêmicas dos pós liberais e dos considerados rebeldes ou revolucionários  . Quando esses princípios contrariam  , tendendo a conduzir ao oposto , temos estabelecido o negativismo. Em síntese, tudo o que vimos até agora resume-se , assim : O profissional liberal, o negociante, o homem de empresa, o funcionário, para manter a confiança , o respeito, manter ou ampliar sua posição precisa possuir uma boa personalidade  .Enfim , é bom que tenha uma personalidade que  seja  positiva, radiante e marcante .  Quando se tem hábitos e costumes que contrariam, automaticamente as coisas vão ficar complicadas e tudo vai embora pelo ralo.

                                             FIDELIDADE

 

Fidelidade (do latimfidelitas pelo latim vulgarfidelitate) é o atributo ou a qualidade de quem ou do que é fiel (do latimfidelis), para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o que mantém-se fiel à referência.

Fidelidade implica confiança e vice-versa, e essa relação de implicação mútua aplica-se quer entre dois ou mais indivíduos, quer entre determinado sujeito e o objecto sob sua consideração, que, a seu turno, também pode ser abstracto ou concreto. Essa co-significação originária mostra-se plena quando se trata de dois sujeitos, ambos com capacidade ativa, pois, nesse caso se pode invocar o correlato confiança (do latim cum, “com” e fides, “fé”).

A despeito de suas raízes históricas e sua significação originária em conotaçãoreligiosa (actualmente ainda válida), a ideia de fidelidade não se lhe prende mais exclusivamente. É comumente aplicada tanto a pessoas quanto a outros entes, animados e inanimados, concretos, abstratos ou mesmo imaginários, desde que observado o seu núcleo de significação, “ser ou permanecer conforme as características originais”. Nessa acepção, pode-se dizer que se assemelha à ideia de invariância, embora não sejam necessariamente o mesmo conceito. Conservar quer dizer manter; preservar, por seu turno, quer dizer prevenir para que não haja alteração.

O termo fidelidade pode ser empregado para se referir a qualquer uma das áreas ou dos assuntos a seguir como:

  • Fidelidade conjugal é a manifestação da fidelidade no domínio de uma relação conjugal — qualquer que seja a sua natureza em figuras ou em papéis de gênero — que pode ser recíproca, mutuamente acordada e assentida, ou unilateral, acordada ou não. Implica necessariamente mútua confiança, aceita esta e considerada como a base da estabilidade relacional. Sem dúvida, existe um equívoco generalizado no identificar fidelidade com sexualidade. Conquanto possa envolver também o aspecto sexualidade relacional, que é o mais usual, não se lhe prende exclusivamente, todavia, dado que há acordos de fidelidade que prescindem da vivência ou até da ideia de sexualidade, esta, per se, também ampla por demais em sua significação.

 

  • FidelidadeCultura é o atributo, com mesma significação originária, que implica manutenção de padrões ou referências no âmbito de uma dada cultura, a determinadas ideias, conquanto a manutenção possa sofrer transformações sob o influxo da dinâmica cultural.

DIVORCIO

O divórcio (do termo latinodivortium, derivado de divertĕre, “separar-se”) é o rompimento legal e definitivo do vínculo de casamento civil.[1] O processo legal de divórcio pode envolver questões como atribuição de pensão de alimentos, regulação de poder paternal, relação ou partilha de bens, regulação de casa de morada de família, embora estes acordos sejam complementares ao processo principal.

Em algumas jurisdições, não é exigida a invocação da culpa do outro cônjuge. Ainda assim, mesmo nos ordenamentos jurídicos que adaptaram o sistema do divórcio “sem culpa”, é tido em conta o comportamento das partes na partilha dos bens, regulação do poder paternal, e atribuição de alimentos.

Na maioria das jurisdições, o divórcio carece de ser emitido ou certificado por um tribunal para surtir efeito, onde pode ser bastante estressante e caro a litigância. Outras abordagens alternativas, como a mediação e divórcio colaborativo podem ser um caminho mais assertivo. Em alguns países, como Portugal e Brasil, o divórcio amigável pode até ser realizado numa conservatória de registo civil (Portugal) ou tabelionato de notas (Brasil), simplificando bastante o processo.

A anulação não é uma forma de divórcio, mas apenas o reconhecimento, seja a nível religioso, seja civil da falha das disposições no momento do consentimento, o que tornou o casamento inválido; reconhecer o casamento nulo é a mesma coisa que reconhecer que nunca tenha existido.

 

Os países onde mais ocorrem pedidos de rompimento do matrimónio são: Estados Unidos, Dinamarca e Bélgica, com índices entre 55% e 65%. Em contraponto, os países com menos incidência de separação são países extremamente católicos como República da Irlanda e Itália, com números abaixo de 10%. Actualmente, apenas as Filipinas e o Vaticano não permitem o divórcio em seu sistema legal.

 

CONSEQUÊNCIAS DO DIVÓRCIO

 

As consequências de uma vida conjugal arruinada vão desde o nível físico até o sector emocional, não somente do casal, mas também dos que o cercam. O casamento está estatisticamente relacionado a um ganho de peso, mas estudos dizem que o divórcio também pode aumentar significativamente o peso corporal. Um estudo realizado em Chicago e contando com a participação de 8 652 pessoas com idades entre 51 e 61 anos também detectou que os divorciados têm 20% a mais de chances de desenvolver doenças crónicas, como o câncer, do que aqueles que nunca se casaram.

Se o casal sofre psicologicamente e fisicamente, os filhos também não ficam ilesos. Portanto, consequência para as crianças existem, mais ou menos, de acordo com vários factores, incluindo a própria resolução favorável da separação para os pais, a idade das crianças e o seu grau de desenvolvimento. Poucas crianças demonstram sentirem-se aliviadas com a decisão do divórcio. Na idade de 8 a 12 anos, em geral, a criança reage com raiva franca de um ou de ambos os pais, por terem causado a separação. Por vezes, demonstram ansiedade, solidão e sentimentos de humilhação por sua própria impotência diante do ocorrido. O desempenho escolar e o relacionamento com colegas podem ter prejuízo nesta fase. Já os adolescentes sofrem com o divórcio muitas vezes com depressão, raiva intensa ou com comportamentos rebeldes e desorganizados.

VIOLÊNCIA DOMESTICA

 

Violência doméstica é um padrão de comportamento que envolve violência ou outro tipo de abuso por parte de uma pessoa contra outra num contexto doméstico, como no caso de um casamento ou união de facto, ou contra crianças ou idosos. Quando é perpetrada por um cônjuge ou parceiro numa relação íntima contra o outro cônjuge ou parceiro denomina-se violência conjugal, podendo ocorrer tanto entre relações heterossexuais como homossexuais, ou ainda entre antigos parceiros ou cônjuges. A violência doméstica pode assumir diversos tipos, incluindo abusos físicos, verbais, emocionais, económicos, religiosos, reprodutivos e sexuais. Estes abusos podem assumir desde formas subtis e coercivas até violação conjugal e abusos físicos violentos como sufocação, espancamento, mutilação genital feminina e ataques com ácido que provoquem desfiguração ou morte.

Em todo o mundo, a esmagadora maioria das vítimas de violência doméstica são mulheres, sendo também as mulheres as vítimas das formas mais agressivas de violência.[1][2] Em alguns países, a violência doméstica é muitas vezes vista como justificável, especialmente em casos de ocorrência ou suspeita de infidelidade por parte da mulher, em que é legalmente permitida. A investigação tem confirmado que existe uma correlaçãodireta e significativa entre o nível de igualdade de género de um país e a prevelência de violência doméstica.[3] A violência doméstica é um dos crimes que menos é declarado em todo o mundo, tanto no caso das mulheres como dos homens.[4][5] Devido ao estigma social associado à vitimização masculina, há maior probabilidade das vítimas masculinas serem negligenciadas pelos serviços de saúde.

A violência doméstica ocorre quando o abusador acredita que o seu abuso é aceitável, justificado ou improvável de ser reportado. A violência doméstica pode dar origem a ciclos de abuso intergeracionais, criando a imagem em crianças e outros membros da família que o abuso é aceitável. Poucas pessoas nesse contexto são capazes de se reconhecer no papel de abusadores ou vítimas, uma vez que a violência é considerada uma disputa familiar que simplesmente se descontrolou.[10] A consciencialização, percepção, definição e ocumentação da violência doméstica difere significativamente de país para país. Em muitos casos, a violência doméstica ocorre no contexto de um casamento forçado ou de um casamento infantil.

Em relações afetivas abusivas, pode ocorrer um ciclo abusivo durante o qual aumenta a tensão e é cometido um ato violento, seguido por um período de reconciliação e calma. As vítimas podem ser encurraladas para situações de violência doméstica através de isolamento, poder e controlo, aceitação cultural, falta de recursos financeiros, medo, vergonha ou para proteger os filhos.

 

Na sequência dos abusos, as vítimas podem desenvolver incapacidades físicas, problemas de saúde crónicos, doenças mentais, incapacidade de voltar a criar relações afetivas saudáveis e incapacidade financeira. As vítimas podem ainda desenvolver problemas psicológicos, como perturbação de stress pós-traumático.

CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS

 

ConsequênciasFísicas

Entre as consequências físicas mais comuns de episódios agudos de violência doméstica que requerem cuidados médicos estão ferimentos, ossos partidos, lesões na cabeça, lacerações e hemorragias internas. As mulheres grávidas vítimas de violência doméstica apresentam maior risco de aborto espontâneo, parto pré-termo e lesões ou morte do feto.

A exposição a violência doméstica ou qualquer outra forma de abusos está fortemente associada a uma maior incidência de doenças crónicas, de comportamentos de risco e menor esperança de vida. Entre as consequências físicas mais comuns a longo prazo de vítimas de abuso prolongado estão a artrite, síndrome do cólon irritável, dor crónica, dor pélvica, úlceras e dores de cabeça.

As mulheres em relacionamentos abusivos apresentam ainda um risco significativamente superior de contrair VIH/SIDA, devido à dificuldade em dialogar com o agressor sobre sexo seguro, à dificuldade em convencer o parceiro a realizar exames quando suspeitam de VIH e ao facto de serem muitas vezes forçadas a ter relações sexuais contra a sua vontade.

Psicológicas

Em muitos casos de violência doméstica, os agressores induzem as vítimas a sentirem-se culpadas pela violência, sujeitam-nas a críticas constantes e fazem com que se sintam inúteis. Este padrão faz com que a depressão e o risco de suicídio sejam comuns entre as vítimas. Estima-se que cerca de 60% das vítimas de violência doméstica cumpram os critérios de diagnóstico de depressão nervosa. Em muitos casos, as sequelas psicológicas e o risco de suicídio persistem durante muito tempo, mesmo após a relação abusiva ter terminado, pelo que se recomenda à vítima recorrer a psicoterapia.

A FUNÇÃO ECONÓMICA, REPRODUTIVA SOCIAL DA FAMÍLIA

 

É de inegável conhecimento que a entidade familiar é base da sociedade, visto que a própria tem especial protecção do Estado”. “A família vai se adequando às necessidades humanas correspondendo aos valores que inspiram um tempo e espaço”. Assim, a sociedade contemporânea representa-se nas relações complexas, plurais, abertas, multifacetárias e globalizadas, sendo que é na família onde se dá início à moldagem da força humana, objectivando a convivência social e a realização pessoal.

Destaca-seque “as alterações pertinentes ao direito de família, advindas da Constituição, demonstram e ressaltam a função social da família no direito,principalmente com a igualdade entre os cônjuges e os filhos. É o que se pode chamar de função social da família”. Pontua-se, pois, que a família deve ser compreendida à luz dos princípios constitucionais, garantidores da função social familiar.

A realização pessoal da afectividade e da dignidade humana, no ambiente de convivência e solidariedade, é a função básica da família de nossa época”, sendo que as funções impostas antigamente (económica, política, religiosa e procracional) já não são as mais importantes, pois, pelo afeto, a família redescobriu-se na sociedade contemporânea.De maneira ordinária, a família é uma “célula social básica e fundamental” que cria uma estrutura maior: a vida em sociedade.

Nessa ordem de ideias, frisa-se que:a família cumpre modernamente um papel funcionalizado, devendo, efectivamente, servir como ambiente propício para a promoção da dignidade e a realização da personalidade de seus membros, integrando sentimentos, esperanças valores, servindo como alicerce fundamental para o alcance da felicidade.

O conjunto, portanto, enquanto as fases não remuneradas das nossas vidas se expandem, a família perde o seu papel redistribuidor, as comunidades perdem o seu carácter de solidariedade, o Estado abandona o seu papel de provedor, e o sector privado abocanha os recursos e os direcciona para elites, agravando a situação do conjunto. Geram-se assim imensas tensões na reprodução social, tensões acompanhadas de desespero e impotência, porque sentidas como dramas individuais, de crianças e jovens sem rumos, de idosos reduzidos a uma mendicância humilhante, de um clima geral de vale-tudo social.

A tendência é lamentável, pois nunca houve um excedente social – fruto do aumento da produtividade – tão amplo. No nível da família, o excedente se apresenta sob forma de poupança. Esta representa um tipo de seguro de vida individual, ou familiar. No mundo da agricultura familiar, a acumulação sob forma de bens ainda é forte: são as galinhas, os porcos, as vacas, as safras reservadas para consumo e semente, os embutidos, as conservas: de certa forma, a unidade de agricultura familiar forma a sua própria conta bancária, sob forma de produção acumulada. No mundo urbanizado, ainda há gente que poupa através da aquisição de um segundo ou terceiro imóvel, que será alugado, e representa uma garantia de renda para o futuro. Mas no conjunto, passamos todos – os que temos certa poupança – a depender de intermediários financeiros. E quando não a temos, a depender dos crediários. Como as poupanças hoje são representadas por sinais magnéticos,  com a correspondente volatilidade, perdemos o controle sobre o que é feito com o nosso excedente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois daspesquisas feitas e de acordo com as mesmas, concluímos que Regra geral, as leis concordam/são compatíveis com os costumes da sociedade. Os costumes, efectivamente, podem constituir uma fonte de direito, seja de aplicação prévia ou simultânea à lei.

Para a sociologia, os costumes são componentes da cultura que se transmitem de geração em geração e que estão portanto relacionadas com a adaptação do indivíduo ao grupo social.

Num divórcio, o destino dos bens do casal fica sujeito ao regime de bens adoptado na altura do casamento, e que geralmente em todos os países são: separação de bens, bens adquiridos, ou comunhão de adquiridos.

As crianças que vivem em lares violentos demonstram frequentemente problemas psicológicos desde muito novas, como agressividade latente, o que em idade adulta pode contribuir para perpetuar o ciclo de violência.

 

 

                                           BIBLIOGRAFIA

DONOVANOSE

DONOVANOSE

A Donovanose ou Granuloma Inguinal é uma doença crónica progressiva sexualmente transmissível ocasionada pela bactéria gram-negativa Klebsiella granulomatis (anteriormente denominada Donovania graulomatis e posteriormente Calymmato bacterium granulomatis). Caracteriza-se pela presença de úlceras genitais. Trata-se de afecção endémica em áreas subdesenvolvidas como Índia, Sudeste Asiático, sul da África, América do Sul, Caribe e Oceânia.

 

SINAIS E SINTOMAS

A maioria das pessoas infectadas desenvolve os primeiros sintomas em 1 a 6 semanas após a exposição. No entanto, o período de incubação pode variar de 6 a 12 meses. Após a inoculação, desenvolvem-se um ou mais granulomas subcutâneos indolores, que aumentam de tamanho e necrosam, levando a úlceras indolores, de base limpa e bordas bem demarcadas que podem sangrar. Pode afectar um ou mais gânglios linfáticos inguinais. Cerca de 6% das lesões são extra genitais. Podem afectar o cólon, boca, faringe, olhos ou ossos.

 

DIAGNÓSTICO

A Donovanose é de difícil isolamento em meios de cultura. Dessa forma, firma-se o diagnóstico através obtenção de material da úlcera e visualização dos corpúsculos de Donovan na microscopia, que correspondem às bactérias no interior dos macrófagos. Todas pessoas diagnosticadas com granuloma inguinal devem fazer exame de outras DSTs comuns como sífilis, HIV, herpes e HPV mesmo que não apresentem sintomas dessas doenças, pois elas podem estar em sua fase assintomática.

 

TRATAMENTO

Diversos antibióticos diferentes podem ser usados eficazmente contra a Klebsiella granulomatis [2]:

  • Azitromicina 1g oral, uma vez por semana, ou 500mg diários até a úlcera desaparecer (Recomendado).
  • Eritromicina 500 mg por via oral quatro vezes ao dia por pelo menos 3 semanas e até que todas as lesões tenham cicatrizado completamente.
  • Doxiciclina 100 mg por via oral duas vezes ao dia por pelo menos 3 semanas até que todas as lesões tenham cicatrizado completamente.
  • Ciprofloxacino 750 mg por via oral duas vezes ao dia por pelo menos 3 semanas e até que todas as lesões tenham cicatrizado completamente. Pode ser usado por grávidas.
  • Cotrimoxazol 160 mg+800mg por via oral duas vezes ao dia por pelo menos 3 semanas e até que todas as lesões tenham cicatrizado completamente

 

Todas os parceiros sexuais devem ser avisados, examinados e fazer exame de doenças sexualmente transmissíveis. Se o primeiro ATB não dá resultados na primeira semana se pode combinar com gentamicina 1 mg/kg IV cada 8h.

 

Esta bactéria possuiu um período de incubação que varia de 3 dias a 6 meses, apresentando uma média de 7 a 30 dias do período de exposição até o surgimento das lesões. Estas últimas são semelhantes em ambos os sexos. Inicialmente observa-se uma lesão nodular localizada no subcutâneo que progride para ulceração com fundo granulomatoso, aspecto vermelho intenso, com borda plana ou hipertrófica, bem delimitada. Por conseguinte, pode tornar-se vegetante ou ulcero-vegetante; pode ser uma lesão isolada ou múltipla.

PREVENÇÃO

Melhor forma de prevenção da donovanose é por meio do uso de preservativo durante as relações sexuais. No entanto, no caso de lesões na região inguinal ou perianal, é importante consultar o médico para que seja feito o diagnóstico e se inicie o tratamento, já que as bactérias estão presentes na lesão.

É importante salientar que a escolha do antibiótico e o tempo de uso deve ser indicado pelo médico, não sendo indicado o consumo de antibióticos sem a orientação do médico responsável.

No caso das lesões mais extensas, pode ser recomendada a remoção por meio de cirurgia. Além disso, durante e após o tratamento é importante realizar exames periódicos para que se possa verificar como o organismo está reagindo ao tratamento e se as bactérias estão conseguindo ser eliminadas. É indicado também que a pessoa que está em tratamento não tenha relações sexuais até que não sejam identificadas bactérias, para evitar o possível contágio de outras pessoas.

 

PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

Nosso sistema circulatório é um importante mecanismo de transporte que, além de conduzir o sangue, também possui a missão de distribuir oxigênio, nutrientes e fluido linfático por todo o corpo. Mas quando há algo errado no funcionamento desse complexo sistema (composto pelo coração, veias, artérias, vasos linfáticos, etc.), geralmente ocasionado por doenças, os demais órgãos do corpo podem ficar comprometidos, gerando diversas complicações. falaremos sobre algumas dessas doenças, suas causas, como identificá-las por seus sintomas e qual o tratamento utilizado em cada caso. Acompanhe:

 

  1. ANGINA Acontece quando os vasos sanguíneos do coração ficam obstruídos, o que diminui o fluxo de sangue e oxigênio para o órgão. Ela é causada por outras doenças, como diabetes, hipertensão e tabagismo, por exemplo.

O principal sintoma é a dor no peito, que pode classificar a angina como instável e estável. Na primeira forma, pode ocorrer uma dor súbita no peito, já na segunda, essa dor ocorre com mais frequência. Podem ocorrer variações da dor no peito, como a sensação de sufocamento, queimação e aperto no peito.

O tratamento para a angina consiste em restaurar ou aumentar o fluxo de sangue até o coração, para que fique normal. Para isso, são utilizados vasodilatadores.Também são usados medicamentos bloqueadores dos canais de cálcio e beta-bloqueadores, que aliviam a pressão sobre o coração, reduzindo a obstrução dos vasos sanguíneos.

 

  1. ARRITMIA CARDÍACA A principal característica da arritmiaé o batimento anormal do coração. Ele pode ter os batimentos muito lentos ou muito rápidos. Também há casos em que os batimentos cardíacos são omitidos. A causa da doença pode estar associada a defeitos estruturais nos vasos do coração, conhecidos como cardiopatias congênitas.

No tratamento da arritmia, podem ser prescritos medicamentos como beta-bloqueadores metoprolol e atenolol. Também pode haver a necessidade de ser feito um procedimento médico: a instalação de um marcapasso, que faz os batimentos do coração se normalizarem por meio de impulsos elétricos.

 

  1. VARIZES É um problema muito comum que acomete mais as mulheres, sendo caracterizado pela dilatação e alongamento das veias, principalmente das pernas e pés.

A causa das varizes é a influência genética, ou seja, pode-se herdar veias mais frágeis, que predispõem ao aparecimento das varizes. Outras causas menos comuns são o bloqueio das veias ou coágulos de sangue, vasos sanguíneos anormais, veias profundas danificadas, etc.

Os sintomas mais comuns são sensação de peso nas pernas, dor e ardor, que podem se acentuar no fim do dia, leve inchaço nos pés e tornozelos, coceira no local onde estão as varizes, entre outros.

Diversas técnicas são usadas para o tratamento das varizes. Nos casos menos graves, podem ser utilizadas meias de compressão (com orientação médica), remédios para diminuir a retenção de líquidos e as chances de se contrair novas varizes, deixar as pernas elevadas na hora de dormir, para que o sangue circule e vá até o coração, e praticar atividade física, pois melhora a circulação do sangue e diminui a incidência de varizes. Nos casos mais graves, quando as varizes causam muitos sintomas e podem trazer complicações, é realizado tratamento com laser, que cuida dos vasos mais grossos. Também pode ser necessário realizar uma cirurgia para a retirada delas.

ESTUDO DO PERÍODO E DA ORAÇÃO

INTRODUÇÃO

Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com uma pausa pontuada. Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido completo. Exemplos:

  • Silêncio!
  • E agora, José?
  • Choveu.
  • Não sei o que dizer …

As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o recurso dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas vocábulos.

A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma locução verbal. As orações podem ou não ter sentido completo. Exemplos:

  • Acabamos, finalmente!
  • Levaram tudo.
  • É provável.
  • Estamos indo …

Período é uma unidade sintáctica. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela entonação e, na escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão.

ESTUDO DA FRASE DO PERÍODO E DA ORAÇÃO

Período é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto.

Período simples

Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser).

 

Período composto

Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou mais verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por três orações: verbos ligar, dizer e vir.)

A oração é uma unidade sintáctica. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se, obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintacticamente, pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes ou acessórios.Exemplos:

  • Murilo brincou no parquinho. (uma oração)
  • Hoje levarei o Murilo ao parquinho, ele brincará bastante. (duas orações)
  • Amanhã levarei Murilo ao parquinho, ele brincará com a Carol, porém serei cuidadosa. (três orações)

TIPOS DE FRASES

 

Frases interrogativas: Entonação de pergunta. Geralmente, é finalizada com ponto de interrogação (?). Exemplo: Que dia você volta?

Frases exclamativas: Entonação expressiva, reação mais exaltada. Geralmente, finalizada com ponto de exclamação ou reticências (! …). Exemplo: Que horror!

Frases declarativas: Não são marcadas pela entonação expressiva ou intencional. Geralmente apresentam declarações afirmativas ou negativas e são finalizadas com o ponto final (.). Exemplo: Amanhã não poderei levantar.

Frases imperativas: Enunciado que traz um verbo no modo imperativo. Geralmente sugere uma ordem e é finalizado pelos pontos de exclamação e final (! .). Exemplo: Fale mais baixo!

Formas De Frase

Forma afirmativa – é quando a frase exprime uma afirmação. Exemplo: Hoje, vou à faculdade; Acho que terei tempo suficiente;

Forma negativa – é quando a frase exprime uma negação através do emprego de palavras como (não, nem, nada, nenhum). Exemplo: Por que é que não foste a reunião?

Forma activa – o sujeito pratica a acção expressa pelo verbo, isto é, a pessoa ou objecto responsável pela acção é o sujeito da frase. Exemplo: O Monário comprou dois pares de sapatos.

Forma passiva – o sujeito recebe ou sofre a acção expressa pelo verbo, isto é, a pessoa ou objecto responsável pela acção é complemento da passiva, não estando em destaque na frase. Exemplo: As desculpas foram endereçadas para vós.

Forma enfática – é quando é incluído um elemento não necessário ao sentido básico da frase, mas que lhe dá realce. (cá, lá, é que). Exemplo: Eu não vi a Ana.

Forma neutranão é incluído o elemento desnecessário ao sentido básico da frase e que lhe daria realce. Portanto a frase não é enfática. É neutra. Exemplos: Eu não vi a Ana.

 

Transformação de frases negativas para interrogativas

 

Interrogativa – Você ouviu o que eu disse?

Negativa: Você não ouviu o que eu disse.

Interrogativa – Você foste a escola?

Negativa: Você não foste a escola.

Interrogativa – Você Faltou na reunião?

Negativa: Você não faltou a reunião.

 

CONCLUSÃO

Depois longas pesquisas e de acordo com as mesmas, concluímos que  os tipos e formas de frases podem combinar para dar mais ênfase o conteúdo ou mensagem pretendida. Vejamos o seguinte:

  • Declarativa+negativa O espectáculo ainda não começou.®:
  • Interrogativa+afirmativa Já começou o espectáculo?®:
  • Exclamativa+activa O salva-vidas recolheu todos os sobreviventes!®:
  • Interrogativa+enfática Está ele®: ainda de lágrimas na face?
  • Exclamativa+passiva É bom assim que ninguém foi abatido!®:
  • Interrogativa+enfática Tu®: é que abriste esta porta?
  • Declarativa+neutra Eu já percebi de que grupo social se trata.®:

E também  pudemos verificar nas diferentes expressões ou frases, é muito fácil descobrir a intenção do emissor destas falas uma vez que se usa orações que de certa forma são acompanhados pela acentuação própria que dá ênfase e distinção de uma da outra.

É evidente concluir que o estudo sobre os tipos e formas de frase é de grande importância pois permite aos futuros professores não só, mas também naquilo que é em geral a melhoria do nosso processo comunicativo, permitindo-nos melhor expressar fluentemente ao respeito de todas as componentes gramaticais

 

TEMPERATURAS MÉDIAS DIÁRIAS, MENSAIS E ANUAIS

INTRODUÇÃO

 

 

Temperatura é uma grandeza física que mensura a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico.

Em sistemas constituídos apenas por partículas idênticas essa definição associa-se directamente à medida da energia cinética média por partícula do sistema em equilíbrio térmico. Esta definição é análoga a afirmar-se que a temperatura mensura a energia cinética média por grau de liberdade de cada partícula do sistema uma vez consideradas todas as partículas de um sistema em equilíbrio térmico em um certo instante. A rigor, a temperatura é definida apenas para sistemas em equilíbrio térmico.

O Sistema Internacional de Unidades estabelece uma escala específica para a temperatura absoluta. Utiliza-se a escala kelvin para a mensura, com o ponto triplo da água a 273,16 K como o ponto fundamental de fixação. Outras escalas forem sendo utilizadas historicamente. A escala de Rankine, que utiliza o grau Fahrenheit como unidade de intervalo, está ainda em uso como parte do sistemas de unidades inglesas de engenharia em alguns campos de estudo nos Estados Unidos. A Escala Internacional de Temperaturas de 1990 (ITS-90) fornece meios práticos de se estimar a temperatura termodinâmica com um elevado grau de precisão.

 

 

 

 

 

TEMPERATURAS MÉDIAS

 

A Temperatura média, TM, é média aritmética dos valores obtidos para um certo intervalo. Por exemplo, a TM dos meses de Janeiro de uma determinada localidade.

A TM diária pode ser obtida usando-se a soma entre a T máxima e a T mínima registrada no dia considerado. Entretanto algumas estações a FAB, por exemplo, obtem T a cada hora. Assim, neste caso, a TM será a soma das 24 T observadas, dividida por 24.

Como nem todas as estações meteorológicas fazem leituras horárias, mas em algumas horas do dia, o Instituto Nacional de Meteorologia, INMET, por exemplo, usa a seguinte fórmula: TM = (T12 + 2xT00 + Tmax + Tmin)/5, isto é uma média ponderada das leituras obtidas às 12, às 00, a máxima e a mínima, onde os índices 12 e 00 referem-se a hora internacional (TCG).

Uma interessante actividade que pode ser desenvolvida nas aulas de Geografia é a de calcular a temperatura média de um determinado lugar (país, estado, cidade, etc.), isso, quando o conteúdo estudado for o clima.
Para a realização dessa actividade é preciso que tomem nota da temperatura média de três dias da semana. Vamos supor que as temperaturas encontradas foram 28°, 32° e 25°C nos referidos dias. Desse modo, soma-se a temperatura dos três dias 28° + 32° + 25° = 85°, logo após divide o resultado pela quantidade de dias analisados (3), 85°: 3 = 27,1°C.

Esse cálculo pode ser usado também para se conhecer a temperatura média de um único dia. Nesse caso é necessário anotar a temperatura apresentada em diferentes horários do dia, por exemplo: 8 da manhã, 15°C; 10 horas, 22°C; 12 horas, 25°C; 15 horas, 29°C e 17 horas, 31°C; somar as temperaturas apresentadas: 15° + 22° + 25° + 29° + 31° = 122°C; e dividir o resultado pela quantidade de períodos analisados (5): 122°: 5 = 24,4°C. Para identificar a temperatura média de períodos maiores o método é o mesmo.

 

 

TEMPERATURA MÉDIAS DIÁRIAS

 

Temperatura média diária: é calculada a partir da somas entre a temperatura máxima e a temperatura mínima registadas naquele dia e dividir pelo numero de horas calculadas.

Na cidade de Benguela, no dia 12 de Janeiro de 2017, a temperatura máxima foi de 13°C e a temperatura mínima foi de 6°C. Portanto, temperatura média diária (TM = T + t/2) da cidade de Benguela no dia 12 de Janeiro de 2017 foi de 9°C.

TEMPERATURA MÉDIAS MENSAIS

 

Temperatura média mensal: é obtida a partir do cálculo da diferença entre a média da temperatura máxima registada no mês e a média da temperatura mínima desse mesmo mês e dividir pelo número de dias calculados.

No mês de Julho, na cidade de Benguela, a temperatura máxima teve média de 33,5°C e a média da temperatura mínima nesse mesmo mês foi de 20,8°C. Portanto, a amplitude térmica ou temperatura média mensal de Agosto (TM = T + t/2) na cidade de Benguela é de 27°C.

TEMPERATURA MÉDIAS ANUAIS

 

Temperatura Média anual é a média da temperatura que ocorre num lugar no decorrer de um ano.

Para obtê-la é preciso registar, por meio de termómetros, as médias de temperatura mensais e estas, por sua vez, para serem calculadas, precisam das médias diárias. A média diária é obtida somando-se as temperaturas registadas no termómetro a cada hora do dia e dividindo-se por 24 (horas). A média mensal é o resultado da soma das médias diárias e da sua divisão pelo números dos dias do mês. A média térmica anual é obtida somando-se as médias mensais e o resultado dividido por 12 (meses).

 

 

FACTORES QUE INFLUENCIAM A AMPLITUDE TÉRMICA

 

A amplitude térmica varia de acordo com os diferentes tipos climáticos existentes no planeta. O clima mediterrâneo, por exemplo, que é o típico da cidade de Atenas, tem amplitude térmica anual acima de 30 °C, pois apresenta verões quentes e invernos frios. Já o clima equatorial possui temperaturas altas durante todo o ano, e sua variação é pequena, pois sua amplitude térmica não costuma ultrapassar os 5°C.

Existem muitos factores, naturais e antrópicos, que podem influenciar a amplitude térmica de um determinado lugar. Vejamos:

 

A temperatura média pode ser diária, semanal, mensal ou anual. O cálculo da mesma pode ser efectuado em qualquer ponto da superfície terrestre, a partir da colecta de informações concebidas em períodos regulares de tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmas o grupo conclui que amplitude térmica é nada mais é do que a diferença de temperatura tirada entre as temperaturas máxima e mínima que são registadas dentro de um determinado período de tempo.  Ou seja é a diferença entre a temperatura média de um determinado mês mais quente e a temperatura média de um determinado dia, mês e ano mais frio.

O cálculo é válido também para analisar a temperatura média de um dia, pegando a diferença entre as temperaturas máxima e mínima de um dia só. Exemplo Se durante o dia a temperatura máxima foi de 15°C e a temperatura mínima foi de 3°C, a amplitude térmica do dia em questão vai ser de 12°C. Isso porque 15 – 3 = 12.

Temperatura média mensal, vai pegar a temperatura máxima que foi alcançada dentro do período de um mês inteiro – o dia mais quente de Março, por exemplo –, pegar a temperatura mínima do mês – o dia mais frio de Março, por exemplo – e então calcular a diferença entre eles para conseguir obter a amplitude térmica mensal.

Temperatura média anual, para calculá-la é preciso tirar a diferença entre a temperatura média do mês mais quente do ano inteiro e a temperatura média do mês mais frio. Um exemplo de cálculo da amplitude térmica anual seria tirar a média de temperatura do mês de Janeiro – que por aqui costuma ser o mais quente – com a média de temperatura do mês mais frio – que por aqui costuma ser Agosto.

É preciso ressaltar que a temperatura média varia bastante de uma região para outra e inclusive de uma cidade para outra. Por exemplo, a amplitude térmica anual de Benguela não é nem de longe a mesma amplitude térmica anual do Huambo.

25 DE SETEMBRO (DIA DO TRABALHADOR DA SAÚDE)

 

A cada 25 de Setembro comemora-se em Angola o Dia Nacional do Trabalhador da Saúde, em homenagem ao Dr. Américo Boavida, médico e nacionalista Angolano. A cada ano, a comemoração do 25 de Setembro acontece num ambiente de consolidação da dinâmica da implementação do Programa do Executivo para a concretização do bem estar do povo Angolano. Os trabalhadores da Saúde comprometeram-se a participar activamente no cumprimento dos objectivos sectoriais do Programa do Executivo, cientes de que a saúde é um pré-requisito para o desenvolvimento sustentável e harmonioso do País e um direito fundamental de cada cidadão.

Angola conta com 1.812 médicos, 26.766 enfermeiros e 5267 técnicos de diagnóstico e terapêutica, num universo de 57.531 trabalhadores do ramo da Saúde. Porém ao comemorar mais uma vez esta efeméride, os profissionais da saúde vão transformar este dia numa jornada de reflexão sobre o desempenho dos serviços face aos programas do Governo.

Hoje, podemos constatar que o Executivo tem envidado esforços consideráveis para melhorar os indicadores económicos e sociais do país, tendo inclusivamente, com coragem e determinação, consagrado o direito à saúde na Constituição da República. Os trabalhadores da Saúde, apesar de todos os constrangimentos e dificuldades que ainda enfrentam, provocados por reminiscências dos anos dramáticos de desestruturação social e do próprio sistema de saúde, dedicam-se com visível orgulho e empenhamento, ao resgate dos valores e níveis de bem-estar que as gerações vindouras seguramente não deixarão de apreciar e sustentar.

Desde 2002, o processo de normalização política, administrativa, económica e social criou condições favoráveis à planificação e implementação de um ambicioso programa de reconstrução nacional, no qual o sector da saúde aparece como uma das pedras angulares. O Executivo passou a investir de forma crescente na saúde das comunidades para garantir a sustentabilidade do desenvolvimento económico e social do País e reduzir as assimetrias ainda existentes.

Esses avanços já se manifestam de forma notável na melhoria de alguns indicadores de impacto:

  • A taxa de mortalidade infantil passou de 150 mortes em mil nascidos vivos para 116 e a taxa de mortalidade dos menores de 5 anos passou de 250 em mil nascidos vivos para 194, segundo os dados do inquérito sobre o Bem-estar da População de 2009;
  • A taxa de mortalidade materna passou, a nível nacional de 1500 mortes em 100 mil nascidos vivos em 2001, para cerca de 600 em 2009, segundo estimativas recentes da OMS;

Outros indicadores de processo, como a percentagem de partos assistidos por profissionais capacitados (aumento de 22% para 49%) e a percentagem de famílias possuidoras de mosquiteiros impregnados são também positivos.

Contudo, na realidade quotidiana, quando estamos perante uma mãe com complicações de parto sem receber a assistência qualificada necessária, uma criança que não recebeu vacinas essenciais, populações que não têm acesso a medicamentos essenciais, que vivem sem condições de saneamento adequadas, sem conhecimento dos meios de prevenção disponíveis contra as grandes endemias, estamos confrontados com lacunas inaceitáveis do nosso sistema de saúde.

Os desafios são enormes, principalmente nas áreas rurais, onde os indicadores de saúde são significativamente mais baixos do que nas áreas urbanas sem falarmos da existência ainda de enormes carências em termos de recursos humanos qualificados e de assimetrias na disponibilidade do pessoal a nível municipal.

Esses e outros constrangimentos constituem sérios desafios para a reconstrução de um sistema de saúde forte abrangente e eficaz, que possa garantir o acesso universal aos serviços de saúde essenciais, com qualidade, equidade e solidariedade.

Assim e no âmbito da reestruturação do Sistema Nacional de Saúde, a revitalização do Sistema Municipal de Saúde promove a prestação de serviços essenciais, inserindo-os num sistema organizado e funcional em termos de recursos humanos, infra-estruturas, sistema de informação sanitária, logística e gestão financeira, garantindo a expansão da cobertura e a sustentabilidade dos serviços ao nível municipal, na medida em que acompanha a descentralização administrativa e financeira a nível municipal, tornando os municípios mais capazes de darem solução aos problemas de forma mais rápida e eficaz.

O investimento e os esforços que se estão a dedicar ao nível primário são essenciais porque permitem abordar e resolver os problemas de saúde mais comuns na comunidade. Além disso, o seu grau de funcionamento determina o trabalho e o desempenho dos níveis secundários e terciários, isto é, dos hospitais provinciais e nacionais.

Outro aspecto importante que os trabalhadores da saúde e, porque não, toda a população devem ter em conta nas suas reflexões, é necessidade da redução da mortalidade materna e infantil, cuja campanha foi lançada num Fórum Nacional realizado no mês passado em Luanda, bem como da mortalidade causada pelas grandes endemias.

Os indicadores de saúde do país evidenciam uma situação ainda difícil e preocupante. Temos de, e podemos, reverter esta situação. O Executivo tem como meta reduzir até 2012 a Taxa de Mortalidade para 30% e a Taxa de Mortalidade Infantil para 50%, bem como outros indicadores importantes que concorrem para o êxito desta campanha.

Como se referenciou acima, no entanto, alguns êxitos na melhoria dos indicadores têm sido alcançados, tendo a mortalidade materna diminuído em cerca de oito anos 60% e a mortalidade infantil cerca de 23%.

A revitalização do Sistema Nacional de Saúde a nível Municipal só será efectiva com a participação organizada e sustentada de todos os actores e sectores que influenciam o bem-estar e a saúde das populações, contando para o efeito principalmente com a liderança do processo pelos Administradores Municipais.

Para as comemorações do 25 de Setembro, Dia Nacional do Trabalhador da Saúde, cujo início está marcado para dia o 25 de Setembro, para além de ser uma oportunidade de reflexão sobre a responsabilidade individual, colectiva e institucional face aos desafios do Programa do

Executivo e das metas de desenvolvimento do milénio, é, acima de tudo, um dia de festa, pelo que, em todas as províncias deverão organizar-se actividades de carácter científico e técnico, cultural, recreativo e desportivo, destacando-se sempre a participação comunitária.

PENSAMENTO

Verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

Charles Caleb Colton

 

CONCLUSÃO

Depois das pesquisas feita e de acordo com as mesmas concluo que apesar de elevado número de técnicos, o país ainda enfrenta vários problemas, como o facto de a formação técnica e básica nem sempre estar à altura dos desafios do dia-a-dia, deficiências de programas de formação contínua.

Apesar das dificuldades profissionais que enfrentam, os trabalhadores da Saúde têm envidado vários esforços, principalmente no combate a doenças como a malária, as diarreias agudas ou o tétano neo-natal e algumas epidemias como o vírus Ebola e gripe A (H1N1).

 

 

SISTEMA DE EVAPORAÇÃO E CONDENSAÇÃO

INTRODUÇÃO

Evaporação é um fenómeno no qual átomos ou moléculas no estado líquido (ou sólido, se a substância se sublima) ganham energia suficiente para passar ao estado gasoso. O movimento térmico de uma molécula de líquido deve ser suficiente para vencer a tensão superficial e evaporar, isto é, sua energia cinética deve exceder o trabalho de coesão aplicado pela tensão superficial à superfície do líquido.

Condensação é uma das fases em que ocorre a transformação da matéria, do estado gasoso para o estado líquido. A condensação que normalmente ocorre é quando o vapor é resfriado e isso pode ocorrer em sistemas fechados com o vapor comprimido sendo que ambas as situações dependem somente do equilíbrio entre a pressão e temperatura.

 

 

 

 

SISTEMA DE EVAPORAÇÃO

 

O sistema de evaporação acontece mais rapidamente a altas temperaturas, a altas vazões entre as fases líquida e vapor e em líquidos com baixas tensões superficiais (isto é, com pressões de vapor mais elevadas).

Como apenas uma proporção pequena de moléculas está localizada perto da superfície e movendo-se na direcção correcta para escapar do líquido em um certo instante, a taxa de evaporação é limitada. Além disso, como as moléculas de maior energia escapam e as que ficam têm menor energia cinética média, a temperatura do líquido diminui.

SISTEMA DE CONDENSAÇÃO

 

Os sistemas de condensação são explorados nas refinarias em destilação e usados na transformação de energia em turbinas termo eléctricas e na produção de frio criogenia . Esse fenómeno pode ser observado também no dia-a-dia quando um copo de água gelado é cercado externamente por gotículas de água. Essas gotículas eram vapor de água que estavam no ar e que, ao serem resfriadas pela superfície gelada do copo condensaram. A condensação pode servir também, para separação de substâncias.

EQUILÍBRIO EVAPORATIVO

Se a evaporação ocorrer em um recipiente fechado, as moléculas que escapam do líquido acumulam-se na forma de vapor acima do líquido. Muitas dessas moléculas, aliás, retornam ao líquido. Quando o processo de escape e retorno alcança um equilíbrio, o vapor é chamado de saturado, e não ocorrem mudanças adicionais na pressão de vapor ou na temperatura do líquido.

É um erro dizer que somente existe vapor de água a 100 °C a 1 atm. As moléculas de água estão em um estado constante de evaporação e condensação perto da superfície da água líquida. Se uma molécula na superfície da água recebe energia suficiente, ela deixará o líquido, com formação de vapor a uma certa pressão. A uma pressão de vapor de 1 atm, a água acaba fervendo, e isto ocorre a 100 °C.

O EQUILÍBRIO TÉRMICO DA TERRA

Equilíbrio térmico é o estado em que se igualam as temperaturas de dois corpos, as quais, em suas condições iniciais apresentavam diferentes temperaturas. Uma vez que as temperaturas são equiparadas se suspende o fluxo de calor, chegando ambos os corpos a este equilíbrio térmico. O equilíbrio térmico é um conceito que forma parte da termodinâmica, o ramo da física que trata de descrever os estados de equilíbrio a um nível macroscópico.

Quando os sistemas se encontram em contacto mecânico directo, ou de outra forma, separados através de uma superfície que facilita a transferência de calor, a superfície dia térmica, se dirá que ambos estão em contacto térmico. Enquanto isso, com o passar do tempo, embora os dois sistemas que estejam em contacto térmico se encontrem dispostos de tal maneira que não possam misturar-se ou embora estejam colocados no interior de um espaço em que é impossível que troquem calor com o exterior, inevitavelmente, vão atingir o estado de equilíbrio térmico.

COMO OCORRE O EQUILÍBRIO TÉRMICO DA TERRA

A radiação solar, em sua maioria é aquela que esta dentro da região visível do espectro electromagnético, aquece o nosso planeta naturalmente. Assim, pela acção do efeito estufa natural a atmosfera se mantém cerca de 30oC mais aquecida, possibilitando, com isso, a existência de vida no planeta, que sem o efeito estufa natural seria um mero deserto gelado com temperatura em torno -27º C.

Com vistas à manutenção do equilíbrio térmico, a Terra emite para o espaço a mesma proporção de energia que recebe de radiação solar. A radiação incidente atravessa as diversas camadas da atmosfera e seu retorno ocorre na forma de radiações térmicas de grande comprimento de onda ou calor, que são absorvidas pelo CO2.

Esse fenómeno natural, chamado efeito estufa, é o responsável pela manutenção do calor no planeta. Se não existisse o efeito estufa, isto é, se toda a radiação solar incidente fosse devolvida ao espaço, a temperatura da Terra seria 30 graus inferior à de hoje, e o planeta estaria permanentemente coberto por uma camada de gelo.

TRANSCRIÇÃO DE O EQUILÍBRIO TÉRMICO DA TERRA

A terra, para permanecer termicamente estável ao longo do tempo deve ser capaz de evacuar, em média, toda a energia recebida em forma de radiação, desta forma mantendo um equilíbrio da temperatura – Equilíbrio Térmico.

A temperatura média da superfície da Terra tem-se mantido relativamente constante, sendo cerca de 15ºC, o que pressupõe que a quantidade de energia que recebe (radiação solar) durante o dia é equivalente à quantidade que perde (radiação terrestre), permitindo então o Equilíbrio Térmico. Processos de transferência de energia da superfície da Terra para a Atmosfera:

  • Convenção: transporte de energia calorífera pelos gases quando ascendem.
  • Condução: transferência de calor, por contacto directo, entre dois corpos com diferentes temperaturas.
  • Evaporação: energia que se incorpora no vapor de água (calor latente)
  • condensação: libertação da energia.
  • Efeito Estufa: é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou gases estufa.

 

IMPORTÂNCIA

O efeito térmico da terra é de carácter importante para os seres no planeta, porque se  aterra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida que alimenta. As condições seriam demasiado hostis à vida, que tão frágil é; bastava uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudéssemos estar aqui. Dos raios solares que chegam à Terra, 30% não conseguem atravessar a atmosfera e são reflectidos de volta para o espaço. Setenta por cento (70%) deles conseguem atingir a atmosfera e a superfície terrestre, sendo então absorvidos. Ao ser aquecida por essa radiação, a superfície terrestre passa a emitir energia na forma de calor. Parte dessa energia se perde no espaço; o restante é absorvido por certos gases atmosféricos, presentes normalmente em quantidades muito pequenas. A energia absorvida é então irradiada de volta à superfície terrestre.

CONCLUSÃO

Depois longas pesquisas e de acordo com as mesmas, concluímos que o efeito térmico é conjunto de fenómenos que ocorrem na atmosfera que permite a terra receber a energia solar para o funcionamento de vários processos e que devolve uma parte considerável de energia recebida ao espaço, assim estabelece o equilíbrio vertical e horizontal.

Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.

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Atualizar a versão do Sistema:

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Remover arquivos inúteis do cache, onde são registradas as cópias das atualizações que são instaladas pelo gerenciador de pacotes:

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Remover pacotes instalados automaticamente e que não tem mais nenhuma utilidade para o sistema:

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Remover pacotes antigos ou duplicados:

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Remover pacotes com problemas:

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Remover pacotes instalados:

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Remover restos de compilações anteriores e módulos desnecessários:

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Listar pacotes:

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Constituição de Angola

Constituição de Angola

A Constituição de Angola é a lei suprema da nação angola, tendo sido aprovada pela Assembleia Nacional em 27 de Janeiro de 2010, mudando várias das regras políticas do país.

História

Em 10 de novembro de 1975, o Comitê central do MPLA aprovou a Lei Constitucional da República Popular de Angola. Cinco anos depois, em 11 de agosto, foram aprovadas alterações a esse texto.

Características

De acordo com a actual Constituição de Angola, o regime político vivente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, tem ainda poder legislativo poderes  legislativos e nomeia os membros do supremo tribunal, de modo que o princípio da divisão entre poderes legislativo, executivo e judiciário, fundamental para um sistema democrático, está abolida.[2]

A jurisdição constitucional em Angola nasceu com a Lei Constitucional de 1992, que consagrou, nos seus artigos 134.º e 135.º, o Tribunal Constitucional enquanto instituição judicial à qual competia, em geral, administrar a justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional.

Enquanto não foi institucionalizado o Tribunal Constitucional, as competências que a Lei Constitucional lhe reservava foram exercidas, no período compreendido entre 1992 a 2008, pelo Tribunal Supremo, conforme vinha disposto no artigo 5.º da sua Lei Preambular.

Com a aprovação da Lei n.º 2/08, de 17 de Junho – Lei Orgânica do Tribunal Constitucional e da Lei n.º 3/08, de 17 de Junho – Lei Orgânica do Processo Constitucional, ficaram reunidos os pressupostos legais para a criação do Tribunal Constitucional. Assim, no dia 25 de Junho de 2008, foi institucionalizado o Tribunal Constitucional tendo os seus Juízes Conselheiros tomado posse perante o Presidente da República. Nesta data, tomaram posse sete Juízes Conselheiros sendo quatro homens e três mulheres

Tecido muscular liso

tecido muscular liso, também chamado de tecido muscular não estriado ou tecido muscular visceral, é constituído por células mononucleadas e alongadas. Esse tipo de músculo pode ser encontrado nas paredes dos órgãos ocos, como estômago, útero, bexiga, artérias, veias, vasos sanguíneos, etc.

As células do músculo liso não apresentam estrias transversais como as vistas nas células musculares estriadas esqueléticas ou cardíacas. A ausência dessas estrias ocorre porque os filamentos de actina e miosina não se organizam seguindo o mesmo padrão apresentado pelas outras células musculares.

músculo liso, assim como o músculo estriado cardíaco, apresenta movimentos involuntários e age no organismo de diversas formas:

  • Empurrando o alimento ao longo do tubo digestório;
  • Regulando o fluxo de ar dos pulmões, através do controle do diâmetro dos brônquios e bronquíolos;
  • Regulando o fluxo de sangue para regiões do corpo através do controle do diâmetro dos vasos sanguíneos;
  • Controlando a intensidade da luz que chega aos olhos, por meio da regulação do diâmetro da pupila;
  • Ajudando durante o parto com a contração do útero, etc.

 

Cada célula do tecido muscular liso é envolvida por um revestimento constituído por uma rede de filamentos de proteína chamado de endomísio. Esse tipo de musculatura não apresenta perimísio (envoltório interno constituído de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas) e nem epimísio (envoltório resistente de tecido conjuntivo, rico em fibras colágenas, que recobre todo o músculo).

A contracção dos músculos lisos é bem mais lenta que a da fibra esquelética, mas, em compensação, elas conseguem se manter contraídas por um período de tempo mais longo.

 

A TOMADA DE CONSCIÊNCIA SOBRE OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM

INTRODUÇÃO

Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. São direitos civis e políticos (exemplos: direitos à vida, à propriedade privada, liberdade de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal, ou seja, de todos perante a lei, direitos à nacionalidade, de participar do governo do seu Estado, podendo votar e ser votado. Entre outros, fundamentados  no valor liberdade.

Direitos econômicossociais e culturais (exemplos: direitos ao trabalho, educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de renda, entre outros, fundamentados no valor igualdade de oportunidades); direitos difusos e colectivos (exemplos: direito à pazdireito ao progressoautodeterminação dos povosdireito ambientaldireitos do consumidorinclusão digital, entre outros, fundamentados no valor fraternidade).A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Os direitos fundamentais, que podem ser entendidos como um conjunto de prerrogativas e instituições capazes de refletir ideais de liberdade, igualdade e dignidade entre os seres humanos, nascem com o próprio indivíduo e não cessam com a sua velhice. Sucede, porém, que as pessoas idosas, comumente, são vistas como um peso na sociedade, na medida em que se ignora que a longevidade foi uma grande conquista da humanidade ao longo dos anos, constituindo-se, inclusive, um dos principais fundamentos para o desenvolvimento dos países.

Hodiernamente, o grande desafio dos governos e da sociedade como um todo é assegurar, de maneira efectiva, o direito à vida, à dignidade, à independência, à assistência, dentre outros, a esse segmento populacional, elaborando políticas adequadas ao mundo globalizado.

ORIGEM DOS DIREITOS HUMANO

A ideia de “direitos humanos” tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus; alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma ideia. Outros argumentam ser necessário manter termos separados para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais, sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.

No século XVII e XVIII, filósofos europeus, destacando-se John Locke, desenvolveram o conceito do direito natural. Os direitos naturais, para Locke, não dependiam da cidadania nem das leis de um Estado, nem estavam necessariamente limitadas a um grupo étnico, cultural ou religioso em particular. A teoria do contrato social, de acordo com seus três principais formuladores, o já citado Locke, Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, se baseia em que os direitos do indivíduo são naturais e que, no estado de natureza, todos os homens são titulares de todos os direitos.

A primeira declaração dos direitos humanos da época moderna é a Declaração de Direitos de Virgínia de 12 de Junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia. Esta medida influenciou Thomas Jefferson na declaração dos direitos humanos que existe na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América de 4 de Julho de 1776, assim como também influenciou a Assembleia Nacional francesa em sua declaração, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. As teorias que defendem o universalismo dos direitos humanos se contrapõem ao relativismo cultural, que afirma a validez de todos os sistemas culturais e a impossibilidade de qualquer valorização absoluta desde um marco externo, que, neste caso, seriam os direitos humanos universais. Entre essas duas posturas extremas situa-se uma gama de posições intermediárias. Muitas declarações de direitos humanos emitidas por organizações internacionais regionais põem um acento maior ou menor no aspecto cultural e dão mais importância a determinados direitos de acordo com sua trajectória histórica. A Organização da Unidade Africana proclamou em 1981 a Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos[5], que reconhecia princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e adicionava outros que tradicionalmente se tinham negado na África, como o direito de livre determinação ou o dever dos Estados de eliminar todas as formas de exploração económica estrangeira.

Mais tarde, os Estados africanos que acordaram a Declaração de Túnez, em 6 de Novembro de 1992, afirmaram que não se pode prescrever um modelo determinado a nível universal, já que não podem se desvincular as realidades históricas e culturais de cada nação e as tradições, normas e valores de cada povo.

HISTÓRIAL DOS DIREITOS DO HOMEM

Um dos documentos mais antigos que se vinculam a tomada de consciências aos direitos humanos é o Cilindro de Ciro, que contém uma declaração do rei persa Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 a.C. Foi descoberto em 1879 e a Organização das Nações Unidas o traduziu em 1971 a todos os seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de uma tradição mesopotâmica centrada na figura do “rei justo”, cujo primeiro exemplo conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV a.C. Cabe destacar, também, nessa tradição, Hamurabi da Babilônia e seu famoso Código de Hamurabi, que data do século XVIII a.C.

 

Na Roma antiga, havia o conceito jurídico da concessão da cidadania romana a todos os romanos. O cristianismo, durante a Idade Média, foi a afirmação da defesa da igualdade de todos os homens numa mesma dignidade. Foi também durante esta época que os filósofos cristãos recolheram e desenvolveram a teoria do direito natural, em que o indivíduo está no centro de uma ordem social e jurídica justa, mas a lei divina tem prevalência sobre o direito laico tal como é definido pelo imperador, o rei ou o príncipe. Logo, foram criadas muitas teorias no decorrer do tempo.

.A conquista da América no século XVI pelos espanhóis resultou em um debate sobre direitos humanos na Espanha. Isto marcou a primeira vez que se discutiu o assunto na Europa.

Muitos filósofos e historiadores do direito consideram que não se pode falar de direitos humanos até a modernidade no Ocidente. Até então, as normas da comunidade, concebidas na relação com a ordem cósmica, não deixavam espaço para o ser humano como sujeito singular, concebendo-se o direito primariamente como a ordem objetiva da sociedade. A sociedade estamental tem seu centro em grupos como a família, a linhagem ou as corporações profissionais ou laborais, o que implica que não se concebem faculdades próprias do ser humano enquanto tal. Pelo contrário, se entende que toda faculdade atribuível ao indivíduo deriva de um duplo status: o do sujeito no seio da família e o desta na sociedade. “Fora do Estado, não há direitos”.

Com a Idade Moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, reformulam as teorias do direito natural, deixando este de estar submetido a uma ordem divina.

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.OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM

Liberdade (Civil e Política)

Os direitos fundamentais do homem de primeira geração são aqueles atinentes à Liberdade (civil e política), cujo titular é o próprio indivíduo. Caracterizam-se, basicamente, como direitos de resistência ou de oposição perante o Estado. Nesse aspecto, assim lecciona o estudioso (2005, p. 564): São por igual direitos que valorizam primeiro o homem-singular, o homem das liberdades abstractas, o homem da sociedade mecanicista que compõe a chamada sociedade civil, da linguagem jurídica mais usual.

Juridicamente, o Estado também era implacável. Aos acusados, não cabia direito de defesa, tampouco de contraditório, submetendo-se a julgamentos secretos e confissões obtidas por meio de tortura. Ademais, eram amplamente aplicadas penas cruéis, desumanas e desproporcionais à gravidade do delito cometido.

Carácter Social

Ao conceituar os direitos fundamentais de segunda geração, os quais estão intimamente ligados ao Carácter Social, lecciona que eles “ visam a oferecer os meios materiais imprescindíveis à efectivação dos direitos individuais”.A fim de estabelecer um comparativo entre os direitos fundamentais de primeira geração e os de segunda geração, comporta trazer à baila os ensinamentos.

Os direitos de primeira geração tinham como finalidade, sobretudo, possibilitar a limitação do poder estatal e permitir a participação do povo nos negócios públicos. Já os direitos de segunda geração possuem um objectivo diferente.

Direitos De Solidariedade Ou Fraternidade

Hodiernamente, protege-se, no âmbito do direito constitucional, os chamados direitos fundamentais de terceira geração, ou direitos de solidariedade ou fraternidade, que consoante ensinamentos, englobam os direitos a um meio ambiente equilibrado, à qualidade de vida, ao progresso, à paz, à autodeterminação dos povos e outros direitos difusos. Ainda que inegável a importância que esses direitos têm para a sociedade contemporânea, vislumbra-se uma grande dificuldade em garantir, no meio jurídico, a sua efectiva protecção.

Historicamente, refere que os direitos fundamentais de terceira geração surgiram como fruto de um sentimento de solidariedade mundial, com o escopo de serem internacionalizados valores ligados à dignidade da pessoa humana, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, em decorrência dos abusos praticados durante o regime nazista. Esses direitos visavam à protecção de todo o género humano e não apenas de um grupo de indivíduos”. Exemplifica, citando o direito ao desenvolvimento, à paz, ao meio ambiente, à propriedade sobre o património comum da humanidade e à comunicação.

Democracia, à Informação e ao Pluralismo.

Conforme o posicionamento de grande parte da doutrina, a evolução dos direitos fundamentais não parou na terceira geração. A luta pela garantia da dignidade da pessoa humana é permanente na história da humanidade.

Trata-se do assunto como “direitos fundamentais de quarta geração”, define-se que estes estão relacionados ao direito à democracia, à informação e ao pluralismo. Portanto, correspondem à fase de institucionalização do Estado social.Os direitos de quarta geração não somente culminam a objectividade dos direitos das duas gerações antecedentes como absorvem – sem, todavia, removê-la – a subjectividades direitos individuais, a saber, os direitos da primeira geração.

 CONCLUSÃO

Depois das pesquisas feitas e de acordo com as mesmas o grupo conclui que; a existência dos direitos subjectivos, tal e como se pensam na actualidade, foram objecto de debate durante os séculos XVI, XVII e XVIII, o que é relevante porque habitualmente se diz que os direitos humanos são produto da afirmação progressiva da individualidade e que a ideia de direitos do homem apareceu pela primeira vez durante a luta burguesa contra o sistema do Antigo Regime. Sendo esta a consideração mais estendida, outros autores consideram que os direitos humanos são uma constante na História e têm suas raízes no mundo clássico; também sua origem se encontra na afirmação do cristianismo da dignidade moral do homem enquanto pessoa.

O Cilindro de Ciro apresentava características inovadoras, especialmente em relação à religião. Nele, era declarada a liberdade de religião e a abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos humanos.

Desde o nascimento da Organização das Nações Unidas em 1945, o conceito de direitos humanos se tem universalizado, alcançando uma grande importância na cultura jurídica internacional. Em 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em sua Resolução.

RECOMENDAÇÕES

Desta feita o grupo recomenda que para essa realidade transcendente nos oferece o reflexo sobre o qual se pode realizar uma sociedade justa: o respeito incondicional a dignidade humana como fim último. A pessoa humana, em nenhuma hipótese, pode ser instrumentalizada para fins alheios a este que não seja a concretização de sua dignidade.

Ter a consciência de que nenhuma autoridade, em nome de um pretenso progresso civil futuro, pode submeter a injustas restrições a liberdade humana. Usando a pessoa como meio para justificar projectos de carácter económico, cientifico, religioso, social ou político alijado desse ideal perene.

A evitar a contradição porque muitas vezes dos direitos humanos é a abstracção em que eles são proclamados. Eles se pautam, muitas vezes, num humano alijado de existência real, abstracto, alheio. O Estado de Direito e a democracia ameaçados pela sanha totalitarista de ideologias que separaram os homens, fazem-lhes acepção de raça, estamento, cor ou qualquer distinção. Criando artificialmente conflito, alimentando ódios, criando inimigos. Enfim, separando irmãos. Por isso, não possuem o desprendimento necessário para perceber no outro a sua própria imagem.

O Crescimento da População Perante o Desenvolvimento Económico

INTRODUÇAO

O crescimento da população e muito maior com relação ao desenvolvimento económico mundial porque muitos anos atrás a população era acerca de 250 milhões de habitantes no ano 1 da era crista, e foi crescendo a população ate nos últimos tempos o crescimento populacional mundial no ano vai aproximadamente acerca de 1800 milhões habitante, quando desenvolvimento económico mundial continua equilibrado isto dependentemente a produção industrial de cada continente em alguns continuam equilibrado, e outros desequilibrado com se vê no caso do nosso rico continente de África.

O Crescimento da População Perante o Desenvolvimento Económico

A população mundial era de cerca de 250 milhões de habitantes no ano 1 da era Cristã e passou para 500 milhões, em 1500. Dobrou em mil e quinhentos anos. Por volta de 1800, a população mundial atingiu um bilhão de pessoas (dobrou em cerca de 300 anos) e as conseqüências iniciais da Primeira Revolução Industrial sobre o planeta foram apenas residuais até aquele momento. Ao redor de 1922, a população mundial atingiu dois bilhões de pessoas (dobrou novamente em cerca de 120 anos) e as transformações econômicas provocadas pela Segunda Revolução Industrial começaram a transformar o mapa do mundo. Paralelamente à difusão do modo de produção e consumo industriais, o volume da população mundial continuou a crescer, chegando a 4 bilhões de habitantes em 1975 (dobrou em 53 anos). Nos 13 anos seguintes houve um acréscimo de mais 1 bilhão de habitantes e, em 1999 (11 anos depois) a população do mundo chegou a 6 bilhões. A população mundial deve atingir 7 bilhões de habitantes em 2012, 8 bilhões em 2025 e deverá alcançar 9 bilhões em 2050.

Porém, este alto crescimento populacional não inviabilizou o desenvolvimento da economia mundial, que apresentou crescimento ainda maior. Segundo cálculos do professor Angus Maddisson, o PIB mundial cresceu 40 vezes entre 1820 e 1992, enquanto a população mundial cresceu 5 vezes. Portanto, houve um crescimento da renda per capita mundial equivalente a 8 vezes neste período. Assim, a população não foi um obstáculo ao crescimento económico. Ao contrário das previsões pessimistas de Malthus, o PIB mundial cresceu em progressão geométrica e a população cresceu em “progressão aritmética”. A melhoria das condições econômicas, aliada à melhoria dos avanços médicos e sanitários, fez a esperança de vida ao nascer da população mundial subir de cerca de 30 anos, em 1900, para mais de 60 anos, no ano 2000. Portanto, o alto crescimento demográfico do século XX foi o resultado da vitória humana sobre a mortalidade precoce e não provocou o empobrecimento geral da população.

Contudo, o “sucesso” do progresso econômico se deu às custas do fracasso da conservação e preservação ambientais e da incapacidade de se eliminar a pobreza e as desigualdades nacionais e internacionais. Hoje em dia, não resta dúvida que as conseqüências da atividade econômica humana, tal como se deu historicamente, tiveram um efeito deletério sobre o ambiente natural, provocando alterações significativas no clima e nas condições de vida do planeta. Este paradoxo entre sucesso e fracasso fez com que as idéias e previsões pessimistas de Malthus fossem dadas como mortas, ao mesmo tempo em que, de certa forma, eram ressuscitadas por outros pesquisadores.

Autores como Julian Simon e Bjorn Lomborg consideram que as hipóteses de Malthus são equivocadas e que a racionalidade humana e os avanços tecnológicos são capazes de resolver os problemas ambientais em uma situação de crescimento populacional. Simon (1998), em seu livro “The Ultimate Resource II: People, Materials, and Environment” , afirma que as taxas de mortalidade vão continuar caindo, o bem-estar vai continuar aumentando e que o crescimento populacional contribui para o desenvolvimento humano no longo prazo. Também Lomborg (2002), no livro “O ambientalista cético”, tenta mostrar, com base em diversos dados estatísticos, que os problemas relacionados ao meio ambiente não são tão sérios como se difunde e que deve-se priorizar os investimentos naquelas ações sociais que possibilitem maior retorno em termos de custo-benefício. Ele opõe o investimento no combate à Aids, malária e desnutrição – que trariam maiores retornos – ao investimento na redução de gases poluentes, por exemplo. Ambos os autores privilegiam o crescimento populacional e econômico e colocam em segundo plano a questão do consumismo, o combate aos danos à natureza e os efeitos do aquecimento global.

Em um campo de pensamento diametralmente oposto, John Gray e James Lovelock consideram que o poder da tecnologia e dos avanços da racionalidade humana tem servido apenas para aumentar o poder do ser humano sobre o planeta à custa da degradação ambiental e da redução da biodiversidade. Em entrevista à revista Época , Gray (2006) apresenta um prognóstico pessimista sobre o futuro da humanidade: “A espécie humana expandiu-se a tal ponto que ameaça a existência dos outros seres. Tornou-se uma praga que destrói e ameaça o equilíbrio do planeta. E a Terra reagiu. O processo de eliminação da humanidade já está em curso e, a meu ver, é inevitável. Vai se dar pela combinação do agravamento do efeito estufa com desastres climáticos e a escassez de recursos. A boa notícia é que, livre do homem, o planeta poderá se recuperar e seguir seu curso”.

Na mesma linha, Lovelock (2006), escrevendo no jornal britânico The Independent, afirma que, como resultado do aquecimento global: “Bilhões de nós morrerão e os poucos casais férteis de pessoas que sobreviverão estarão no Ártico, onde o clima continuará tolerável”. Para ele: “o mundo já ultrapassou o ponto de não retorno quanto às mudanças climáticas e a civilização como a conhecemos dificilmente irá sobreviver”. Ele acredita que os esforços para conter o aquecimento global já não podem obter sucesso completo e a vida na Terra nunca mais será a mesma.

Assim, em pleno século XXI, persistem visões otimistas e escatológicas sobre a relação entre população, desenvolvimento e meio ambiente. Ao mesmo tempo, existe a necessidade de se combater a pobreza, que, em geral, requereria políticas de apoio ao crescimento econômico e à distribuição de renda. Portanto, há um desafio muito grande pela frente no sentido de avançar no bem-estar da humanidade, com redução da pobreza e da desigualdade, sem destruir o meio ambiente e as condições naturais que fornecem alimentos, água, ar, energia, matérias-primas, enfim, o substrato da vida na Terra. Como enfrentar estes desafios e equacionar a equação população, desenvolvimento e meio ambiente?

RESUMO

Resume-se que a populacao vem crescendo ate o momento actual, como acabamos de ver antigamente a populacao atingia ai apenas nos 250 milhões de habitantes, e que nos anos 1500 a percentagem dobrou para 1800 milhões habitantes e assim continuou o crescimento populacional mundial ate nos anos 2012 a 7 bilhões de habitantes…

Condensador

Condensador (química)

 

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Condensador Liebig

Um condensador tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos em processos de destilação.

 

Ele é dividido em duas partes: Uma onde passa o vapor que se tem interesse em condensar e outra onde passa um líquido (normalmente água) resfriado para baixar a temperatura interna do condensador.

 

O que são condensadores elétricos e qual a sua função?

 

Condensadores elétricos são componentes que armazenam energia eléctrica e são constituídos por duas placas condutoras de nome armaduras e uma placa isoladora chamada dieléctrico colocada entre as duas. É muito usado na maior parte dos aparelhos electrónicos: televisões, rádios, fontes de alimentação CDs, vídeos, amplificadores bem como nas armaduras das lâmpadas fluorescentes, em filtros e arranque de motores monofásicos. Além disso o condensador pode ficar carregado mesmo depois de se desligar a alimentação, o que pode tornar perigoso o seu contacto, principalmente quando estão em jogo tensões altas. Tome muito cuidado quando os condensadores estão carregados para evitar acidentes graves!

 

 

 

7.5

 

Tipos de Condensadores

Tal como as resistências, os condensadores podem ser agrupados em três classes principais, a saber: condensadores discretos, condensadores híbridos e condensadores integrados. Nesta disciplina dá-se particular atenção ao estudo dos condensadores de tipo discreto e híbrido, deixando-se a cargo de disciplinas posteriores a consideração das alternativas possíveis em matéria de condensadores integrados.

Os condensadores discretos podem ser fixos ou variáveis. A capacidade dos condensadores fixos é pré-estabelecida durante o processo de fabrico, garantindo-se em geral uma determinada precisão no seu valor nominal. Já a capacidade dos condensadores variáveis pode ser alterada ou ajustada pelo utilizador em função das suas necessidades, sendo em geral utilizados na sintonia fina de circuitos. Os mecanismos de ajuste da capacidade eléctrica são basicamente a variação das propriedades do dieléctrico, da superfície e da distância entre placas.

 

No que respeita ao material do dieléctrico e dos eléctrodos, é comum encontrarem-se no mercado as seguintes variedades de condensadores: dieléctrico de mica, papel, plástico, cerâmica, e electrolíticos de alumínio ou de tântalo (líquido ou sólido), e eléctrodos de metal depositado ou em folha, tipicamente de alumínio, de cobre ou de prata. Cada alternativa apresenta vantagens e inconvenientes, designadamente no que respeita à gama de valores nominais comercializados, à tolerância, tensão máxima de trabalho, coeficiente de temperatura, linearidade, resistência do dieléctrico, indutância parasita e respectivo comportamento em frequência. A escolha do tipo de condensador adequado para cada aplicação pode determinar a qualidade do desempenho de um circuito.

 

7.5.1 Condensadores de Mica

 

Os condensadores de mica são constituídos por um dieléctrico deste material interposto entre duas placas de um material bom condutor (Figura 7.12.a). As placas de metal e de mica são empilhadas e intercaladas umas nas outras (b), constituindo as folhas de metal pares e ímpares da pilha um e outro dos eléctrodos. Os eléctrodos são em geral folhas de alumínio coladas sobre o dieléctrico, ou simplesmente um banho de prata depositado sobre a superfície do mesmo. Os condensadores de mica são vulgarmente encapsulados num invólucro de plástico moldado, o que confere resistência mecânica ao componente e isola os eléctrodos do contacto com o exterior. É comum os condensadores de mica existirem em gamas compreendidas entre o picofarad e as dezenas de nanofarad, apresentarem tolerâncias relativamente baixas (0.5 a 1%) e suportarem tensões na gama compreendida entre os 100 V e as várias dezenas de milhar de volt. Em geral, os condensadores de mica apresentam excelentes características técnicas, designadamente no que respeita à estabilidade com a temperatura (~100 ppm/ºK) e à resistência de isolamento (vários GW), sendo vulgarmente utilizados em aplicações de rádio-frequência.

 

 

 

Figura 7.12 Aspectos tecnológicos da construção de um condensador de mica

 

7.5.2 Condensadores de Película ou Folha

 

Os condensadores de película consistem em pilhas de folhas de material dieléctrico intercaladas por eléctrodos metálicos. Os materiais dieléctricos mais utilizados são o papel, o poliester, o policarbonato, o polistireno, o polipropileno e o poliphenilenesulfito, cada um deles visando uma gama de aplicações muito bem definida. Por exemplo, os condensadores com dieléctrico de poliester são recomendados para aplicações gerais de baixa tensão e frequência (acoplamento capacitivo, acumulação de carga, supressão de interferências, filtragem, temporização, etc.), ao passo que os de policarbonato são utilizados em aplicações automóveis, portanto em ambientes de elevada temperatura, existindo no entanto também versões para aplicações de filtragem, circuitos amostradores e retentores, etc. Os condensadores de poliphenilenesulfito são geralmente utilizados em montagem superficial (SMD, não encapsulados), em aplicações de sintonia de equipamentos de telecomunicações, os de papel são utilizados na supressão de interferências nas redes de distribuição de energia eléctrica, os de polipropileno utilizam-se em aplicações de alta frequência e tensão, etc. Os condensadores de película existem em gamas de valores nominais muito variadas, por exemplo entre as centenas de picofarad e as dezenas de microfarad, para tolerâncias compreendidas entre 1 e 20%, e para tensões máximas na gama das dezenas, passando pelas centenas e até ao milhar de volt.

 

7.5.3 Condensadores Cerâmicos

 

Os condensadores cerâmicos são construídos a partir da deposição ou colagem de um metal bom condutor sobre uma cerâmica de elevada constante dieléctrica. Os condensadores de placa são constituídos por uma folha cerâmica em cuja superfície se encontram colados os eléctrodos, em geral de cobre ou de prata, enquanto os condensadores multicamada são formados por sucessivas folhas de material cerâmico em cuja superfície se encontra depositado um metal bom condutor, tipicamente o paládio ou a platina (Figura 7.13.) Os condensadores multicamada destinam-se em geral a aplicações de montagem superficial, apresentando por isso dimensões típicas da ordem do milímetro.

 

 

 

Figura 7.13 Condensadores cerâmicos: de placa (a) e multi-camada (b)

 

É comum distinguirem-se duas classes de condensadores cerâmicos:

 

(i) condensadores da classe-1, com constantes dieléctricas relativamente baixas (algumas unidades a centenas) mas de boa qualidade, designadamente no que respeita à resistência do dieléctrico e à dependência da capacidade com a temperatura (utilizados essencialmente na construção de osciladores e filtros);

 

(ii) condensadores da classe-2, de elevada constante dieléctrica (algumas centenas a milhares de unidades) mas de piores características técnicas e utilizados essencialmente em aplicações gerais de acoplamento de sinais.

 

A título de exemplo, a empresa Philips comercializa condensadores cerâmicos de placas e multi-camada cujas constantes dieléctricas são er>2000, 5000 ou 14000, da classe-2, e er=6~250 da classe-1. Por exemplo, os condensadores da classe-2 apresentam valores nominais compreendidos entre as décimas do picofarad e o microfarad, tolerâncias compreendidas entre os -20 e os 80%, e tensões máximas de trabalho entre 63 e 500 V. Por outro lado, os condensadores da classe-1 cobrem a gama de capacidades compreendidas entre 0.47 e 270 pF, suportam tensões máximas típicas de 100 ou 500 V, e apresentam tolerâncias relativamente baixas, tipicamente 2%. Convém ainda salientar o facto de existirem condensadores cerâmicos para aplicações gerais de baixa frequência (receptores TV, gravadores vídeo, etc.) e para microondas (comunicações via satélite, telefone móvel, etc.).

 

7.5.4 Condensadores Electrolíticos

 

Existem dois tipos principais de condensadores electrolíticos: de alumínio e de tântalo, em ambos os casos nas variantes sólida e líquida. Os condensadores electrolíticos baseiam o seu princípio de funcionamento na criação de um dieléctrico de espessura micrométrica directamente na superfície de contacto entre dois materiais condutores. Por exemplo, os condensadores electrolíticos de alumínio líquido são construídos a partir de um conjunto de folhas de alumínio enroladas e intercaladas com um papel fino, absorvente e banhado num electrólito. O conjunto electrólito-alumínio é inicialmente um bom condutor, propriedade que sofre alteração após a aplicação de uma tensão entre o terminal de alumínio e o electrólito. A aplicação de uma tensão constante entre as duas placas do condensador conduz à formação de uma finíssima camada de óxido de alumínio na superfície de contacto entre o alumínio e o electrólito (de aproximadamente 0.1 mm de espessura), processo durante o qual a função do electrólito consiste basicamente em fornecer oxigénio para a reacção química em curso. É a camada de óxido de alumínio criada na superfície de contacto entre o alumínio e o electrólito que constitui o dieléctrico do condensador.

 

Os condensadores electrolíticos são componentes cujos terminais são geralmente polarizados (hoje em dia existem condensadores electrolíticos não polarizados). Para além do valor nominal da capacidade e da tensão máxima de trabalho, os condensadores electrolíticos contêm na superfície externa uma indicação do terminal positivo (ou negativo) da tensão. As condições de funcionamento devem garantir sempre uma tensão positiva entre os terminais positivo e negativo do condensador. Aplicação de uma tensão negativa pode conduzir à degradação irreversível das suas propriedades, podendo mesmo explodir. Os condensadores electrolíticos apresentam valores de capacidade geralmente elevados, tipicamente entre as décimas do microfarad e do farad, reduzidas tensões máximas de trabalho, geralmente inferior a 100 V, resistência de isolamento do dieléctrico da ordem dos MW (que é um valor baixo), tolerâncias elevadas (podendo mesmo atingir 100%) e coeficientes de temperatura relativamente elevados.

 

Os condensadores de tântalo, tal como os electrolíticos de alumínio, baseiam o seu funcionamento no crescimento de um dieléctrico de óxido fino entre um material condutor e um electrólito. Estes condensadores são construídos a partir de um pó de tântalo comprimido e aquecido de modo a formar um bloco de material de elevada porosidade. O material é posteriormente imerso numa solução ácida, que conduz à formação de uma fina película de óxido de manganésio envolvente da elevada superfície de contacto. Seguidamente, adiciona-se um electrólito que estabelece o contacto negativo do condensador. Estes condensadores são componentes polarizados, característica geralmente indicada na cápsula do mesmo através de um conjunto de sinais.

 

Apesar de existirem condensadores da tântalo de elevada capacidade, tipicamente entre 2.2 e 100 mF, estes apresentam dimensões relativamente pequenas quando comparadas com as dos condensadores electrolíticos de alumínio. As características técnicas são bastante semelhantes às dos condensadores de alumínio, nomeadamente algumas dezenas de volt de máxima tensão de trabalho, tolerâncias que podem atingir 50%, coeficientes de temperatura superiores ao milhar de p.p.m./ºK, e resistência de isolamento do dieléctrico de apenas alguns MW.

 

Os condensadores electrolíticos são utilizados em variadíssimas aplicações: fontes de alimentação, equipamento industrial, de telecomunicações e automóvel (motores), acoplamento, filtragem, temporizadores, etc.

 

7.5.5 Condensadores Híbridos

 

Os condensadores de filme espesso e de filme fino são utilizados na realização de circuitos híbridos discreto-integrados. Estes condensadores são construídos por deposição de uma película de material dieléctrico entre dois eléctrodos condutores, tudo sobre um substrato isolante de alumina, magnesia, quartzo, vidro ou safira. Os materiais dieléctricos mais utilizados são o titanato de bário (er=1000~3000), os titanatos de magnésio e de zinco, o óxido de titânio (er=12~160), no caso dos condensadores de filme espesso; e monóxido de silício, o dióxido de silício, o pentóxido de tântalo (er=4~25), no caso dos de filme fino. Em face das aplicações a que se destinam estes condensadores são de dimensão relativamente reduzida, da ordem do milímetro.

 

7.5.6 Condensadores Variáveis

 

A capacidade de um condensador pode ser alterada por intermédio de dois mecanismos básicos: variação da espessura do dieléctrico; ou deslocamento da superfície das placas frente a frente. Os condensadores variáveis são utilizados no ajuste fino do desempenho dos circuitos, tipicamente processado pelo fabricante durante a fase de teste, e na sintonia dos circuitos. Os condensadores de ajuste fino são vulgarmente designados por trimmers, podendo ser de pressão, de disco, tubulares ou de placas. Os trimmers são geralmente de relativa pequena capacidade, da ordem das unidades às dezenas de picofarad, e cobrem tipicamente uma gama 1 a 10 do seu valor nominal. Na Figura 7.14 ilustram-se alguns condensadores variáveis actualmente existentes no mercado.

 

Figura 7.14 Alguns condensadores do tipo discreto actualmente disponíveis

 

7.5.7 Características Técnicas dos Condensadores

 

A utilização de condensadores em circuitos cuja qualidade e precisão do desempenho são factor primordial, deve ser acompanhada de precauções no que respeita às características técnicas:

 

(i) a gama de capacidades coberta;

 

(ii) a tolerância do valor nominal;

 

(iii) a tensão máxima de trabalho, cuja superação pode conduzir à destruição do condensador por perfuração do dieléctrico e ao estabelecimento de um curto-circuito entre os eléctrodos;

 

(iv) a corrente de fugas pelo dieléctrico, também especificada através da resistência de isolamento do mesmo;

 

(v) os efeitos da temperatura, designadamente o coeficiente de temperatura e a gama de temperaturas de trabalho recomendada;

 

(vi) a indutância parasita e a respectiva frequência de ressonância;

 

(vii) a resistência dos terminais de acesso às placas;

 

(viii) a polarização ou não das placas, como sucede com os condensadores electrolíticos.

 

Em geral, este tipo de informação (e muito mais) encontra-se explicitada nos catálogos dos componentes, sob a forma de tabelas ou de gráficos.

 

 

 

COR     1º DIGITO      2º DIGITO      FACTOR (mF)           Vmáx (V)

preto  0          0          1          10

castanho        1          1          –           1.6

vermelho       2          2          –           4

laranja            3          3          –           40

amarelo         4          4          –           6.3

verde  5          5          –           16

azul     6          6          –           –

violeta            7          7          10-3    –

cinzento         8          8          10-2    25

branco           9          9          10-1    2.5

Figura 7.15 Código de identificação do valor nominal da capacidade e da tensão máxima de trabalho de um condensador electrolítico de tântalo sólido (Philips)

 

7.5.8 Códigos de Identificação de Condensadores

 

É comum o valor nominal e algumas características técnicas dos condensadores serem impressos no invólucro, mediante um código de letras, cores ou simplesmente de símbolos geométricos. No caso dos condensadores electrolíticos de alumínio, de dimensões relativamente elevadas, é comum encontrar-se impresso em algarismos e símbolos convencionais tanto o valor nominal da capacidade, como a tensão máxima de trabalho e a polaridade dos terminais. Já os condensadores cerâmicos, de tântalo, poliester, etc., cujas dimensões são bastante reduzidas, é comum encontrar-se as características técnicas impressas com base em códigos de letras, números ou cores. Na Figura 7.15 apresenta-se um condensador electrolítico de tântalo sólido cujos valores nominais da capacidade e da tensão máxima de trabalho são impressos com base num código de cores, bandas e símbolos geométricos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capacitores ou condensadores – O que são, para que servem e como funcionam

Nesse artigo vamos estudar sobre os capacitores, também conhecidos por condensadores, que são dispositivos usados armazenar energia em circuitos elétrico e eletrônico, que junto com os resistores, são os dois elementos de circuitos mais importantes.

O que é um capacitor

 

Que a eletricidade foi uma das descobertas que mais revolucionaram a história da humanidade, todos sabem e ninguém duvida. Porém, logo após descobrir e manusear a corrente elétrica, um dos maiores problemas e preocupações foi: “Como armazenar as cargas elétricas ?”

 

A utilidade disso é vasta: armazenar e usar a energia dessas cargas elétricas quando quiser, além de aumentar os efeitos elétricos, decorrente de um alto acúmulo de cargas, o armazenamento de cargas é usado para experiências, para atender altas demandas, para gerar energia quando não há demanda etc.

 

E é isso que é um capacitor, um dispositivo que armazena energia elétrica armazenando cargas elétricas, para que possam ser utilizadas, guardadas e transferidas de uma maneira mais flexível.

 

 

 

 

 

 

 

 

Como funciona um Capacitor

A característica principal do funcionamento dos capacitores é o acúmulo de cargas opostas, em duas placas, separadas por um material isolante (chamados dielétricos) e essas placas ficam o mais próximas, uma da outra, o possível. Como são cargas opostas, elas se atraem, ficando portanto, armazenadas nas superfícies das placas mais próximas do isolante.

 

Também devido a essa atração e orientação das cargas, um campo elétrico é criado entre as placas, através do material dielétrico do capacitor. Ao contrário do que muitos pensam, a energia que o capacitor armazena não advém das placas, e sim do campo elétrico entre elas. É, portanto, uma energia de campo eletrostático.

A propriedade da capacitância

A capacitância é uma propriedade medir a eficiência dos capacitores, para testes e comparações.

O valor da capacitância é diretamente proporcional ao módulo das cargas em uma das placas e inversamente proporcional a diferença de potencial (voltagem) nas placas do capacitor.

 

Logo, representando a capacitância pela letra C:

 

 

Sabemos que, quanto mais carga, mais intenso é o campo elétrico, podemos concluir que a capacitância é diretamente proporcional a área, pois a carga em uma placa é proporcional a área em que as cargas estão distribuídas (pois as cargas se pocisionam de modo uniforme).

 

Também sabemos que o campo elétrico é inversamente proporcional a distância entre as cargas.

Logo, quando menor a distância entre as placas, maior é a capacidade de armazenamento do capacitor.

A capacitância também é proporcional ao nível de isolmanto dielétrico entre as placas do capacitor.

 

A capacitância pode ser dada também, por

 

 

A unidade da capacitância é Farad (F), que é igual a razão entre a carga elétrica (C) pela voltagem (V).

Energia armazenada no capacitor

Um fator que muito nos interessa à respeito do capacitor, é mensurar sua capacidade de armazenamento de energia, pois esse valor nos fornece a quantidade de energia que podemos extrair de um capacitor. Um grande exemplo de uso dos capacitores, ou condensadores, são os capacitores eletrolíticos, mostrados ao lado.

 

Se energia é armazenada no capacitor quando ele está carregado de cargas, o capacitor estará sem energia quando for totalmente descarregado eletricamente.

Ou seja, para sabermos a energia armazenada em um capacitor de capacitância C, de d.d.p V que possui carga de módulo Q em cada placa, a energia que ele pode fornecer é igual ao trabalho de levar a carga de uma das placas até a outra, pois elas são iguais em módulo mas de sinal oposto.

 

Sabemos que o trabalho realizado para movimentar um carga dq entre dois pontos, cuja diferença de potencial entre eles é V, será dispendida uma energia de:

dE = V.dq

 

Como a carga varia a carga de Q até 0 quando descarrega, para carregar, devemos fornecer um trabalho de quando a carga se inicia em 0 e vai até Q. Integrando:

 

Logo:

 

 

Mas como Q=CV

 

 

Capacitores e corrente elétrica

Sabemos que corrente elétrica é um fluxo de cargas em um intervalo de tempo.

Como há variação de carga no tempo, quando o capacitor está carregando ou descarregando, há também uma corrente elétrica, de valor variável, atuando no circuito.

 

Matematicamente:

 

 

Vale ressaltar que, como há um material dielétrico (isolante) entre as placas de um capacitor, a corrente elétrica gerada não passa diretamente de uma placa pra outra. Seu efeito é de armazenar/fornecer carga, e isso gera uma d.d.p nos terminais do capacitor.

 

Quando o capacitor está totalmente carregado ou descarregado, não há corrente saindo/entrando no capacitor, pois não há mais fluxo de carga. Quando o capacitor está totalmente carregado, dizemos que ele alcançou seu regime estacionário, e quando está totalmente descarregado, dizemos que ele está aberto.

 

Associação de capacitores

Assim como nos resistores, podemos combinar a posição dos capacitores de modo a obter uma capacitância desejada para nossos fins. Essas posições entre capacitores podem ser em paralelos ou em série.

Capacitores em série:

Sejam os capacitores de capacitâncias:

 

 

E que estejam em série, ou seja, um ao lado do outro.

Podemos substituir todos esses capacitores por um só, de capacitância equivalente que vale:

 

 

Capacitores em paralelo:

Sejam os capacitores de capacitâncias:

 

 

E que estejam em paralelo, ou seja, todos estão ligados sob um mesmo potencial, entre os mesmos terminais.

Podemos substituir todos esses capacitores por um só, de capacitância equivalente que vale:

Hinduísmo

INTRODUÇÃO

 

O Hinduísmo é a religião oficial da Índia e uma das mais antigas tradições religiosas que se encontra registo histórico. É a terceira maior religião do mundo, perdendo em número de seguidores apenas para o cristianismo e o islamismo. ​Uma das principais características do hinduísmo se dá na divisão da sociedade indiana por castas. São grupos sociais hindus, compostos separadamente por brâmanes (sacerdotes), xátrias (guerreiros), vaicias (comerciantes), sudras (operários) e fora da estrutura social ainda existem os párias, também chamados de intocáveis.

O hinduísmo é mais do que uma religião, configura todo um universo cultural indiano, com reflexo direto na sociedade e políticas locais. Também chamada de Sanatana Dharma, expressão em sânscrito que significa “lei perpétua”.

Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu.  O Rigveda chama a terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu (“Sete rios sagrados no noroeste da Ásia Meridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avesta (Vendidad or Videvdad, 1.18), escritura sagrada do zoroastrismo. O termo foi utilizado para designar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do “Sindhu”.

 

 

 

ORIGEM DO HINDUÍSMO

 

A origem do hinduísmo não é exata, mas sabe-se que começou a se formar a partir das tradições védicas milênios antes do Cristianismo. Os Vedas são textos sagrados escritos pelo povo ariano, que habitou a região onde hoje é o Irã em 1500 antes de Cristo. É a partir destes costumes védicos que surge o hinduísmo.

As invasões muçulmanas à região, no século XI, fizeram com que o Islã influenciasse a doutrina hindu. Até que a dominação inglesa na Índia no século XIX também mudou a cultura hindu, fazendo com que houvesse um rompimento entre os costumes mais tradicionais para um novo hinduísmo, mais moderno. Surgem novas escolas, linhas e seitas hindus.

OS LIVROS SAGRADOS DO INDUISMO

 

Rig Veda é um dos mais antigos textos religiosos. Este manuscrito do Rig Veda em particular esta no alfabeto devanágari. O hinduísmo baseia-se no “tesouro acumulado de leis espirituais descobertas por diferentes pessoas em diferentes tempos.”[73][74] As escrituras foram transmitidas oralmente, na forma de versos – para auxiliar na sua memorização, muitos séculos antes de serem escritos. dá-se mais importância aos significados éticos e metafóricos derivados deles. A maior parte dos textos sagrados está em sânscrito, e os textos se dividem em duas classes: Shruti e Smriti.

SHRUTI (lit: “aquilo que é ouvido”) refere-se primordialmente aos Vedas, que compõem o mais antigo registos das escrituras hindus. Enquanto muitos hindus veneram os Vedas como verdades eternas reveladas aos antigos sábios (Ṛṣis),[74] alguns devotos não associam a criação deles com qualquer divindade ou pessoa, acreditando serem leis do mundo espiritual, que existiriam mesmo se não tivessem sido reveladas aos sábios. Os hindus acreditam que, como as verdades espirituais dos Vedas são eternas, eles estão sendo expressos continuamente, de diferentes maneiras.

Vedas Os Vedas são os textos mais antigos do hinduísmo, e também influenciaram o budismo, o jainismo e o siquismo. Os Vedas contêm hinos, encantamentos e rituais da Índia antiga. Juntamente com o Livro dos Mortos, com o Enuma ElishI Ching e o Avesta, eles estão entre os mais antigos textos religiosos existentes.

Além de seu valor espiritual, eles também oferecem uma visão única da vida cotidiana na Índia antiga. Existem quatro Vedas: Rig VedaSama VedaYajur VedaAtharva Veda. O Rig Veda é o primeiro e mais importante deles. Cada Veda se divide em quatro partes.

Upanixades são denominados Vedanta, porque eles contêm uma exposição da essência espiritual dos Vedas. Entretanto é importante observar que os Upanixades são textos e Vedanta é uma filosofia. A palavra Upanishad significa “sentar-se próximo ou perto”, pois os estudantes costumavam sentar-se no solo, próximos a seus mestres.

SMRITIS Naradeya Purana descreve a mecânica do universo; neste retrato vê-se Vishnu, com sua consorte, Lakshmi, descansando em Shesha NagNarada e Brama também aparecem.

Textos hindus além dos shrutis são chamados coletivamente de smritis (“memória”). Os mais célebres dentre os smritis são os poemas épicos, que consistem do Maabárata (Mahābhārata) e do Ramáiana (Rāmāyaṇa). O Bagavadguitá (Bhagavad Gītā).

SUAS DOUTRINAS

 

O hinduísmo é uma corrente religiosa que evoluiu organicamente através de um grande território marcado por uma diversidade étnica e cultural significativa. Esta corrente evoluiu tanto através da inovação interior quanto pela assimilação de tradições ou cultos externos ao próprio hinduísmo. O resultado foi uma variedade enorme de tradições religiosas, que vai de cultos pequenos e pouco sofisticados aos principais movimentos da religião, que contam com milhões de aderentes espalhados por todo o subcontinente indiano e outras regiões do mundo. A identificação do hinduísmo como uma religião independente, separada do budismo e do jainismo, depende muitas vezes da afirmação dos próprios fiéis de que ela o é.  Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharmaética hindu), samsara (samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento), carma (karma, ação e consequente reacção)  mocsa (moksha, libertação do samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas).

RITUAIS DO HINDUÍSMO

A imensa maioria dos hindus praticam rituais religiosos diariamente, porém a observância destes rituais varia enormemente de acordo com as regiões, cidades ou aldeias e indivíduos. A maior parte dos hindus segue estes rituais religiosos em seus lares. Os hindus mais devotos também executam tarefas diárias, como venerar durante a alvorada, depois de se banhar (normalmente num santuário familiar, num ritual que também envolve o acendimento de uma lâmpada e a colocação de oferendas de alimentos diante de imagens das divindades), recitar os escritos religiosos, cantar hinos devocionaismeditar, cantar mantras, entre outros. Um fator de destaque nos rituais religiosos é a divisão entre o puro e o impuro (ou poluído). Atos religiosos pressupõem algum grau de impureza ou poluição para o seu praticamente, que devem ser anulados ou neutralizados antes ou durante o decorrer do ritual.

A purificação, feita geralmente com água, é portanto um aspecto típico da maior parte dos atos religiosos do hinduísmo. Outras características incluem a crença na eficácia do sacrifício e do conceito de mérito, ganho através da realização da caridade ou de bons atos, que acumulam com o tempo e reduzem o sofrimento no próximo mundo. Os ritos védicos da oblação pelo fogo (yajna) são atualmente apenas práticas ocasionais, embora sejam altamente reverenciadas na teoria.

DEUSES DO HINDUÍSMO

 

Os deuses do hinduísmo são na verdade representações corporais, os avatares, da divindade suprema Brâman. São centenas de milhares de avatares cultuados pelos hindus, entre os mais conhecidos os seguintes:

  • Krishna– Uma das principais divindades do hinduísmo é Krishna, a representante das manifestações do Deus Supremo.
  • Shiva– um dos deuses supremos do hinduísmo e considerado o criador do Yoga, é o deus da destruição e regeneração. Faz parte da Trimúrti, uma correlação hindu com a santíssima trindade.
  • Brahma– o deus da criação do universo na crença hindu. Tambémfaz parte da Trimúrti.
  • Vishnu – o deus da preservação, um dos três elementos da trindade da Trimúrti.
  • Ganesha – deus da fortuna e das riquezas, é filho de Shiva com a esposa Parvati.

História de Angola

A história de Angola encontra-se documentada do ponto de vista arqueológico desde o Paleolítico, através de fontes escritas e orais, desde meados do primeiro milénio. Este país da África Austral constituiu-se na situação de uma colónia portuguesa, estatuto que teve até 11 de Novembro de 1975, quando acedeu à independência na sequência de uma guerra de libertação e de um golpe militar na então “metrópole”.

História pré-colonial

Na Lunda, no Zaire e no Cuangar foram encontrados instrumentos de pedra e outros, dos homens do Paleolítico. No Deserto do Namibe foram encontradas gravuras rupestres nas rochas. Trata-se das gravuras do Tchitundo-Hulo, atribuídas aos antepassados dos san.

Nos primeiros quinhentos anos da era actual, as populações bantu da África Central, que já dominavam a siderurgia do ferro, iniciaram uma série de migrações para leste e para sul, a que se chamou a expansão bantu.[1][2][3][4][5][6][7] Parte destas populações fixaram-se a Norte e ao Sul da parte inferior do Rio Congo (ou Zaire), portanto também no Noroeste do território da actual Angola. Com o tempo, estas populações constituíram o povo Kongo, de língua Kikongo. Outras populações fixaram-se inicialmente na região dos Grandes Lagos Africanos e, no século XVII, deslocaram-se para oeste, atravessando o Alto Zambeze até ao Cunene: eram os grupos hoje designados como ngangela, mas também os Ovambo e os Xindonga.

No ano de 1568, entrava um novo grupo pelo norte, os jagas, que combateram os Bakongo que os empurraram para sul, para a região de Kassanje. No século XVI ou mesmo antes, os nhanecas (vanyaneka) entraram pelo sul de Angola, atravessaram o Cunene e instalaram-se no planalto da Huíla.

No mesmo século XVI, um outro povo abandonava a sua terra na região dos Grandes Lagos, no centro de África, e veio também para as terras angolanas. Eram os hereros (ou ovahelelo), um povo de pastores. Os hereros entraram pelo extremo leste de Angola, atravessaram o planalto do Bié e depois foram-se instalar entre o Deserto do Namibe e a Serra da Chela, no sudoeste angolano.

Também no século XVI os portugueses instalam-se na região e fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a actual cidade de Luanda.

Já no século XVIII, entraram os ovambo (ou ambós), grandes técnicos na arte de trabalhar o ferro, deixaram a sua região de origem no baixo Cubango e vieram estabelecer-se entre o alto Cubango e o Cunene. No mesmo século, os côkwe abandonaram o Catanga e atravessaram o rio Cassai. Instalaram-se inicialmente na Lunda, no nordeste de Angola, migrando depois para sul.

Finalmente, já no século XIX apareceu o último povo que veio instalar-se em Angola: os cuangares (ou ovakwangali). Estes vieram do Orange, na África do Sul, em 1840, chefiados por Sebituane, e foram-se instalar primeiro no Alto Zambeze. Então chamavam-se macocolos. Do Alto Zambeze alguns passaram para o Cuangar no extremo sudoeste angolano, onde estão hoje, entre os rios Cubango e Cuando.

As guerras entre estes povos eram frequentes. Os migrantes mais tardios eram obrigados a combater os que estavam estabelecidos para lhes conquistar terras. Para se defenderem, os povos construíam muralhas em volta das sanzalas. Por isso, há em Angola muitas ruínas de antigas muralhas de pedra. Essas muralhas são mais abundantes no planalto do Bié e no planalto da Huíla, onde se encontram, também, túmulos de pedra e galerias de exploração de minério, testemunhos de civilizações mais avançadas do que geralmente se supõe.

A chegada dos portugueses

Ilustração da rainha Nzinga em negociações de Paz com o governador português em Luanda em 1657.

Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegam ao Zaire em 1482. É a partir daqui que se iniciará a conquista pelos portugueses desta região de África, incluindo Angola. O primeiro passo foi estabelecer uma aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região. A sul deste reino existiam dois outros, o do Reino de Ndongo e o de Matamba, os quais não tardam a fundir-se, para dar origem ao Reino de Angola (c. 1559).

Explorando as rivalidades e conflitos entre estes reinos, na segunda metade do século XVI os portugueses instalam-se na região de Angola. O primeiro governador de Angola, Paulo Dias de Novais, procura delimitar este vasto território e explorar os seus recursos naturais, em particular os escravos. A penetração para o interior é muito limitada. Em 1576 fundam São Paulo da Assunção de Luanda, a actual cidade de Luanda. Angola transforma-se rapidamente no principal mercado abastecedor de escravos para as plantações da cana-de-açúcar do Brasil.

Durante a ocupação filipina de Portugal (15801640), os holandeses procuram desapossar os portugueses desta região, ocupando grande parte do litoral (Benguela, Santo António do Zaire, as barras do Bengo e do Cuanza). Em 1648 tropas portuguesas (luso-brasileiras) expulsam os holandeses, possibilitando o reatamento das linhas de comércio (essencialmente tráfego de escravos) de Salvador e Rio de Janeiro com Luanda.

Até finais do século XVIII, Angola funciona como um reservatório de escravos para as plantações e minas do Brasil ou de outras colónias portuguesas do continente americano.[8] A ocupação dos portugueses aposta nas fortalezas e feitorias estabelecidas na costa.

A colonização efectiva do interior só se inicia no século XIX, após a independência do Brasil (1822) e o fim do tráfico de escravos (183642), mas não da escravatura. Esta ocupação do interior tinha o carácter de uma resposta às pretensões de outras potências europeias, como a Inglaterra, a Alemanha e a França, que reclamavam na altura o seu quinhão em África. Diversos tratados são firmados estabelecendo os territórios que a cada uma cabem, de acordo com o seu poder e habilidade negocial.

Uma boa parte desses colonos são presos deportados de Portugal, como o célebre Zé do Telhado. Paralelamente são feitas diversas viagens com objectivos políticos e científicos para o interior do território angolano, tais como: José Rodrigues Graça (1843-1848) – Malanje e Bié; José BrochadoHuambo, Mulando, Cuanhama; Silva Porto – Bié.

Devido à ausência de vias de comunicação terrestres, as campanhas de ocupação do interior são feitas através dos cursos fluviais: Bacia do Cuango (1862), Bacia do Cuanza (1895, 1905 e 1908); Bacia do Cubango (1886-1889, 1902 e 1906); Bacia do Cunene (1906-1907); Bacia do Alto Zambeze (1895-1896); Entre Zeusa e Dande (1872-1907), etc.

As fronteiras de Angola só são definidas em finais do século XIX, sendo a sua extensão muitíssimo maior do que a do território dos Ambundu, a cuja língua o termo Angola anda associado.

Em 1823, em Benguela, surgiu a Confederação Brasílica, um movimento com a finalidade de juntar Angola ao recém-independente Brasil. Esse movimento foi formado por colonos e soldados de Benguela que em boa parte provinham do Brasil. O governo da colónia em Luanda chamou reforços e esmagou esta revolta. [9]

1900-1960

Vista de Luanda em 1883.

Automóvel em Angola, em 1949.

A colonização de Angola, após a implantação de um regime republicano em Portugal (1910), entra numa nova fase. Os republicanos haviam criticado duramente os governos monárquicos por terem abandonado as colónias. O aspecto mais relevante da sua ação circunscreveu-se à criação de escolas. No plano económico, desde muito tempo era legal 1916 na região de Luanda.

O desenvolvimento económico só se inicia de forma sistemática, em finais da década de 1930, quando se incrementa a produção de café, sisal, cana do açúcar, milho e outros produtos. Trata-se de produtos destinados à exportação.

A exportação da cana do açúcar, em 1914, pouco ultrapassava as 6 milhões de toneladas. Em 1940 atingia já 4 mil milhões de toneladas exportadas.[carece de fontes] As fazendas e a indústria concentraram-se à volta das cidades de Luena e de Benguela.

A exportação de sisal desenvolve-se durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Em 1920, foram exportadas pouco mais que 62 toneladas , mas em 1941 atingia-se já as 3.888. Dois anos depois, 12.731 toneladas. Em 1973 situavam-se nas 53.499. Estas plantações situavam-se no planalto do Huambo, do Cubal para Leste, nas margens da linha férrea do Dilolo, Bocoió, Balumbo, Luimbale, Lepi, Sambo, mas também no Cuinha do norte e Malange.

Abre-se um novo ciclo económico em Angola, que se prolonga até 1972, quando a exploração petrolífera em Cabinda começar a dar os seus resultados. A subida da cotação do café no mercado mundial, a partir de 1950, contribuiu decisivamente para o aumento vertiginoso desta produção. Em 1900, as exportações pouco ultrapassaram as 5.800 milhões de toneladas. Em 1930 atingiam as 14.851.Em 1943 subiam para 18.838. A partir daqui o crescimento foi vertiginoso. Em 1968 forma exportadas 182.954 e quatro anos depois, 218.681 toneladas.

Para além destes produtos, desenvolve-se a exploração dos minérios de ferro. Em 1957 funda-se a Companhia Mineira do Lobito, que explorava as minas de Jamba, Cassinga e Txamutete. Exploração que cedeu depois à Brasileira Krupp.

O desenvolvimento destas explorações, foi acompanhado por vagas de imigrantes incentivados e apoiados muitas vezes pelo próprio Estado. Entre 1941 e 1950, saíram de Portugal cerca de 110 mil imigrantes com destino às colónias, a maioria fixou-se em Angola. O fluxo imigratório prosseguiu nos anos 1950 e 60.

Na década de 1950, a questão da descolonização das colónias africanas emerge no plano internacional e torna-se uma questão incontornável. Em 1956 é publicado o primeiro manifesto do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

1961-1974

Ford Taunus em Luanda, em 1972.

No princípio dos anos 1960, três movimentos de libertação (UPA/FNLA, MPLA e UNITA) desencadearam uma luta armada contra o colonialismo português.[10]

O governo de Portugal (uma ditadura desde 1926), recusou-se a dialogar e prosseguiu na defesa até ao limite do último grande império colonial europeu. Para África foram mobilizados centenas de milhares de soldados. Enquanto durou o conflito armado, Portugal procurou consolidar a sua presença em Angola, promovendo a realização de importantes obras públicas. A produção industrial e agrícola conheceram neste território um desenvolvimento impressionante. A exploração do petróleo de Cabinda iniciou-se em 1968, representando em 1973 cerca de 30% das receitas das exportações desta colónia. Entre 1960 e 1973 a taxa de crescimento do PIB (produto Interno Bruto) de Angola foi de 7% ao ano.

Independência e guerra civil

Legado da guerra civil: edifício destruído no Huambo.

Na sequência do derrube da ditadura em Portugal (25 de Abril de 1974), abriram-se perspectivas imediatas para a independência de Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações com os três principais movimentos de libertação (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola, FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola), o período de transição e o processo de implantação de um regime democrático em Angola (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975).

A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de uma nova guerra aberta. Muito antes do Dia da Independência, a 11 de Novembro de 1975, já os três grupos nacionalistas que tinham combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controle do país, e em particular da capital, Luanda. Cada um deles era na altura apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão internacional.

A União Soviética e principalmente Cuba apoiavam o MPLA, que controlava a cidade de Luanda e algumas outras regiões da costa, nomeadamente o Lobito e Benguela. Os cubanos não tardaram a desembarcar em Angola (5 de Outubro de 1975). A África do Sul apoiava a UNITA e invadiu Angola (9 de Agosto de 1975). O Zaire, que apoiava a FNLA, invadiu também este país, em Julho de 1975. A FNLA contava também com o apoio da China, mercenários portugueses e ingleses mas também com o apoio da África do Sul.

Os EUA, que apoiaram inicialmente apenas a FNLA, não tardaram a ajudar também a UNITA. Neste caso, o apoio manteve-se até 1993. A sua estratégia foi durante muito tempo dividir Angola.

Em Outubro de 1975, o transporte aéreo de quantidades enormes de armas e soldados cubanos, organizado pelos soviéticos, mudou a situação, favorecendo o MPLA. As tropas sul-africanas e zairenses retiraram-se e o MPLA conseguiu formar um governo socialista uni-partidário.

O Brasil rapidamente estabeleceu relações diplomáticas com a nova República que se instalara. Fez isso antes mesmo de qualquer país do bloco comunista. Nenhum país ocidental ou mesmo africano seguiu o seu exemplo. A decisão de reconhecer como legítimo o governo de Agostinho Neto foi tomada pelo então presidente Ernesto Geisel ainda em 6 de Novembro, antes da data oficial de Independência de Angola.

Já em 1976, as Nações Unidas reconheciam o governo do MPLA como o legítimo representante de Angola, o que não foi seguido nem pelos EUA, nem pela África do Sul.

No meio do caos que Angola se havia tornado, cerca de 800 mil portugueses abandonaram este país entre 1974 e 1976, o que agravou de forma dramática a situação económica.

A 27 Maio de 1977, um grupo do MPLA encabeçado por Nito Alves, desencadeou um golpe de Estado que ficou conhecido como Fraccionismo, terminando num banho de sangue que se prolongou por dois anos. Em Dezembro, no rescaldo do golpe, o MPLA realizou o seu 1º Congresso, onde se proclamou como sendo um partido Marxista-Leninista, adoptando o nome de MPLA-Partido do Trabalho.

Ver artigo principal: Fraccionismo

A guerra continuava a alastrar por todo o território. A UNITA e a FNLA juntaram-se então contra o MPLA. A UNITA começou por ser expulsa do seu quartel-general no Huambo, sendo as suas forças dispersas e impelidas para o mato. Mais tarde, porém, o partido reagrupou-se, iniciando uma guerra longa e devastadora contra o governo do MPLA. A UNITA apresentava-se como sendo antimarxista e pró-ocidental, mas tinha também raízes regionais, principalmente na população Ovimbundu do sul e centro de Angola.

Agostinho Neto morreu em Moscovo a 10 de setembro de 1979, sucedendo-lhe no cargo o ministro da Planificação, o engenheiro José Eduardo dos Santos.

No início da década de 1980, o número de mortos e refugiados não parou de aumentar. As infraestruturas do país eram consecutivamente destruídas. Os ataques da África do Sul não paravam. Em Agosto de 1981, lançaram a operação “Smokeshell utilizando 15.000 soldados, blindados e aviões, avançando mais de 200 km na província do Cunene (sul de Angola). O governo da África do Sul justificou a sua acção afirmando que na região estavam instaladas bases dos guerrilheiros da SWAPO, o movimento de libertação da Namíbia. Na realidade tratava-se de uma acção de apoio à UNITA, tendo em vista a criação de uma “zona libertada” sob a sua administração. Estes conflitos só terminaram em Dezembro de 1988, quando em Nova Iorque foi assinado um acordo tripartido (Angola, África do Sul e Cuba) que estabelecia a Independência da Namíbia e a retirada dos cubanos de Angola.

A partir de 1989, com a queda do bloco da ex-União Soviética, sucederam-se em Angola os acordos de paz entre a UNITA e o MPLA, seguidos do recomeço das hostilidades. Em junho de 1989, em Gbadolite (Zaire), a UNITA e o MPLA estabeleceram uma nova trégua. A paz apenas durou dois meses.

Em fins de abril de 1990, o governo de Angola anunciou o reinício das conversações directas com a UNITA, com vista ao estabelecimento do cessar-fogo. No mês seguinte, a UNITA reconhecia oficialmente José Eduardo dos Santos como o Chefe de Estado angolano. O desmoronar da União Soviética acelerou o processo de democratização. No final do ano, o MPLA anunciava a introdução de reformas democráticas no país. A 11 de Maio de 1991, o governo publicou uma lei que autorizava a criação de novos partidos, pondo fim ao monopartidarismo. A 22 de Maio os últimos cubanos saíram de Angola.

Em 31 de maio de 1991, com a mediação de Portugal, EUA, União Soviética e da ONU, celebraram-se os acordos de Bicesse (Estoril), terminando com a guerra civil desde 1975, e marcando as eleições para o ano seguinte.

As eleições de Setembro de 1992, deram a vitória ao MPLA (cerca de 50% dos votos). A UNITA (cerca de 40% dos votos) não reconheceu os resultados eleitorais. Quase de imediato sucedeu-se um banho de sangue, reiniciando-se o conflito armado, primeiro em Luanda, mas alastrando-se rapidamente ao restante território.

A UNITA restabeleceu primeiramente a sua capital no Planalto Central com sede no Huambo (antiga Nova Lisboa), no leste e norte diamantífero.

Em 1993, o Conselho de Segurança das Nações Unidas embargou as transferências de armas e petróleo para a UNITA. Tanto o governo como a UNITA acordaram em parar as novas aquisições de armas, mas tudo não passou de palavras.

Em Novembro de 1994, celebrou-se o Protocolo de Lusaka, na Zâmbia entre a UNITA e o Governo de Angola (MPLA). A paz parecia mais do que nunca estar perto de ser alcançada. A UNITA usou o acordo de paz de Lusaka para impedir mais perdas territoriais e para fortalecer as suas forças militares. Em 1996 e 1997 adquiriu grandes quantidades de armamentos e combustível, enquanto ia cumprindo, sem pressa, vários dos compromissos que assumira através do Protocolo de Lusaka.[11]

Entretanto o Ocidente passara a apoiar o governo do MPLA, o que marcou o declínio militar e político da UNITA, com este movimento a ter cada vez mais dificuldades em financiar as suas compras militares, perante o avanço no terreno das FAA, e dado o embargo internacional e diplomático a que se viu votada.

Em Dezembro de 1998, Angola retornou ao estado de guerra aberta, que só parou em 2002, com a morte de Jonas Savimbi (líder da Unita).

Com a morte do líder histórico da UNITA, este movimento iniciou negociações com o Governo de Angola com vista à deposição das armas, deixando de ser um movimento armado, e assumindo-se como mera força política.

Consumo de droga é ameaça para a saúde pública

O director do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência sublinha que «o consumo de droga continua a constituir uma importante ameaça para a saúde pública», registando-se anualmente entre sete e oito mil mortes por overdose na União Europeia.

Na sua mensagem a propósito do «Dia Internacional contra o abuso e o Tráfico de Ilícito de Drogas», a assinalar domingo, Wolfgang Gotz refere também que o panorama actual da droga na Europa «está a mudar», verificando-se «um aumento dos problemas associados ao consumo de drogas estimulantes, como a cocaína, e de novas substâncias que, cada vez mais, têm vindo a surgir no mercado europeu».

Na opinião do director do OEDT, «a prevenção e o tratamento da toxicodependência são dois grandes pilares da resposta europeia a este problema», sublinhando que, a partir dos anos 90, uma das principais conquistas da abordagem europeia tem sido o desenvolvimento gradual dos cuidados prestados aos consumidores de droga.

Todos os anos, na UE, pelo menos um milhão de pessoas recebe tratamento associado a problemas de consumo de droga e, paralelamente, são trocadas ou distribuídas aos toxicodependentes entre 50 e 100 milhões de agulhas e de seringas limpas, conjunto de «medidas que contribuíram para uma redução das novas infecções por VIH e para uma diminuição, em geral, dos níveis de consumo de droga injectável».

«Esta evolução não se verificou apenas em termos quantitativos, mas também a nível qualitativo. Actualmente, a base científica das intervenções é mais sólida e a avaliação tornou-se um elemento crucial da política da droga em muitos países», afirma Wolfgang Gotz, em comunicado citado pela Lusa.

Estes avanços reflectem igualmente a crescente importância atribuída à saúde pública nas políticas de droga europeias, sendo Portugal um dos exemplos citados desta tendência, por ter atraído, nos últimos anos, a atenção da comunicação social e dos debates políticos com a sua política sobre droga.

Segundo o director do OEDT, o caso de Portugal mostra como foram necessários vários anos para desenvolver um novo modelo de política sobre droga e combater o grave problema que se fazia sentir no país a esse nível.

«Apesar dos debates se terem centrado quase exclusivamente na controversa descriminalização do consumo de droga, é de notar que essa descriminalização é apenas um dos elementos de uma abrangente política orientada para a saúde pública», refere Wolfgang Gotz.

Período Sistemático e Ético Da Filosofia

PENSAMENTO

 

“O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz.” “O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência.”

 

“Aristóteles”

 

 

 

 

ÍNDICE

 

PENSAMENTO..

INTRODUÇÃO.. 5

PERÍODO SISTEMÁTICO.. 6

PERÍODO HELENÍSTICO.. 9

CONCLUSÃO.. 10

BIBLIOGRAFIA.. 11

 

 

INTRODUÇÃO

 

Períodos da filosofia é a arte que busca conhecer racionalmente a natureza, o ser humano, o universo e as transformações que neles ocorrem. Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de Sócrates, sendo eles: Período pré-socrático, Período socrático, Período sistemático e Período helenístico.

Período Sistemático este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira, discípulo de Platão, Aristóteles apresenta, nesse período, uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da prática considerando essa totalidade de saberes como sendo a Filosofia.

O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo, chama-se lógica, e Aristóteles foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência e, por isso, na classificação das ciências feita por Aristóteles, a lógica não aparece, embora ela seja indispensável para a Filosofia e, mais tarde, tenha se tornado um dos ramos específicos dela.

 

 

 

 

 

PERÍODO SISTEMÁTICO

 

Este período tem como principal nome o filósofo Aristóteles de Estagira,
discípulo de Platão. Passados quase quatro séculos de Filosofia, Aristóteles apresenta, nesse período, uma verdadeira enciclopédia de todo o saber que foi produzido e acumulado pelos gregos em todos os ramos do pensamento e da prática considerando essa totalidade de saberes como sendo a Filosofia. Esta, portanto, não é um saber
específico sobre algum assunto, mas uma forma de conhecer todas as coisas,
possuindo procedimentos diferentes para cada campo de coisas que conhece.
Além de a Filosofia ser o conhecimento da totalidade dos conhecimentos e
práticas humanas, ela também estabelece uma diferença entre esses
conhecimentos, distribuindo-os numa escala que vai dos mais simples e
inferiores aos mais complexos e superiores. Essa classificação e distribuição dos
conhecimentos fixou, para o pensamento ocidental, os campos de investigação da
Filosofia como totalidade do saber humano. Cada saber, no campo que lhe é próprio, possui seu objeto específico, procedimentos específicos para sua aquisição e exposição, formas próprias de demonstração e prova. Cada campo do conhecimento é uma ciência (ciência, em grego, é episteme).

Os campos do conhecimento filosófico Vejamos, pois, a classificação aristotélica:

Ciências produtivas: ciências que estudam as práticas produtivas ou as
técnicas, isto é, as ações humanas cuja finalidade está para além da própria ação,
pois a finalidade é a produção de um objeto, de uma obra. São elas: arquitetura
(cujo fim é a edificação de alguma coisa), economia (cujo fim é a produção
agrícola, o artesanato e o comércio, isto é, produtos para a sobrevivência e para o
acúmulo de riquezas), medicina (cujo fim é produzir a saúde ou a cura), pintura,
escultura, poesia, teatro, oratória, arte da guerra, da caça, da navegação, etc. Em suma, todas as atividades humanas técnicas e artísticas que resultam num produto
ou numa obra.

Ciências práticas: ciências que estudam as práticas humanas enquanto ações
que têm nelas mesmas seu próprio fim, isto é, a finalidade da ação se realiza nela
mesma, é o próprio ato realizado. São elas: ética, em que a ação é realizada pela
vontade guiada pela razão para alcançar o bem do indivíduo, sendo este bem as
virtudes morais (coragem, generosidade, fidelidade, lealdade, clemência,
prudência, amizade, justiça, modéstia, honradez, temperança, etc.); e política, em
que a ação é realizada pela vontade guiada pela razão para ter como fim o bem da
comunidade ou o bem comum.

Para Aristóteles, como para todo grego da época clássica, a política é superior à
ética, pois a verdadeira liberdade, sem a qual não pode haver vida virtuosa, só é
conseguida na polis. Por isso, a finalidade da política é a vida justa, a vida boa e
bela, a vida livre.

Ciências teoréticas, contemplativas ou teóricas: são aquelas que estudam
coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações e que, não
tendo sido feitas pelos homens, só podem ser contempladas por eles. Theoria, em
grego, significa contemplação da verdade. O que são as coisas que existem por si
mesmas e em si mesmas, independentes de nossa ação fabricadora (técnica) e de
nossa ação moral e política? São as coisas da Natureza e as coisas divinas.

Aristóteles, aqui, classifica também por graus de superioridade as ciências
teóricas, indo da mais inferior à superior:

  • Ciência das coisas naturais submetidas à mudança ou ao devir: física, biologia,
    meteorologia, psicologia (pois a alma, que em grego se diz psychê, é um ser
    natural, existindo de formas variadas em todos os seres vivos, plantas, animais e
    homens);
  • Ciência das coisas naturais que não estão submetidas à mudança ou ao devir: as
    matemáticas e a astronomia (os gregos julgavam que os astros eram eternos e
    imutáveis);
  • Ciência da realidade pura, que não é nem natural mutável, nem natural
    imutável, nem resultado da ação humana, nem resultado da fabricação humana.
    Trata-se daquilo que deve haver em toda e qualquer realidade, seja ela natural,
    matemática, ética, política ou técnica, para ser realidade. É o que Aristóteles
    chama de ser ou substância de tudo o que existe. A ciência teórica que estuda o
    puro ser chama-se metafísica;
  1. ciência teórica das coisas divinas que são a causa e a finalidade de tudo o que
    existe na Natureza e no homem. Vimos que as coisas divinas são chamadas de
    theion e, por isso, esta última ciência chama-se teologia.

 

A Filosofia, para Aristóteles, encontra seu ponto mais alto na metafísica e na
teologia, de onde derivam todos os outros conhecimentos.
A partir da classificação aristotélica, definiu-se, no correr dos séculos, o grande
campo da investigação filosófica, campo que só seria desfeito no século XIX da
nossa era, quando as ciências particulares se foram separando do tronco geral da
Filosofia. Assim, podemos dizer que os campos da investigação filosófica são
três:

1º. O do conhecimento da realidade última de todos os seres, ou da essência de
toda a realidade. Como, em grego, ser se diz on e os seres se diz ta onta, este
campo é chamado de ontologia (que, na linguagem de Aristóteles, se formava
com a metafísica e a teologia).

2º. O do conhecimento das ações humanas ou dos valores e das finalidades da
ação humana: das ações que têm em si mesmas sua finalidade, a ética e a política,
ou a vida moral (valores morais) e a vida política (valores políticos); e das ações
que têm sua finalidade num produto ou numa obra: as técnicas e as artes e seus
valores (utilidade, beleza, etc.).

3º. O do conhecimento da capacidade humana de conhecer, isto é, o
conhecimento do próprio pensamento em exercício. Aqui, distinguem-se: a
lógica, que oferece as leis gerais do pensamento; a teoria do conhecimento, que
oferece os procedimentos pelos quais conhecemos; as ciências propriamente ditas
e o conhecimento do conhecimento científico, isto é, a epistemologia.
Ser ou realidade, prática ou ação segundo valores, conhecimento do pensamento
em suas leis gerais e em suas leis específicas em cada ciência: eis os campos da
atividade ou investigação filosófica.

PERÍODO HELENÍSTICO

 

Período Helenístico, trata-se do último período da Filosofia antiga, quando a polis grega desapareceu como centro político, deixando de ser referência principal dos filósofos. Essa época da Filosofia é constituída por grandes sistemas ou doutrinas, isto é, explicações totalizantes sobre a Natureza, o homem, as relações entre ambos e deles com a divindade. Predominam preocupações com a ética -pois os filósofos já não podem ocupar-se diretamente com a política -, a física, a teologia e a religião.

Datam desse período quatro grandes sistemas cuja influência será sentida pelo pensamento cristão, que começa a formar-se nessa época: estoicismo, epicurismo, ceticismo e neoplatonismo. • Os filósofos dizem, agora, que o mundo é sua cidade e que são cidadãos do mundo. Em grego, mundo se diz cosmos e esse período é chamado o da Filosofia cosmopolita.

Segundo Platão dizia que: “A harmonia se consegue através da virtude”. “Teme a velhice, pois ela nunca vem só”.

 

 

CONCLUSÃO

 

Depois de longas pesquisas conclui que segundo Aristóteles, antes de um conhecimento constituir seu objeto e seu campo próprios, seus procedimentos próprios de aquisição e exposição, de demonstração e de prova, deve, primeiro, conhecer as leis gerais que governam o pensamento, independentemente do conteúdo que possa vir a ter.

O estudo das formas gerais do pensamento, sem preocupação com seu conteúdo,
chama-se lógica, e Aristóteles foi o criador da lógica como instrumento do
conhecimento em qualquer campo do saber. A lógica não é uma ciência, mas o instrumento para a ciência e, por isso, na classificação das ciências feita por Aristóteles, a lógica não aparece, embora ela seja indispensável para a Filosofia e, mais tarde, tenha se tornado um dos ramos específicos dela.

ACÇÃO GEOLÓGICAS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS (MODELO CÁRSICO)

PENSAMENTO

 

Quando um homem responsabiliza os outros pelo seu fracasso, é bom começar a responsabilizá-lo também pelos seus sucessos.

 

“Anonimo”

DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho aos nossos familiares, amigos e colegas de uma maneira especial ao professor. E a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram na elaboração deste trabalho.

 

 

AGRADECIMENTO

Agradecemos em primeiro lugar á Deus todo-poderoso, por nos ter dado vida e saúde. Aos docentes, pelo ensino que tem orientado e por serem docentes exemplares, por excelência.

Também agradecemos para todos aqueles que deram o seu contributo direta ou indiretamente para que este trabalho fosse uma realidade, o nosso muito obrigado.

 

 

ÍNDICE

PENSAMENTO..

DEDICATÓRIA..

AGRADECIMENTO..

INTRODUÇÃO.. 7

FACTORES CONDICIONANTES DA FORMAÇÃO DO MODELO CÁRSICO.. 8

FORMAS CÁRSICAS.. 10

FORMAS EXOCÁRSICAS.. 10

FORMAS ENDOCÁRSICAS.. 11

ASPECTOS CÁRSICOS.. 12

ASPECTOS DESTRUTIVOS.. 12

ASPECTOS CONSTRUTIVOS.. 13

CONCLUSÃO.. 14

BIBLIOGRAFIA.. 15

 

 

INTRODUÇÃO

Modelo Cársico é á paisagem formada por acumulação de calcário. A composição do calcário é o carbonato de cálcio, o calcário forma-se na bacia de sedimentação. A Espeleologia é Ciência que estuda as grutas e outros fenómenos cársicos.

O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica monominerálica, que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. É muito abundante à superfície. O calcário tem muitas diáclases (fraturas sem movimento). A origem dessas diáclases está relacionada com processos de origem ou com processos tectónicos. Os factos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação. Os processos tectónicos estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas.

É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelo Cársico. A carbonatação resulta em bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A circulação das águas nas diáclases leva à dissolução do calcário.
CaCO3 + H2CO3 Ca2+ + 2HCO3.

Por este processo, as fendas vão se alargando e ligando umas com as outras, levando à formação de largos canais subterrâneos por onde se dá uma intensa circulação da água. Dum modo geral, as grutas correspondem a zonas alargadas destes rios subterrâneos.

Morfologia cársica. Consiste nos modelos próprio das regiões cujas rochas são susceptíveis de sofrer erosão por dissolução, geralmente maciços calcários.

O termo cársico que define uma região calcária onde são abundantes os fenómenos de solução dos calcário nos aspetos do modelado cársico, deriva de Karst, Toponimo alemão de uma planalto calcário na antiga Jugoslávia, onde são evidentes os referidos fenómenos de dissolução.

 

FACTORES CONDICIONANTES DA FORMAÇÃO DO MODELO CÁRSICO

Para a formação dos modelos cársicos existem alguns factores fundamentais que são:

  • Um clima com abundante pluviosidade
  • Vegetação abundante
  • Formação calcária extensiva
  • Gradientes hidráulicos apreciáveis

 

Um clima com abundante pluviosidade é o volume (quantidade) de chuvas, que ocorre numa determinada área (cidade, bairro ou região, por exemplo) num determinado período de tempo (dia, mês ou ano).  A pluviosidade é um componente muito importante na composição do clima de uma região. Ela tem grande influência nas temperaturas e índices de umidade do ar das regiões. O Índice Pluviométrico é uma medição da quantidade de chuvas numa região num determinado período de tempo. Esse índice é determinado pelo Sistema Internacional de Unidade. Neste sistema, 1 milímetro equivalente a um litro de água de chuva por metro quadrado. Esse índice é calculado em milímetros (mm). Por exemplo: o índice pluviométrico anual da cidade de São Paulo é de 1.440 mm. O índice pluviométrico (pluviosidade de uma área) é calculado com um instrumento de medição meteorológica chamado de pluviômetro.

Vegetação abundante é um termo geral para a vida vegetal de uma região; isso se refere às formas de vida que cobrem os solos, as estruturas espaciais ou qualquer outra medida específica ou geográfica que possua características botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se refere exclusivamente à composição das espécies. É o conjunto de plantas nativas decerto local que se encontram em qualquer área terrestre, desde que nesta localidade haja condições para o seu desenvolvimento. Tais condições são: luminosidade, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é indispensável a água.

Além de possibilitar a existência da vegetação, esses fatores também condicionam suas características. A vegetação suporta funções críticas na biosfera, em todas as possíveis escalas espaciais. Primeiro, a vegetação regula o fluxo de numerosos ciclos biogeoquímicos  (ver biogeoquímica), mais criticamente as de água, de carbono e nitrogênio, além de ser um fator importante nos balanços energéticos. Esses ciclos são importantes não somente para os padrões globais de vegetação, mas também para os de clima. Em segundo lugar, a vegetação afeta as características do solo, incluindo seu volume, sua química e textura, por meio da produtividade e da estrutura da vegetação. Vegetação é também extremamente importante para a economia mundial, em especial no uso de combustíveis fósseis como fonte de energia, mas também na produção mundial de alimentos, madeira, combustível e outros materiais.

Talvez o mais importante, e muitas vezes esquecido, na vegetação global (incluindo para algumas comunidades) tem sido a principal fonte de oxigênio na atmosfera, permitindo que o sistema de metabolismo aeróbico evolua e persista. Finalmente, a vegetação é psicologicamente importante para o homem, que evoluiu quando em contato direto com a dependência da vegetação, através de alimento, abrigo e remédios.

Formação calcária extensiva os calcários, na maioria das vezes, são formados pelo acúmulo de organismos inferiores (por exemplo, cianobactérias) ou precipitação de carbonato de cálcio na forma de bicarbonato, principalmente em meio marinho. Também podem ser encontrados em rioslagos e no subsolo (cavernas).No caso do calcário quimiogénico, a formação é em meio marinho: a calcite (CaCO3), é um mineral que se pode formar a partir de sedimentos químicos, nomeadamente íons de cálcio e bicarbonato: Cálcio + Bicarbonato → CaCO3 (calcite) + H2O (Água) + CO2 (dióxido de carbono). Isto acontece quando os meios marinhos sofrem perda de dióxido de carbono (devido a forte ondulação, ao aumento da temperatura ou à diminuição da pressão). Deste modo, para que os níveis de dióxido de carbono que se perdeu sejam repostos, a equação química começa a evoluir no sentido de formar CO2, o que leva também a formação de calcite e assim à precipitação desta que, mais tarde, depois de uma deposição e de uma diagénese dá origem ao calcário.

Gradientes hidráulicos apreciáveis magnitude do vetor determinada pelo aumento do potencial de água por unidade de distância. Exemplo / Aplicação: Gradiente Gravitacional. Gradiente de pressão. Gradiente de saída. Gradiente de velocidade. Gradiente crítico: Aquele que, se excedido, faz com que o material solto comece a ferver onde ocorre um vazamento.  Permeabilidade dos corpos consiste em uma propriedade dos corpos de permitirem, com maior ou menor facilidade, o escoamento de água através dos seus poros. Já a permeabilidade dos solos consiste, basicamente, em medir a velocidade de percolação da água em uma determinada amostra, considerando-se em escoamento laminar, considerando-se a temperatura no momento da análise.

 

FORMAS CÁRSICAS

Existem dois tipos de formas cársicas denominadamente: forma exocársica e forma endocársica.

FORMAS EXOCÁRSICAS

Lapíás São as rochas carbonatadas que encontramos este tipo de paisagem.
O calcário é uma rocha sedimentar quimiogénica que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. O calcário apresenta uma rede de fracturas a que se dá o nome de diáclases.

 

 

Dolinas depressões pouco profundas, mais ou menos circulares, com diâmetro variando entre a dezena e a centena de metros. O fundo é revestido de um solo argiloso de cor avermelhada (“Terra Rossa”) resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da águ a da chuva.

 

Uvala depressão resultante da junção de dolinas.

Polje Grande depressão aplanada resultante de grandes abatimentos de origem, em geral, tectónica. Durante o Inverno é comum os poljes transformarem-se temporariamente em lagos, resultantes da subida do níve l das águas que circulam em profundidade. Estas sobem e voltam a infiltrar-se pelos chamados “sumidouros”.

 

 

Hum pequeno relevo abrupto isolado e disperso que se pode encontrar no interior de um polje.

Ponor fenda ou orifício lateral ou no fundo que alimenta um polje durante a época chuvosa que serve de escoamento das águas na estação seca.

Vale Sego desemborca numa zona onde a circulação atinge um sumidouro e passa a ser subterrânea.

Vale de canhão também chamado de canyon é um vale de vertente abrupta escavas em falhas ou em grande diáclases e, alongadas por dissolução e erosão, no fundo das quando pode circular um rio.

Abrigo cavidade que se abre numa frente rochosa, apresentando dimensões variáveis e sem formar uma galeria.

FORMAS ENDOCÁRSICAS

Algar Poços naturais, por vezes muito profundos, na ordem da centena de metros na vertical, através dos quais as águas de escorrência superficial descem para as camadas mais profundas, alimentando os rios subterrâneos. À superfície o seu diâmetro varia de alguns decímetros a 1 ou 2 metros. (entradas na gruta na vertical).

 

 

 

Lapas gruta de acesso e desenvolvimento essencialmente horizontal, sendo constituído por galeria de várias formas e dimensões. Exsurgência nascimento pela qual as águas cársicas, que circular através dos calcários e margem para o exterior. Podendo apresentar caudais muito irregulares ao longo do ano.

Ressurgência nascente pela qual a água de um rio que, previamente, entrou no interior do Marciço cálcico por intermédio de um ponor, e margem para o exterior.

 

ASPECTOS CÁRSICOS

Existem dois aspectos cársicos que são destrutivos e construtivos.

ASPECTOS DESTRUTIVOS

O termo «clástico», ou «detrítico», é empregue nas ciências da terra para descrever os processos sedimentares e de transporte, aplicando-se tanto para referir-se às rochas sedimentares como as partículas que constituem o constituinte. Os termos relacionados são utilizados no contexto do transporte de água, e a descrição dos processos de formação de depósitos de água.

A origem dos clastos pode radicar-se numa multiplicidade de processos físicos-químicos, sendo eles apenas apresentando-se em uma capacidade de provocar uma desagregação mecânica das rochas e dos minerais, gerando fragmentos que podem ser transportados e reincorporados em novas rochas. Entre os processos clastogénicos destacam-se a erosão e a meteorização , que ao provocarem uma degradação generalizada das rochas expostas, favorecem a sua desagregação e a produção dos clastos, e os processos tectónicos de formação crustal ( cataclásticos ) que por compressão ou descompressão geram as rochas como clásticas são como as falhas e as múltiplas rochas e minerais que estão associadas.

Ensaios genéticos e enquadramento geológico totalmente diversificado, os ambientes associados ao vulcanismo podem ser fontes de recursos naturais, através dos mecanismos de ejecção de produtores de piroclastos como as bagacinas e os pomores de pedra , através dos mecanismos de fragmentação mecânica e de transporte sedimentar está associado a erupção de navios, em vez dos laços e os principais movimentos de vertente. Embora os ambientes vulcânicos em processos de fragmentação, transporte e subtração são ditados por forças mecânicas que não são como os habituais processos de erosão e meteorização, ainda assim as ocorrências podem ser geralmente consideradas como sedimentares, embora obviamente uma especificidade que resulta do vulcanismo subjacente.

Dada a grande diversidade de ambientes e mecanismos de formação, e uma diversidade de materiais protolíticos originais, uma classificação das rochas clásticas apresenta uma grande variedade que deve ser tida em conta. Já quando foram feitas, estas notas nem sempre são consensuais. Para além disso, existe uma dificuldade de se determinar quando o processo é transformador é importante para considerar-se

ASPECTOS CONSTRUTIVOS

As formas de reconstrução originam-se da deposição do carbonato de calcário que circula juntamente com á agua que escorrer ou goteja nas grutas. As formas de construção mais interessente são a estalactites e estalagmites.

Estalactite: formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.

Estalagmite: formação que cresce da base da galeria para cima. as gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Depois de longas pesquisas e de acordo com as mesmas o grupo conclui que a origem diáclases cársicas tanto pode estar relacionada com processos de origem como com processos tectónicos. Os fenómenos de origem têm a ver com a própria formação da rocha por consolidação (perda de água) e alívio de pressão com erosão das rochas que estão por cima, levando à sua fracturação, e que estão relacionados com os fenómenos globais de movimentação das placas tectónicas. É a circulação da água da chuva por essas diáclases que leva ao seu progressivo alargamento, dando origem a formas de relevo características das regiões calcárias: o Relevo ou Modelado Cársico.

Ao cair, a água da chuva (H2O) dissolve o dióxido de carbono (CO2) existente na atmosfera, donde resulta a formação dum ácido fraco – o ácido carbónico (H2CO3) – que lhe confere uma ligeira acidez. Essa acidez é intensificada quando, ao circular pelo solo, a água dissolve os ácidos orgânicos aí existentes.

Como, os calcários são rochas fundamentalmente constituídas por um mineral a calcite (carbonato de cálcio – CaCO3) Sendo este mineral facilmente atacado pelos ácidos, dissolvendo-se, nos calcários, quando em contacto com as águas ácidas que neles circulam pelas diáclases, ocorre uma reação química característica, conhecida por carbonatação, da qual resulta bicarbonato de cálcio dissolvido na água. A lenta mas contínua circulação das águas pelas diáclases leva à dissolução do calcário.

 

DIA INTERNACIONAL DA CRIANÇA 

dia das crianças é reconhecido em várias nações ao redor do mundo para homenagear as crianças, cuja data efetiva de comemoração varia de país para país. Foi proclamado pela primeira vez durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança em Genebra em 1925, sendo celebrado desde então o Dia Internacional da Criança a 1 de junho, adotado em países como AngolaPortugal e Moçambique.[1] No Brasil, o dia das crianças é solenizado em 12 de outubro.[2]

ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.[2][3]

No ano de 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de “criar” o Dia da Criança. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.[4]

Em 1940, Getúlio Vargas instituiu um novo decreto, que “fixava as bases da organização da proteção à maternidade, à infância e à adolescência em todo o País”, e que criava uma nova data de comemoração, conforme o Artigo 17 do Capítulo VI: “Será comemorado em todo o país, a 25 de março de cada ano, o Dia da Criança. Constituirá objetivo principal dessa comemoração avivar na opinião pública a consciência da necessidade de ser dada a mais vigilante e extensa proteção à maternidade, à infância e à adolescência.”[5] Segundo a pesquisadora Ângela de Castro Gomes,[6] o “comemorar”, na acepção semântica, poderia ter diversas interpretações, por exemplo, poderia significar “trazer à memória”, “fazer recordar” e a estreita ligação com os projetos sociopolíticos, sociais, de educação e saúde do governo Vargas, neste caso em particular, referindo-se às políticas de proteção à infância, maternidade e família.

O fato é que, por alguma razão, a data de 25 de março ficou apenas “no papel”. Somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar suas vendas, é que a data de 12 de outubro passou a integrar o calendário das festas comerciais. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção, e fizeram ressurgir o antigo decreto de 1924. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes.[7]